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Melanoma maligno
NEOPLASIAS MALIGNA DA PELE E ANEXOS | NEUROCRISTOPATIAS.
Sexo: Não informado. Idade: Adulto. Meia-idade. Idoso. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . Tumor comum da pele. Regiões mais comumente afetadas são o dorso e membros inferiores. Outra localização habitual é a coróide (camada pigmentada do olho, entre a retina e a esclera). Tumor maligno de melanócitos e, na maioria dos casos, origina-se na pele. Outros casos ocorrem no globo ocular, derivados de melanócitos da coróide. Hemorragias são mais frequentes com metástases do que com tumores primários do SNC (no caso, glioblastomas). PROGNÓSTICO: Hemorragia cerebral. Hemorragia subdural. Hemorragia subaracnóide. Metástase para a glândula tireóide. Metástase disseminada. CLASSIFICAÇÃO: Melanoma maligno da pele. Melanoma maligno da coróide. Melanoma maligno da úvea. Metástases cerebrais de melanoma maligno. GRUPO ÉTNICO-RELIGIOSO: Branco. HISTÓRIA PESSOAL:. Exposição à luz solar. Lesões melânicas prévias. Nevo nevocelular.
Clínica:. Hiperpigmentação cutânea, nova, mudança de tamanho uma lesão pigmentada já existente, mudança na cor em uma lesão pigmentada já existente, várias tonalidades de marrom, negro ou outras cores na mesma lesão, irregular, plana, assimétrica, no início. &. Nódulo saliente na lesão que era plana. Prurido localizado, eventual. Sangramento localizado, eventual.
Laboratório: LCR:. Sangue. Xantocrômico. Bilirrubina aumentada. Oxi-hemoglobina, presente. IMUNO:. HMB-45 e a proteína S-100 (presente em células originadas na crista neural). MORFO da pele:. Macroscopia da pele com tumor de cor marrom escura, tumor com crescimento para a superfície da pele, ulceração da epiderme porque infiltrou e destruiu os tecidos cutâneos, cor marrom escura, quase negra do tumor, devida à produção de melanina pelas células neoplásicas. Macroscopia da pele com tumor de cor clara, os tumores malignos têm crescimento rápido, o que muitas vezes supera a capacidade de irrigação dos vasos do tumor, em consequência a região central da neoplasia fica isquêmica e sofre necrose coagulativa (área mais esbranquiçada na superfície de corte), capacidade de invasão é evidenciada pela ulceração da pele. Macroscopia da pele com tumor vegetante, grande lesão tumoral vegetante e saliente, com áreas enegrecidas. Microscopia da pele com área de crescimento vertical, a porção central do tumor é espessa e ulcerada (a epiderme foi destruída), região chamada de área de crescimento vertical do tumor, área pigmentada (melanótica - onde as células neoplásicas produzem abundante melanina), área onde a melanina é escassa (área amelanótica), pode haver casos em que não há produção de melanina em nenhuma parte do tumor (melanomas amelanóticos), a produção ou não de melanina não está relacionada ao prognóstico do melanoma, de cada lado da porção central há uma região onde a epiderme ainda está preservada, mas as células neoplásicas crescem na junção dermo-epidérmica, é chamada área de extensão radial do tumor, e faz transição para a pele normal, margens cirúrgicas livres da neoplasia. Microscopia da pele com área de extensão radial, na periferia do tumor, as células neoplásicas avançam pelo limite dermo-epidérmico (aspecto lentiginoso) e em torno dos anexos, como glândulas e folículos pilosos (extensão radial e anexial), formam massas celulares de aspecto frouxo que comprimem e destróem os queratinócitos, além da propagação radial as células neoplásicas apresentam ainda progressão vertical, isto é, migração para a superfície, atingindo o estrato córneo na forma de células isoladas ou ninhos (melanocitose), com o tempo, a epiderme é destruída, resultando ulceração. Microscopia da pele com células atípicas, tumor sólido, com alta celularidade e é constituído por células atípicas, com núcleos hipercromáticos e citoplasma basófilo, o nucléolo é geralmente evidente e não raro eosinófilo, há numerosas mitoses, região melanótica e outra amelanótica (as células neoplásicas produzem muito pouca ou nenhuma melanina), aspecto das células muito variável (pode lembrar células epiteliais - imitando um carcinoma; podem ser células fusiformes - lembrando um sarcoma; podem ser arredondadas e com pouco citoplasma - sugerindo um linfoma), em casos de melanoma amelanótico indiferenciado o diagnóstico pode ser muito difícil na hematoxilina-eosina, particularmente se o tumor é metastático e não se sabe o local do primário, nestes casos são utilizadas técnicas imunohistoquímicas para tentar demonstrar antígenos próprios do melanoma. O melanoma é um tumor altamente maligno que se origina de melanócitos na camada basal da epiderme e infiltra a derme. Melanoma maligno da pele. Tumor retirado da região lombar de uma mulher com 36 anos de idade. A lesão era enegrecida, elevada e ulcerada, medindo cerca de 2 cm. de diâmetro, com contorno irregular. MORFO da coróide:. Aspecto histológico:. células fusiformes ou epitelióides, nucléolos evidentes, figuras de mitose, produção variável de pigmento melânico. MORFO da úvea:. MELANOMAS DA ÚVEA Os melanomas constituem a neoplasia intraocular mais frequente na raça branca. São 8 vezes mais comuns em brancos que em negros. Nos EUA a incidência de melanoma intraocular é um oitavo da dos da pele. Os melanomas originam-se dos melanócitos da úvea. São células derivadas da crista neural, como os melanócitos da pele, e como estes possuem prolongamentos dendríticos saindo do corpo celular. A maioria origina-se na coróide posterior e cresce entre a retina e a esclera. Podem ser detectados pela primeira vez num exame oftalmoscópico de rotina, ou causar perda da visão por descolamento da retina e hemorragia intraocular. Podem propagar-se à superfície do globo através das veias emissárias. O prognóstico dos melanomas oculares é influenciado pelo tipo histológico, tamanho do tumor, extensão à esclera e atividade mitótica. A sobrevida de 15 anos varia entre 35 e 73%. Há forte tendência a metástases hepáticas (local afetado em 95% dos pacientes com metástases). A enucleação é o tratamento de escolha, principalmente para melanomas maiores que 15 mm. Melanoma maligno. É um tumor maligno de melanócitos e, na maioria dos casos, origina-se na pele. Outros casos ocorrem no globo ocular, derivados de melanócitos da coróide. Na peça em cima, o tumor é primário da pele; cresceu para a superfície e ulcerou a epiderme porque infiltrou e destruiu os tecidos cutâneos. Na peça embaixo, o tumor é provavelmente metastático ao subcutâneo, sendo o tumor primário em outro local. Forma massa muito volumosa e também ulcerou a pele por compressão. Notar a cor marrom escura, quase negra do tumor, devida à produção de melanina pelas células neoplásicas. As áreas esbranquiçadas são artefatos do processo de plastificação. MORFO do pulmão:. Microscopia do pulmão com nódulo, neoplasia bem delimitada e parcialmente pigmentada, arranjo sólido, áreas irregulares de necrose, as células têm núcleos hipercromáticos e contorno citoplasmático mal definido, há grande variação na quantidade de melanina, desde ausente até abundante, chegando a ocultar o núcleo, observam-se mitoses, caráter bem delimitado da neoplasia, o que é comum em metástases em qualquer sítio (pulmão, fígado, cérebro, por exemplo), radiologicamente o aspecto é numular (semelhante ao contorno de uma moeda).
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