Selecionar tudo História Etiopatogenia  
  Epidemiologia Clínica   Laboratório  
51 patologias com (B1 ou B2 ou B3 ou B4) em Clínica

1- ANGINA PECTORIS ESTÁVEL
Angina pectoris estável; Angina de esforço; Estenocardia.
CLÍNICA:. . Dor torácica retroesternal, em aperto, em queimação, opressão, desencadeada por esforço, por sexo, por estresse, por frio, por refeições, irradia para o braço esquerdo, melhora com o repouso ou uso de nitroglicerina, em 3 minutos. Paciente prefere ficar em pé. Hipertensão arterial. Hipotensão arterial. B1M com sopro, sistólico, durante a dor. B3 audível. Ritmo de galope, eventual. B4 audível, entre os ataques. Dispneia.

2- ATAXIA ESPINO-CEREBELAR DE FRIEDREICH
./ATAXIAS ESPINOCEREBELARES METABÓLICAS. (FRDA); (FA); Ataxia de Friedreich; Doença de Friedreich; Esclerose espinhocerebelar hereditária. Acrônimo: FRieDreich Ataxia. Uma atrofia degenerativa dos cordões posteriores da medula espinhal. |Descrita em 1881 por Nikolaus Friedreich (1825-1882), neurologista alemão. O termo "Maladie de Friedreich" foi introduzido em 1882 por Charles-Auguste Brousse (1855-1905), dermatologista francês. Nicolaus Friedreich, ortografia errada.
CLÍNICA:. . Ataxia, do tronco, dos lábios, da língua. Marcha atáxica. Disartria. Fala lenta, de difícil compreensão. Fraqueza, na perna. Mãos desajeitadas. Pés cavos, com dedos em garra bilateral. Senso de posição das extremidades prejudicado. Curvatura lateral da espinha. Hiporreflexia, profunda, do flexor plantar, do extensor plantar. Anormalia sensorial, na perna. Nistagmo. Perda de massa muscular nas extremidades. Tremor, craniano rítmico. Cifose. Escoliose. Taquicardia. B2P com sopro, mesodiastólico. B2P hiperfonética. B3 hiperfonética. B4 hiperfonética. Pulso arterial irregular. Arritmia cardíaca. Evolução crônica, degenerativa. Dismetria. Assinergia. Parestesias. Reflexo de Babinski positivo. Cefaleia. Retardo no crescimento. Retardo mental. Poliúria. Polidipsia. Dificuldade de rotação, braços, cabeça e tronco. Surdez.

3- BERIBÉRI ÚMIDO FORMA CARDÍACA DE ALTO DÉBITO
./DESVITAMINODERMIA. Beribéri úmido; Beriberi cardiovascular agudo; Deficiência de Vitamina B1 complicado com Beribéri úmido; Deficiência de tiamina complicado com Beribéri úmido; Shoshin-beriberi.
CLÍNICA:. . Anorexia. Câimbras. Dispneia, em repouso. Taquicardia. B1M com sopro, sistólico. B2 hiperfonética. B3 audível. Extremidades quentes. Anasarca, discreto.

4- ESTENOSE DA VALVA AÓRTICA CONGÊNITA
./CIRCULATÓRIO: ATRESIAS, ESTENOSES, ESCLEROSES E OBSTRUÇÕES. Estenose da valva aórtica; Atresia ou estenose aórtica congênita. |Descrita em 1663 por Lazare Rivière (1589-1655), médico francês.
CLÍNICA:. . Dor torácica retroesternal, em aperto, em queimação, opressão, desencadeada por esforço, por sexo, por estresse, por frio, por refeições, irradia para o braço esquerdo, melhora com o repouso ou uso de nitroglicerina, em 3 minutos. Dispneia. Fadiga muscular. Síncope. Pulso arterial fraco, geral. Diurese diminuída. Ictus cordis propulsivo. B1 hipofonética. B2 desdobrada, paradoxal. B4 audível. Sopro sistólico, alto, rude, longo na BESD, irradinado para o pescoço e BESE. Estalido de ejeção, protodiastólico, paraesternal esquerdo e ápice, casos moderados.

5- REGURGITAÇÃO DA VALVA MITRAL
./CIRCULATÓRIO: VALVAS CARDÍACAS. Insuficiência da valva mitral, não reumática; Insuficiência da valva mitral; Incompetência mitral; Incompetência da valva mitral; Regurgitação mitral; Mitral valve insufficiency. |A ruptura das cordoalhas tendinosas foi descrita em 1806 por Jean-Nicolas Corvisart des Marets (1755-1821), cardiologista francês.
CLÍNICA:. . Ictus cordis globoso, forte, súbito, com frêmito, proeminente, hiperdinâmico, para fora da linha médio clavicular, após exercício em decúbito lateral esquerdo. B1M hipofonética, ou normal. B1M com sopro, holossistólico, que encobre a B2, apical, alto, soprante, áspera, musical, com irradiação para a axila. B3 hiperfonética. Estalido mesodiastólico. Fadiga muscular. Dispneia, em repouso.

6- TROMBOEMBOLIA PULMONAR
./Respiratório_10: Hemodinâmica, Microcirculação e Hemorragia. (TEP); Embolia e trombose pulmonar; Tromboembolismo pulmonar; Embolia pulmonar; Infarto pulmonar; Tromboemblismo pulmonar; Trombose pulmonar; Pulmonary Embolism. |Descrita em 1819 por René Laennec (1781-1826), médico francês.
CLÍNICA:. . Início súbito, 02D, 01D-03D, com história de trombose ou embolia. Dor torácica, vaga. Dispneia, em repouso. Apreensivo. Sudorese aumentada. Tosse. Hemoptise. Taquipneia. Taquicardia. B2P hiperfonética. B3 audível. B4 audível. Ritmo de galope. Sopro cardíaco. Estertores pulmonares. Atrito pleural. Dor na panturrilha, à palpação. Tumefação na panturrilha. Derrame pleural, transudativo, exudativo. Síncope. Febre moderada. Pulso arterial rápido. Cianose. Sinal de Kussmaul. Diagnóstico clínico difícil. Morte súbita, eventual.

