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Tuberculose pulmonar
Respiratório_00: Inflamação (ite), Infecção e Infestação. Ghon focus; Ghon complex. A descrição das células de Langhansdas foi feita por Theodor Langhans (1839-1915), patologista alemão, o foco primário de Ghon foi descrito em 1876 por Joseph Parrot (1829-1883), médico francês e em 1912 por Anton Ghon (1866-1936), patologista austríaco.
Sexo: >M. Idade: Jovem. Adulto. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . Zoonose. Distribuição da tuberculose. Infiltrados pneumônicos em 70%. Numa minoria de casos, a tuberculose primária não se cura espontaneamente mas, ao contrário, evolui para uma grave disseminação pelo organismo que, se não tratada, é fatal. A isto se chama tuberculose primária progressiva. GRUPO ÉTNICO-RELIGIOSO: Negro. HABITAÇÃO: Casas de repouso. Confinamento. Presídeos. HISTÓRIA PESSOAL:. Tuberculose. História de prova tuberculínica positiva. Doença pelo HIV. Mais de 75%. Imunodeprimidos. Reativação do foco primário da tuberculose está associado a (Doença apical fibrocavitária pulmonar. Nódulos pulmonares. Infiltrados pneumônicos em 70%. CONTATO COM ANIMAIS: Animais tuberculosos. PROGNÓSTICO: Pneumotórax.
Clínica:. Fadiga muscular. Anorexia. Perda de peso. Febre baixa, prolongada. Tosse seca, &, produtiva. &. Estertores pulmonares, apical. Expectoração purulenta, mucoide, eventual. Hemoptise, eventual. Dor torácica. Sudorese aumentada, noturna. Sinal de Abrahams do acrômio, macicez ou submacicez sobre o acrômio, encontrado na tuberculose pulmonar do vértice. Sinal de Boeri. Evolução crônica.
Laboratório: IMUNO:. Fator reumatóide, IgM anti Fc da IgG. MORFO do agente:. BAAR positivo. ESCARRO:. Bacilo da tuberculose, Fibras de mucina, neutrófilos (indicando que o escarro é bem recolhidas), poucos eosinófilos, gomos vermelhos, bacilo da tuberculose. Necessário coletar escarro de 3 a 5 e processo para Ziehl, corante e cultivados em meio de Lowenstein. BRONCOSCOPIA:. Positiva. Lavados brônquicos:. Positiva. ASPIRAÇÃO matinal do conteúdo gástrico:. Positiva, em jejum (uso apenas para cultura e não para a coloração !flora micobacteriana intra-gástrica. CULTURA de sangue:. Positiva, em 15%. PCR:. Positivo. CULTURA radiométrica:. Positiva. Cultura de escarro falso-positiva para o M.tuberculosis é raro (!outros BAAR podem colonizar as vias aéreas e causar doença pulmonar. MORFO do pulmão:. Macroscopia do pulmão na tuberculose, tuberculose pulmonar, que resultou na caverna apical de paredes lisas (indício de cura com fibrose), além da lesão apical houve extensa fibrose que afetou todo o parênquima pulmonar, resultando em retração (este pulmão mede apenas 16 cm de comprimento, cerca da 2/3 de um pulmão normal de adulto), a fibrose atingiu também a pleura, causando aderência do diafragma e dos músculos intercostais. Macroscopia do pulmão com nódulos de Puhl, pequeno nódulo esbranquiçado no ápice pulmonar representa uma lesão tuberculosa que reativou-se a partir de um foco quiescente mas não progrediu, a necrose caseosa sofreu calcificação e encapsulou-se, esses nódulos apicais são chamados nódulos de Puhl, enquanto que os da tuberculose primária situados na região média são chamados nódulos de Ghon, a lesão pode progredir levando à formação de uma caverna. Macroscopia do pulmão com caverna apical e disseminação broncogênica, múltiplas lesões inflamatórias do tipo granulomatoso (tubérculos), podem confluir formando extensas áreas de necrose, ou sofreu eliminação por via brônquica, constituindo uma caverna, numerosos pequenos nódulos esbranquiçados (tubérculos) que resultaram da disseminação do material caseoso da caverna para o resto do pulmão, e a distribuição irregular destes, o que caracteriza uma disseminação broncogênica. Macroscopia do pulmão com caverna, lesão apical, o material caseoso não sofreu calcificação mantendo-se mole, a eliminação deste por via brônquica é a base para a formação de uma caverna, caverna é a principal lesão da tuberculose pulmonar. Macroscopia do pulmão na pneumonia caseosa, caverna apical disseminação broncogênica extensa (pneumonia caseosa), caverna de superfície interna anfractuosa, o que é indício da atividade do processo (pois material necrótico vai sendo eliminado para a luz, dando o caráter irregular), intensa consolidação pneumônica do restante do pulmão por disseminação broncogênica (pneumonia caseosa), há também extensão à pleura pelos linfáticos (o que é a regra). Macroscopia do pulmão com caverna lisa, superfície interna da caverna é lisa, devido à fibrose, a trave fibrosa que atravessa a caverna poderia conter um vaso, cuja ruptura poderia ter causado uma hemoptise (hemorragia por diabrose). Macroscopia do pulmão com necrose caseosa, necrose caseosa (um tipo especial de necrose coagulativa), uma característica da tuberculose é a necrose caseosa, uma lesão com aspecto semelhante a queijo mineiro ou ricota, que pode envolver extensas áreas, levando a destruição de alvéolos e grande redução da área arejada do pulmão, neste caso há também antracose. Macroscopia do pulmão com nódulo calcificado, nódulo calcificado no ápice pulmonar de origem tuberculosa (calcificação em necrose caseosa), o pequeno nódulo esbranquiçado representa lesão tuberculosa que não progrediu, a necrose caseosa sofreu calcificação