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Osteoclastoma
Tumor de células gigantes do osso; Tumor giganto-celular; Osteoclastoma. Descrita em 1818 por Astley Cooper (1768-1841), cirurgião inglês e Benjamin Travers (1783-1858), cirurgião britânico.
Sexo: <M, 4x5. Idade: Jovem. Adulto. De 20A-45A. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . Envolvem as epífises e as metáfises. 50% dos osteoclastomas são benígnos. Envolvem as epífises e as metáfises. 4-5% dos tumores ósseos primários e 20% dos benignos. Incomum nos muito jovens e nos muito velhos. A maioria dos TCG ocorre nas extremidades dos ossos longos, sendo a região em volta do joelho (fêmur distal, tíbia proximal), o rádio distal (elemento mneumônico - por as mãos no joelho), úmero proximal e o sacro as localizações mais comuns nesta ordem. Cerca de 5% ocorrem em ossos chatos, especialmente da pelve. O sacro é a localização mais comum no esqueleto axial. Envolvimento da coluna acima do sacro é incomum. Fratura patológica ocorre em 5-10%. Podem destruir o córtex e estender-se aos tecidos moles. É incomum a formação de osso reativo subperiostal. PROGNÓSTICO:. Não há elementos histológicos que permitam prever a agressividade do TCG. Os critérios são o grau de invasividade local e a extensão da remoção cirúrgica. Recidiva local ocorre em cerca de 25% dos casos, geralmente dentro de 2A. A malignidade do tumor é local, mas há casos relatados de metástases, principalmente para os pulmões (2% dos casos). Radioterapia tem valor limitado e os raros casos de transformação maligna são secundários a RT. Em tumores grandes de coluna e sacro, pode-se recorrer à RT para diminuir o volume da lesão precedendo a remoção cirúrgica.
Clínica:. Dor óssea, localizada. Aumento de volume localizados. Limitação do movimento de uma articulação. Fratura óssea, patológica.
Laboratório: RX do osso:. Massa grande envolvendo a epífise. Lesões líticas, destrutivas do osso, ocorrendo na epífise e metáfise adjacente. RNM do osso:. Grande massa neoplásica situada dorsalmente na coluna lombosacra, afetando as porções posteriores das vértebras L4, L5, S1 e S2 e penetrando até aproximadamente a metade dos corpos vertebrais de L5 e S1. Oblitera o canal espinal nestes níveis, contudo poupa os discos intervertebrais. Dorsalmente, forma massa volumosa e aparentemente bem delimitada nos tecidos paravertebrais, abaulando a superfície externa da região lombosacra. O tumor tem isosinal em T1, hipersinal em T2 e capta contraste de forma difusa e homogênea. Apresenta áreas císticas ou necróticas com hiposinal em T1 e forte hipersinal em T2, sugerindo caráter hidratado. Em RM as lesões são hipo- a isointensas em T1, iso- a hiperintensas em T2, com áreas de hiposinal devidas a hemossiderina. MORFO do osso:. Microscopia do osso com células estromais, as células estromais são as células principais do tumor, consideradas propriamente neoplásicas, onde reside a atividade proliferativa, nelas observa-se atividade mitótica que era escassa no presente caso, os núcleos são ovalados, de cromatina bem distribuída, por vezes com nucléolo, o citoplasma róseo tem limites indistintos, as células parecem crescer formando um sincício, não há elementos histológicos (como atipias ou número de mitoses) que permitam prever o comportamento biológico do tumor. Microscopia do osso com gigantócitos tipo osteoclasto, gigantócitos tipo osteoclasto podem conter dezenas de núcleos distribuídos de maneira mais ou menos aleatória pelo amplo citoplasma e certa tendência a maior concentração na parte central, classicamente descrito que os núcleos das células gigantes são muito semelhantes aos das células mononucleares estromais, uma feição que ajuda o diagnóstico de tumor de células gigantes, admite-se que os gigantócitos não proliferam (ao contrário das células estromais), tendo sido atraídos para a lesão. Microscopia do osso com gigantócitos tipo Touton, etas curiosas células gigantes caracterizam-se pela distribuição circular dos núcleos em volta de um centro de citoplasma, tendo na periferia mais citoplasma de aspecto xantomatoso, não são habitualmente encontradas no tumor de células gigantes de osso, sendo mais características do xantogranuloma juvenil. Macroscopicamente, são tumores grandes, castanho-avermelhados e císticos. Células gigantes semelhantes aos osteoclastos. Um tumor ósseo composto de estroma celular composto predominantemente por células mononucleares fusiformes, contendo células gigantes multinucleadas dispersas que se assemelham a osteoclastos. Neoplasia moderadamente celular, com células mononucleares ditas estromais, de limites mal definidos, fusiformes ou estreladas, em meio às quais observam-se vários gigantócitos multinucleados, a maior parte do tipo osteoclasto. Macroscopicamente, o tumor é mole com cor marrom escura. Pode haver áreas císticas, áreas amareladas devidas a células xantomatosas, ou esbranquiçadas devidas à fibrose. Microscopicamente, há duas populações celulares, as células mononucleares, também chamadas estromais, e as células gigantes multinucleadas. As células mononucleares são redondas ou ovaladas e distribuídas uniformemente pela lesão. Têm núcleos com cromatina frouxa e um ou dois nucléolos. O citoplasma tem bordas mal definidas. Geralmente não há atipias. Atividade mitótica está sempre presente (2 - 20 mitoses por 10 campos de grande aumento) e está limitada às células mononucleares, que são consideradas o elemento propriamente neoplásico. Não há mitoses atípicas - se encontradas sugerem outro tipo de tumor. Caracteristicamente, os núcleos das células gigantes são semelhantes aos das células mononucleares, podendo chegar a 50 a 100 núcleos por célula. Estas células não são consideradas neoplásicas e têm imunofenótipo de osteoclastos normais, expressando marcadores da linhagem macrofágica. Há variações no aspecto histológico do TCG. Às vezes, as células mononucleares são fusocelulares e podem estar em arranjo estoriforme. É comum a ocorrência de um pequeno número de células xantomatosas, o que pode chegar a simular um fibrohistiocitoma. É raro haver neoformação óssea no interior do TCG, embora possa ocorrer na periferia, onde o tumor entra em contato com tecidos moles.
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