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Doença granulomatosa de Crohn
ABSORÇÃO INTESTINAL | GRANULOMATOSES NÃO-INFECCIOSAS. Doença de Crohn; Doença inflamatória do intestino; Doença intestinal inflamatória; Enterite regional; Ileíte regional; Colite granulomatosa; Enterite granulomatosa; Ileíte terminal; Ileocolite; Granulomatous Ileocolitis; Enteritis regionalis; Crohn disease. Descrita em 1932 por Burrill Crohn (1884-1983), médico americano. Chron, Crhon, ortografia errada.
Sexo: >M. Idade: Jovem. Adulto. De 10A-40A. Distribuição. Diagnóstico diferencial.
Epidemiologia: . Incidência rara. Criança, raro. Adolescente, raro. GRUPO ÉTNICO-RELIGIOSO: Judeu. HISTÓRIA PESSOAL:. Doença inflamatória crônica é a apresentação mais comum. 20% dos pacientes com Enterite. Artrite, mais comum na enterite que na Colite ulcerativa. 33% envolve apenas o intestino delgado, eg o íleo terminal. 50% envolve o intestino delgado e cólon, eg o íelo teminal e o cólon proximal. 15-20% envolve apenas o cólon. Anemia, é a manifestação extra-intestrinal mais comum. História de Cirurgia abdominal, com ressecção. RELACIONAMENTOS: Gastrite crônica (Crohn gástrico). PROGNÓSTICO: Recorrente. Artrite. Anemia. Ulceração. Estreitamento no trato gastrointestinal. Fístulas no trato gastrointestinal. Formação de abscesso no trato gastrointestinal. Lesão aftosa na boca. Cálculos biliares. Nefrolitíase. com cálculos de urato ou oxalato de cálcio. Hemorragia gastrointestinal, eventual. Malabsorção. Hipercrescimento bacteriano por fístulas. Megacólon tóxico, eventual. Indicado para cirurgia. Falta de resposta à terapia. Abscesso intra-abdominal. Sangramento grave. Obstrução com estreitamento fibroso. Prognóstico com tratamento, bom. Mortalidade incomum. Mais grave em jovens.
Clínica:. Início gradual. Sensação de bem estar. Febre baixa, recorrente. Náuseas. Vômitos. Diarreia, não-sanguinolenta, noturna, recorrente, crônica. Conjuntivite, recorrente. Úlcera na córnea, marginais. Ceratite. Blefarite. Olho seco. Esclerite. Episclerite. Atrofia da íris. Uveíte. Midríase, fixa. Paralisia dos músculos extraoculares. Oftalmoplegia. Vítreo opacificado. Úlcera conjuntival. Pannus corneal. Dacrioadenite, aguda. Pseudotumor orbital. Distensão abdominal. Massa abdominal, no quadrante inferior direito. Cólica abdominal. Flatulência. Nervosismo. Hematoquezia. Tensão emocional. Depressão nervosa. Pioderma gangrenoso. Dor abdominal, fossa ilíaca direita, periumbilical, em cólica, contínua, noturna, recorrente, melhora com evacuação. Fezes amolecidas, sanguinolenta, purulenta, eventual. Perda de peso. Palidez cutâneo-mucosa. Artralgia. Artrite, poucas articulações periféricas, assimétrica, não deformantes, das grandes articulações. Lesão cutânea palcar, eritematosa. Eritema nodoso. Aftas orais. Tumor abdominal, à palpação, periumbilical, quandrante inferior direito, sensibilidade. Fístula anorretal. Abscesso anal. Baqueteamento dos dedos. Má absorção, intestinal. Evolução crônica. Evolução recorrente.
Laboratório: Serigrafia gastrintestinal alta:. Ulcerações. Estreitamento. Fístulas. FUNÇÃO digestiva:. Estudo do trânsito intestinal. Enema com bário. Colonoscopia com biópsia:. Úlceras aftóides. Úlceras lineares. Úlceras estrelares. Estreitamento. Envolvimento segmentar. Granulomas. VHS aumentado. HEMOGRAMA:. Hematócrito diminuído. Leucócitos aumentados. Diagnóstico, Anemia. PLASMA:. Albumina diminuída. Ferro diminuído. Alfa1-glicoproteína ácida aumentada, fase inflamatória. IMUNO:. Proteína C reativa, alta. FEZES:. Sangue oculto, presnte. Malabsorção de vitamina B12. Prarasitas e toxina do C.difficile. Leucócitos. RX do Abdome:. Ulceração. Estreitamento. Fístulas. Enteropatia perdedora de proteína. VITAMINA:. Folato sérico, diminuído. MORFO do intestino:. Macroscopia do intestino com inflamação, nítido caráter segmentar, os segmentos não afetados são normais e a transição entre áreas afetadas e não afetadas é abrupta, qualquer parte do TGI pode ser afetada, com predomínio do intestino delgado, nas áreas afetadas há reação inflamatória crônica com fibrose, que caracteristicamente afeta as quatro camadas do intestino, da mucosa à serosa, aA fibrose leva a estenose de segmentos, o que pode causar dilatação a montante por retenção do bolo alimentar, nos segmentos afetados a superfície da mucosa perde suas pregas e pode apresentar um aspecto mamelonado que lembra calçamento com paralelepípedos, entre as saliências há fissuras longitudinais que podem ser profundas e até atravessar a parede completamente, se isto acontece há aderência da serosa com outras alças ou com a parede abdominal, podendo causar fístulas, inclusive com outras vísceras, como a bexiga urinária. Macroscopia do intestino com mucosa mamelonada, superfície da mucosa é mamelonada, com o característico aspecto em paralelepípedos (dado por fissuras serpiginosas que delimitam pequenas áreas de mucosa edemaciada), peça de baixo é um segmento de cólon transverso muito dilatado e com aspecto necrótico, configurando o chamado megacólon tóxico. Histologicamente, a inflamação é crônica inespecífica, mas há também formação de granulomas em cerca de 60% dos casos. Até hoje não foi demonstrado um agente infeccioso e a discussão sobre a patogênese continua.
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