7- CANAL ATRIOVENTRICULAR COMUM
./CIRCULATÓRIO: CARDIOPATIA CONGÊNITA ACIANÓTICA. Defeito dos coxins endocárdicos. |A associação de um canal duplo no ventrículo direito e canal atrioventricular comum persistente "Double-outlet right ventricle associated with persistent common atriventricular canal" foi descrita em 1957 por A Calhoun Witham (-).
CLÍNICA:. . Cianose, discreta. Hepatomegalia. Estatura baixa. Impulso torácico, na borda esternal inferior esquerda, com SMD surdo e grave. Frêmito sistólico, palpável. B1 hiperfonética, eventual. B2 desdobrada. B1M holossistólico, médio, não-rude.

8- COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR
./CIRCULATÓRIO: CÂMARAS CARDÍACAS. (DSV); Defeito do septo interventricular; Defeito septal ventricular; Doença de Roger; Heart septal defects, ventricular; Roger disease. Dois tipos, com estenose pulmonar leve e com estenose pulmonar grave. |Descrita em 1879 por Henri Roger (1809-1891), médico francês e em 1913 por Johann Monckeberg (1877-1925), patologista alemão.
CLÍNICA:. . Frêmito sistólico, frequente. B2 encoberta, pelo sopro holossistólico, rude, grau II-VI por VI, intensidade máxima no 3-4 EIE ou mesodiastólico, apical. B3 audível, apical, eventual.

9- DERRAME PERICÁRDICO
CLÍNICA:. . Dor torácica, eventual. Hepatomegalia. Dor abdominal, na região hepática. Turgência jugular, se acentua à inspiração profunda. Ascite. Hipotensão arterial. Fraqueza. Oligúria. B1 hipofonética. B2 hipofonética. Pulso arterial paradoxal. Sinal de Auenbrugger.

10- EMBOLIA PULMONAR COM MENÇÃO DE COR PULMONALE AGUDO
./SANGUE E LINFA: HEMOSTASE E FIBRINÓLISE. Embolia pulmonar complicado com menção de cor pulmonale agudo.
CLÍNICA:. . Dispneia, de esforço, progressiva. Edema localizado, membros inferiores. Estertores pulmonares, bases. B2A hiperfonética. B3 audível. Hepatomegalia.

11- ESTENOSE DA VALVA AÓRTICA
./CIRCULATÓRIO: VALVAS CARDÍACAS. Estenose aórtica; Estenose da valva aórtica não reumática; Estenose da valva aórtica não reumática; Aortic valve stenosis. |Descrita em 1674 (postmortem) por Lazare Rivière (1589-1655), médico francês e em 1761 por Giovanni Morgagni (1682-1771), anatomista italiano.
CLÍNICA:. . Dor torácica. Onda de enchimento atrial proeminente. Síncope, cardiogênica. Hipertensão arterial, diastólica. Ictus cordis mantido, forte, na LMCE. Pulso arterial de ascenção lenta, carotídeo. B4 audível. B2A hipofonética. B2A desdobrada, paradoxal. B2A com sopro, mesosistólico, paraesternal, esquerdo, rude, irradia para o pescoço, apical, em repouso, para frente, expiração forçada. Frêmito em repouso, para frente, expiração forçada.

12- ESTENOSE DA VALVA MITRAL
./CIRCULATÓRIO: VALVAS CARDÍACAS. Estenose mitral; Mitral valve stenosis. |Descrita em 1674 por John Mayow (1643-1679), fisiologista inglês.
CLÍNICA:. . Fadiga muscular. Ortopneia. Dispneia paroxística noturna. Hemoptise. Lesão cutânea eritematosa, malar. Precórdio abaulado. Pulsação precordial, difusas, em pacientes jovens. Pulso arterial fraco. Ictus cordis ausente. Frêmito mesodiastólico, na ponta. Frêmito presistólico na ponta. B2 com estalido, paraesternal esquerdo, no ápice. B1M hiperfonética, com sopro diastólico, com ruflar crescente, sopro mesodiastólico em ruflar com o reforço pre-sistólico, sopro paraesternal, esquerdo. Sopro diastólico, curto, de alta intensidade, soprante, eventual, após exercício em decúbito lateral esquerdo. Sopro cardíaco, de Graham Steell, sopro diastólico curto ao longo da borda esternal esquerda indicando hipertensão pulmonar grave.

13- ESTENOSE DA VALVA MITRAL CONGÊNITA
./CIRCULATÓRIO: ATRESIAS, ESTENOSES, ESCLEROSES E OBSTRUÇÕES. (ECVM); Atresia mitral congênita; Estenose congênita da valva mitral; Duroziez disease. |Descrita em 1877 por Paul Duroziez (1826-1897), clínico francês.
CLÍNICA:. . Estatura baixa. Dispneia, em repouso. Cianose. Palidez cutâneo-mucosa. Sibilos. B1M hiperfonética, com estalido de abertura, eventual. B2 hiperfonética, desdobrada. Sopro diastólico, em ruflar.

