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Ceratocone
PATOLOGIAS DA CÓRNEA. Keratoconus. Keras (cornea) e konos (cone). Uma doença crônica degenerativa caracterizada por um afinamento não inflamatório e ectasia da córnea. Descrita em 1736 por Benedict Duddell (1695-1759), oftalmologista suíço e em 1854 por John Nottingham (-). O termo "Keratoconus" foi introduzido em 1869 por Johann Horner (1831-1886), oftalmologista suíço.
Sexo: Não informado. Idade: Adolescente. Jovem. De 10A-20A. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . Raro após os 30A. Distrofia mais comum da córnea. 1:2.000 norte-americanos. Taxa de incidência de 2 casos novos por 100.000 pessoas por ano. Principal causa de transplante de córnea, menos de 5% dos casos de ceratocone evoluem a ponto de que a única alternativa de tratamento seja o transplante de córnea (ceratoplastia). 95% dos casos, a estabilização do ceratocone ocorre entre os 30 e 40A. 90 % dos casos afeta ambos os olhos. GRUPO ÉTNICO-RELIGIOSO: Descendência asiática 4,4 vezes mais propensas em comparação com caucasianos. HISTÓRIA PESSOAL:. Alergia. Síndrome de Down. Síndrome de de Turner. Síndrome de Ehlers-Danlos. Síndrome de Marfan. Alergia. Osteogenesis imperfecta. Prolapso da válvula mitral. Astigmatismo. Asma. Eczema. Rinite alérgica. Prurido ocular, com lesão mecância e afilamento da córnea. Catarata congênita. Microcórnea. Aniridia. Esclera azul. PROGNÓSTICO: Variável, estáveis por anos, progridem rapidamente, exarcebações ocasionais após um longo e até então período de estabilidade. Mais comumente, o ceratocone progride por um período de 10A-20A. Ruptura localizada da membrana de Descemet, o humor aquoso da câmara anterior do olho infiltra na córnea antes da membrana de Descemet cicatrize e se regenere. O paciente sente dor e uma súbita nebulosa visão, com a córnea ficando com uma aparência translúcida esbranquiçada e leitosa, chamada de hidropsia de córnea. Cicatrizes da córnea. Leucoma ou nébula permanente na córnea. Pode afetar gravemente e limitar as pessoas diante de tarefas do dia-a-dia.
Clínica:. Ceratocone. Córnea em forma de cone, com afinamento progressivo da parte central da córnea. Miopia. Imagens distrocidas. Astigmatismo, progressão rápida, irregular, com aumentos, diminuições. Visão embaçada, em apenas um olho, eventual. Visão noturna diminuída, em apenas um olho, eventual. Fadiga visual. Prurido localizado, nos olhos. Visão dupla, monocular. Imagens visuais múltiplas, fantasmas, unilateral. Imagems com raios. Fotofobia, eventual. Portusão da córnea. Rastros de luz, eventual. Distorção de reflexos luminosos, em volta da fonte de luz. Anéis de Kayser-Fleischer. Lens flare. Imagens se movendo uma contra a outra, acompanhando os batimentos cardíacos, eventual. Sinal de Munson. Identação da pálpebra inferior em forma de V, quando o paciente olha para baixo. Anel na córnea pigmentado, marrom-amarelado, verde-oliva. Reflexo luminoso de Ruzutti. Reflexo luminoso projetado do lado temporal, deslocado além do sulco limbar nasal quando um alto astigmatismo e córnea cônica estão presentes. Evolução aguda. Evolução crônica, mais de 01A.
Laboratório: FUNDOSCOPIA:. O anel de Fleischer (Fleischer ring), é causado pelo depósito de óxido de ferro no epitélio corneano, nem sempre detectável, mas possível de ver sob a luz de cobalto. Similarmente, em torno de 50% dos casos há a presença de estrias de Vogt (Linhas de Vogt), são pequenas estrias semelhantes a cerdas de pincel, geralmente verticais embora possam ser oblíquas, localizadas na profundidade do estroma corneano. VIDEOCERATOSCOPIA da córnea:. Topografia computadorizada da superfície da córnea. TONOSCOPIA:. Pressão intra-ocular diminuída, geralmente é encontrada como resultado do afinamento corneano e/ou redução da rigidez escleral. MORFO do olho:. Afinamento corneano, maior que 1/5 da espessura da córnea. À medida que a doença progride o cone é deslocado inferiormente. O ápice do cone é geralmente a área mais afinada. Cicatrizes corneanas geralmente não são vistas precocemente, porém, com a progressão da doença, ocorre ruptura da membrana de Bowman, a qual separa o epitélio do estroma corneano. Opacidades profundas da córnea não são incomuns no ceratocone. Manchas em redemoinho podem ocorrer naqueles pacientes que nunca tenham usado lentes de contato. Hidropsia ocorre geralmente nos casos avançados, quando há ruptura da membrana de Descemet e o humor aquoso flui para dentro da córnea tornando-a edemaciada. Quando isso ocorre o paciente relata perda visual aguda e nota-se um ponto esbranquiçado na córnea. Hidropsia causa edema e opacificação. Caso a membrana de Descemet se regenere o edema e a opacificação diminuem. Pacientes com síndrome de Down têm maior incidência de hidropsia. O ato de coçar e friccionar os olhos deve ser evitado nestes pacientes.
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