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Aspergilose
INFECÇÃO POR FUNGOS. Infecção por aspergilus; Aspergiloma; Aspergillosis. Termo introduzido em 1729 por Pier Antonio Micheli (1679-1737), botânico italiano, por sua semelhança com um arpersor de água benta.
Sexo: Não informado. Idade: Não informada. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . PROFISSÃO: Avicultores, criadores ou criadores de pombos, pessoas que trabalham com grãos. HISTÓRIA PESSOAL:. Doença pelo HIV, raro. Imunodeprimidos. Neutropenia. PROGNÓSTICO: Hemorragia. Infarto, múltiplos nos orgãos. Necrose hemorrágica do cérebro, em imunodeprimidos. Resposta imunológica anormal. TRANSMISSÃO: Inalação.
Clínica:. Hemoptise. Tosse produtiva. Dispneia, eventual. Adenomegalia cervical, aguda. Febre, recorrente, não melhora com antibióticos de amplo espectro, eventual. Perda de peso, eventual. Fraqueza. Baqueteamento dos dedos, eventual. Hepatomegalia. Esplenomegalia. Icterícia.
Laboratório: CULTURA de sangue:. Positivo. MORFO do agente:. Coloração pela prata mostra hifas ramificadas septadas e um corpo esporulado. MORFO do cérebro:. Macroscopia do encéfalo com lesões cerebrais na aspergilose, focos de necrose liquefativa, formando principalmente abscessos, não raro com bordas ou conteúdo hemorrágico. Microscopia do encéfalo com vasculite necrosante na aspergilose, na periferia das lesões necróticas e abscessos há intensa vasculite necrosante de pequenos vasos, frequentemente com aspecto fibrinóide (fortemente eosinófila, impregnada por fibrina e necrose das células da parede vascular). Microscopia do encéfalo com fungos na aspergilose com coloração HE, aparecem já em cortes corados por HE como hifas levemente basófilas de diâmetro regular, por vezes septadas, em ramificação dicotômica, a célula predominante nas lesões é o neutrófilo. Microscopia do encéfalo com fungos na aspergilose com técnica de Grocott, feita em cortes de parafina e permite demonstração dos fungos, baseia-se numa oxidação inicial dos cortes em ácido crômico, seguida pela impregnação na solução de metenamina prata na estufa a 60ºC, é fundamental o acompanhamento da reação sob microscópio já após os primeiros 10 minutos (para interromper no ponto ótimo), isto é feito colocando a lâmina em tiossulfato de sódio (a impregnação excessiva leva ao escurecimento de outras estruturas principalmente fibras colágenas e o preparado perde em especificidade e qualidade), resultando em fundos marrom a negro e tecido claro, fungos invadindo invadem paredes vasculares, causando vasculite necrosante e trombose (isquêmicas e/ou hemorrágicas), com predomínio de abscessos. Macroscopia do encéfalo com meningite purulenta na aspergilose, focos de exsudato purulento na leptomeninge, alguns estavam em continuidade com lesões intraparenquimatosas, lesões intraparenquimatosas necro-hemorrágicas múltiplas, algumas associadas a focos de meningite aguda purulenta localizada (exsudato de cor verde no espaço subaracnóideo recobrindo o sulco), caráter hemorrágico predominante das lesões se deve à vasculite disseminada causada pelos fungos Aspergillus sp. Macroscopia do coração com lesões vegetantes na aspergilose, lesões vegetantes no átrio esquerdo, correspondendo a trombos com colônias de Aspergillus sp, presumivelmente a partir daí deu-se a disseminação sistêmica dos parasitas. Macroscopia do coração com lesões necrohemorrágicas na aspergilose, lesões necrohemorrágicas no miocárdio especialmente do VE, devem-se a vasculite disseminada devida à aspergilose. Macroscopia do estômago com lesões hemorrágicas elevadas na aspergilose. Macroscopia do fígado e baço aumentados de volume na aspergilose, intensa impregnação biliar do fígado. Fígado e baço aumentados de volume, aumento inespecífico do baço (esplenite aguda) comum em septicemias e deve-se à maior fagocitose de restos celulares por macrófagos esplênicos.
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