14- ESTENOSE DA VALVA PULMONAR
./CIRCULATÓRIO: VALVAS CARDÍACAS. Pulmonary valve stenosis. |Descrita em 1761 por Giovanni Morgagni (1682-1771), anatomista e patologista italiano.
CLÍNICA:. . Dispneia, de esforço. Síncope. Fadiga muscular. Dor torácica. Impulsão do ventrículo direito. Ictus cordis ectópico, palpável do ventrículo direito. Onda a aumentada. Cianose, eventual. B2A com sopro, sistólico, de ejeção, intenso, rude, frequência alta, eventual. B2P com sopro, mesossistólico de ejeção, desdobrada, hipofonética, ausente. B4 audível. Galope pré-sistólico. Estatura baixa.

15- INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
./EMERGÊNCIA E URGÊNCIA - CIRCULATÓRIO. (IAM); Infarto do miocárdio; Myocardial Infarction. Inclui: Infarto do miocárdio com até 4 semanas. |Descrita em 1880 por Carl Weigert (1845-1904), patologista alemão.
CLÍNICA:. . Início súbito. Dor torácica retroesternal, em repouso, matutina, mais de 30N, aumenta em ondas rapidamente, irradia para o braço esquerdo, não melhora com nitroglicerina. Palidez cutâneo-mucosa. Sudorese aumentada, fria, profusa. Tosse. Fraqueza. Agitação. Tonturas. Dispneia, em repouso. Náuseas. Vômitos. Febre baixa, 12H após o início dos sintomas. Pulso jugular aumentado. Hipertensão arterial. Hipotensão arterial. Pulso arterial irregular. Arritmia cardíaca. Sopro cardíaco. B4 audível. B3 audível, na Inusficiência cardíaca esquerda. Ritmo de galope. Estertores pulmonares, difusos eventual. Sibilos, difusos, eventual. Cianose, das extremidades. Síncope. Morte súbita, eventual.

16- MALFORMAÇÃO DO SEIO VENOSO
./CIRCULATÓRIO: VASOS DO CORAÇÃO. Defeito do seio venoso; Defeito septal atrial tipo Sinus venoso. |António Valsalva (1666-1723), anatomista italiano. Seio aórtico ou seio de Valsalva é uma dilatação da parede da aorta atrás de cada cúspide da valva aórtica.
CLÍNICA:. . Dispneia, fácil, na adolescência, proporcional ao tamanho da comunicação, eventual. Insuficiência cardíaca, na infância, eventual. Cianose, em adultos, eventual. Impulso torácico, sistólico da borda esternal E até a linha hemiclavicular. B1 hiperfonética. B2P desdobrada, fixa. B2P com estalido, de ejeção, eventual. Sopro sistólico, médio, não-rude. Sopro mesodiastólico, em B1T, curto.

17- PERICARDITE CRÔNICA
./CIRCULATÓRIO: PERICARDITE. Pericardite crônica; Tamponamento cardíaco; Tamponamento pericárdico.
CLÍNICA:. . Taquicardia. B1 hiperfonética. B2 hiperfonética. Taquipneia. Pulso arterial fraco. Hipertensão arterial, diastólica. Pulso paradoxal. Tríade de Beck. Turgência jugular. Hipotensão arterial. Anasarca. Ascite.

18- PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL
./CIRCULATÓRIO: CARDIOPATIA CONGÊNITA ACIANÓTICA. Persistência do ducto arterioso; Persistência do ductus arteriosos; (PCA); Permeabilidade do canal arterial; Permeabilidade do canal de Botal; Heart patent ductus arteriosus. Canal no feto entre a artéria pulmonar e a aorta. #Tronco arterioso. Mônade:: Sopro cardíaco tipo máquina. |Descrita em 1757 por Reinmann (-), alemão, o canal foi descrito por Leonardo Botalli (1530-1600), anatomista italiano.
CLÍNICA:. . Estatura baixa. Hipertensão arterial, sistólica. Pulso arterial forte, na diastóle diminui. Impulso torácico, apical. Frêmito sistólico, no 2º EIE, irradia para a clavícula E ou ponta. Sopro mesodiastólico, mitral grave. B2 hiperfonética. Sopro cardíaco, contínuo, de trovão após a B1 máximo no final da sístole diminuindo na diástole. Sopro cardíaco tipo máquina. Apneia, recorrente. Evolução aguda, auto-estável.

19- PERSISTÊNCIA DO OSTIUM PRIMUM
(CIA). Persistence of ostium type I.
CLÍNICA:. . Dispneia, fácil, na adolescência, proporcional ao tamanho da comunicação, eventual. Insuficiência cardíaca, na infância, eventual. Cianose, em adultos, eventual. Impulso torácico, sistólico da borda esternal E até a linha hemiclavicular. B1 hiperfonética. B2P desdobrada, fixo. B1T com sopro, mesodiastólico, curto. B1M com sopro, holossistólico. B2P com estalido, de ejeção, eventual. B2A com sopro, mesodiastólico, surdo, grave.

20- PERSISTÊNCIA DO OSTIUM SECUNDUM
./CIRCULATÓRIO: VASOS DA BASE DO CORAÇÃO. Persistência do ostium tipo II; Defeito do óstium secundário; Persistence of ostium secundum type II.
CLÍNICA:. . Dispneia, fácil, na adolescência. Fadiga muscular. Insuficiência cardíaca, na infância, eventual. Cianose, em adultos, eventual. Impulso torácico, sistólico da borda esternal E até a linha hemiclavicular. B1 hiperfonética. B2P desdobrada, fixa. B2P com estalido, de ejeção, eventual. Sopro sistólico, médio, não-rude. B1T com sopro, mesodiastólico.

