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Tumor de Brenner do ovário
Brenner tumour. Tumor ovariano em mulheres idosas. Descrita em 1907 por Fritz Brenner (1877-1964), patologista alemão.
Sexo: 0M. Idade: Adulto. Meia-idade. Idoso. Mais de 50A. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . Incidência rara. 1% dos tumores ovarianos. Muito raro. 50% ocorrem na pós-menopausa. Comumente encontrado incidentalmente em ovários removidos por outras razões, principalmente em mulheres após a menopausa. A maioria das Neoplasias do ovário são benignas. PROGNÓSTICO: Benigno, em geral.
Clínica:. Tumor pélvico, menos de 30cm, unilateral, consistência firme. Nódulos de Brenner, semelhante a um cistadenoma com massas modulares.
Laboratório: MORFO do tumor:. Consiste em grupos de células epiteliais situadas em um estroma de tecido conjuntivo fibroso. Microscopicamente apresenta ninhos ou colunas de células epiteliais de transição numa matriz fibromatosa. As células epiteliais apresentam sulco longitudinal característico de "grão de café" e podem apresentar transformação carcinomatosa. Também originário do tecido epitelial celômico, este tumor possui caráter benigno em quase todos os casos. Apresenta-se geralmente associado com cistoadenoma mucinoso de ovário. Neste caso, o tumor de Brenner constitui a parte sólida que aparece na ecografia. Macroscopicamente:. lesão bem delimitada, homogênea, branca, elástica ou firme, com eventuais áreas de hemorragia. Apenas 10% são bilaterais. Microscopicamente:. observa-se uma porção fibrosa, formada por tecido conjuntivo e ninhos de células que lembram as uroteliais (tecido epitelial transicional). Nas raras ocasiões em que maligniza (1% dos casos), a parte epitelial é a responsável, formando um carcinoma de células transicionais.
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