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Apendicite aguda
EMERGÊNCIA E URGÊNCIA - Abdominal. Tríade de Dieulafoy; Acute appendicitis; Dieulafoy triad. Tríade:: Hiperestesia cutânea abdominal + Sinal de Blumberg + Defesa muscular abdominal. Descrita em 1554 por Jean Fernel (1497-1558), médico francês, que também criou o termo Fisiologia, em 1711 por Lorenz Heister (1683-1758), cirurgião alemão, em cadáveres e em 1897 por George Dieulafoy (1839-1911), médico francês, que também criou o termo "defesa muscular". O ponto de McBurney ou ponto apendicular foi descrito em 1889 por Charles McBurney (1845-1913), cirurgião americano.
Sexo: Não informado. Idade: Adolescente. Jovem. De 10A-30A, máxima de 08A a 12A.. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . Emergência abdominal, mais comum. Afeta 10% da população. PROGNÓSTICO: Abdome agudo. Trombose vascular. Necrose local. Infarto intestinal. Perfuração intestinal. Quadro clínico persistindo por >36 horas, perfuração, em 20%, com mortalidade de <1%, em idosos, 15%. Risco de vida, quando complicada.
Clínica:. Início súbito. Sinal de Aaron. Dor abdominal, periumbilical, epigátrica, em cólica, &, migra para fossa ilíaca direita, 12H, contínua, aumenta com a deambulação, tosse, palpação, descompressão da parede abdominal, extensão ou flexão ou flexão passiva da perna. Dor abdominal na fossa ilíaca direita. Hiperestesia cutânea abdominal. Defesa muscular abdominal involuntária. &. Anorexia. &. Náuseas. Vômitos. Febre baixa. Constipação. Borborigmos aumentado, visível. Tríade de Dienlafoy. Sinal de Blumberg. Sinal do psoas. Sinal do obturador. Sinal de Rosving. Evolução aguda, progressiva, em horas.
Laboratório: HEMOGRAMA:. Leucocitose, moderada. Neutrofilos aumentado, de 10.000 - 20.000/uL. URINA:. Hematúria, microscópica, em 25%. Piúria, em 25%. Contagem de células, >250/nL de PMN, eg neutrófilos) !ascite neutrocítica. ULTRASSONOGRAFIA abdominal, transvaginal:. com acurácia em 85%. TC Abdominal:. Complicação com perfuração. Laparoscopia:. Negativa, em 10-20%. MORFO do apêndice:. Presença de exsudato de células inflamatórias do tipo polimorfonucleares, presença de congestão, presença de edema, coloração HE. Apêndice exibindo processo inflamatório agudo com exsudação predominante de granulócitos neutrófilos. Extensa área de necrose é observada na borda esquerda da figura sobre a qual nota-se volumoso exsudato purulento, constituído por granulócitos neutrófilos íntegros e desintegrados (Obj: 10x). Conclusão:. Apendicite aguda purulenta. . Microscopia do apêndice com inflamação, dilatação dos vasos do apêndice cecal em todas as camadas tanto artérias como veias, causada por reação inflamatória aguda (apendicite) resultante da invasão dos tecidos por bactérias provenientes da luz do apêndice (não demonstradas). Microscopia do apêndice com exsudato, de neutrófilos e fibrina (fibrino-purulento), neutrófilos são facilmente vistos na serosa e na camada muscular (cuja presença entre as células musculares lisas é essencial para o diagnóstico histológico de apendicite), na serosa há também filamentos de fibrina. Microscopia do apêndice com inflamação aguda purulenta flegmonosa, exsudato fibrinopurulento em todas as camadas do apêndice, mais facilmente visto na serosa, na camada muscular notam-se neutrófilos infiltrados difusamente entre as células musculares lisas, o que constitui um flegmão:. inflamação purulenta difusa pelo tecido, sem formação de cavidade (que seria chamada de abscesso), contudo, é comum que na apendicite se formem também abscessos, neste caso se fala em inflamação aguda abscedida.
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