21- REGURGITAÇÃO DA VALVA TRICÚSPIDE
./CIRCULATÓRIO: VALVAS CARDÍACAS. Insuficiência da valva tricúspide; Regurgitação tricúspide; Incompetência da valva tricúspide; Tricuspid valve insufficiency.
CLÍNICA:. . Pulsação precordial. Frêmito sistólico, na BEIE. Pulso sistólico hepático. Hepatomegalia, pulsátil na sístole. Pulso jugular aumentado. Ascite, eventual. B1T com sopro, holossistólico, rude, soprante ou musical no 3-5 EIC na BEIE até a ponta que aumenta a intensidade durante e logo após a inspiração. B3 inspiratória, na Insuficiência cardíaca, congestiva, esquerda, eventual.

22- TRANSPOSIÇÃO VENOSA PULMONAR ANORMAL PARCIAL
./CIRCULATÓRIO: VASOS DA BASE DO CORAÇÃO. Comunicação venosa pulmonar anormal parcial; Retorno venoso pulmonar anômalo parcial.
CLÍNICA:. . Início súbito. Dispneia, de esforço, na adolescência proporcional ao tamanho da comunicação, eventual. Insuficiência cardíaca, na infância, eventual. Cianose, em adultos, eventual. Impulso torácico, sistólico da borda esternal E até a linha hemiclavicular. B1 hiperfonética. B2P com estalido, de ejeção, eventual. B2P desdobrada, fixa. B2P com sopro, sistólico, médio, não-rude. B1T com sopro, mesodiastólico, curto.

23- VENTRÍCULO COM DUPLA VIA DE ENTRADA
./CIRCULATÓRIO: CARDIOPATIA CONGÊNITA CIANÓTICA. Coração trilocular biatrial; Ventrículo único; Ventrículo comum.
CLÍNICA:. . Dispneia, em repouso. Estatura baixa. Taquipneia. Cianose, leve. Impulso torácico, paraesternal esquerdo. Baqueteamento dos dedos. B2 hiperfonética, desdobrada. B3 audível. &. Sopro holossistólico, pouco intenso, mesodiastólico, curto, surdo.

24- BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DO TERCEIRO GRAU
./CIRCULATÓRIO: CONDUTIBILIDADE. (BAV); Bloqueio AV total; Bloqueio atrioventricular total; Bloqueio atrioventricular de terceiro grau; BAV total; Bloqueio atrioventricular completo.
CLÍNICA:. . Fraqueza. Dispneia, em repouso. Síncope, eventual. Bloqueio átrio-ventricular, do segundo grau, precedido por IAM. Pulso arterial lento, menos de 50 por min, não aumenta com exercício. B1 variável. Pulso arterial forte. Hipertensão arterial, sistólica, variável. Pulso jugular aumentado, em canhão.

25- CARDIOPATIA CIFOESCOLIÓTICA
CLÍNICA:. . Elevação esternal. Pulso jugular aumentado. B2 hiperfonética.

26- COMPLEXO DE EISENMENGER
./CIRCULATÓRIO: CARDIOPATIA CONGÊNITA ACIANÓTICA. (ES); Tétrade de Eisenmenger; Cardiopatia congênita acianótica com evolução cianótica e hiperfluxo pulmonar; Doença vascular pulmonar; Síndrome de Eisenmenger; Eisenmenger complex; Eisenmenger tetralogy. Acrônimo: Eisenmenger Syndrome. Tétrade: Comunicação interventricular + Hipertensão pulmonar + Shunt direita-esquerda + Comunicação aorto-pulmonar ocasional. |Descrita em 1897 por Victor Eisenmenger (1864-1932), médico austríaco. O termo "Eisenmenger complex" foi introduzido em 1924 por Maude Abbott (1869-1940), patologista canadense.
CLÍNICA:. . Dispneia, crônica, contínua, progressiva. Fadiga muscular. Dor torácica. Cefaleia. Síncope. Hemoptise. Estatura baixa. Desajuste psicossocial. Cianose. Pulso arterial irregular. Arritmia cardíaca. Insuficiência cardíaca. Impulso torácico, do ventrículo direito. B2 desdobrada, estrito. B2P hiperfonética. B2P com sopro, sistólico, holossistólico, suave, paraesternal, esquerdo. Palpação da artéria pulmonar na BESE. Infarto pulmonar, tombose ou ruptura de lesão plexiforme. Insuficiência placentária. Asplenia. Aplasia do timo. Endocardite. Pneumonia, por RSV. Deficiência nutricional. Comunicação interventricular. Shunt direita-esquerda intracardíaco. Comunicação aorto-pulmona, eventual. Shunt direita-esquerda aorto-pulmonar.

27- COMUNICAÇÃO INTERATRIAL
./CIRCULATÓRIO: CARDIOPATIA CONGÊNITA ACIANÓTICA. (CIA); Defeito do septo atrial; Defeito do septo interatrial; Malformação do seio: coronário· venoso; Permeabilidade ou persistência; (do): forame oval· ostium secundum; (tipo II); heart septal defects, atrial.
CLÍNICA:. . Dispneia, de esforço. Pulsação precordial. B2 desdobrada, fixo. B2 com sopro, protomesosistólico, amplo, de ejeção, moderado, na área pulmonar de grau I-III por VI.

28- DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B1 COM CARDIOMIOPATIA
./VITAMINAS. Deficiência de Vitamina B1 complicado com miocardiopatia; Cardiomiopatia por deficiência de tiamina.
CLÍNICA:. . Deficiência de vitamina B1. Miocardiopatia.

29- DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12 CONGÊNITA COM ANEMIA E GASTRITE
./ANEMIAS./VITAMINAS. Deficiência de Vitamina B12 congênita complicado com anemia e gastrite; Anemia perniciosa complicado com gastrite; Anemia por deficiência de vitamina B12.
CLÍNICA:. . Deficiência de Vitamina B12, congênita. Palidez cutâneo-mucosa. Gastrite.

