Universidade Federal do Ceará

Faculdade de Medicina

Depto. Fisiologia e Farmacologia

Página principal - Homeostase

 

Sistema Circulatório

O Sistema Circulatório tem a função de manter um fluxo adequado de sangue na microcirculação e assim contribuir para a manutenção da Homeostase.

...na manutenção da Homeostase.

Propriedades elétricas do coração

Propriedades mecânicas do coração

O Ciclo Cardíaco

Débito Cardíaco x Retorno Venoso

Pressão arterial sistêmica

Fluxo sanguíneo coronariano

Fluxo regional, fetal e transicional

Dinâmica microcirculatória

O reflexo baroreceptor

Volemia e Hemostase

Definições

Avaliação

 

 

...na manutenção da Homeostase.

Como os demais Sistemas, o Sistema Circulatório tem a função de contribuir para a manutenção da Homeostase. Especificamente, sua função é manter um fluxo adequado de sangue na microcirculação (do Tronco Encefálico!).  Para isto, o coração tem que manter um Débito Cardíaco adequado à manutenção da diferença de pressão artério-venosa. Esta diferença de pressão é a energia necessária para vencer a resistência vascular.

Dos 4 sinais vitais (TPR-PA), 3 estão diretamente ligados à função do Sistema Circulatório.  O pulso arterial é consequência da variação de pressão em um vaso elástico. Na Síndrome de Takayasu não há pulso, portanto, é possível se viver sem pulso. Em um morto “ideal”, a pressão arterial, capilar e venosa deveriam ser iguais (pressão circulatória média = 7 mmHg) e, por isso, não há fluxo sanguíneo na microcirculação.

Nível 1 de complexidade

1)      Descrever a organização anatômica do sistema circulatório e explicar como a circulação sistêmica e pulmonar estão interligadas fisicamente e fisiologicamente. (Describe the organization of the circulatory system and explain how the systemic and pulmonary circulations are linked physically and physiologically). Coração. Artérias. Capilares. Veias. Circulação sistêmica (sangue arterial nas artérias e venoso nas veias). Circulação pulmonar (sangue venoso nas artérias e arterial nas veias). Distribuição do volume sanguíneo (5,6 L) no sistema circulatório (2/3 no sistema venoso). Pressões sanguíneas máximas, mínimas e médias nas artérias, capilares e veias. Diferença de pressão sanguínea artério-venosa como energia necessária para vencer a resistência circulatória e manter um fluxo adequado de sangue na microcirculação.

2)      Fazer um diagrama do sistema circulatório  a partir da veia cefálica direita do antebraço até a língua.

3)      Fazer um mapa conceitual geral do Sistema Circulatório e listar as variáveis que interferem diretamente na Pressão Arterial Sistêmica. Pressão = Força/Área = Intensidade da força / Área da superfície. Pressão (grandeza escalar) é medida em newtons por metro quadrado (N/m2), pascal (Pa), bária (b), mmHg (1 mmHg = 1,33 = 0,133 kPa), atmosfera (1 atm = 1 x 10^5 N/m2 = 760 mmHg), ou dyn/cm2. Volume arterial (Força) depende da entrada (Débito Cardíaco = 5,6 L/min) e da saída (Fluxo na microcirculação = 5,6 L/min). Capacitância arterial (Área) depende da elasticidade arterial (0,01 mm3 / 100 mmHg, a venosa é 10 vezes maior!).

4)      Integrar a função da microcirculação com a função do sistema circulatório. (Integrate the role of microcirculation with general systemic cardiovascular regulation and function). Fluxo sanguíneo na micorcirculação. Permeabilidade capilar. Difusão capilar-intertício. Líquido intersticial.

5)      Discutir a importância dos Sinais Vitais, especialmente do Pulso e da Pressão arterial sistêmica.

Nível 3

6)      Descrever a fisiopatilogia da Insuficiência Cardíaca Congestiva Direita (ICCD). Liberação de Fator Natriurético Atrial por distensão atrial e taquicardia: 1) Vasodilatação arterial e venosa (via GMPc), 2) Inibe a liberação de noradrenalina, 3) Aumenta a sensibilidade dos baroreceptores, 4) Inibe a formação de renina, 5) Impede a sede, secreção de aldosterona e vasopressina pela angiotensina II e 6) Natriurese e diurese. Liberação de Dopamina: 1) Vasodilatação via receptores Da1, Coronariana, Cerebral, Renal e Mesentérica, 2) Ação inotrópica positiva, 3) Aumenta a natriurese. Sistema arginina-vasopressina: 1) Níveis variáveis, 2) Vasoconstrição e 3) Retenção de sódio e água. Hiperreatividade simpática: 1) Aumento da FC, 2) Aumento da contratilidade à hipertrofia, 3) Arterioloconstrição à aumento da PA e da pós-carga, 4) Venoconstrição à aumento do RV e da pré-carga, 5) Aumento do trabalho cardíaco e MVO2, 6) Hipoperfusão tecidual, 7) Redução da perfusão renal à retenção hídrica 8) Aumento da secreção de renina 9) Liberação de arginina-vasopressina, 10) Redução da densidade e sensibilidade dos betareceptores, 11) Efeitos tóxicos diretos sobre o miocárdio, 12) Potencial arritmogênico.

 

Ventrículos trocados...

No ser humano, o coração é um músculo ôco, com 3, 4 (normalmente) ou 5 cavidades, localizado no interior do tórax do lado esquerdo, mas pode estar no lado direito, no pescoço, no abdome ou do lado de fora do tórax.

Normalmente, a artéria aorta se origina no ventrículo esquerdo, mas pode se originar no ventrículo direito.  Há casos em que o ventrículo esquerdo está no lado direito e o ventrículo direito no lado esquerdo. Quando há transposição de vasos, a artéria aorta distribui sangue venoso para a circulação sistêmica e a artéria pulmonar distribui sangue quase totalmente oxigenado para os pulmões e isto é catastrófico para o desenvolvimento do Sistema Nervoso Central.

Nível 1

7)      Definir as estruturas anatômicas básicas do coração. (Define the anatomical structures of the heart). O coração tem o tamanho de um punho fechado e pesa 350 ramas. Átrio direito, átrio esqerdo, septo interatrial, ventrículo direito, ventrículo esqerdo, septo interventricular, músculos papilares, cordoalhas tendinosas, valvas átrio-ventriculares (mitral e tricúspide), valvas semilunares (aórtica e pulmonar). Nodo sino-atrial. Nodo átrio-ventricular. Sistema de condução eletroquímico cardíaco.

8)      Compreender a anatomia funcional básica da valvas atrioventriculares (mitral e tricúspide) e semilunares (aórtica e pulmonar) e explicar como elas funcionam. (Understand the basic functional anatomy of the atrioventricular and semilunar valves, and explain how they operate). Os ventrículos como os principais geradores de pressão (bombas). Diferenças de pressão átrios-ventriculares e ventrículos-arteriais. Inequação das pressões sanguíneas entre os ventrículos, átrios e artérias. Funcionamento passivo das valvas cardíacas. 1ª bulha cardíaca e fechamento das valvas átrio-ventriculares. 2ª bulha cardíaca e fechamento das valvas semilunares. Bloqueio de ramo. Dissociação das 1ª bulha.

Nível 2

9)      Descrever a forma, localização, estrutura da parede do coração. Forma piramidal, com três faces (esternocostal, diafragmática e pulmonar ou esquerda). Localizado no mediastino inferior-médio. Endocárdio é a camada interna, o miocárdio é a camada média (muscular) e epicárdio que é a camada externa.

10)  Descrever a anatomia externa do coração. Base. Ápice. Faces: esternocostal, diafragmática e pulmonar ou esquerda. Sulcos interventriculares anterior e posterior, interatrial , terminal e coronário. Átrios direito e esquerdo. Ventrículos direito e esquerdo.

11)  Descrever a anatomia interna do coração. Átrio direito: Músculos pectíneos. Crista terminal. Septo interatrial. Fossa oval. Tubérculo intervenoso. Óstios: (das veias cavas, do seio coronário, atrioventricular). Átrio esquerdo: Septo interatrial. Músculos pectíneos. Óstios: (das veias pulmonars, átrioventricular). Ventrículo direito: Septo interventricular. Trabéculas cárneas: (cristas, pontes, pilares). Trabécula septomarginal. Valva tricúspide: (A, P, S). Cordas tendíneas e Valva pulmonar. Ventrículo esquerdo: Septo interventricular. Trabéculas cárneas: (cristas, pontes, pilares). Valva bicúspide: (A, P). Cordas tendíneas. Valva aórtica.

12)  Descrever o esqueleto fibroso do coração. Ânulos fibrosos das valvas. Septo membranoso. Trígonos fibrosos: direito e esquerdo.

13)  Comparar o miócito atrial com o ventricular. Miócito atrial: Elíptico, 20 um de comprimento, 5–6 de diâmetro, túbulos T raros, discos intercalados tipo lado/lado e fim/fim, presença de colágeno intersticial moderada. Miócito ventricular: Longo, estreito, 60-140 um de comprimento, 20 um de diâmetro, túbulos T presentes, discos intercalados tipo fim/fim, pouco colágeno intersticial. Os desmossomos presentes nos discos intercalados transmitem a força de contração e as gap junctions transmitem o potencial de ação entre os miócitos.

Nível 3

14)  Descrever a relação comprimento X tensão da fibra cardíaca em comparação com as do músculo esquelético. (Describe the length-tension relationship in cardiac muscle, in comparison with skeletal muscle).

15)  Fazer um diagrama da curva de força X comprimento da fibra cardíaca e do músculo esquelético, mostrando o relacionamento entre os estados ativo e passivo e indicar o intervalo durante o qual cada tipo de músculo  desempenha suas funções fisiológicas. (Diagram the length versus force curve for cardiac muscle and skeletal muscle, showing the active and passive relationships, and indicate the range over which each muscle type performs its physiological function).

16)  Definir contratilidade do músculo cardíaco. Fazer um diagrama o comprimento X força de contração, indicando a via para a contração isotônica e mostrar como um aumento da contratilidade muda a relação entre a pós-carga e o tamanho do encurtamento. (Define contractility in cardiac muscle. On the length versus force diagram, indicate the pathway for an isotonic contraction of cardiac muscle and show how an increase in contractility changes the relationship between afterload and amount of shortening).

17)  Discutir os múltiplos papéis que o ATP desempenha na contração muscular. (Discuss the multiple roles that ATP plays in muscle contraction).

18)  Descrever porque o músculo cardíaco pode não funcionar anaerobicamente. (Describe why cardiac muscle cannot operate anaerobically).

19)  Descrever as bases fisiológicas para a ação dos glicosídeos cardíacos. (Describe the physiological basis for the action of cardiac glycosides).

20)  Descrever como algumas drogas inotrópicas podem mudar a contratilidade cardíaca. (List some inotropic interventions that could change cardiac contractility).

 

Propriedades elétricas do coração

Automatismo

Excitabilidade

Condutibilidade

O Eletrocardiograma

 

Automatismo

As muuiiiito especiais! As primeiras células animais.

