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Glioblastoma multiforme
Nervoso_01: Disgenesias (Agenesias e Malformações e Neoplasias). Glioblastoma multiforme. Descrita em 1863 por Rudolf Virchow (1821-1902), patologista polonês.
Sexo: Não informado. Idade: Não informada. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . Neoplasia maligna mais comum do cérebro, mais comum em hemisférios cerebrais de adultos, juntamente com os astrocitomas, os glioblastomas representam 80% dos tumores cerebrais primários. LOCALIZAÇÃO: Hemisférios cerebrais. PROGNÓSTICO:. Reservado. Agravamento rápido. Metástases geralmente são encontradas na junção das substâncias cinzenta e branca e são múltiplas. Necrose extensa com alguma hemorragia intraparenquimatosa.
Clínica:. Queixas, inespecíficas. Déficit focal.
Laboratório: LCR:. Aumento da pressão intracraniana. MORFO do tumor:. Macroscopicamente é um tumor com áreas de aparência firme e brancas, e áreas amareladas e moles por uma necrose tecidual, além de degeneração cística e hemorragia. É bem delimitado, mas a infiltração além das suas margens está sempre presente. Microscopicamente há um aumento de núcleos nas células gliais, áreas de necrose e proliferação de células vasculares e endoteliais. MORFO do cérebro:. Macroscopia do encéfalo com necrose, tumor de cor acinzentada, muito volumoso, ocupa grande parte do hemisfério cerebral esquerdo, as áreas mais claras no interior da neoplasia são de necrose, o aspecto aparentemente bem delimitado é enganoso:. o tumor microscopicamente invade tecidos vizinhos. Macroscopia do encéfalo com estria de Gennari, tumor ocupa parte da substância branca do lobo occipital direito, os giros a sua volta estão alargados (em parte pela presença do tumor e em parte pelo edema que o circunda), a fissura calcarina (área 17 de Brodman e córtex visual primário) é visível na face medial da fatia maior, e reconhecível através da estria de Gennari, uma linha esbranquiçada que se destaca na camada média do córtex (na realidade, a camada IV ou granulosa interna). O tumor parece bem delimitado, mas não tem cápsula e, se observado microscopicamente, mostraria infiltração do tecido nervoso. A maior parte do tumor está necrótica. Só uma fina orla (cinza mais escuro) é viável, isto é, constituida por células vivas. Na região necrótica há cistos e áreas escuras de hemorragia, justificando o termo multiforme atribuido a esta neoplasia. Microscopia do encéfalo com necrose em pseudopaliçada, áreas de necrose irregulares, de contornos geográficos, circundadas por células neoplásicas dispostas de forma mais densa, áreas de necrose podem confluir, afetando a quase totalidade do tumor, no centro necrótico observam-se numerosos vasos trombosados (a trombose é comum nos vasos com proliferação endotelial porque o endotélio é anômalo e facilita a formação de trombos), a trombose causa isquemia e necrose coagulativa. Microscopia do encéfalo com proliferação vascular, células endoteliais dos capilares numerosas e tumefeitas, capilares proliferados podem assemelhar-se a glomérulos renais (pseudoglomérulos), mitoses nas próprias células endoteliais, delgadeza das células endoteliais e espaçamento entre os núcleos das mesmas. Microscopia do encéfalo com fundo fibrilar, transição entre o tecido cerebral normal e o tumor é imprecisa, notando-se só aumento gradual da celularidade (tumor é altamente infiltrativo), células neoplásicas são predominantemente fusiformes e não lembram astrócitos maduros porque são muito indiferenciadas, há várias mitoses, entre as células nota-se um fundo fibrilar, constituido por prolongamentos das mesmas.
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