30- DOENÇA CARDÍACA HIPERTENSIVA PRIMÁRIA
CLÍNICA:. . Hipertensão arterial. Sopro sistólico, de ejeção. B4 audível. Ritmo de galope, pré-sistólico. Pulso arterial irregular. Arritmia cardíaca. Síncope. Regurgitação da valva aórtica, eventual. Angina pectoris.

31- ESTENOSE CONGÊNITA DA VALVA PULMONAR LEVE COM SEPTO INTERVENTRICULAR INTACTO
./CIRCULATÓRIO: MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS DAS VALVAS CARDÍACAS.
CLÍNICA:. . Estalido de ejeção, borda esternal superior esquerda, à expiração. Sopro sistólico, em B2P, curto, com mínima irradiação para os campos pulmonares, à expiração. B2 desdobrada, com B2P de intensidade normal tradio.

32- ESTENOSE DA VALVA PULMONAR CONGÊNITA MODERADO COM SEPTO INTERVENTRICULAR INTACTO
./CIRCULATÓRIO: MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS DAS VALVAS CARDÍACAS.
CLÍNICA:. . Pulso jugular aumentado. Ictus cordis ectópico, palpável na BEIE. Insuficiência cardíaca, congestiva, direita. Cianose, eventual. Sopro sistólico, intenso, rude, frequência alta, máximo no 2 EIE, precedido por um estalido de ejeção à expiração. B2 desdobrada, hipofonética, ausente.

33- FLUTTER ATRIAL
./CIRCULATÓRIO: Excitabilidade. |Descrita em 1905 por William Ritchie (1873-1945), cardiologista escocês.
CLÍNICA:. . Taquicardia, súbita durante o exercício, retornando súbitamente ao padrão regular após o exercício, dimiuição súbita da frequência por massageamento carotídeo. B1 variável. Flutter atrial, 2:1, a frequência ventricular máxima é de 175 por minuto.

34- GRAVIDEZ, PARTO OU PUERPÉRIO COM DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
Gravidez, parto ou puerpério complicado com doenças no sistema circulatório; Doenças do aparelho circulatório complicando a gravidez, o parto e o puerpério.
CLÍNICA:. . Taquicardia, leve, terceiro trimestre. Hipotensão arterial, diastólica. B3 audível. Sopro pulmonar.

35- HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR PRIMÁRIA
./Respiratório_10: Hemodinâmica, Microcirculação e Hemorragia. Hipertensão pulmonar; Hipertensão arterial pulmonar idiopática; Doença de Ayerza-Arrillaga; Arteriopatia pulmonar plexogênica; Síndrome de Romberg-Wood; Síndrome de Ayerza; Hypertension, pulmonary; Ayerza syndrome. |Descrita em 1891 por Ernst von Romberg (1865-1933), médico alemão, em 1901 por Abel Ayerza (1861-1918), médico, em 1912 por Francisco Arrillaga (1886-1950), cardiologista, argentinos e 1959 por Paul Wood (1907-1962), médico inglês.
CLÍNICA:. . Fraqueza. Dispneia, progressiva. Fadiga muscular. Dor torácica. Síncope de esforço. Hiperpneia. Rouquidão. Anasarca. Ascite. Cianose, periférica. Angina pectoris. Onda a aumentada. Impulso torácico, região da artéria pulmonar. B2 desdobrada, estreito. B2P hiperfonética, com estalido, de ejeção, de fechamento. Sopro cardíaco, sistólico. Galope auricular na BEIE. Evolução subaguda.

36- HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR SECUNDÁRIA
./Respiratório_10: Hemodinâmica, Microcirculação e Hemorragia.
CLÍNICA:. . Fadiga muscular. Fraqueza. Dispneia, em repouso. Tonturas. Cefaleia. Dor torácica retroesternal, precordial, surda. Síncope de esforço. Bradicardia. B2 desdobrada, estreito. B2P hiperfonética. B2 com estalido, de ejeção. Cianose, periférica. Extremidades frias. Insuficiência cardíaca, direita.

37- MIOCARDIOPATIA DILATADA HEREDITÁRIA
./CIRCULATÓRIO: FUNÇÃO SISTÓLICA. Cardiomiopatia dilatada hereditária; Cardiomiopatia dilatada; Dilated cardiomyopathy. |A forma ligada ao X foi descrita em 1987 por BA Berko (-) e M Swift (-).
CLÍNICA:. . Início gradual. Insuficiência cardíaca, congestiva, biventricular, grave. Fadiga muscular. Ortopneia. Dispneia, de esforço, &, paroxística noturna. Palpitações. Pulso arterial irregular. Arritmia cardíaca, ventriculares. Turgência jugular. Estertores pulmonares. Edema localizado. Ritmo de galope, protodiastólico e pré-sistólico. B3 audível. Sopro de regurgitação da valva mitral, funcional. Morte súbita, eventual.

38- MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA PRIMÁRIA DE VULPIAN
./CIRCULATÓRIO: FUNÇÃO SISTÓLICA. (CMH); Miocardiopatia hipertrófica; Miocardiopatia hipertrófica não-obstrutiva; Cardiomiopatia hipertrófica não-obstrutiva; Hipertrofia cardíaca primária; Miocardiopatia hipertrófica primária; Hypertrophic cardiomyopathy syndrome. Não há dilatação das câmaras cardíacas. |Descrita em 1868 por Edmé Alfred Vulpian (1826-1887), patologista francês, como "idiopathic hypertrophic subaortic stenosis”.
CLÍNICA:. . Dispneia, em repouso. Dor torácica precordial. Síncope. Ictus cordis mantido. Pulso arterial bisferiens, carótida. Palpitações. Sopro sistólico, variável. B4 audível. Morte súbita, eventual.

