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Colite ulcerativa idiopática
RCU; Retocolite crônica ulcerativa idiopática; Retocolite ulcerativa; Retocolite hemorrágica; Proctocolite hemorrágica; Proctocolite ulcerativa; Idiopathic ulcerative colitis. O termo "Colite ulcerativa" foi introduzido em 1859 por Samuel Wilks (1824-1911), médico inglês.
Sexo: Não informado. Idade: Criança. Adolescente. Jovem. Adulto. De 15A-35A. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . Criança, raro. Associações com síndrome de Sjögren e doença de Takayasu.. Na RCU há frequentemente lesões displásicas, focais ou difusas, não raro extensas. A incidência global de carcinoma do cólon é 20 a 30 vezes maior em RCU que na população em geral. A maioria dos tumores é único e no reto, mas a incidência de tumores múltiplos também está aumentada. Quando há envolvimento de todo o cólon, a incidência de Ca. é cerca de 1% aos 10 anos de duração da doença, 3,5% aos 15 anos, e > 30% aos 30A. Os tumores tendem a ser achatados e infiltrativos, do tipo mucinoso (lembrando a linite plástica do estômago) e altamente malignos. Em 97% dos pacientes há pelo menos uma recidiva após o primeiro episódio. Cerca de 30% necessitam colectomia total dentro de 3A. HISTÓRIA PESSOAL:. Assintomático. PROGNÓSTICO: Artrite. Hemorragia severa. Com tratamento, vida quase normal. Indicado Ácido fólico, 1 mg/dia, redução do risco de carcinoma. Potencial de malignidade. Colangiocarcinoma em pacientes com colangite esclerosante primária, incidência aumenta em 0,5 a 1% ao ano. Carcinoma do trato biliar. Confinada a regão retossigmoideana (proctossigmoidite), em 50%. Estende até a flexura esplênica (colite esquerda), em 30%. Estende até o cólon proximal (colite extensa), em 20%. Manifestações extracolônicas, em 25%. Colangite esclerosante primária, sintomática, em 1-4%. Risco diminuído com o tabagismo. Adenocarcinoma do cólon, Em pacientes que tiveram a doença por 10 anos ou mais, o risco é 20 a 30 vezes maior. #Megacólon tóxico. Ocorre em RCU muito aguda, em que há dano tóxico à camada muscular e ao plexo mioentérico, levando a falência completa da função neuromuscular do intestino grosso. O cólon dilata-se, fica fino e rasga-se como papel molhado, não resistindo à manipulação mais cuidadosa. Pode ser considerada como gangrena. Exige colectomia imediata e tem alta mortalidade.
Clínica:. Início súbito. Diarreia, sanguinolenta, em pequenas quantidades, recorrente, crônica. Constipação, eventual. Fezes moldadas. Fezes semi-moldadas. Urgência fecal. Febre baixa. Dor abdominal em cólica, piora imediatamente antes da evacuação, à palpação do cólon. Perda de peso. Hematoquezia, recorrente. Tenesmo. Dor à palpação retal. Baqueteamento dos dedos. Palidez cutâneo-mucosa. Toque retal com sangue vivo, eventual. Irite. Uveíte. Episclerite. Alterações papilomatosas da conjuntiva palpebral. Esclerite. Dobras coroides. Artralgia. Artrite. Eritema nodoso. Estomatite aftosa. Deficiência nutricional. Carcinoma. Evolução crônica, recorrente, contínua.
Laboratório: FUNDO de olho:. Descolamento seroso da retina. Infiltrados coróides. Neurite retrobulbar. Papilite. Distúrbio do epitélio pigmentar da retina. HEMOGRAMA:. Hematócrito diminuído. Diagnóstico, Anemia. PLASMA:. Albumina diminuída. FEZES:. Leucócitos. Sangue oculto. Cultura negativa. Sigmoidoscopia:. Mucosa, edemaciada. Mucosa, friável. Muco, positivo. Pus, positivo. Mucosa, erosiva. MORFO do intestino grosso:. Macroscopia do intestino grosso com pseudopólipos, fase crônica regenerativa, inflamação (ao contrário da doença de Crohn) restrita à mucosa e submucosa poupando a camada muscular e a serosa, processo inflamatório inicia-se na profundidade das criptas (glândulas da mucosa) na forma de microabscessos (abscessos em cripta), vai se estendendo por contiguidade às áreas vizinhas, a mucosa e submucosa inflamadas eventualmente sofrem necrose e descamam deixando áreas escavadas, os segmentos de mucosa e submucosa remanescentes constituem os chamados pseudopólipos, mesmo após a remissão do processo inflamatório e regeneração da mucosa, os pseudopólipos ficam como sequela permanente. Microscopia do intestino grosso com abscesso em cripta, os abscesso são originados na profundidade das glândulas (criptas), destróem o epitélio glandular, afloram na superfície e penetram na submucosa causando lesões subminadas (mais largas na profundidade que na superfície), vão destruindo a submucosa adjacente e levantando a mucosa, o que leva à formação dos pseudopólipos, às vezes as lesões formam túneis pela submucosa. Microscopia do intestino grosso com pseudopólipos, constituem-se de mucosa e parte da submucosa descoladas da camada muscular pelo processo inflamatório supurativo e necrosante, na fase ativa da doença, apresentam glândulas pobres em células caliciformes, a superfície pode estar erosada, há tecido de granulação, com vasos congestos e infiltrado crônico inespecífico exuberante, o termo pseudopólipo visa diferenciar estas lesões dos pólipos verdadeiros do cólon, que são hiperplasias ou neoplasias.
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