Morfologicamente, as células automáticas são muito primitivas, e, entre outras características, tem baixa eletronegatividade, não têm depósitos de Ca+2 necessário para a contração e nem quem as estimulem, portanto, para se contrair elas precisam do Ca+2 extracelular.  Uma explicação para este influxo é que o diâmetro do canal de Ca+2 seja inversamente proporcional à sua concentração citoplamática, ou seja, à medida que o Ca+2 é contra-transportado pelo Na+, o canal “relaxa” progressivamente, o que permite um progressivo influxo de Na+ e, quando grande o suficiente, age como um canal de Na+:Ca+2 “voltagem dependente”.  Neste caso, a variação da voltagem seria conseequência, não a causa, da abertura do canal.

Nível 1 de complexidade

21)  Caracterizar histológicamente as células automáticas do nodo sino-atrial. Nódulo de Keith e Flack (junção do átrio direito com a veia cava superior). Células musculares de baixa eletrodensidade, pálidas, pequenas, fusiformes, ricas em sarcoplasma, pobres em miofibrilas e em organelas citoplasmáticas.

22)  Descrever a anatomia do sistema de condução elétrico do coração. Nó sinusal (sino-atrial). Feixes internodais: anterior, médio e posterior. Nó atrioventricular. Feixe de His. Feixes atrioventriculares: ramos direito e esquerdo. Fibras de Purkinje.

23)  Explicar o mecanismo iônico do automatismo e da ritmicidade do marcapasso e identificar as células cardíacas que têm potencial para assumir o marcapasso e suas respectivas frequências espontâneas. Identificar os fatores homoronais e neurais que interferem na frequência cardíaca. (Explain the ionic mechanism of pacemaker automaticity and rhythmicity, and identify cardiac cells that have pacemaker potential and their spontaneous rate. Identify neural and humoral factors that influence their rate). Propriedades elétricas do coração: automatismo, excitabilidade e condutibilidade. A bomba de Na+/K+ ATP dependente, geração e manutenção dos gradientes químicos de Na+ e K+ transmembrana. Permeabilidade seletiva da membrana a cátions. Equação de Nernst. Fase 4 (potencial marca-passo) e permeabilidade do Na+ em relação ao K+. Fase 0 (despolarização lenta) e permeabilidade ao Na+ e Ca+2. Fase 3 (repolarização) e permeabilidade ao K+. Nódulo SA (sino atrial). Nódulo AV (átio-ventricular). Sistema de condução elétrico muscular cardíaco. Neurotransmissor noradrenalina (taquicardia), acetilcolina (bradicardia). Hormônio tireoidiano (taquicardia), adrenalina (taquicardia).

Nível 2

24)  Relacionar as mudanças nas condutâncias iônicas nas células automáticas e na propagação do potencial de ação cardíaco e discutir os efeitos dos neurotramissores sobre estes processos. (Relate the changes in ion conductances to cardiac automaticity and action-potential propagation, and discuss hormone-induced effects on these processes).

Nível 3

25)  Relacionar as mudanças na velocidade da fase de despolarização diastólica (Fase 4) nas células marcapasso com a velocidade de propagação do potencial de ação cardíaco e discutir a interferência deste último no período refratário do tecido muscular cardíaco. (Relate the changes in diastolic depolarization rates in pacemaker cells to the propagation of the cardiac action potential, and discuss the influence this has on the refractory period of cardiac tissues).

 

Excitabilidade

Pavio curto e pavio longo.

As células com alta eletronegatividade intracelular (-80 mv) são muito estáveis (fase 4), assim, para atingir o potencial limiar elétrico é necessário que a eletronegatividade diminua (-45 mV).  Isto desestabiliza o Ca+2 extracelular permitindo o influxo de Na+ em alta velocidade (fase 1) “limpando” o canal eletronegativo.  O aumento do diâmetro do canal e o concomitante efluxo de K+ permite o influxo de Ca+2 (fase 2), este, dispara o mecanismo de fechamento progressivo do canal.

A continuação do efluxo de K+ aumenta a eletronegatividade atraindo o Ca+2 para o canal.  O contínuo antiporte com o Na+ diminui a concentração intracelular de Ca+2 e a ação da bomba de Na+/K+ restaura os gradientes químicos.

Nível 1 de complexidade

26)  Comparar o músculo cardíaco como o músculo esquelético em relação ao tamanho celular, ligações elétricas entre as células, disposição dos miofilamentos, quantidade de retículo sarcoplasmático, túbulos transversos, etc. Com base na permeabilidade iônica e na resistência elétrica descrever papel das gap junctions na formação do sincício funcional. (Compare cardiac and skeletal muscle with respect to: cell size, electrical connections between cells, and arrangement of myofilaments. Based on ion permeability and electrical resistance describe role of gap junctions in creating a functional syncytium). Células alongadas, estriações transversas, uni ou binucleadas, maior quantidade de sarcoplasma, mitocôndrias e glicogênio. Sarcolema é membrana celular complexa. Túbulos T são invaginações do sarcolema no espaço extracelular, formando uma rede tubular. Discos intercalares são linhas transversais características do músculo cardíaco que se repetem em intervalos regulares e conectam os miócitos por desmossomos (filamentos de actina) e permitem conexão iônica para junções tipo gap junction.

27)  Descrever as base iônicas dos potenciais de repouso e do potencial de ação cardíaco nas diferentes regiões do coração, destacando como as correntes marcapasso causam atividades miogênicos espontâneas. (Describe the ionic basis for the cardiac action potential in different regions of the heart, noting especially how pacemaker currents mediate spontaneous myogenic activity).

28)  Descrever como os canais iônicos contribuem para cada fase dos potenciais elétricos do ciclo cardíaco. Como as diferenças na população de canais influenciam a forma do potencial de ação das células cardíacas nodais, músculo atrial, músculo ventricular e das fibras Purkinje. (Describe the ion channels that contribute to each phase of the cardiac action potential. How do differences in channel population influence the shape of the action potential in the nodal, atrial muscle, ventricular muscle, and Purkinje fiber cardiac cells).  Equação de Nernst. Fase 4 (canais lentos de Na+ com influxo de Na+). Fase 0 (canais rápidos de Na+ com influxo de Na+). Fase 1 (canais transicionais de K+ com efluxo de K+). Fase 2 (canais lentos de Na.:Ca+2 com com influxo de Na+ e Ca+2). Fase 3 (canais “f” de K+ com efluxo de K+). A Fase 2 e o necessário efluxo de K+. Potencial de células cardíacas nodais são muiiito lentos, 100 vezes mais lentos que os do músculo esquelético!.

29)  Explicar o que representa a longa duração do potencial de ação cardíaco e o longo período refratário. Qual é a consequência do longo platô do potencial de ação cardíaco e do longo período refratário? (Explain what accounts for the long duration of the cardiac action potential and the resultant long refractory period. What is the advantage of the long plateau of the cardiac action potential and the long refractory period?). Propriedades elétricas do coração: excitabilidade, limiar de excitação elétrica, período refratário efetivo e relativo. Fase 2 (platô elétrico) e influxo de Ca+2. 2- Acoplamento excitação-contração. Efluxo de Ca+2 por contratransporte. Diminuição da concentração intracelular de Ca+2 antes do final do período refratário efetivo.Impossibilidade do manter uma contração tetânica.

 

 

Condutibilidade

Um atoleiro elétrico!

No instante que o célula ultrapassa o limiar, há um influxo de Na+ que gera um crescente gradiente elétrico contrário à própria entrada. Fixando um determinado canal, podemos imaginar que para trás o meio intracelular é positivo e, por isso, a direção do Na+ que entra, é, necessáriamente, para frente e, quanto mais eletronegativo mais distante o Na+ avança (aumentando a velocidade de condução).

Nas células automáticas a velocidade de condução terá que ser lenta (eletronegatividade baixa), retardando a condução, o que explica velocidade de condução muito lenta no nodo átrio-ventricular (100 ms).

Nível 1

30)  Desenhar um potencial ação típico de uma celula muscular ventricular e de uma célula automática, identificando com precisão tanto tempo quanto a voltagem. Descrever como as correntes iônicas contribuem para as quatro fases do potencial de ação cardíaco. Use esta informação para explicar as diferenças nas formas dos potenciais de ação nas diferentes células cardíacas. (Sketch a typical action potential in a ventricular muscle and a pacemaker cell, labeling both the voltage and time axes accurately. Describe how ionic currents contribute to the four phases of the cardiac action potential. Use this information to explain differences in shapes of the action potentials of different cardiac cells).

31)  Explicar a razão pela qual o nodo AV é a única via elétrica normal entre os átrios e os ventrículos e explicar o significado funcional da lenta condução através do nodo AV. Descrever os fatores que influenciam a velocidade condução através do nodo AV. (Explain why the AV node is the only normal electrical pathway between the atria and the ventricles, and explain the functional significance of the slow conduction through the AV node. Describe factors that influence conduction velocity through the AV node).

Nível 2

32)  Explicar o mecanismo da redução da velocidade de condução no nodo átrio-ventricular.

 

 

O Eletrocardiograma

O triângulo equilátero? de Einthoven

O ECG (registro da atividade elétrica extracelular gerada pelo coração) é o melhor método para o estudo da condutibilidade do sistema elétrico de condução cardíaco. Normalmenteo ECG é composto pela onda P (propagação da despolarização atrial), pelo complexo QRS (propagação da despolarização ventricular) e pela onda T (propagação da repolarização  ventricular.

Quando a onda atinge o pico máximo significa que metade do músculo apresenta uma voltagem e a outra, a voltagem oposta (dipolo).  As linhas isoelétricas significam que o músculo está todo  despolarizado ou todo repolarizado (não há diferença de potencial entre os pontos medidos).

Nível 2

33)  Iniciando no nodo SA, fazer um diagrama da sequência normal da ativação cardíaca (onda de despolarização) e do papel desempenhado pelas células especializadas na condução. (Beginning in the SA node, diagram the normal sequence of cardiac activation (depolarization) and the role played by specialized cells).

34)  Definir o termo dipolo elétrico. Descrever as características que definem um vetor elétrico. Descrever como os dipolos elétricos gerados pelo coração produzem as ondas do ECG. (Define the term dipole. Describe characteristics that define a vector. Describe how dipoles generated by the heart produce the waveforms of the ECG). Dipolo elétrico é um sistema formado por duas cargas elétricas de mesma magnitude, opostas e separadas espacialmente.

35)  Descrever a base da localização das derivações e a origem e magnitude das voltagens medidas nas três derivações frontais clássicas (derivações I, II e III) do ECG. (Describe the basis of lead placement and the nature and magnitude of the voltages measured in a simple three-lead (leads I, II and III) EKG).

36)  Definir os segmentos e intervalos do ECG. (Define the segments and intervals of the normal EKG).

37)  Nomear o traçado de uma derivação bipolar II típica (Lead II) do ECG e explicar a relação entre cada uma das ondas, intervalos e segmentos e o estado elétrico do coração. (Name the parts of a typical bipolar (Lead II) ECG tracing and explain the relationship between each of the waves, intervals, and segments in relation to the electrical state of the heart).