39- OBESIDADE
Obesity.
CLÍNICA:. . Impotência. Dispneia, progressiva, por 10-15 anos. Ortopneia. Edema localizado, dos membros inferiores. Obesidade, excessiva. Esteatose hepática. Confusão mental. Desorientação. Sonolência. Cianose. Períodos de apneia. B4 audível. Pulso arterial irregular. Arritmia cardíaca, eventual. Turgência jugular. Insuficiência cardíaca, congestiva, direita.

40- REGURGITAÇÃO DA VALVA TRICÚSPIDE REUMÁTICA CRÔNICA
./CIRCULATÓRIO: INFLAMAÇÕES DAS VALVAS CARDÍACAS. Insuficiência tricúspide reumática.
CLÍNICA:. . Pulsação precordial. Frêmito sistólico, na BEIE. Pulso hepático sistólico. Hepatomegalia, pulsátil na sístole. Pulso jugular aumentado. Ascite, eventual. Sopro holossistólico, rude, soprante ou musical no 3-5 EIC na BEIE até a ponta, aumenta a intensidade durante e logo após a inspiração. B3 audível, inspiratória, na Insuficiência cardíaca congestiva esquerda, eventual. Insuficiência cardíaca, congestiva, esquerda, eventual. Evolução crônica.

41- TAQUICARDIA ATRIAL ECTÓPICA
./CIRCULATÓRIO: Automatismo. Taquicardia atrial paroxística; Tachycardia, ectopic atrial.
CLÍNICA:. . Taquicardia, 135-175bpm, regular, paroxística, recorrente, não responde à massagem do seio carotídeo. B1 regular. Melhora com manobra de Valsalva. Melhora com indução de vômitos. &HH. &. Poliúria. Hipotensão arterial, eventual.

42- TAQUICARDIA ATRIAL PAROXÍSTICA COM BLOQUEIO DE CONDUÇÃO
./CIRCULATÓRIO: Automatismo. Taquicardia atrial paroxística complicado com bloqueio de condução.
CLÍNICA:. . Uso de digitalis. Náuseas. Vômitos. Poliúria. Diarreia. Taquicardia, de 120 a 250 bpm, após uso de digitalis. Flutter atrial. B1 regular.

43- TAQUICARDIA SINUSAL
./CIRCULATÓRIO: Automatismo. Tachycardia, sinus.
CLÍNICA:. . Início gradual. Taquicardia, 100 a 140 bpm, diminui gradualmente com massagem no seio carotídeo. Pulso rápido, de 100 a 140 bpm, diminui gradualmente com massagem no seio carotídeo. Variações leves com o exercício e a repouso. B1 regular.

44- TAQUICARDIA VENTRICULAR
./CIRCULATÓRIO: Automatismo. Arritimia ventricular; Tachycardia, ventricular.
CLÍNICA:. . Síncope. Tonturas. Taquicardia, de 140-250 bpm, moderadamente irregular. B1 variável. Pulso jugular aumentado, em canhão. Massagem no seio carotídeo ineficaz. Indicado doses fracionadas de lidocaína.

45- TETRALOGIA DE FALLOT EM CRIANÇAS
./CIRCULATÓRIO: CARDIOPATIA CONGÊNITA CIANÓTICA. Tetralogy of Fallot in children. |Descrita em 1771 por Eduard Sandifort (1742-1814), médico holandês e em 1888 por Etienne-Louis Fallot (1850-1911), médico francês.
CLÍNICA:. . Dispneia, de esforço, &, acocoramento, posição de cócoras, recuperação em poucos minutos. Estatura baixa. Puberdade retardada. Precórdio abaulado. Cianose, nos lábios, mãos e pés. Pele azul-escura. Escleróticas cinzas. Escleróticas congestionadas. Baqueteamento dos dedos. Impulso torácico, retroesternal com frêmito. B2 única. B2P suave. Estalido de ejeção. Sopro sistólico, paraesternal esquerdo, alto, rude, irradiante, precedido por estalido. Sopro holossistólico, paraesternal esquerdo, alto, rude, irradiante.

46- TRANSPOSIÇÃO DAS GRANDES ARTÉRIAS COM ESTENOSE PULMONAR
./CIRCULATÓRIO: CARDIOPATIA CONGÊNITA CIANÓTICA. Transposição das grandes artérias complicado com estenose pulmonar; (D-TGA) complicado com (CIV) ; Cardiopatia congênita cianótica. Comunicação ventrículo-atrial concordante.
CLÍNICA:. . Dispneia, de esforço. Estatura baixa. Puberdade retardada. Precórdio abaulado. Cianose, nos lábios, mãos e pés. Pele azul-escura. Escleróticas cinzas. Escleróticas congestionadas. Baqueteamento dos dedos. Impulso torácico, retroesternal com frêmito. B2 única. B2P suave. Estalido de ejeção. &. Sopro sistólico, paraesternal esquerdo, alto, rude, irradiante, holossistólico, paraesternal esquerdo, alto, rude, irradiante.

47- TRANSPOSIÇÃO DAS GRANDES ARTÉRIAS COM OBSTRUÇÃO DE SAÍDA DA PULMONAR
./CIRCULATÓRIO: VASOS DA BASE DO CORAÇÃO. Transposição das grandes artérias complicado com obstrução de saída da pulmonar; Transposição das grandes artérias (L-TGA) complicado com obstrução de saída da pulmonar; Inversão ventricular complicado com obstrução de saída da pulmonar.
CLÍNICA:. . Cianose, nos lábios, mãos e pés. Pele azul-escura. Escleróticas cinzas. Escleróticas congestionadas. Baqueteamento dos dedos. Impulso torácico, retroesternal com frêmito. B2 única. B2P suave. Estalido de ejeção. &. Sopro sistólico, paraesternal esquerdo, alto, rude, irradiante, holossistólico, paraesternal esquerdo, alto, rude, irradiante.