e encapsulou-se. Macroscopia do pulmão com reação produtiva, processo tuberculoso que evoluiu para cura, observando-se lesões residuais tanto no lobo superior do pulmão como na pleura, na superfície de corte os tubérculos aparecem como nódulos esbranquiçados, individualizados e bem delimitados, que sofreram encapsulação fibrosa (portanto, não houve confluência), a tuberculose pulmonar quase sempre se acompanha de tuberculose pleural, pois os bacilos disseminam facilmente pelos linfáticos, na fase ativa estas lesões teriam aspecto produtivo - haveria formação de granulomas de células epitelióides e gigantes, eficientes para impedir a progressão dos bacilos, nesta fase os granulomas já desapareceram restando material calcificado e tecido fibroso, o halo de antracose pode dever-se a uma maior riqueza em linfáticos em volta das lesões. Macroscopia do pulmão com reação exsudativa, reação exsudativa com extensa necrose caseosa envolvendo difusamente o pulmão. Microscopia do pulmão na tuberculose, nódulo de origem tuberculosa com necrose caseosa, material necrótico com calcificação (impregnação por sais de cálcio que dão macroscopicamente ao material consistência dura; cor branca e aspecto de giz causando degeneração ou necrose do tecido - calcificação distrófica), o material calcificado com tonalidade basófila (arroxeada - porque mostra grande afinidade pela hematoxilina; na necrose caseosa não calcificada a cor é rósea (acidófila ou eosinófila), nódulo parcialmente calcificado mostra ainda pigmento negro (antracose - que já estava no tecido pulmonar antes do processo tuberculoso, a cápsula fibrosa na periferia constituída por colágeno e células inflamatórias crônicas (indicando que o processo tuberculoso foi contido pelas defesas do organismo e está evoluindo para cura). Microscopia do pulmão com caverna, margem da caverna constituida por material necrótico e exsudato fibrinoso, tecido pulmonar em volta há numerosos tubérculos com necrose caseosa, há forte predomínio da reação exsudativa, os tubérculos consistem basicamente de áreas de exsudato tuberculoso com necrose caseosa central, com tendência a confluirem, reação exsudativa indica má evolução da doença, granulomas (característicos da reação produtiva) são escassos, na periferia dos tubérculos à margem da necrose caseosa há exsudato preenchendo os alvéolos, exsudato varia de aspecto, podendo ser fibrinoso (com grumos ou filamentos eosinófilos de fibrina) ou macrofágico, macrófago é a principal célula na resposta inflamatória ao bacilo da tuberculose, há pequena quantidade de outras células como neutrófilos e linfócitos, algumas áreas há formação de granulomas incipientes, com necrose caseosa central, granuloma pequeno com poucas células epitelióides e gigantócitos. Microscopia do pulmão na tuberculose exsudativa, margem da caverna constituida por material necrótico e exsudato fibrinoso, no tecido pulmonar em volta há numerosos tubérculos com necrose caseosa, há forte predomínio da reação exsudativa, os tubérculos consistem basicamente de áreas de exsudato tuberculoso com necrose caseosa central, com tendência a confluirem (a reação exsudativa indica má evolução da doença), granulomas (característicos da reação produtiva) são escassos, na periferia dos tubérculos, à margem da necrose caseosa há exsudato preenchendo os alvéolos, o exsudato varia de aspecto podendo ser fibrinoso (com grumos ou filamentos eosinófilos de fibrina) ou macrofágico, m algumas áreas há formação de granulomas incipientes com necrose caseosa central, granuloma pequeno, com poucas células epitelióides e gigantócitos. . Granuloma, constituído por macrófagos, células epitelióides, célula gigante tipo Langhans exibindo em sua porção central área de necrose caseosa (Obj: 40x). Tuberculose primária progressiva (complexo primário meningite tuberculosa). Tuberculose pulmonar com necrose caseosa. Tecido pulmonar apresentando extensa área de necrose tissular com desaparecimento do arbabouço estrutural do órgão. O tecido necrótico apresenta, ainda, restos nucleares representados por núcleos em cariorexe (poeira nuclear). Nas margens desta lesão observa-se reação celular com a presença de uma célula gigante multinucleada (Célula de Langhans) (Obj: 20x). Conclusão:. Necrose por caseificação. MORFO da supra-renal:. Macroscopia da supra-renal com necrose, caseosa que calcificou (consistência dura à palpação), a necrose bilateral das suprarenais por tuberculose é uma das causas da síndrome de Addison (insuficiência crônica da suprarenal). IMUNO:. ELISA, Positivo. Fator reumatóide, positivo. IgM anti Fc da IgG. MORFO do agente:. BAAR positivo. Coloração pelo Fluorocromo rodamina-auramina em amostras de escrro depurada e concentrada. Coloração de Ziehl-Neelsen. Coloração de Kinyoun. Identificação do organismo por DNA, sugerem que a transmissão pessoa-a-pessoa é causa de 33% dos novos casos de Tb nas grandes centros urbanos. Coleta do escarro em três amostras matinais consecutivas. Indução da espectoração. Nódulo tuberculoso calcificado no ápice pulmonar ou nódulo de Puhl. Histologicamente, a reação inflamatória é do tipo exsudativo, ou seja, há exsudato preenchendo os alvéolos, com extensa necrose caseosa ocorrendo em meio ao exsudato e destruindo o tecido pulmonar.
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