38)  Relacionar as mudanças nas condutâncias iônicas que ocorrem durante o potencial de ação cardíaco com as voltagens medidas durante o ECG. (Relate the changes in ionic conductances that occur during the cardiac action potential with the voltages measured during the EKG).

39)  Definir o vetor (eixo) elétrico médio do coração e sua faixa normal. Determinar o eixo elétrico médio conhecendo a amplitude do complexo QRS nas derivações frontais. (Define mean electrical vector (axis) of the heart and give the normal range. Determine the mean electrical axis from knowledge of the magnitude of the QRS complex in the standard limb leads). Análise vetorial no plano cartesiano. O plano de coordenadas de Einthoven. DI = 0º. DII = 60º. DIII = 120º. Conceito de projeção em verdadeira grandeza. Teorema de Pitágoras. DII = D1 + DIII. 15 = 5 + 10. tgq = (2DII/DI -1)/31/2.

40)  Compreender a relação temporal entre o potencial de ação propagado e o eixo elétrico cardíaco médio. (Understand the temporal relationship between action potential propagation, the cardiac mean electrical axis, and the resulting EKG).

Nível 3

41)  Descrever a localização e a polaridade dos eletrodos utilizadas pelos clínicos para padronizar as medições do ECG. Conhecer a polaridade de cada eletrodo em cada uma das 12 derivações do eletrocardiograma e os valores de calibração padrões de amplitude e velocidade do papel. (Describe the electrode conventions used by clinicians to standardize ECG measurements. Know the electrode placements and polarities for the 12 leads of a 12-lead electrocardiogram and the standard values for pen amplitude calibration and paper speed).

42)  Explicar porque o ECG parece diferente em cada uma das 12 derivações. (Explain why the ECG tracing looks different in each of the 12 leads).

43)  Predizer as consequências de uma falha na condução do impulso através de qualquer uma destas áreas. (Predict the consequence of a failure to conduct the impulse through any of these areas).

44)  Explicar o mecanismo dos desnivelamentos do segmento ST e sua relação com os potenciais elétricos transmembrana.

 

Propriedades mecânicas do coração

Nível 1

45)  Fazer um diagrama da relação entre um potencial de ação e uma contração na fibra muscular cardíaca e explicar porque isto impede uma contração tetânica. (Diagram the relationship between the action potential and a twitch in cardiac muscle and explain why this prevents a tetanic contraction).

46)  Fazer um diagrama das etapas do mecanismo de acoplamento excitação-contração do músculo cardíaco e comparar com o do músculo esquelético. (Diagram the steps in the excitation-contraction coupling mechanism in cardiac muscle and compare with skeletal muscle).

47)  Identificar as diferenças nos mecanismos através dos quais o cálcio é mobilizado no músculo cardíaco e músculo esquelético necessário para dar início a contração muscular. (Identify the differences in the mechanisms by which calcium is mobilized in cardiac and skeletal muscles to initiate muscle contraction).

48)  Diagramatizar a sequência de eventos entre o início do potencial de ação na fibra muscular cardíaca e a consequente contração e relaxamento desta célula. Forneçer detalhes específicos sobre a função do Ca+2 no controle da contração e do relaxamento do músculo cardíaco. (Outline the sequence of events that occurs between the initiation of an action potential in a cardiac muscle cell and the resulting contraction and then relaxation of that cell. Provide specific details about the special role of Ca2+ in the control of contraction and relaxation of cardiac muscle). Estímulo. Potencial limiar. Despolarização. Platô. Efluxo de K+. Fontes de cálcio. Influxo de Ca+2. O Ca+2 é o elo de ligação entre a excitação elétrica e a contração da fibra mucular cardíaca. Sarcômero. Actina. Sistema troponina. Tropomiosina. Miosina. ATP -> ADP + Pi. Pontes transversas. Lei de Frank-Starling. Fosfocreatina. Relaxamento.

Nível 2

49)  Definir pré-carga, pós-carga e inotropismo. (Define preload, afterload, and positive and negative inotropic). Pré-carga é a tensão exercida na parede ventricular após a contração atrial, depende do retorno venoso e determina o grau de estiramento do sarcômero no final da diástole, quanto maior o estiramento, até um certo limite, maior o número de pontes transversas onde haverá acoplamento da actina-miosina, depois deste limite, a coontratilidade diminui. Pós-carga é a carga contra a qual o coração contrai durante a sístole, depende da complacência arterial e da resistência que determina a pressão arterial, na prática clínica, a PA é usada como parâmetro para se estimar a pós-carga, desde que não haja estenose aórtica ou alteração da complacência arterial, a pós carga determina o estresse na parede ventricular. Inotropismo é o termo clínico para contratilidade.

50)  Definir fração de ejeção e calculá-la a partir do volume diastólico final, volume sistólico final, e/ou volume sitólico. Predizer a variação na fração de ejeção que poderia ser causado por mudança na pré-carga, pós-carga e na contratilidade (estes são os fatores que afetam o volume sistólico). (Define ejection fraction and be able to calculate it from end diastolic volume, end systolic volume, and/or stroke volume. Predict the change in ejection fraction that would result from a change in preload, afterload, and contractility).

Nível 3

51)  Saber como as curvas de função cardíaca (saída) são geradas e como os fatores que causam aumento ou diminuição na contratilidade cardíaca podem alterar a forma das curvas de função cardíaca. (Know cardiac function (output) curves are generated and how factors that cause changes hypereffective or hypoeffective (contractility) in the heart may alter the form of cardiac function curves).

52)  Explicar a Lei de Laplace e exemplificar algumas de suas aplicações. (The Laplace equation is derived from a formula described independently by Thomas Young (1773-1829) and by Pierre Simon de Laplace (1749-1827) in 1805. This defines the relationship between the pressure gradient across a closed elastic membrane or liquid film sphere and the tension in the membrane or film. When calculating pressures in the wall of a cylinder, a modified formula (P=T/r) is required, because for a given vessel radius and internal pressure, a spherical vessel will have half the wall tension of a cylindrical vessel). Para uma esfera, T = P.r / 2, onde T é a tensão superficial interna necessária e suficiente para estabilizar a esfera, P é a pressão transparietal (pressão interna – pressão externa) e r é o raio da esfera, como o volume da esfera é igual a 3/4Õr3, então T = PV1/3. Glaucoma. Astigmatismo. Cardiomegalia. Aneurisma vascular. Enfisema pulmonar. Síndrome da angústia respiratória. Cecomegalia. Retensão urinária. Medida da Pressão Arterial com tensiômetro.

53)  Explicar como a hipertrofia diminui a tensão da parede ventricular. De fato, a tensão calculada pela Lei de Laplace se refere à tensão da superfície subendocárdica e não depende diretamente da espessura da parede (empíricamente se usa T = P.r / 2h, onde h é a espessura da parede), isto porque quando a espessura da parede aumenta, a tensão máxima que ela pode desenvolver aumenta e, se a pressão sistólica a ser desenvolvida é a mesma, a tensão transmural média da parede diminui, nas mais próximas do endocárdio será igual a antes da hipertrofia e as subepicárdicas mais distantes, menores (em outras palavras, há mais cardiomiócitos para desenvolver uma mesma tensão interna).

54)  Explicar o mecanismo pelo qual um aumento tanto da pressão quanto do raio interno não necessáriamente, aumenta a tensão da parede ventricular. Se a pressão externa varia concomitantemente com a pressão interna, a tensão da parede não muda (isto explica porque os capilares não explodem), portanto o “P” da Lei de Laplace é, na verdade, a pressão transmural (T=(Pi-Pe) x r/2).

55)  Explicar porque a espessura da parede da ponta do ventrículo esquerdo deve ser menos espessa que a da parede lateral. Segundo a Lei de Lapace, para uma determinada pressão, a tensão é diretamente proporcional ao raio e, já que o raio interno da ponta do ventrículo esquerdo é menor que o das paredes laterais, então a força (e portanto a espessura da parede) para desenvolver a tensão necessária para a pressão será menor.

56)  Explicar porque a Lei de Laplace às vezes é escrita como T = Pr/2h, onde ‘h’ é a espessura da parede. Apesar de que a tensão interna necessária para estabilizar o raio numa determinada pressão da parede não depender absolutamente da espessura da parede miocárdica, este é um erro que facilita muito a explicação do fato de que, para atingir uma determinada pressão, com determinado raio, é mais fácil com uma parede com muitos cardiomiócitos do que com poucos, em outras palavras, o aumento da espessura da parede não diminui a tensão necessária para, com um determinado raio, manter uma determinada pressão transparietal.

57)  Explicar qual a vantagem do aumento da espessura da parede miocárdica em um coração normal, no atleta e na cardiomegalia dilatada.

 

 

Fluxo sanguíneo coronariano

 

Dor torácica, precordial, ao acordar, como as ondas do mar...

Os vasos coronarianos são as “vasa vasorum” do coração, formados pelas artérias coronárias direita e esquerda, seus ramos, a microcirculação e as veias coronarianas (que desaguam no óstio do seio coronariano). Como em qualquer outro tecido, é essencial a manutenção de um fluxo adequado de sangue na microcirculação coronariana.

O fluxo coronariano ocorre quase totalmente durante o período da diástole, ou seja, quando a PA na sístole atrial é baixa (limite mínimo de 60 mmHg), o fluxo coronariano diminui, e, durante a sístole (que é quando ocorre o maior fluxo na circulação sistêmica), este fluxo é zero por causa da compressão extrínseca sobre as artérias transmurais miocárdicas, portanto, o que é bom para a circulação sistêmica é ruim para a coronariana e vice-versa!. Assim, o ideal para a circulação coronariana é uma PASistólica baixa e uma PADiastólica alta, ou seja, que não haja pulso arterial!. A aterosclerose é a principal causa de insuficiência vascular coronariana que por sua vez causa isquemia (onde parte da produção de ATP é anaeróbica (angina pectoris)) ou mesmo necrose do tecido (infarto do miocárdio).

Nível 1

58)  Descrever o fluxo fásico de sangue para o miocárdio ventricular durante todo o ciclo cardíaco. Diferenciar esta variação cíclica do fluxo miocárdio nas paredes ventriculares da direita e esquerda, no subendocárdio e subepicárdio do ventrículo esquerdo. (Describe the phasic flow of blood to the ventricular myocardium through an entire cardiac cycle. Contrast this cyclic variation in myocardial flow a) in the walls of the right and left ventricles and b) in the subendocardium and subepicardium of the left ventricle). Coronárias colabáveis (elasticidade vascular). Na fase de ejeção a pressão extravascular coranariana é maior que a pressão intravascular coronariana. Janela de fluxo coronariano. Origem e direção dos vasos intramurais. Plexo vascular subendocárdico. Taquicardia e a diminuição da duração do período da diástole ventricular. Organização da contração ventricular de “dentro para fora” e do relaxamento de “fora para dentro”. Redução da pressão diastólica aórtica (ex: insuficiência aórtica) levam a redução da perfusão coronariana e reduzem a oferta de oxigênio ao miocárdio. A porção subendocárdica, adjacente a pressão da cavidade ventricular, é submetida a uma tensão maior que as porções mais externas, portanto, mais vulnerável ao dano isquêmico. Fluxo coronariano de 225 mL/min (4 a 5% do DC). Onda T positiva no ECG.

