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Neurocisticercose com cistos do espaço subaracnoideo e cistos meníngeos
Neurocisticercose complicado com cistos do espaço subaracnoideo e cistos meníngeos.
Sexo: Não informado. Idade: Não informada. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia:
Clínica:. Cefaleia, intensa. Vômitos. Acuidade visual diminuída. Hipertensão intracraniana. Trombose arterial. Isquemia trasitória. Derrame cerebral. Neuropatia, craniana.
Laboratório: LCR:. Hidrocefalia, obstrutiva. FUNDOSCOPIA:. Distúrbios do nervo óptico. Edema na papila. MORFO do cérebro:. Forte espessamento fibroso da leptomeninge da base em um caso de cisticercose racemosa. A fibrose dificulta a visualização dos vasos e nervos. Em cima, artérias da leptomeninge na região inflamada. Há forte espessamento da íntima (endarterite produtiva) em consequência da inflamação crônica pelo parasita. A íntima espessada é mais pálida que a média. Há correspondente redução da luz vascular, que pode levar a infartos. Cisticercose cerebral, forma racemosa. Leptomeningite crônica de base. Infartos cerebrais por arterite. O cisticerco estava localizado na tela coróidea, situada entre o mesencéfalo e os ventrículos. (A tela coróidea é a parte da leptomeninge que penetra no cérebro para, em associação com o epêndima, criar o plexo coróideo). Atualmente, praticamente não é mais possível observar as finas membranas do cisticerco racemoso. Nota-se porém a cavidade que o mesmo deixou. É uma cavidade com duas lojas, uma no hemisfério direito e outra no hemisfério esquerdo. As duas lojas estão situadas logo abaixo dos ventrículos laterais. Não confundir o ventrículo com a cavidade deixada pelo parasita. Além disso, na fatia de cérebro é possível observar-se três infartos anêmicos, dois no hemisfério direito e um no hemisfério esquerdo. Todos têm aspecto amolecido e a característica forma em cunha. Na peça em cima (rombencéfalo), a leptomeninge da base mostra-se muito espessada, obscurecendo as artérias e nervos. Não é mais possível notar-se a artéria basilar. Trata-se de uma leptomeningite crônica devida à presença do cisticerco. O exame histológico destas artérias (ver em banco de imagens), demonstrou espessamento da íntima das artérias, ou seja, endarterite produtiva. Isto leva a redução da luz, e foi responsável pelos infartos anêmicos observados acima.
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