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Pielonefrite crônica
NEFRITES. Nefrite túbulo-intersticial crônica, Inclui: nefrite intersticial infecciosa, pielite, pielonefrite crônica; Pielonefrite; Pyelonephritis.
Sexo: Não informado. Idade: Não informada. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . PROGNÓSTICO: Progressão para uremia terminal se já houver cicatrização renal.
Clínica:. Desidratação. Urina espumosa. Evolução crônica.
Laboratório: PLASMA:. Potássio aumentado, resistente à aldosterona. Diagnóstico, Acidose metabólica hiperclorêmica. URINA:. Proteinúria, < 2 g/d. Sedimento, paucicelular. Cilindros gordurosos, presentes. Osmolaridade urinária diminuída. Densidade da urina, diminuída. FUNDO de olhe:. Uveíte anterior. MORFO do rim:. Macroscopia do rim com cicatrizes, rins mostram depressões extensas, mas não muito profundas, na superfície externa, estas se devem a cicatrizes observadas na superfície de corte como áreas esbranquiçadas, a origem é um processo inflamatório crônico de causa bacteriana, que envolve o parênquima renal e o sistema pielocalicial, daí o termo pielonefrite crônica, as pielonefrites crônicas caracterizam-se pelo aspecto irregular da superfície externa do rim, conhecido como cicatrizes pielonefríticas, através disto se diferenciam da nefrosclerose benigna e da glomerulonefrite crônica, onde a superfície renal é fina e difusamente granulosa, sem depressões, a dilatação dos cálices não é acentuada, podendo ser atribuída à atrofia do parênquima, secundária ao processo inflamatório. Macroscopia do rim com atrofia, rins estão contraídos (= muito atróficos), com forte redução na espessura do parênquima e dilatação nos cálices, bacinetes e ureteres (hidronefrose), a bexiga mostra espessamento da parede e da mucosa, por reação inflamatória crônica (cistite crônica), provavelmente a infecção bacteriana iniciou-se nas vias urinárias baixas (bexiga) e depois subiu pelos ureteres e bacinete atingindo o rim e causando pielonefrite crônica (daí o termo ascendente), a dilatação dos ureteres sugere a existência de refluxo vésico-ureteral, a causa primária da infecção urinária porém não está evidente, é mais comum em mulheres, por a uretra ser curta e mais facilmente contaminada por microrganismos da flora intestinal, em homens a infecção urinária ascendente é facilitada por obstruções do trato urinário inferior, como na hiperplasia nodular da próstata, ou após instrumentação, como sondagem vesical. Microscopia do rim com infiltrado inflamatório, infiltrado inflamatório crônico intersticial difuso podendo formar folículos linfóides, há atrofia tubular e fibrose intersticial, mas o acometimento glomerular é relativamente discreto, notando-se principalmente espessamento fibroso do folheto parietal da cápsula de Bowman. Microscopia do rim com atrofia dos túbulos, intenso infiltrado inflamatório crônico inespecífico difuso, em meio a marcada atrofia dos túbulos, que são de difícil identificação em muitas áreas, outro componente do processo inflamatório são os folículos linfóides com centros germinativos em atividade, que lhes dão tonalidade mais clara. Fibrose grosseira e irregular intersticial renal. Atrofia tubular. Célula mononuclear predominante. Rins pequenos, contrídos e assimétricos. Deformidade dos cálices. FUNÇÃO Renal:. RFG, diminuído. Uremia progressiva.
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