Nível 2

59)  Listar os 2 principais fatores que determinam a oferta de O2 pelo miocárdio.  1) Fluxo sanguíneo coronariano (Diferença de pressão arterial coronariana e o ártio dirieto / resistência vascular coronariana).  2) Conteúdo de O2 arterial/mL de sangue (fisicamente dissolvido + quimicamente combinado com a hemoglobina), como a extração de O2 é quase total, este fator não muda.

60)        Descrever os fatores que determinam o fluxo sanguíneo coronariano. Lei de Poiseuille, o fluxo sanguíneo = diferença de pressão artério-venosa / resistência vascular (viscosidade, comprimento mdo vaso e, principalemente, do raio interno do vaso, que, por sua vez é resultado do tônus vascular coronariano). Pressão intravascular: Na maior parte da sístole, os vasos estão colabados pela compressão muscular. Na diástole a pressão deverá ser alta o suficiente para vencer a resitência coronariana. Resistência: 1) Pressão extravascular, 2) Fatores metabólicos: (Vasoconstrictores: O2, age no esfíncter pré-capilar. Vasodilatadores: Adenosina, derivada do ADP e AMP, age via receptores de canais de Ca+2 por diminuição de influxo de Ca+2 nas fibras musculares lisas dos esfíncters). 3) Fatores endoteliais: (Vasoconstrictores: Endotelina-1. Vasodilatadores: Óxido nítrico endotelial, via GMPc, cuja secreção é aumentada peo ACh, trombina, agregadores plaquetários ( serotonina e ADP, estresse por aumento do fluxo sanguíneo) e Prostaciclinas endotelial, catabólito do ácido aracdônico age via AMPc, cuja produção é aumentada por hipóxia,  stress vascular, acetil colina, e produtos plaquetários (serotonina). 4) Fatores neurais: (Vasoconstrictores: SNSimpático, secreção de NE, age via receptores adrenérgicos alfa. Vasodilatadores: Epinefrina, age via receptores adrenérgicos beta).

61)  Explicar como a diferença do conteúdo de O2 artério-venosa e a extração de oxigênio no coração é única quando comparado com outros órgãos. (Explain how arterio-venous O2 difference and oxygen extraction in the heart is unique when compared with other body organs). O conteúdo de O2/mL de sangue miocárdico ou capacidade de transporte de O2 (CsO2 = 0,0031 * PaO2 (fisicamente dissolvido) + 1,34*Hb*SaO2 (quimicamente combinado). O consumo de O2 (0,15mL/mL de sangue miocárdico) é igual à diferenca artério-venosa de O2 (CaO2 (0,20mL/mL) – CvO2 (0,05mL/mL)). O consumo de O2 pelo miocárdio (40 mL/min) é igual ao fluxo coronariano (225 mL/min) vezes o consumo de O2 (em 0,15mL de O2/mL). Extração de O2 (ou fração de extração) é a porcentagem de O2 que é extraída, Ext O2 = (CaO2 - CvO2) / CaO2) = 75%). O miocárdio extrai quase 75% do O2 ofertado (o restante do organismo extrai apenas 25%), portanto, o aumento do consumo de O2 implica em aumento do fluxo coronariano, já que não há muito mais de O2 para ser extraído.

62)  Listar os principais fatores que determinam o consumo de O2 pelo miocárdio. 1) Frequência cardíaca (número de vezes que a tensão da parede aumenta). 2) Tensão da parede ventricular: Lei de Laplace: Tensão da parede (estresse) = (pressão intra-cavitária x raio) / 2, ou seja, dada uma determinada Pressão intra-ventricular, se o raio interno dobrar (dilatação da cavidade), a tensão da parede também dobra. Assim, na ausência de obstrução a Pressão arterial sistêmica reflete a Tensão da parede, esta, por sua vez, reflete o inotropistmo cardíaco, que determina o Volume Sistólico. DC = FC x VS.

63)  Discutir as necessidades normais de ATP por dia no coração. O miocárdio tem uma reserva de apenas 200 a 300 mg de adenosina trifosfato (ATP). Ao desenvolver trabalho mecânico o coração tem elevado consumo de ATP, necessitando, portanto, de grande e contínua produção de ATP. Na prática, o coração produz e consome 35kg de ATP por dia. 90% empregado para desenvolver trabalho eletromecânico e 10% para manutenção da viabilidade tecidual.

64)  Explicar como a estimulação simpática altera a frequência cardíaca, a contratilidade ventricular e a resistência vascular coronariana, e, como essa mudança afeta direta e indiretamente o fluxo sanguíneo coronariano. Identificar a importância relativa dos efeitos diretos e indiretos do SNS na determinação do fluxo sanguíneo coronariano durante o exercício físico. (Explain how sympathetic stimulation alters heart rate, contractility, and coronary vascular resistance, as well as both directly and indirectly to change coronary blood flow. Identify the relative importance of the direct and indirect SNS effects in determining coronary blood flow during exercise). Ritmo sinusal. Taquicardia e taquisfigmia. Bradicardia e bradsfigmia. Automatismo (cronotropismo). Excitabilidade (batmotropismo). Condutibilidade (dromotropismo). Contratilidade (inotropismo).

Nível 3

65)  Explicar o mecanismo pelo qual o fluxo sanguíneo coronariano está acoplado à carga de trabalho do miocárdio. (Explain the mechanism whereby coronary blood flow is coupled to myocardial workload). Na Física, trabalho (força x deslocamento) é a quantidade de energia transferida pela aplicação de uma força ao longo de um deslocamento, em relação ao coração, é a quantidade de energia (gerada pela quebra de ATP) transferida para mover sangue (volume sistólico) contra uma pressão (pós-carga) e é igual à pressão necessária para o deslocamento x volume de sangue deslocado). Níveis de ATP até 60% abaixo do normal as célula miocárdicas ainda são viáveis (bombas iônicas e contratransporte da membrana funcionam), entretanto a contratilidade está comprometida (não há energia suficiente para ser a contração).

66)  Descrever o que se entende por reserva de fluxo coronariano (reserva vascular coronariana) e o papel dos vasos sanguíneos colaterais. Discutir os eventos fisiológicos e patológicos que diminuem a reserva de fluxo coronariano. (Describe what is meant by coronary vascular reserve and the role of collateral blood vessels. Discuss physiological and pathological events that decrease coronary vascular reserve). Reserva coronariana é de 4 a 5 vezes em relação ao fluxo coronariano basal. Vasos de resistência (esfincteres pré-capilares e rede capilar).

67)  Escrever a lei de Laplace. Descrever como se aplica ao funcionamento no volume ventricular normal e no ventriculo sobrecarregados (insuficiente). (Write the formulation of the Law of Laplace. Describe how it applies to ventricular function in the normal and volume overloaded (failing) ventricle). T = PR/2. Quanto maior o raio do vaso, maior a tensão na parede necessária para resistir a uma dada pressão interna de sangue. Aneurisma.

68)  Definir estresse (tensão) na parede ventricular e sua relação com a lei de Laplace. Estresse é a tensão aplicada a uma determinada área e é definida pela Lei de Laplace. Depende da cavidade (raio) da pressão intraventricular, explica a hipertrofia compensatória e o aumento do consumo de O2 pelo miocárdio.

69)  Descrever os 3 fatores que aumentam diretamente o consumo de O2 pelo miocárdio. 1) Contração do cardiomiócito. 2) o número de ciclos de contração por unidade de tempo (frequência) e 3) a velocidade de encurtamento (taxa de desenvolvimento de tensão, como no inotropismo, pré-carga e pós-carga aumentada).

70)  Explicar a relação da Lei de Lapalce e o o consumo de O2 pelo miocárdio. A tensão necessária para manter a diferença de pressão transmural é diretamente proporcional ao raio. Partindo-se de uma determinado volume diastólico final, para se aumentar o volume sistólico o consumo de O2 é menor porque a tensão necessária final que os cardiomiócitos tem que desenvolverm também será menor. Esta relação também mostra que um ventrículo dilatado (como na cardiomiopatia dilatada) tem para gerar um aumento na tensão parede para produzir a mesma pressão intraventricular.

71)  Explicar a relação entre o volume ventricular e a tensão da parede, dar expemplos numéricos. Sabendo-se que V = 4/3 x Õ x r3 e fazendo a substituição de r, T = P x raiz cúbica de V. Assim, um aumento de 100% no volume ventricular (V) aumenta a tensão parede (T) em apenas 26%. Por outro lado, o aumento da pressão intraventricular (P) aumenta a tensão parede (T) em 100%. Por esta razão, aumento no volume ventricular aumenta muito pouco o consumo de O2 miocárdico. Em resumo, o aumento da freqüência cardíaca, da pressão aórtica ou do inotropismo aumentar o consumo de O2 aproximadamente 4 vezes mais do que uma mudança porcentual equivalente no volume ventricular.

72)  Identificar as áreas ventriculares mais suscetíveis à isquemia e sua relação com a lei de Laplace. (Identify the area of the ventricle most susceptible to ischemic). A lei de Laplace estabelece que a tensão necessária para manter uma diferença de pressão transparietal é diretamente proporcional ao raio. Na sístole há uma gradiente tensional tansparietal que aumenta do epicárdio para o endocárdio e este gradiente tende a colabar os vasos coronarianos (especialmente os de pequeno calibre) de modo que as áreas que mais suscetíveis à isquemia são as subendocárdicas.

73)  Explicar a relação entre volume, espessura da parede ventricular e o consumo de O2. Se o volume ventricular aumenta agudamente, o raio ventricular e a tensão da parede aumentam, tanto na diástole quanto na sístole, nesta o consumo de O2 aumenta porque a tensão sistólica necessária para o desenvolvimento da pressão sistólica também estará aumentado, por outro lado, a espessura da parede diminui.In chronic volume overload, as in hyperthyroidism and physical training (sports heart), ventricular diameter remains increased while ventricular wall thickness is normal or only slightly increased: wall stress thus remains increased.Se o volume aumenta crônicamente (no hipertireoidismo e no coração de atleta (900-1200 mL x normal de 750-800 mL de volume total), o raio ventricular, a tensão da parede e o consumo de O2 continuam aumentados, mas a espessura da parede ventricular é normal ou ligeiramente aumentada (hipertrofia compensatória), sob estas condições, o uso da pressão isoladamente não é um bom índice do consumo de O2 e o estresse da parede deve ser calculado de acordo com a Lei de Laplace.

74)   Definir o estado de estresse oxidativo. É o acúmulo de espécies reativas de oxigênio (radicais livres) que causam danos ao DNA, carboidratos, lipídios, proteínas e de outros componentes celulares. A antioxidante superóxido dismutase (SOD) (na forma citoplasmática (SOD1)-Cu/Zn e na forma mitocondrial (SOD2)-Mn) catalisa a dismutação do ânion superóxido (O2-) em oxigênio (O2) e peróxido de hidrogênio (H2O2), que pode ser posteriormente degradado pela catalase ou peroxidase.

