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Carcinoma broncogênico
RESPIRATÓRIO: NEOPLASIAS. Neoplasia maligna do brônquio; Carcinoma epidermoide do pulmão; Carcinoma de célula escamosa pulmonar; Carcinoma de células escamosas pulmonares; Carcinoma broncogênico epidermoide; Carcinoma brônquico; Carcinoma de células escamosas pulmonares; Carcinoma, bronchogenic.
Sexo: >M. Idade: Adulto. Mais de 50A. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: HISTÓRIA PESSOAL:. Tabagismo, crônico, em 70-80%. 40% dos carcinomas pulmonar primário. EXPOSIÇÃO:. Fumo. Asbesto. Gás radônio. . É a neoplasia maligna de pulmão mais comum em fumantes que inalaram asbesto crônicamente. A maioria tem distribuição central (região hilar). O carcinoma epidermóide era antigamente o tipo de tumor mais comum de câncer de pulmão. Hoje é responsável por aproximadamente 30% de todos os tipos de câncer de pulmão. PROGNÓSTICO: Metástase para a glândula tireóide. Síndrome de Horner. Pode ser curado pela excisão cirúrgica.
Clínica:. Dor no ombro, ipsilateral. Fraqueza. Perda de peso, moderado. Tosse. Dispneia, de esforço. Febre. Dor torácica. Macicez torácica, à percussão. Sintomas precoce por obstrução brônquica. Ginecomastia.
Laboratório: RX de tórax:. Espessamento da pleura apical à direita. PLASMA:. Alfa-fetoproteína aumentada. Hipercalcemia. MORFO do tumor:. Macroscopicamente começa como uma área de displasia celular in situ, que com sua progressão assume a aparência verrucosa irregular que eleva ou erode o epitélio de revestimento. Ele pode então:. expandir-se pelo lúmen brônquico e produzir uma massa intraluminar; ou penetrar rapidamente na parede do brônquio para infiltrar ao longo do tecido peribrônquico para a região adjacente da carina ou mediastino; em outros casos ele cresce ao longo de uma ampla frente para produzir uma massa intraparenquimatosa tipo couve-flor que parece empurrar a substância pulmonar. Tem coloração firme e esbranquiçada e é firme e duro. Quando são volumosos, áreas focais de hemorragia ou necrose, podem parecer produzir um amolecimento amarelo-esbranquiçado. Algumas vezes fazem cavitações. A extensão pode ocorrer para a superfície pleural e depois para a cavidade pleural ou para o pericádio. Microscopicamente caracteriza-se pela presença de queratinização e/ou pontes intercelulares. A queratinização pode tomar forma de pérolas córneas ou células individuais com citoplasma eosinofílico acentuadamente denso. Localização central, traquéia até os brônquios distais. MORFO do pulmão:. Macroscopia do pulmão com bolha, pulmão em grande parte acometido por uma neoplasia maligna originada na região hilar (ou seja no brônquio fonte), fase avançada de um tumor que destruiu o brônquio de origem, notando-se ainda placas de cartilagem em meio à massa neoplásica, bolha de enfisema à esquerda causada pela obstrução incompleta, pelo tumor, da via aérea suprindo aquela região, ocorre pelo menos durante uma fase da evolução da neoplasia, e cria um efeito de válvula, em que o ar entra mas não pode ser expirado, ficando represado e destruindo os septos interalveolares. Microscopia do pulmão com anéis cartilaginosos, fragmento mostra um brônquio lobar, caracterizado por cartilagem em toda sua volta, com carcinoma epidermóide tanto do lado da mucosa como do lado da adventícia, tumor originou-se da mucosa, atravessou entre os anéis cartilaginosos, atingindo a face externa. Microscopia do pulmão com disceratose, formado por células que lembram as da camada espinhosa da epiderme:. têm núcleo volumoso, redondo ou ovalado e nucléolo geralmente evidente, citoplasma é róseo e abundante, com textura filamentosa, algumas células exibem queratinização anômala (disceratose), há moderado pleomorfismo e mitoses são comuns, sendo algumas atípicas, tumor mostra grande capacidade infiltrativa, muitos dos grupamentos celulares mostram necrose, às vezes extensa, em seu centro. MORFO das vias aéreas:. Macroscopia das vias aéreas com massa mal delimitada, pulmão está acometido por uma neoplasia maligna visível como massa mal delimitada no lobo superior próximo ao hilo, disseminou-se para a pleura onde forma placas espessas, disseminou-se para a adventícia da aorta, e deu metástases por via hematogênica ao outro pulmão, fígado, rins e supra-renal, o tipo de carcinoma broncogênico mais provável para este paciente é o carcinoma indiferenciado de pequenas células ou do tipo oat cell. Macroscopia das vias aéreas com área rugosa e irregular, há mucosa brônquica normal com superfície lisa e estriações longitudinais, à direita há uma área rugosa e irregular (carcinoma em fase inicial), como se originou da mucosa brônquica é chamado broncogênico, na realidade todos os carcinomas pulmonares são broncogênicos pois derivam dos brônquios proximais (como neste caso) ou distais (como nos adenocarcinomas), o tipo histológico mais provável para este caso seria um carcinoma epidermóide, originado de metaplasia escamosa da mucosa brônquica em resposta a estímulos irritativos crônicos, como a fumaça do cigarro. Células poligonais róseas com pontes intercelulares. Os adenocarcinomas, em geral, originam-se de brônquios pequenos e periféricos. O carcinoma epidermóide se origina a partir de uma área de metaplasia do epitélio cilíndrico simples ciliado normal da mucosa brônquica. Carcinoma broncogênico epidermóide (exemplo de neoplasia maligna originada em epitélio de revestimento). O fragmento mostra um brônquio lobar, caracterizado por cartilagem em toda sua volta, com carcinoma epidermóide tanto do lado da mucosa como do lado da adventícia. O tumor originou-se da mucosa, atravessou entre os anéis cartilaginosos, atingindo a face externa. O tumor é formado por células que lembram as da camada espinhosa da epiderme:. têm núcleo volumoso, redondo ou ovalado e nucléolo geralmente evidente. O citoplasma é róseo e abundante, com textura filamentosa. Algumas células exibem queratinização anômala (disceratose). Há moderado pleomorfismo e mitoses são comuns, sendo algumas atípicas. O tumor mostra grande capacidade infiltrativa. Muitos dos grupamentos celulares mostram necrose, às vezes extensa, em seu centro.
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