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Criptococose
INFECÇÃO POR FUNGOS. Blastomicose européia; Torulose; Doença de Busse-Buschke; Buschke disease I; Torulosis; Cryptococcosis. Descrita em 1895 por Otto Busse (1867-1922), médico e em 1900 por Abraham Buschke (1868-1943), dermatologista, alemães.
Sexo: Não informado. Idade: Não informada. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . Zoonose. Distribuição geográfica. HISTÓRIA PESSOAL:. Doença pelo HIV. Imunodeprimidos. Doença de Hodgkin. Transplante de órgão. Leucemia. Linfoma. USO DE DROGAS: Ciclosporina. Azatioprina. Altas doses de corticosteróides. CONTATO COM ANIMAIS: Aves - Pombos, fezes secas. PROGNÓSTICO: Raro em imunocompetentes. Prognóstico ruim (Ausência de pleocitose no LCR. Título antigênico inicial alto no soro ou LCR. Estado mental diminído. Doença fora do SNC). A infecção pulmonar pode ser localizada, calcificada ou disseminar-se. TRANSMISSÃO: Inalação.
Clínica:. Visão embaçada. Diplopia. Uveíte. Glaucoma, secundário. Exoftalmia. Paralisia do VI PC. Cegueira. Conjuntivite. Cefaleia, intensa. Tonturas. Ataxia. Vômitos. Zumbidos. Anormalia na memória. Convulsões, jacksonianas. Febre, eventual.
Laboratório: FUNDO de olho:. Papiledema. Descolamento de retina. Hemorragia retinal e exsudatos. Reação vítrea. Retinite. Massa sobre a cabeça do nervo óptico. CULTURA do agente:. Positivo. IMUNO:. Antígeno criptocócico positivo. MORFO do agente:. Brotamento de base estreita e são duas a três vezes maiores que os organismos H. capsulatum. MORFO do cérebro:. Caso de excepcional gravidade em que os núcleos da base e os núcleos denteados do cerebelo foram transformados em cistos de conteúdo gelatinoso repletos de fungos. O aspecto radiológico foi sugestivo de neurocisticercose e não houve suspeita clínica de criptococose. A paciente era do sexo feminino, 35 anos e de zona rural, sem infecção por HIV ou imunodepressão de outra natureza. Aspectos histológicos na criptococose cerebral, em tudo semelhantes aos descritos na lâmina da coleção didática A. 279B. Os fungos crescem abundantemente na leptomeninge. Neste caso há reação inflamatória linfocitária perivascular discreta, mas mesmo esta pode faltar. A partir do espaço subaracnóideo os fungos penetram nos espaços de Virchow-Robin (espaços perivasculares dentro do tecido nervoso) formando pequenos cistos cheios de fungos. Os vasos podem ser comprimidos, resultando isquemia e edema cerebral. Os parasitas ficam separados entre si pelas suas cápsulas. O crescimento é por brotamento simples. Pesquisa de Cryptococcus neoformans no líquor com tinta nanquim. Um centrifugado de líquor é misturado a uma gota de tinta nanquim e examinado ao microscópio. Os fungos destacam-se contra o fundo negro proporcionado pela tinta. Notar que o fungo propriamente dito é só a pequena esfera central. A parte periférica é a cápsula mucopolissacarídica, com espessura comparável ao diâmetro do parasita.
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