75)  Explicar o mecanismo da lesão por reperfusão miocárdica. A lesão por reperfusão é importante no infarto do miocárdio e no acidente vascular cerebral. Paradoxalmente, o O2 nestas condições pode ser convertido em radicais livres pelas células parenquimatosas, endoteliais e por leucócitos infiltrativos.

76)  Descrever as 2 possíveis rotas metabólicas do O2. Quando o O2 elétron (e-) ele pode seguir duas rotas: 1) Oxidase: forma H2O após receber 4 e- da cadeia respiratória (normalmente acoplado à fosforilação oxidativa) e, 2- Oxigenase: forma radicais livres, quando recebe apenas 1 e- de cada vez.

77)  Descrever as 4 possíveis rotas metabólicas do O2 via Oxigenase. A utilização do O2 pode seguir 4 rotas da oxigenase (formando  radicais livres): 1- O2 + 1e- => O2- (radical superóxido), 2- O2 + 1e- + 2 H+ => H2O2 (peróxido de hidrogênio), 3- H2O2  + 1e- => OH- + OH (radical hidroxila) e 4- OH => + 1e- + H+ => H2O.

78)  Explicar a teoria oxidativa da aterogênese. LDL nativa > Acetilação ou oxidação > LDL modificada > Rapidamente captada pelo macrófago endotelial (via receptores Scavengers) > células espumosas.

79)  Citar os efeitos da LDL oxidada na aterogênese. 1) Provavelmente a oxidação da LDL leva à sua retenção no espaço subendotelial. 2) Quimiotaxia de monócitos circulantes para a região subendotelial. 3) Imobilização e ativação de macrófagos na região subentotelial  e secreção de fatores de crescimento. 4) Formação de células espumosas. 5) Lesão direta do endotélio, alterando  a reatividade vascular. 6) Estímulo da proliferação muscular lisa por mecanismos diretos.

80)  Listar os 6 tipos de lesão na aterogênese. Tipo I (lesão inical), Tipo II (estria gordurosa), Tipo III (lesão intermediária), Tipo IV (ateroma), Tipo V (fibroateroma) e Tipo VI (lesão complicada).

81)  Descrever a histopatologia dos tipos de lesão na aterogênese. Tipo I (células espumosas - acúmulo intracelular de lipídios em macrófagos), Tipo II (acúmulo intracelular de lipídios), Tipo III (Tipo II + depósitos extracelulares de lipídios), Tipo IV (Tipo II + núcleo lipídico extracelular), Tipo V (núcleo lipídico único ou múltiplo + camada fibrótica com ou sem calcificação) e Tipo VI (ulcerações ou fissuras, hemorragia intra-placa, trombo recente ou organizado).

82)  Explicar a alteração da reatividade vascular na aterosclerose e na hipercolesterolemia. A alteração da reatividade vascular dependente do endotélio e é causado por: 1) Efeito da LDL oxidada. 2) Produção insuficiente de fator relaxante (NO). 3) Destruição acelerada do fator relaxante (NO). 4) Produção anormal de radicais livres derivados de O2 (radical superóxido que inativa a ação do NO).

83)  Descrever a principal consequência da disfunção endotelial na aterosclerose e na hipercolesterolemia. A perda precoce da dilatação de vasos epicárdicos (de condutância) dependente de fluxo durante o exercício ocorre mesmo em vasos sem sinais angiográficos de aterosclerose na hipercolesterolemia.

84)  Listar os fatores de risco da aterogênese. 1) Hipercolesterolemia, 2) Hipertensão arterial, 3) Tabagismo. (principalmente para complicações com a placa de ateroma), 4) História familiar, 5) Obesidade, 6) Diabetes mellitus, 7) Hipertrigliceridemia, 8) Vida sedentária, 9) Estresse, 10) Sexo masculino, 11) Idade: homens > 45 anos  e  mulheres após a menopausa.

 

 

O Ciclo Cardíaco

Tum        Tum        Tum        Tum        Tum  

O Ciclo Cardíaco é um conjunto integrado de eventos que se inicia, por motivos práticos (início da primeira bulha), à cada sístole.   A rigor o ciclo começa na 4ª semana fetal com a despolarização das células automáticas do nodo sino-atrial que inicia a onda P do ECG e que determina a Frequência Cardíaca (FC = 75 bpm). O Volume Sistólico (VS = 75 mL) é a quantidade ejetada pelo respectivo ventículo e igual ao Volume Término Diastólico (relaxamento) menos o Volume Término Sistólico (contração).

A função do Ciclo é manter o Débito Cardíaco (FC x VS = 5,6 L/min) necessário e suficiente para  ...a manutenção da Homeostase.  Pode pareçe uma injustiça mas, por definição, mesmo com um DC muito superior ao normal, é possível que haja uma Insuficiência Cardíaca (de alto débito!).

Nível 1 de complexidade

85)  Definir os períodos e as fases do ciclo cardíaco. (Define the phases of the cardiac cycle). Frequência Cardíaca (75 bpm). Volume Sistólico (75 mL). Débito Cardíaco (FC x VS) = 5,6 L/min. Duração do cardíco (800 ms). Período da Sístole (280 ms, fases de contração isométrica ou isovolumétrica, ejeção e protodiástole). Período da Dástole (520 ms, fases de relaxamento isométrico ou isovolumétrico, enchimento rápido, diástase e sístole atrial). Duração total de um ciclo de uma célula automática do Nodo SA (800 ms). O automatismo é o desencadeador de todo o ciclo cardíaco.

86)  Relacionar o início da contração ventricular com a fase de contração isovolumétrica e discutir a dependência do fluxo sanguíneo nas pressões transvalvares. (Relate onset of ventricular contraction with isovolumetric contraction, and discuss the dependence of blood flow on transvalvular pressures).

87)  Relacionar a velocidade de ejeção com o desenvolvimento de pressões e com a abertura e fechamento das valvas cardíacas. (Relate ejection velocities with developed pressures and valve openings and closings).

88)  Correlacionar as mudanças na pressão arterial, fluxo sanguíneo aórtico e volume ventricular com as bulhas cardíacas e com o ECG. (Correlate changes in arterial pressure, aortic blood flow and ventricular volume with heart sounds and the EKG).

89)  Descrever a sincronização e as causas das 4 bulhas cardíacas e onde se localizam no ciclo cardíaco. (Describe the timing and causes of the four heart sounds). Ausculta cardíaca: 1ª bulha cardíaca, fechamento da valva mitral, período da Sístole, fase da contração isovolumétrica. 2ª bulha cardíaca, fechamento da valva aórtica, período da Diástole, fase do relaxamento isovolumétrico. 3ª bulha cardíaca, período da Diástole, fase do enchimento rápido. 4ª bulha cardíaca, período da Diástole, fase da contração atrial.

90)  Estabeleçer a relação entre pressão e fluxo dentro e fora dos ventrículos direito e esquerdo durante cada fase do ciclo cardíaco. (Contrast the relationship between pressure and flow into and out of the left and right ventricles during each phase of the cardiac cycle).

Nível 2

91)  Descrever os sopros da estenose mitral e regurgitação mitral, estenose e regurgitação aórtica. Explique como essas alterações patológicas afetariam a mecânica cardíaca e pressão arterial. (Describe the expected auscultation sounds that define mitral stenosis, mitral insufficiency, aortic stenosis, and aortic insufficiency. Explain how these pathologic changes would affect cardiac mechanics and blood pressure).

Nível 3

92)  Descrever a 3ª bulha cardíaca.

93)  Desenhar um ciclo de pressão-volume ventricular e nomear as fases e eventos do ciclo cardíaco (ECG, movimento das valvas cardíacas). (Draw a ventricular pressure-volume loop and on it label the phases and events of the cardiac cycle (ECG, valve movement)).

94)  Desenhar em correta relação temporal, as mudanças na pressão, volume, bulha e no ECG durante o ciclo cardíaco. Identificar as fases de contração isométrica, ejeção rápida, ejeção lenta, relaxamento isovolumétrico, enchimento rápido ventricular, diástase e sístole atrial. (Draw, in correct temporal relationship, the pressure, volume, heart sound, and ECG changes in the cardiac cycle. Identify the intervals of isovolumic contraction, rapid ejection, reduced ejection, isovolumic relaxation, rapid ventricle filling, reduced ventricular filling and atrial contraction).

95)  Descrever a diferença no modo como as alterações da pré-carga e as alterações da contratilidade cardíaca interferem no desenvolvimento da força de contração ventricular. Comparar as consequências energéticas destes dois mecanismo na modulação da força de contração. (Describe the difference in the way changes in preload and changes in contractility influence ventricular force development. Compare the energetic consequences of these two separate mechanisms of force modulation).

96)  Definir e explicar porque a pressão término diastólica, a pressão atrial e a pressão venosa fornecer todas as estimativas da pré-carga ventricular. Explicar porque a pressão término diastólica fornece a estimativa mais confiável da pré-carga ventricular. (Define preload and explain why ventricular end-diastolic pressure, atrial pressure and venous pressure all provide estimates of ventricular preload. Explain why ventricular end diastolic pressure provides the most reliable estimate).

97)  Definir contratilidade e explicar porque a dP/dt é um índice útil de contratilidade. Explicar como o pulso de cálcio difere entre uma célula muscular cardíaca e uma esquelética e como isso influencia a contratilidade. (Define contractility and explain why dP/dt is a useful index of contractility. Explain how the calcium transient differs between cardiac and skeletal muscle and how this influences contractility).

98)  Definir a diferença entre o desempenho e contratilidade cardíaca. Descrever o impacto das mudanças na pré-carga, pós-carga e contratilidade cardíaca em um determinado desempenho cardíaco. (Define the difference between cardiac performance and cardiac contractility. Describe the impact of changes in preload, afterload, and contractility in determining cardiac performance).

99)  Desenhar as mudança na curva de pressão-volume que resultantes de mudanças na a) pós-carga, b) pré-carga e c) contratilidade, para cada ciclo e para o novo estado estacionário atingido após 20 ou mais ciclos. (Draw the change in pressure-volume loops that would result from changes in a) afterload, b) preload, or c) contractility, for one cycle and the new steady state that is reached after 20 or more cycles).

100)    Entender como e porque os eventos do lados esquerdo e direito do coração nem sempre funcionam sincronicamente. (Understand how and why left sided and right sided events differ in their timing). Respiração. Mudanças na pressão intratorácica. Retorno venoso. Dissociação da 1ª bulha.

101)    Entender os princípios subjacentes de medida do débito cardíaco utilizando os métodos de Fick, diluição por corante e termodiluição. (Understand the principles underlying cardiac output measurements using the Fick, dye dilution, and thermodilution methods).

