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Adenocarcinoma do cólon
Adenocarcinoma colônico; Pólipos e carcinoma de cólon.
Sexo: Não informado. Idade: Meia-idade. Idoso. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . 2ª mais comum causa de mortalidade específica por câncer, após o câncer de pulmão. É facilmente evitável. CLASSIFICAÇÃO: 90% a 95% são esporádicos e resultam da inter-acção genético-ambiental (constituem factores de risco a dieta rica em gorduras e pobre em fibras, a vida sedentária, etc). 5% a 10% dos adenocarcinomas colo-rectais desenvolvem-se no contexto de síndromes hereditárias: Polipose Adenomatosa Familiar (PAF) e síndrome de Lynch. Na síndrome de Lynch o número de adenomas é reduzido (podendo mesmo não se identificar qualquer adenoma). O risco de desenvolvimento de adenocarcinoma colo-rectal é menor do que na PAF. Os adenocarcinomas desenvolvem-se predominantemente no cólon direito e, frequentemente, apresentam padrões morfológicos particulares (mucinoso; pouco diferenciado/sólido/trabecular; células em anel de sinete; coexistência de vários padrões). As alterações genéticas primárias nas síndromes de adenocarcinoma colo-rectal hereditária são distintas: mutação germinativa do gene APC na PAF e mutações germinativas de genes que reparam o ADN (MSH2, MLH1, MSH6, PMS1 e PMS2) na síndrome de Lynch. A progressão neoplásica cursa com instabilidade cromossómica na PAF e com instabilidade de microssatélites (síndrome de Lynch). Estes dois tipos de instabilidade genética são também observados na carcinogénese colo-rectal esporádica, sendo mais frequente a instabilidade cromossômica (adenocarcinomas esporádicos do cólon esquerdo e do recto) do que a instabilidade de microssatélites (predominantemente em adenocarcinomas do cólon direito). HISTÓRIA FAMILIAR:. Positiva, evetual. PROGNÓSTICO: Anemia ferropriva.
Clínica:. Palidez cutâneo-mucosa. Melena, eventual. Evolução crônica.
Laboratório: HEMOGRAMA:. Hematócrito diminuído. FEZES:. Sangue oculto, positivo. MORFO do tumor:. Macroscopicamente pode-se visualizar a presença de diversos pólipos e da lesão tumoral. MORFO do cólon:. Microscopia do cólon com pólipo, à esquerda a estrutura da parede colônica é normal, notando-se as quatro camadas (mucosa, submucosa, muscular e serosa), pregas da mucosa, na metade direita há perda da estrutura pela presença do tumor, crescimento exofítico (fazendo saliência na luz, portanto um pólipo), endofítico (infiltra todas as camadas até a serosa). Microscopia do cólon com reação desmoplásica, perda da arquitetura normal organizada, células formando glândulas com luz (diz-se que o tumor nestas áreas é bem diferenciado), perda da diferenciação em células colunares e caliciformes, atipias nucleares e mitoses, presença de glândulas com o aspecto cribriforme (há várias pequenas luzes lembrando um crivo ou peneira), infiltração em todas as camadas (da mucosa - onde se originou - até a serosa, onde se observam células neoplásicas junto aos adipócitos, reação desmoplásica. Glândulas irregulares infiltrando a camada muscular. Cólon apresentando neoplasia maligna que exibe glândulas atípicas e distintas do epitélio glandular intestinal de onde foi originada (visto à esquerda). As glândulas neoplásicas mostram contornos irregulares, alguma cistificação e infiltram, extensamente, o córion da mucosa (Obj: 20x). Detalhe das glândulas neoplásicas que são revestidas por células que exibem hipercromasia, perda de polaridade, perda da relação núcleo-citoplasmática, variação do tamanho das células (anisocariose) e numerosas figuras de mitose. (Obj: 40x). Conclusão:. Adenocarcinoma do cólon. Detalhe dos vasos linfáticos da submucosa do intestino que se encontram invadidos por êmbolos de células tumorais (infiltração linfática) (Obj: 40x). Conclusão:. Adenocarcinoma do cólon. Infiltração linfática. Adenocarcinoma do reto (exemplo de neoplasia maligna bem diferenciada originada em epitélio glandular). A lâmina mostra um segmento de intestino grosso, em parte com estrutura normal, e em parte com adenocarcinoma. MORFO do pulmão:. Microscopia do pulmão com nódulo, nódulo bem delimitado de tecido neoplásico junto à cartilagem brônquica, o diagnóstico diferencial entre tumor metastático e carcinoma primário do pulmão só pode ser feito com segurança ao exame histopatológico. Microscopia do pulmão com nódulo, tumor bem delimitado e de modo geral bem diferenciado, reproduzindo grosseiramente a arquitetura do tecido de origem (mucosa colônica), com formação de glândulas, há extensas áreas de necrose e observam-se mitoses.
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