48- TRONCO ARTERIAL COMUM
./CIRCULATÓRIO: CARDIOPATIA CONGÊNITA CIANÓTICA. Common arterial trunk. Tronco arterioso sem insuficiência valvar troncular.
CLÍNICA:. . Dispneia, em repouso. Estatura baixa. Cianose, leve. Frêmito paraesternal esquerdo. Pulso arterial rápido. Precórdio hiperdinâmico. Baqueteamento dos dedos. B2 hiperfonética, única. Estalido de ejeção, protodiastólico. &. Sopro sistólico.

49- TRONCO ARTERIAL COMUM COM INSUFICIÊNCIA VALVAR TRONCULAR
./CIRCULATÓRIO: VASOS DA BASE DO CORAÇÃO. Cardiopatia congênita. Tronco arterial comum complicado com insuficiência valvar troncular; Tronco arterioso complicado com insuficiência valvar troncular.
CLÍNICA:. . Dispneia, em repouso. Estatura baixa. Cianose, leve. Pulso arterial forte. Precórdio hiperdinâmico. Frêmito paraesternal esquerdo. B2 hiperfonética, única. Sopro sistólico, de ejeção, precedido por estalido de ejeção protodisatólico. Sopro protodiastólico, aguda, em decrescendo. Sopro mesosistólico apical, surdo.

50- VENTRÍCULO COM DUPLA VIA DE ENTRADA E ESTENOSE DA VALVA PULMONAR
./CIRCULATÓRIO: VALVAS CARDÍACAS. Ventrículo único complicado com estenose da valva pulmonar.
CLÍNICA:. . Fadiga muscular. Dispneia, de esforço. &. Posição de acocoramento, com recuperação em poucos minuto. Estatura baixa. Cianose, intensa. Escleróticas cinzas. Escleróticas congestionadas. Impulso torácico, paraesternal esquerdo. Frêmito sistólico. Sopro sistólico, alto, precedido por estalido. B2 hiperfonética, única.

51- VENTRÍCULO DIREITO COM DUPLA VIA DE SAÍDA COM ESTENOSE PULMONAR
./CIRCULATÓRIO: CARDIOPATIA CONGÊNITA CIANÓTICA.