 

 

Débito Cardíaco x Retorno Venoso

O casamento *gay*

A Lei de Frank-Strarling estabelece que: “Dentro de certos limites, o coração é capaz de ejetar (Débito Cardíaco) todo o fluxo de sangue que recebe (Retorno Venoso)” ou “O trabalho ventricular é função do comprimento diastólico final das fibras ventriculares”, ou seja, se chega mais sangue ao coração sai mais sangue (é o famoso papel permissivo...), e isto significa que, normalmente, é o Retorno Venoso quem regula o Débito Cardíaco, entretanto, ultrapassado o limite do DC, quem manda é o coração e, é o PAD (pressão do átrio direito) que faz este relacionamento funcionar.

Nível 1

102)    Descrever a importância da Lei de Frank-Starling na manutenção do equilíbrio entre o Débito Cardíaco esquerdo e o direito. (Describe the role of Starling’s Law of the Heart in keeping the output of the left and right ventricles equal). Estrutura e comprimento do sarcômero. Curva comprimento-tensão na célula mucular cardíaca. Lei de Starling (Lei de Frank-Starling). Volume término-diastólico. Volume término-sistólico. Volume sistólico. Movimentos respiratórios. Mudanças de pressão intra-torácica. Retorno venoso direito.

103)    Explicar o mecanismo do aumento do Débito Cardíaco e do Retorno Venoso durante o exercício.

104)    Relacionar como mudanças na pré-carga e na pós-carga cardíaca causam variaçõs no volume ventricular e na pressão aórtica e qual a relação disto com a Lei de Frank-Starling. (Relate preload and afterload-induced changes in ventricular volume and changes in aortic pressure with the Frank-Starling law).

Nível 3

105)    Desenhar e descrever a relação comprimento-tensão em uma única célula cardíaca. Correlacionar comprimento, tensão e velocidade de encurtamento do ventrículo com o volume diastólico final, a pressão intraventricular e a dP/dt. (Draw and describe the length-tension relationship in a single cardiac cell. Correlate the cellular characteristics of length, tension, and velocity of shortening with the intact ventricle characteristics of end diastolic volume, pressure, and dP/dt).

106)    Diferenciar entre volume sistólico e trabalho sistólico. Identificar volume sistólico e trabalho sistólico a partir da curva de pressão-volume. (Differentiate between stroke volume and stroke work. Identify stroke volume and stroke work from a pressure-volume loop). VS = VTD – VTS, onde VS é o volume sistólico, VTD é o volume término diastólico e VTS é o volume término sistólico. Trabalho sistólico esquerdo = VS x (PAM – PCP) onde PAM é a pressão arterial sistêmica média, PCP é a pressão de artéria pulmonar ocluída medida pelo Cateter de Swan-Ganz. Trabalho sistólico igual à área da curva de pressão-volume.

107)    Definir volume sistólico, reserva cardíaca sistólica e diastólica bem como a relação destas variáveis com a frequência e com o débito cardíaco em corações de indivíduos normais e em exercício. (Define stroke volume, systolic and diastolic cardiac reserve, and the relative influences of these and of heart rate on cardiac output in hearts of normal and exercising individuals.

108)    Descrever a relação entre as mudanças na frequência e no desenvolvimento da força de contração cardíaca. (Describe the relationship between changes in heart rate and cardiac force development).

109)    Descrever o efeito das aminas simpáticas sobre a relação trabalho-pressão e descrever as implicações que este relacionamento tem para o funcionamento normal e na insuficiência cardíaca. (Describe the effect of sympathetic amines on the work-pressure relationship, and describe the implications this has for functioning in the normal and failed heart.

110)    Descrever a relação temporal entre os potenciais de ação cardíaco, a contração do músculo cardíaco e os efeitos que os bloqueadores dos canais de Na+ e de Ca+2. (Describe the temporal relationship between the cardiac action potential and the cardiac muscle contraction and the effects that sodium and calcium channel blockers have on both).

 

Afogados no seco!

Eva, 60 anos, recentemente sentiu dor torácica precordial e começou a inchar por todo o corpo (anasarca) a partir das pernas (não consegue mais usar os antigos sapatos, roupas e o anel de casamento).  Aapresenta cianose, fígado aumentado e pulsátil e, mesmo sentada, as jugulares pulsam.  Ela não entende o que o fígado tem a ver com o coração.

Adão, 65 anos, com queixa de acordar com intensa falta de ar (dispnéia) e tosse. Atualmente só consegue voltar a dormir praticamente sentado com as costas apoiada em 3 travesseiros.  Uma radiografia recente mostrou a área pulmonar embaçada e um grande ventrículo esquerdo.  Ele não entende como uma problema cardíaco pode estar afetado sua respiração.

Nível 1 de complexidade

111)    Definir retorno venoso. Compreender o conceito de resistência ao retorno venoso e saber quais os fatores que determinam o seu valor teórico, que fatores são mais importantes na prática e  como diferentes intervenções iria alterar a resistência ao retorno venoso. (Define venous return. Understand the concept of “resistance to venous return” and know what factors determine its value theoretically, what factors are most important in practice, and how various interventions would change the resistance to venous return).

112)    Diferenciar efeito da contração fásica e sustentada (tônica) do músculo esquelético na compressão extravascular dos vasos sanguíneos e na pressão venosa central. (Contrast the effect of phasic and sustained skeletal muscle contraction on extravascular compression of blood vessels and on central venous pressure).

Nível 2

113)    Explicar como o edema se desenvolve em resposta a: a) obstrução venosa, b) obstrução linfática, c) aumento da permeabilidade capilar, d) insuficiência cardíaca, e) lesão tecidual ou reação alérgica e f) desnutrição. (Explain how edema develops in response to: a) venous obstruction, b) lymphatic obstruction, c) increased capillary permeability, d) heart failure, e) tissue injury or allergic reaction, and f) malnutrition).

Nível 3

114)    Explicar a razão pela qual o ponto de intersecção da função cardíaca e vascular representa o equilíbrio dinâmico entre o débito cardíaco e a pressão venosa central. (Explain why the intersection point of the cardiac function and vascular function curves represents the steady-state cardiac output and central venous pressure under the conditions represented in the graph).

115)    Construir uma curva de função vascular. Prever como as mudanças na resistência periférica total, volume sanguíneo e a capacitãncia venosa influencia esta curva. (Construct a vascular function curve. Predict how changes in total peripheral resistance, blood volume, and venous compliance influence this curve).

 

Pressão arterial sistêmica

tchu, tchu, tchu, tchu, tchu, tchu, tchu, tchu, tchu, tchu, tchu, tchu

Pressão = Força/Área.  No caso da Pressão Sanguínea Arterial,  o sangue faz força sobre as paredes das artérias, portanto, se uma pessoa morre sem perda de sangue, ela tem que ter Pressão Arterial. Quanto é a PA de um morto? Deveria ser igual a Pressão Capilar e igual a Venosa (Fluxo zero), no entanto, por causa da pressão crítica de colabamento (tendência natural das artéria de colabarem) o sangue é expulso das artérias.

              Na medida indireta da PA, feita com o esfignomanômero, a artéria é comprimida acima da maior pressão (120 mmHg) e o fluxo para.  Quando a pressão sobre a artéria diminui, ficando menor que a máxima e maior que a mínima (80 mmHg) o fluxo é intermitente e forma trubulência (número de Reynolds> 3000) que é ouvido com o estetoscópio (estes são os sons de Korotkoff). Abaixo da mínima, o vaso fica aberto o tempo todo e o fluxo se torna laminar.

Nível 1 de complexidade

116)    Descrever os diferentes tipos de vasos sanguíneos. (Describe the different types of blood vessels).

117)    Definir as propriedades físicas dos vasos (diâmetro, inervação, musculatura e elasticidade) que contribuem para a função vascular. (Define the physical properties of diameter, innervation, musculature, and elasticity that contribute to vessel function).

118)    Ser capaz de diferenciar os conceitos e as unidades entre fluxo e velocidade de fluxo. (Be able to differentiate between flow and velocity in terms of units and concept).

119)    Conheçer os fatores que determinam a formação do fluxo turbulento. (Know the factors that contribute to the formation of turbulent flow). Re = pvD/μ, onde: Re e o número de Reynolds, adimensional, <2000 = fluxo laminar e >3000 = fluxo turbulento. p é a densidade do sangue, 1,04 g/cm3. v = velocidade média do sangue no vaso, na aorta de 33 cm/s e nos capilares de 0,13 cm/s. D é o diâmetro interno do vaso, na aorta 2,5 cm. μ é o coeficiente de viscosidade do sangue, 4 x 10-3 poise). Forças de inércia () versos forças de viscosidade (μ/D). Próximo à parede (camada limite), o fluxo é sempre laminar.

120)    Compreender a relação entre pressão, fluxo e resistência vascular e ser capaz de calcular uma variável se as outras duas são conhecidos. Aplicar esta relação para as artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias. Explicar como o fluxo sanguíneo para qualquer órgão é alterados por mudanças na resistência a esse órgão. (Understand the relationship between pressure, flow, and resistance in the vasculature and be able to calculate for one variable if the other two are known. Apply this relationship to the arteries, arterioles, capillaries, venules, and veins. Explain how blood flow to any organ is altered by changes in resistance to that organ). Lei de Ohm (∆V = R*i, onde ∆V é a diferença de voltagem, R é a resistência elétrica e i é a intensidade de corrente). Lei de Poiseuille (F = ∆P/R, onde onde ∆P é a diferença de pressão sanguínea, R é a resistência vascular e F é o fluxo sanguíneo).

121)    Compreender o conceito de pressão média sistêmica (ou pressão circulatória média), seu valor normal e os principais fatores que podem alterar diretamente o seu valor. (Understand the concept of mean systemic pressure, its normal value, and how various factors can alter its value). Pressão média sistêmica, pressão de enchimento circulatório, pressão circulatória média. Diferença de pressão zero. Fluxo sangíneo zero. Pressão arterial do morto!. A equação de Poiseuile. Capacitância venosa e tônus simpático. Volemia, ingestão de água e reabsorção renal de água. Retorno venoso.

Nível 2

122)    Descrever a medida da pressão arterial com um cateter e transdutor e explicar os componentes de onda da pressão arterial. Diferenciar medida direta da pressão sanguínea arterial com a medida indireta feita como um esfigmomanômetro. Explicar como cada abordagem fornece estimativas das pressões sistólica e diastólica. Dada pressão arterial sistólica e diastólica, calcular a pressão de pulso e a pressão arterial média. (Describe blood pressure measurement with a catheter and transducer and explain the components of blood pressure waveform. Contrast that with the indirect estimation of blood pressure with a sphygmomanometer. Explain how each approach provides estimates of systolic and diastolic pressures. Given systolic and diastolic blood pressures, calculate the pulse pressure and the mean arterial pressure).

