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Aneurisma da artéria aorta dissecante
CIRCULATÓRIO: ANEURISMAS DAS ARTÉRIAS SISTÊMICAS. Dissecção da artéria aorta; Aneurisma dissecante da artéria aorta; Aneurisma da artéria aorta com dissecção; Dissecção da aorta; Aneurisma dissecante da aorta; Aneurisma dissecante da aorta qualquer porção. Há uma separação entre as camadas da parede vascular.
Sexo: Não informado. Idade: Meia-idade. Idoso. De 50A-70A. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . A localização mais comum dos aneurismas dissecantes é na raíz da aorta. A maioria das dissecções rompem-se para a adventícia da aorta e inundam tecidos ou cavidades próximas, provocando a morte. Algumas vezes, porém, a dissecção pode terminar abrindo-se novamente para dentro da luz da aorta, vários centímetros abaixo do ponto de início. 95% das rupturas da íntima ocorrem na aorta ascendente (Tipo A - Síndrome de Marfan) ou distal à artéria subclávia E (Tipo B - Hipertensão). Tipo A ou B (Gestação. Valva aórtica bicúspide. Coarctação da aorta). Nos aneurismas dissecantes, a dilatação propriamente dita da parede da aorta é pequena, ao contrário do observado nos aneurismas ateroscleróticos e sifilíticos. Por isso prefere-se falar em dissecção aguda da aorta ou hematoma dissecante (evitando-se o termo aneurisma). HISTÓRIA PESSOAL:. Síndrome de Marfan. Hipertensão arterial sistêmica. Gravidez. Valva aórtica bicúspide. Coartação da aorta. PROGNÓSTICO: Risco de vida. Mortalidade, sem tratamento. Síndrome de Marfan, 50% em 48h e 90% em 1 mês por ruptura no espaço pericárdico, pleural ou regurgitação aórtica aguda com ICCe. Hipertensão (Ruptura no espaço pelural, isquemia mesetérica ou renal). Tamponamento cardíaco.
Clínica:. Início súbito. Dor torácica, anterior, posterior, intensa, súbita, irradia para o dorso, irradia para o abdome, irradia para a bacia, irradia para os braços, irradia para o pescoço. Pulso discrepante. Pulso radial direito normal. Pulso radial esquerdo ausente. Hipertensão arterial, discrepante. B2A com sopro, diastólico. Síncope. Hemiplegia. Paralisia muscular, dos membros inferiores. Hipersensibilidade abdominal. Regurgitação da valva aórtica. Claudicação da mandíbula.
Laboratório: RX de tórax:. Contorno aórtico anormal. Mediastino superior alargado. Alterações da parede da aorta. Derrame pelural. Derrame pericárdico. ECG:. Hipertrofia do ventrículo esquerdo, com hipertensão crônica. TC dinâmica:. Anormal. ANGIOGRAFIA:. Anormal. RNM para acompanhamento:. Anormal. ECO transesofágica:. Positiva, 98% sem, 99%esp. MORFO dos vasos:. Lesão da íntima da aorta. Anormalidade histológica da camada média da aorta. Oclusão dos óstios coronarianos com isquemia ou infrato da parede inferior. Macroscopia da aorta no aneurisma dissecante em cunha, início da aorta ascendente, aorta ascendente apresenta-se dividida em duas camadas separadas por uma fenda (que continha sangue na peça a fresco e a delaminação constitui o chamado aneurisma dissecante), dissecação da camada média à maneira de cunha, divisão da parede da aorta em duas camadas:. média e adventícia de um lado e média e íntima de outro, o sangue na parede das artéria dissecada forma um coágulo que comprime a luz e diminui ou obstrui o fluxo causando isquemia (chegando a infarto nos órgãos atingidos). Macroscopia da aorta no aneurisma dissecante na raíz da aorta, infarto da ponta do VE com trombose secundária, rasgo na íntima por onde se iniciou a dissecção, o infarto na ponta é provavelmente anterior à dissecção e não deve ter sido causado por ela (através de dissecção secundária da artéria coronária direita que geralmente não irriga a ponta do coração, trombo parietal na região do infarto secundário a lesão do endocárdio pelo mesmo. Macroscopia da aorta no aneurisma dissecante crônico, segmento dissecado com duas luzes:. a original (comprimida) e a segunda (situada entre os folhetos da camada média), fluxo por dentro da média (como se fosse um segundo vaso), pode haver endotelização desta nova luz (o que representaria uma cura do aneurisma dissecante), se o paciente sobreviver algumas semanas há reação fibrosa na margem do segundo canal (aneurisma dissecante crônico), o segmento de aorta estende-se do arco aórtico à esquerda (normal) até o segmento inicial da aorta abdominal à direita, a dissecção começou logo no início da aorta torácica, a luz original da aorta no segmento dissecado foi preservada fechada e está indicada por um palito de sorvete, a segunda luz (oriunda do aneurisma dissecante) foi aberta longitudinalmente, neste compartimento havia trombos (a maior parte dos quais foram retirados). Microscopia da aorta no aneurisma dissecante, segmento de aorta enrolado em caracol com extensa delaminação que dividiu a camada média em duas camadas de espessura semelhante, a nova cavidade assim criada está em comunicação com a luz (não demonstrado aqui) e é preenchida por sangue.
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