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Insuficiência renal aguda por necrose tubular
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA. (NTA); Necrose tubular aguda; Necrose tubular renal; Nefrose do néfron inferior; Acute kidney tubular necrosis.
Sexo: Não informado. Idade: Não informada. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . A NTA é responsável por 75% dos casos de insuficiência renal aguda. A grande maioria dos casos pertence à variedade isquêmica. A variedade isquêmica é causada mais comumente por estado de choque, hemólise intravascular (provocando hemoglobinúria) ou mionecrose (causando mioglobinúria). Há também uma variedade tóxica de NTA, causada por ingestão de substâncias como o bicloreto de mercúrio ou o herbicida paraquat. PROGNÓSTICO: Conversão dura 1-3 S (até meses) para uma forma oligúrica melhora o prognóstico. Recuperação inicia com a diurese, >RFG, <Creatinina sérica. Mortalidade CT clínico de 20-50%, cirúrgico de 70% por infecções, desequilíbrio HE, insuficiência de orgãos. Diálise. Se sobreviver a esta fase, há regeneração das células tubulares e retorno da função renal em aproximadamente uma semana.
Clínica:. Mal-estar. Náuseas. Vômitos. Parestesia, perioral. Anormalia sensorial. Oligúria. Poliúria. Urina de cor escura, castanho-escura, marrom, turva. Evolução aguda.
Laboratório: PLASMA:. Uréia aumentada. Creatinina aumentada. URINA:. Sódio, fração de extração, >1%. Sedimento urinário, cilindros granulosos pigmentados ou "marrom-turvo". Sedimento urinário, células epiteliais renais tubulares. Sedimento urinário, cilindros de células epíteliais. Potássio aumentado. NUS:Creatinina, <20:1. Sódio, >20 mEq/L. Sódio, extração fracional, >1%. Osmolaridade urinária (<250-300 mOsm). Cilindros granulosos. Células tubulares renais. Radioisótopos mostra redução do (RFC. FPR). MORFO dos rins:. Microscopia do rim com glomérulos, apesar da isquemia os glomérulos não sofrem necrose por serem predominantemente estruturas conjuntivas, e portanto de metabolismo mais baixo. Microscopia do rim com túbulos, pode haver descamação de células necróticas na luz e/ou atividade regenerativa das células remanescentes, a regeneração tubular leva eventualmente à completa recuperação da função renal, as células regeneradas têm núcleos volumosos, às vezes com nucléolos evidentes, e o citoplasma pode ser escasso e basófilo, a variação de tamanho dos núcleos entre células tubulares vizinhas é sugestiva de atividade regenerativa, mitoses podem ser difíceis de encontrar. Microscopia do rim com fatias de abacaxi, oxalato é normalmente excretado pelos rins e precipita-se nos túbulos com a diminuição do fluxo de filtrado glomerular, cristais são amarelados e têm estrutura radiada, sendo classicamente comparados a fatias de abacaxi. Microscopia do rim com cilindros pigmentados, vários túbulos - especialmente distais - contêm cilindros pigmentados, de grande importância para o diagnóstico histológico da NTA:. são granulosos e fortemente hialinos, sendo constituídos principalmente pela proteína de Tamm-Horsfall (uma glicoproteína normalmente secretada pelas próprias células tubulares); hemoglobina; mioglobina e/ou outras proteínas. Microscopia do rim com isquemia, como na NTA isquêmica a principal alteração glomerular é a acentuada isquemia glomerular, praticamente não há hemácias nos tufos capilares, nos túbulos além das células necróticas descamadas na luz, em vários túbulos notam-se células com aspecto regenerativo, as células na fase inicial de regeneração têm contorno achatado, núcleo com cromatina frouxa, nucléolo evidente e citoplasma basófilo, indicando ativa síntese proteica, há também células binucleadas e algumas mitoses, posteriormente, as células necróticas são eliminadas na forma de cilindros, e as células regeneradas adquirem as características de células tubulares normais. Tecido renal apresentando células dos túbulos contorcidos proximais em variáveis estágios de necrose. Estas células apresentam-se eosinofílicas, desprovidas de núcleos ou com estes apresentando sinais de cariopicnose, cariorexe e cariólise. Alguns túbulos apresentam desprendimento de suas celulas necróticas da membrana basal subjacente que, em sequência, descamam para o lúmen tubular (tubulorexe) e passam a ser excretadas pela urina. Conclusão:. Necrose das células tubulares dos túbulos renais. Alterações nos túbulos:. necrose e regeneração. Alterações comuns nos túbulos são também os cilindros pigmentados e os cristais de oxalato de cálcio.
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