123)    Descrever como a resistência ao fluxo sanguíneo é explicada pela Lei de Poiseuille. Use-a para calcular as alterações de resistência em um tubo rígido (vasos sanguíneos). Explicar os desvios da Lei de Poiseuille que ocorrem em vasos sanguíneos distensíveis. (Explain how Poiseuille’s Law influences resistance to flow. Use it to calculate changes in resistance in a rigid tube (blood vessel). Explain the deviations from Poiseuille’s law predictions that occur in distensible blood vessels). Q = ∆P(9 μ L / ∏ r4), onde Q é o fluxo de sangue no vaso. ∆P é a diferença de pressão entre o início e o fim do vaso. μ é o coeficiente de viscosidade do sangue, 4 x 10-3 poise. L é o comprimento do vaso, em centímetros.   é 3,1416. r é o raio interno do vaso.

124)    Relacionar a interferência das características físicas de um vaso e da viscosidade do sangue sobre o fluxo sanguíneo através do vaso, tal como descrito pela lei de Poiseuille. (Relate the influence of a vessel's physical characteristics and of blood viscosity to their influence on blood flow through the vessel, as described by Poiseuille's law).

125)    Listar os fatores que mudam o fluxo laminar para fluxo turbulento. Descrever a relação entre a velocidade, viscosidade e eventos audível, tais como sopros e murmúrios. (List the factors that shift laminar flow to turbulent flow. Describe the relationship between velocity, viscosity, and audible events, such as murmurs and bruits).

Nível 3

126)    Listar a pressão média, o raio interno e a tensão da parede nos diferentes vasos do Sistema Circulatório. 1 mmHg = 0,133 kPa. T(N/m) = P (kPa) x r (cm)x10. Aorta (93, 1,22, 155), Artéria de médio calibre (80, 0,6, 64), capilares (17, 0,0012, 0,03), pequenas veias (7, 0,04, 0,4), grandes veias (5, 2, 13).

127)    Compreender a relação entre fluxo, velocidade e área da seção transversal e como a capacitância vascular interfere sobre essas variáveis. Explicar como a hemodinâmica nos vasos sanguíneos, especialmente na microcirculação, desvia-se de teoria por causa de viscosidades anômalas, distensibilidade e do glycocálix. (Understand the relationship between flow, velocity, and cross-sectional area and the influence vascular compliance has on these variables. Explain how hemodynamics in blood vessels, especially microcirculation, deviates from theory due to anomalous viscosity, distensibility, and the glycocalyx). Fluxo (cm3/s). Velocidade (cm/s). Área da seção transversal (cm2). Capacitância (cm3/mmHg).

128)    Definir resistência e condutância. Entender os efeitos do aumento da resistência em vasos em série vs em paralelo sobre a resistência vascular total e sobre o fluxo sanguíneo. Aplicar essas informações para resolver problemas caracterizados por 1) resistências em série e, 2) resistências em paralelo. Aplicar este conceito à redistribuição do fluxo da aorta para os tecidos durante o exercício físico. (Define resistance and conductance. Understand the effects of adding resistance in series vs. in parallel on total resistance and flow. Apply this information to solving problems characterized by a) resistances in series and b) resistances in parallel. Apply this concept to the redistribution of flow from the aorta to the tissues during exercise).

Nível 4

129)    Discutir a farmacologia dos antihipertensivos.

130)    Discutir a farmacologia dos diuréticos.

131)    Discutir a farmacologia dos antiarrítmicos.

132)    Discutir a farmacologia dos digitálicos.

133)    Discutir a farmacologia dos inotrópicos (noradrenalina, dopamina e dobutamina).

134)    Discutir a farmacologia dos nitratos.

135)    Discutir a farmacologia das estatinas.

136)    Discutir a farmacologia dos agentes fibrinolíticos.

137)    Discutir a farmacologia dos agentes nticoagulantes.

138)    Discutir a farmacologia dos agentes antiplaquetários.

139)    Discutir a farmacologia dos agentes farmacológicos usados na anemia.

 

 

O reflexo baroreceptor da PA

O quê é o que é: é rápido, bitolado, egoísta e burro!

Raimunda, 19 anos, com história de hipotensão arterial ortostática. Relata que quando se levanta rapidamente sente tonturas e que suas mãos estão constantemente frias.  Gosta de sal e de repousar pendurada de cabeça p’ra baixo.  Ela não entende o que tem a ver a capacitância venosa com a tontura e, porque o professor disse que, se ela injetasse Botox na veia ela iria se sentir 2x mais tonta e se tomasse diurético se sentiria 3x mais.  Triste, ela conclui que o reflexo que mantém a PA na sua cabeça é bitolado, egoísta e preguiçoso, que ele só se “preocupa” com a estabilidade dos próprios receptores e não com o organismo como um todo.

Nível 1 de complexidade

140)    Listar os componentes anatômicos do reflexo baroreceptor. (List the anatomical components of the baroreceptor reflex). 0- Estímulo. 1- Órgão e receptor. 2- Via aferente periférica e central. 3- Centro de integração neural. 4- Via eferente central e periférica. 5- Efetor. 6- Resposta reflexa reversa

141)    Explique a sequência de eventos no reflexo barorreflexo que ocorrem após um aumento ou uma diminuição aguda da pressão arterial. Incluir a resposta dos receptores, atividade aferente nervosa, centro nervoso de integração, a atividade nervosa eferente nervosa, nodo sino-atrial, ventrículos, arteríolas, vênulas e hipotálamo. (Explain the sequence of events in the baroreflex that occur after an acute increase or decrease in arterial blood pressure. Include receptor response, afferent nerve activity, CNS integration, efferent nerve activity to the SA node, ventricles, arterioles, venules, and hypothalamus).

142)    Comparar a ação do sistema nervoso simpático e parassimpático no controle da frequência cardíaca, da contratilidade cardíaca, da resistência periférica total e da capacitância venosa. (Contrast the sympathetic and parasympathetic nervous system control of heart rate, contractility, total peripheral resistance, and venous capacitance. Predict the cardiovascular consequence of altering sympathetic nerve activity and parasympathetic nerve activity). 1- Nervos simpáticos e parasimpáticos cardíacos e seus neurotrnsmissores. 2- Efeitos da adrenalina e noradrenalina na freqüência cardíaca, na contratilidade cardíaca, nos músculos lisos das metarteríolas (resistência periférica total) e da capacitância venosa. 3- Taquicardia. Bradicardia. Aumento da resistência periférica total, Hipertensão arterial sistêmica, palidez cutâneo mucosa. Diminuição da capacitância venosa e aumento do Retorno Venoso.

Nível 2

143)    Descrever a localização e a função dos barorreceptores e quimiorreceptores, nos seios carotídeos e aórticos bem como as vias envolvidas na regulação da função cardíaca. (Describe the location and function of carotid and aortic baroreceptors and chemoreceptors, and the pathways involved in the regulation of cardiac function).

144)    Descrever a dependência da frequência cardíaca em alterações na estimulação quimiorreceptores carotídeos e da volemia (reflexo bainbridge). Describe the dependence of heart rate on changes in carotid chemoreceptor stimulation and in blood volume (Bainbridge reflex)).

Nível 3

145)    Diferenciar a contribuição relativa dos mecanismos de regulação da pressão arterial e da volemia a curto e longo prazo (Contrast the relative contribution of short- and long-term mechanisms in blood pressure and blood volume regulation).

146)    Definir autoregulação de fluxo sanguíneo para o cérebro. Distinguir entre as respostas autoregulatórias a curto e a longo prazo e os mecanismos responsáveis por cada uma. (Define autoregulation of blood flow to the brain. Distinguish between short-term and long-term autoregulatory responses and the mechanisms responsible for each).

147)    Diferenciar o controle local X neural do fluxo sanguíneo cerebral. Discutir a relação importante da O2, CO2, e pH na regulação do fluxo sanguíneo cerebral. (Contrast the local and neural control of cerebral blood flow. Discuss the relative important of O2, CO2, and pH in regulating cerebral blood flow).

148)    Comparar como o sistema nervoso simpático e parassimpático influenciam a frequência e a contratilidade cardíaca. Identificar qual ramo do sistema nervoso autônomo é dominante no repouso e exercício. Discutir os mecanismos iônicos destes efeitos nas células marcapasso e nas não-automáticas. (Contrast the sympathetic and parasympathetic nervous system influence on heart rate and cardiac excitation in general. Identify which arm of the autonomic nervous system is dominant at rest and during exercise. Discuss ionic mechanisms of these effects on both working myocardium and pacemaker cells).

149)    Explicar como as mudanças na atividade simpática altera o trabalho ventricular, o metabolismo cardíaco, o consumo de oxigênio e o débito cardíaco. (Explain how changes in sympathetic activity alter ventricular work, cardiac metabolism, oxygen consumption and cardiac output).

150)    Descrever as diferenças na resposta sistêmica entre o uso de um agonista alfa e um agonista  beta adrenérgico e caracterizar as aminas simpáticas responsáveis por estes efeitos. (Describe the differences in systemic responses to a- versus a-adrenergic agents, and characteristic sympathetic amines eliciting these effects).

151)    Explicar a sequência de eventos mediados por receptores de volume cardiopulmonares que ocorrem após um aumento ou diminuição aguda na pressão venosa central. Incluir a resposta dos receptores, a atividade nervosa aferente, a integração no CNS, a atividade nervosa eferente para o coração, rim, hipotálamo e na vasculatura. (Explain the sequence of events mediated by cardiopulmonary (volume) receptors that occur after an acute increase or decrease in central venous pressure. Include receptor response, afferent nerve activity, CNS integration, efferent nerve activity to the heart, kidney, hypothalamus, and vasculature).

152)    Definir pós e explicar como a pressão arterial pós influências. Descrever um condição quando a pressão arterial não fornece uma boa estimativa da pós. (Define afterload and explain how arterial pressure influences afterload. Describe acondition when arterial pressure does not provide a good estimate of afterload).

153)    Descrever como arterial sistólica e diastólica, média, pulso e pressão são afectados por mudanças em a) acidente vascular cerebral volume, b) freqüência cardíaca, c) o arterial, e d) total periférica resistência. (Describe how arterial systolic, diastolic, mean, and pulse pressure are affected by changes in a) stroke volume, b) heart rate, c) arterial compliance, and d) total peripheral resistance).

154)    Descrever o mecanismo dos reflexos cardiovasculares iniciados pela diminuição de O2 e aumento de CO2 no sangue arterial. (Outline the cardiovascular reflexes initiated by decreases in blood O2 and increases in blood CO2).

155)    Predizer as consequências da alteração da atividade do sistema nervoso simpático e parassimpático sobre a função do sistema circulatório. (Predict the cardiovascular consequence of altering sympathetic nerve activity and parasympathetic nerve activity).

 

Dinâmica microcirculatória

A célula vive na citosfera “o MEIO INTERNO de Claude Bernard” e, quanto mais distante do capilar, maiores são as probabilidades de morrer de fome (anabólitos) ou intoxicada (catabólitos).  Portanto, se a linfa é contínuamente produzida, então há um extravazamento resultante plasma para o intertício e, caso que a capacidade do retrono linfático seja superada, então haverá um aumento do espaçamento entre as células por acúmulo de líquido intersticial (edema).

Nível 1 de complexidade

156)    Compreender a estrutura e função do leito capilar sanguíneo. Fazer um diagrama geral da microcirculação sistêmica. (Understand the structure and function of tissue capillary beds). Endotélio. Epitélio. Mesotélio. Pemeabilidade.

