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Osteomielite crônica
Outra osteomielite crônica.
Sexo: Não informado. Idade: Não informada. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . PROGNÓSTICO: Há, portanto, componentes agudo e crônico simultaneamente. Isto é próprio da osteomielite bacteriana, que pode arrastar-se por anos, levando a considerável destruição e remodelação ósseas.
Clínica:
Laboratório: MORFO do osso:. Microscopia do osso com indentação, na osteomielite há contínua reabsorção de trabéculas e deposição de matriz óssea neoformada, a reabsorção deve-se à ação de osteoclastos, a deposição de matriz deve-se a osteoblastos, os osteoclastos são macrófagos frequentemente multinucleados, a região reabsorvida aparece como uma indentação onde se aloja a célula, os osteoclastos reabsorvem o osso necrótico e ajudam a criar os sequestros ao separar fragmentos a partir das trabéculas, também atuam no tecido vivo, sendo essenciais no processo de remodelação óssea normal, neste caso, após a reabsorção do tecido ósseo pelos osteoclastos, novas camadas de matriz são depositadas pelos osteoblastos, deixando entre a matriz neoformada e a antiga uma linha bem marcada e basófila denominada linha cementante (assim chamada por sua semelhança com o cemento dentário, componente da raíz dos dentes), a matriz neoformada tem cor fortemente eosinófila e não apresenta lamelas, sendo homogênea (conhecida em inglês como woven bone). Microscopia do osso com sequestros, a formação de sequestros é uma importante feição das osteomielites crônicas, são fragmentos de osso necrótico originados de trabéculas ósseas. Microscopia do osso com plasmócitos, na osteomielite crônica há substituição do infiltrado neutrofílico por reação inflamatória crônica inespecífica, com predomínio de plasmócitos, estes se caracterizam pelo citoplasma fortemente basófilo e núcleo excêntrico, posteriormente, ocorrerá fibrose dos espaços medulares. Microscopia do osso com fibrose, a reação inflamatória crônica acompanha-se de deposição de osso novo, nestas regiões há síntese de novas trabéculas pelos osteoblastos, constituindo uma forma de reparo, as novas trabéculas são mais irregulares e mais celulares que as normais (contêm mais osteócitos), a matriz óssea neoformada não mostra as lamelações características do osso maduro, sendo as fibras colágenas orientadas mais ou menos ao acaso (daí o termo em inglês woven bone), há tecido de granulação evoluindo para fibrose, o que indica a cronificação do processo. Microscopia do osso com linha cementante, osteoblastos são as células conjuntivas que sintetizam e depositam matriz óssea, a matriz é constituída de proteínas (principalmente colágeno tipo I) e proteoglicanas quimicamente adequadas à futura calcificação, os osteoblastos são poligonais ou cúbicos e têm citoplasma acidófilo, devido à riqueza em filamentos intermediários do citoesqueleto, nas células mais ativas o núcleo mostra proeminente nucléolo (sugerindo intensa síntese proteica), os osteoblastos dispõem-se em fileiras ao longo da trabécula óssea preexistente e adicionam matriz nova, o limite entre a matriz antiga e a nova é marcada pela linha cementante, distinta por tonalidade basófila mais intensa, a medida que os osteoblastos produzem matriz, vão sendo envolvidos por ela e se transformam em osteócitos, o osso neoformado é mais celular que o pré-existente, pela maior quantidade de osteoblastos em relação à de matriz, as linhas cementantes (de cor arroxeada) marcam o limite entre a porção antiga da trabécula, constituída por osso lamelar, e o osso novo, recém-depositado pelos osteoblastos, no osso antigo há lamelas porque as fibras colágenas estão orientadas segundo linhas de stress, na matriz nova isto ainda não ocorreu, por isso o aspecto é amorfo, o osso novo é também chamado osso não lamelar (em inglês, woven bone, (tradução:. osso trançado) em contraposição a lamellar bone).
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