E outras patologias...
28 - TEXTOS DE APOIO
B1
Ciências Básicas.0-Citologia.3-Núcleo.3-Ciclo de divisão celular.
1- Durante a mitose (controlada pela Cdc2 quinase), a ruptura do envoltório nuclear envolve a fosforilação de filamentos intermediários da família das laminas (A, B1, B2 e C) atuando como um sítio de ligação da cromatina, organizada em grandes alças de DNA.
Ciências Básicas.1-Morfologia.5-Digestivo.1-TratoDigestivo.4-Estômago.
2- As células parietais das glândulas gástricas (oxínticas) são grandes, arredondadas com núcleo central e um citoplasma fortemente eosinofílico e têm a função de secretar HCl e fator intrínseco de Castle necessário para a absorção de vitamina B12 no íleo.
3- As células pépticas (principais) segregam pepsinogênio, ao passo que as células parietais (oxínticas) secretam HCl e o fator intrínseco necessário para a absorção da vitamina B12 no íleo terminal. A Deficiência de vitamina B12 causa Anemia perniciosa.
Ciências Básicas.1-Morfologia.5-Digestivo.1-TratoDigestivo.5-Intestino.2-Grosso.
4- No intestino grosso proliferam diversos tipos de bactérias (flora intestinal), muitas mantendo relações simbióticas e produzindo as vitaminas K, B1, B2 e B12. Essas bactérias são úteis porque evitam a proliferação de bactérias patogênicas.
Ciências Básicas.2-Fisiologia.2-Circulatório.3-Sangue.1-Hemácias.
5- O estágio de megaloblasto (normoblasto gigante) não ocorre durante a eritropoiese normal, estas células são precursoras dos macrócitos característicos de anemias macrocíticas, como por exemplo, na Deficiência de vitamina B12 (Anemia perniciosa).
Ciências Básicas.2-Fisiologia.5-Digestivo.1-TratoDigestivo.2-Secreção.
6- As células parietais oxínticas do estômago, além da secreção de HCl, secretam também fator intrínseco (para a absorção de vitamina B12), gastrina e pepsina. A presença de proteases pancreáticas no intestino garante a absorção normal de proteínas da dieta.
Ciências Básicas.3-Patologia.1-Nervoso.1-Central.
7- Na Encefalopatia por deficiência de tiamina (ou doença de Wernicke) é comum no alcoolismo crônico com distúrbios nutricionais. A deficiência crônica de Vitamina B1 pode causar a Síndrome de Korsakoff (Síndrome de Wemicke-Korsakoff).
Ciências Básicas.3-Patologia.2-Circulatório.4-Sangue.1-Hemácias.
8- As causas mais comuns de Anemia megaloblástica são a Cirrose hepática, por deficiência de folato por drogas e por Deficiência de vitamina B12 causada por ressecação do íleo terminal, já que a absorção é no íleo terminal ou gastrectomia (fator intrínseco).
9- No alcoólatra crônico é comum a Anemia por deficiência de folato, que, junto com a vitamina B12 atuam como coenzimas na via da síntese da DNA necessário ao processo de maturação celular. Na deficiência, os núcleos permanecem grandes e primitivos.
10- Tanto a Deficiência de vitamina M (folato) com a Deficiência de vitamina B12 causam anemia, mas apenas esta última causa mielopatia com desmielinização das colunas posterior e lateral da medula espinhal.
Ciências Básicas.3-Patologia.5-Digestivo.1-TratoDigestivo.
11- Em alcoólatras crônicos é comum a Deficiência de tiamina (Vitamina B1) que age como coenzima da oxidação dos carboidratos e inibe da Piruvato carboxilase causando neuropatia, miocardiopatia e encefalopatia (Doença de Wernicke).
Ciências Básicas.5-Farmacologia.2-Circulatório.4-Sangue.
12- A prescrição apenas de folato pode corrigir a anemia causada por deficiência de vitamina B12, entretanto, os distúrbios neurológicos (como a diminuição da sensibilidade vibratória nas extremidades) poderão se agravar de forma irreversível.
13- Na Deficiência de vitamina B12 com anemia o hemograma mostra anemia macrocítica com macro-ovalócitos e neutrófilo hipersegmentado em média com 4 e alguns com mais de 6 lóbulos, mas, ainda assim é necessário a dosagem de Vitamina B12 e folato sérico.
14- Na Deficiência de vitamina B12 com anemia o tratamento inicial deve ser feito com Vitamina B12 via parenteral. Com grandes doses (1 mg) de vitamina B12 oral foi mostrado êxito no tratamento, inclusive na falta de fator intrínseco.
15- Na supeita de Deficiência de vitamina B12 com anemia (Anemia perniciosa) o tratamento só deverá ser iniciado após determinação da concentração plasmática de Vitamina B12 e de folato. O tratamento inicial deve ser via parenteral.
16- No alcoolismo é frequente a Deficiência de vitamina B12 com anemia, uma vez que o álcool é um supressor direto da medula ósssea, além disto, há frequentemente deficiências nutricionais outras como a de folato o que pode resultar em anemia.
Ciências Básicas.6-Semiologia.2-Circulatório.
17- As duas primeiras bulhas cardíacas são causadas pelo fechamento das valvas cardíacas: 1ª bulha (B1)- mitral e tricúspide, nesta ordem e 2ª bulha (B2)- aórtico e pulmonar. A inspiração aumenta o retorno retardando a sístole do VD, desdobrando B2.
Medicina.1-ClínicaMédica.
18- A Vitamina B12 (cianocobalamina, reserva normal de 5 anos) é absorvido no íleo terminal, portanto, resecções extensas neste segmento podem complicar tardiamente por deficiência de absorção de Vitamina B12 e causar Anemia megaloblástica.
19- Anemia perniciosa (Deficiência de vitamina B12 com anemia) pode ser causada por anticorpos anti-célula paritetal gástrica, nestes casos, além de estar relacionada com o adenocarcinoma gástrico, frequentemente complica com gastrite crônica atrófica.
20- O Fator intrínseco gástrico (uma glicoproteína de 55kDa) é secretado pelas células parietais gástricas (não pelas células principais secretoras de pepsinogênio) e forma um complexo resistente à hidrólise com a vitamina B12, essencial para a absorção.
B2
Ciências Básicas.0-Citologia.2-Citoplasma.1-Mitocôndria.1-Ciclo de Krebs.6-Succinato.
21- No Ciclo de Krebs, para a conversão de succinato em fumarato catalizada pela succinato- desidrogenase (da MMI) é necessário a coenzima FAD (Flavina Adenina Dinucleotídeo), uma forma de vitamina B2 (Riboflavina) a outra é a FMN (Flavina mononucleotídeo).
Ciências Básicas.0-Citologia.2-Citoplasma.1-Mitocôndria.2-Cadeia respiratória.
22- A deficiência de vitamina B2 (ressecamento e retardo no crescimento) pode afetar o funcionamento da cadeia respiratória, porque, as flavínas (FMN e FAD) são constituintes dos grupos protéticos em cuja estrutura está envolvida em vitamina B2 (riboflavina).
Ciências Básicas.0-Citologia.3-Núcleo.1-Cromossomos e genes.
23- Na Neoplasia maligna da mama feminina a expressão do gene c-Erb-B2 é importante mas NÃO se pode usar o método Northern Blot (que usa uma sonda hibridizadora de RNA para verifica se o gene é ou não transcrito em RNA), porque o gene c-Erb-B2 está no DNA.
Ciências Básicas.3-Patologia.0-Geral.3-Infecciosas.
24- Em HLA-B27 positivos uma colite por bactéria Shigella flexneri pode causar Artrite reativa (Síndrome de Reiter). Estes organimos produzem a toxina shiga que lesa a mucosa do cólon causando inflamação intensa com ulcerações e formação de pseudomembrana.
Ciências Básicas.3-Patologia.6-Endócrino.7-Reprodutor.2-Feminino.1-Mama.
25- Em 66% das Neoplasias malignas da mama pode ser detectado imuno-histoquimicamente na amostra de uma biópsia um aumento da expressão do gene c-erb B2 (HER-2) indica prognóstico reservado. O c-erb é um gene do receptor do fator de crescimento.
Ciências Básicas.3-Patologia.8-Imunológico.
26- A Artrite psoriática espondilítica pode ser semelhante a artrite reumatóide, mas, ao contrário desta, o teste sorológico é positivo para HLA-B27 (em 50% dos casos com sacroileíte concomitante) e negativa para anticorpos antinucleares e fator reumatóide.
Ciências Básicas.3-Patologia.9-MúsculoEsquelético.
27- Em 20% dos casos a Artrite reativa é complicação de uma forma disentérica causada por (Y_enterocolitica, mais frequente; Shigella; Salmonella; C_trachomatis; Campylobacer), com conjuntivite posterior e uveíte fortemente associada ao genótipo HLA-B27.
B3
Ciências Básicas.3-Patologia.5-Digestivo.0-Nutrição.
28- A Deficiência de vitamina B3 (niacina) é a causa da Pelagra (doença dos 3 D: diarréia, dermatite e demência). É comum na deficiência de ingestão de cereais, vegetais, laticínios e na alimentação a base de milho.