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Aborto séptico
ABORTAMENTO. Abortamento infectado; Septic abort. Condição prévia: Gravidez.
Sexo: 0M. Idade: Jovem. Adulto. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . Incidência 0,5% das gestações. HISTÓRIA PESSOAL:. Gravidez. PROGNÓSTICO: Endomiometrite. Perfuração uterina. Necrose miometrial. Piossalpinge. Abscessos tubo-ovarianos. Tromboflebite pélvica. Embolia séptica. Pelviperitonite. Abscessos pélvicos. Peritonite generalizada. Choque séptico.
Clínica:. Febre alta, acima de 39ºC. Aborto. Menstruação atrasada. Hemorragia vaginal, intensa, prolongada. Dor abdominal em cólica. Dor nas costas. Sudorese aumentada, eventual. Calafrios, eventual. Desconforto pélvico. Icterícia, eventual. &. Taquicardia, eventual. Pulso rápido, eventual. Taquipneia, eventual. Hipotensão arterial, eventual. Cianose, eventual. Agitação, eventual. Obnubilação mental, eventual. Choque, séptico, eventual. Hipotermia, eventual.
Laboratório: SANGUE:. Hemograma com contagem de plaquetas: dependendo do agente bacteriano causador, haverá leucocitose ou leucopenia. A leucopenia pode significar um quadro decorrente da ação de agentes aeróbios gram-negativos. Em situações de maior gravidade detecta-se o consumo plaquetário, demonstrado por contagem plaquetária inferior a 100.000. Em caso de suspeita de hemólise (anemia hemolítica), considerar a possibilidade de infecção por Clostridium. Tipagem sanguínea: obrigatória, pela eventual necessidade de transfusão sanguínea, e também para prevenção de aloimunização Rh. Para as pacientes com Rh negativo é obrigatório o uso de imunoglobulina anti-Rh. URINA: tipo I ou EAS - elementos anormais e sedimento urinário: serve como diagnóstico diferencial de infecção urinária e para avaliar presença de hemoglobina na urina. Uréia/creatinina: importante para controle de função renal, que pode ser alterada pelo quadro infeccioso, pela coagulopatia e pelo uso de antibióticos. COAGULOGRAMA: indicado para diagnóstico de quadros subclínicos e clínicos de coagulação intravascular. São exames de triagem, o Tempo de Protrombina (RNI), Tempo de Tromboplastina Parcial (R) e o Tempo de Trombina. Poderão ser dosados, também, o fibrinogênio e os produtos de degradação da fibrina, dependendo da gravidade de um quadro hemorrágico e da alteração dos exames de triagem. HEMOCULTURA: realizar culturas para aeróbios e anaeróbios. Considerar que em quadros sépticos por gram-negativos, muitas vezes é a endotoxina bacteriana que está agindo sistemicamente, podendo as hemoculturas resultarem negativas. Cultura de secreção endocervical e de material endometrial: exame importante para detectar a(s) bactéria(s) causadora(s) da infecção. Há necessidade de culturas para aeróbios e anaeróbios. Embora alguns agentes não sejam detectados pelos meios de cultura convencionais, esse exame pode colaborar no diagnóstico e orientar o tratamento, principalmente quando não há resposta ao tratamento proposto.Espécimens endometriais possibilitam melhor informação que os cervicais. ENZIMAS E PIGMENTOS: quando a paciente demonstrar icterícia ou na suspeita de anemia hemolítica. Ultra-som: avaliação de restos ovulares intra-uterinos e diagnóstico de complicações, como bolhas de gás em parede miometrial, comprometimento anexial e presença de abscessos. RX do abdome: auxiliar em casos de suspeita de corpo estranho intrauterino e em situações onde há suspeita de perfuração uterina ou intestinal. RX de tórax: na suspeita de embolia pulmonar por desprendimento de êmbolos sépticos, relacionados à trombofletite pélvica. TC do abdome: complementar ao ultra-som nos casos de massas intra-abdominais.
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