157)    Definir pressão hidrostática capilar, pressão hidrostática intersticial e pressão oncótica intracapilar e pressão oncótica tecidual, determinar as taxas líquida de filtração capilar. (Define arterial and interstitial hydrostatic and oncotic pressures and determine net capillary filtration rates). Pressão hidrostática capilar. Fluxo linfático.

158)    Predizer como alterações da pressão ou na resistência pré-capilar e pós-capilar modificam a pressão capilar e as consequências desta alteração sobre o movimento de líquido transmural. (Predict how altering pressure or resistance in pre- and post-capillary regions alters capillary pressure and the consequence of this change on transmural fluid movement).

159)    Explicar como uma parede fina do capilar pode suportar uma pressão sanguínea muito maior que a das veias. A lei de Laplace prevê que quanto menor o raio intermo, menor a tensão necessária para manter uma diferença de pressão transmural, que, no capilar, é muito pequena devido a alta permeabilidade da parede capilar,, com consequente extravazamento de líquido e diminuição da pressão transmural.

160)    Identificar e explicar os sinais clínicos de uma inflamação e citar alguns processos inflamatórios. 1- Dor (por estimulação das terminações nervosas livres), 2- Calor (por aumento do fluxo sanguíneo), 3- Rubor (por aumento do fluxo sanguíneo) e 4- Tumor (por aumento da permeabilidade capilar). Conjuntivite. Dermatite. Meningite. Pancreatite. Gastrite. Pielonefrite. Parotidite. Sinusite.

Nível 2

161)    Compreender as características, os limites e a importância relativa da difusão (Lei de Fick) em relação à filtração, bem como o movimento de grandes moléculas nas trocas transcapilares. (Understand the characteristics, limits, and relative importance in diffusion (Fick's law), filtration, and the movement of large molecules in transcapillary exchange).

162)    Diferenciar entre a estrutura dos capilares linfáticos e sistêmicos e explicar o significado do músculo liso nas paredes dos vasos linfáticos. (Contrast the structure of lymphatic capillaries and systemic capillaries, including the significance of the smooth muscle in the walls of the lymphatic vessels).

163)    Descrever os vasos linfáticos e explicar como as características estruturais do terminal linfático permite a reabsorção de grandes compostos, tais como proteínas. (Describe the lymphatics, and explain how the structural characteristics of terminal lymphatics allow the reabsorption of large compounds, such as proteins).

164)    Identificar os componentes do sangue composição e propriedades da filtração capilar, que são importantes para a formação da linfa em condições normais, edema e outras condições anormais. (Identify those components in blood composition, and capillary filtration properties, that are important for lymph formation under normal conditions, and edema formation under abnormal conditions).

Nível 3

165)    Descrever o mecanismo de diapedese e porque um eritrócito maduro não pode cruzar a parede dos capilares sanguíneos. (Describe the mechanism of diapedesis, and why mature RBCs cannot cross capillaries).

166)    Explicar como a água e solutos atravessam o capilar parede. Usar a equação de Fick da difusão para identificar os fatores que afetam a difusão de nutrientes dos capilares para os tecidos. Definir e dar exemplos de troca difusão-limitada e fluxo-limitada. (Explain how water and solutes traverse the capillary wall. Use Fick’s equation for diffusion to identify the factors that will affect the diffusion-mediated delivery of nutrients from the capillaries to the tissues. Define and give examples of diffusion-limited and flow-limited exchange). VO2= DC * dif a-vO2, onde VO2 é o volume de O2 consumido, DC = Débito cardíacoe dif a-vO2 é a diferença artério venosa da concentração de O2. dQs/dt = Ds A dCs/ds onde: dQs/ dt = taxa de difusão (Js), Ds = coeficiente de difusão da subst. S, dCs/dx = gradiente de concentração de s entre dois pontos separados por uma distância x, A= área total por onde ocorre o transporte

167)    Descrever como as mudanças na superfície capilar afeta a capacidade de troca de fluidos. (Describe how changes in capillary surface area affect the capacity for fluid exchange). A permeabilidade da microcirculação sistêmica e pulmonar e as forças de Starling.

168)    Definir a equação Starling e discutir a forma como cada componente influencia o movimento de líquido através da parede do capilar. (Define the Starling equation and discuss how each component influences fluid movement across the capillary wall). Q = Kf((Pc − Pi) − R(πc − πi)), onde Q (mL/min ) é o Fluxo de água dos capilares para o interstício, normalmente, Q é positivo (filtração é maior que a reabsorção) e igual ao fluxo linfático (1 mL/min). Coeficiente de filtração, Kf, em mL/min/mmHg, é a medida da permeabilidade da parede capilar para a água. Pressão hidrostática capilar, Pc, em mmHg. Pressão hidrostática intersticial, Pi, em mmHg. Coeficiente de reflexão, R, índice da eficácia da parede capilar para impedir a passagem de proteínas, em condições normais é igual a 1 (totalmente impermeável), em situações patológicas pode chegar a 0 (totalmente permeável). Pressão oncótica capilar, πc, em mmHg. Pressão oncótica intersticial, πi, em mmHg.

169)    Utilizar os elementos da equação de Starling e explicar porque o líquido filtrado não se acumula interstício pulmonar. (Using the components of the Starling equation, explain why fluid does not usually accumulate in the interstitium of the lungs).

170)    Descrever o efeito Donnan e sua importância na dinâmica capilar. (Describe the Donnan effect and its importance in capillary dynamics). Se KCl for adicionado a um de dois volumes iguais de água pura, ambos os íons se dissociam e tendem a se difundir passivamente para compartimento adjacente, atingindo em seguida um estado eletroneutralidade (na ausência de permabilidade seletiva) entre os dois compartimentos.

171)    Fazer um diagrama a relação entre a pressão intersticial e fluxo linfático. Explicar porque o edema normalmente não se desenvolve com o aumento da pressão intersticial. (Diagram the relationship between interstitial pressure and lymph flow. Explain why edema does not normally develop as interstitial pressure increases).

172)    Descrever como histamina altera a permeabilidade das vênulas pós-capilares e como a perda de albumina para o espaço intersticial promove edema localizado. (Describe how histamine alters the permeability of the post-capillary venules, and how the loss of albumin into the interstitial space promotes localized edema).

173)    Descrever como a teoria da regulação metabólica explica o fluxo sanguíneo na hiperemia ativa e hiperemia reativa. (Describe how the theory of metabolic regulation of blood flow accounts for active hyperemia and reactive hyperemia).

174)    Identificar o papel de PO2, PCO2, pH, adenosina e K+ no controle metabólico do fluxo sanguíneo para tecidos específicos. (Identify the role of PO2, PCO2 , pH, adenosine, and K+ in the metabolic control of blood flow to specific tissues).

175)    Fazer um diagrama a via para a síntese de óxido nítrico (EDRF, Fator relaxante derivado do endotélio), incluindo o substrato a interação entre endotélio e músculo liso vascular. (Diagram the synthetic pathway for nitric oxide (EDRF, endothelial derived relaxing factor), including substrate and the interplay between endothelium and vascular smooth muscle).

176)    Discutir as circunstâncias e os mecanismos pelos quais substâncias humorais contribuem para a regulação da microcirculação. (Discuss the circumstances and the mechanisms whereby humoral substances contribute to regulation of the microcirculation).

177)    Discutir a interação de a) intrínseca (locais), b) neural, e, c) humoral entre os mecanismos de controle e destacar as respectivas dominâncias no leitos vasculares do SNC, coronárias, esplâncnica, renal, cutâneas, vasculares e músculo esquelético. (Discuss the interaction of a) intrinsic (local), b) neural, and c) humoral control mechanisms and contrast their relative dominance in the CNS, coronary, splanchnic, renal, cutaneous, and skeletal muscle vascular beds).

178)    Entender os princípios do fluxo através de tubos colabáveis, a resistência de Starling e o como o pressão gradiente determina o fluxo relativos para diferentes valores de pressões de influxo, lateralmetne e de exfluxo. (Understand the principles of flow through collapsible tubes, the Starling resistor, and what pressure gradient determines flow for different relative values of inflow, surrounding, and outflow pressures).

179)    Explicar como a hemodinâmica nos vasos sanguíneos, especialmente microcirculação, se afasta da teoria devido a anômalas viscosidade, distensibilidade, fluxo axial e tendência ao colabamento. (Explain how hemodynamics in blood vessels, especially microcirculation, deviates from theory due to anomalous viscosity, distensibility, axial streaming, and critical closing behavior). Fibras elásticas.

180)    Diferenciar pressões de O2 e saturações de Hb de O2 nas artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias tanto na circulação sistêmica quanto na pulmonar. Repetir esse processo para a velocidade de fluxo sanguíneo, a área da seção transversal e volume sanguíneo. (Contrast pressures and oxygen saturations in the arteries, arterioles, capillaries, venules, and veins of both the systemic and pulmonary circulations. Repeat that process for velocity of blood flow and cross-sectional area, and volume).

Nível 4

181)    Identificar os receptores da membrana celular e os sistemas de segundo mensageiro envolvidos na contração do músculo liso vascular pela noradrenalina, angiotensina II e vasopressina. (Identify the cell membrane receptors and second messenger systems mediating the contraction of vascular smooth muscle by norepinephrine, angiotensin II, and vasopressin).

182)    Identificar receptores da membrana celular e os sistemas de segundo mensageiro envolvidos no relaxamento do músculo liso vascular pelo óxido nítrico, bradicinina, prostaglandinas e histamina. (Identify the cell membrane receptors and second messenger systems mediating the relaxation of vascular smooth muscle by nitric oxide, bradykinin, prostaglandins, and histamine).

183)    Descrever o caminho para a migração leucocitária em toda a microcirculação, incluindo a expressão de leucócitos nas moléculas de adesão celulares no reconhecimento sítios em células endoteliais vasculares. (Describe the pathway for leukocyte migration across the microcirculation, including leukocyte expression of cellular adhesion molecules, and recognition sites in the vascular endothelial cells).

184)    Descrever o caminho para a migração leucocitária em toda a microcirculação, incluindo a expressão de leucócitos nas moléculas de adesão celulares no reconhecimento sítios em células endoteliais vasculares. (Describe the pathway for leukocyte migration across the microcirculation, including leukocyte expression of cellular adhesion molecules, and recognition sites in the vascular endothelial cells).

185)     Começando na vênula pós-capilar, descrever o processo de angiogênese, incluindo o estímulo que se inicia neo-crescimento vascular. (Starting at the post-capillary venule, describe the process of angiogenesis, including the stimulus that initiates new vessel growth).

186)    Descrever a participação das células endoteliais na regulação do diâmetro vascular e nas respostas inflamatórias. (Describe the involvement of endothelial cells in the regulation of vascular diameter and inflammatory responses).

187)    Definir hiperemia ativa e a relação entre a atividade metabólica dos tecidos e o fluxo sanguíneo local. (Define active hyperemia and the relationship between tissue metabolic activity and blood flow through it).

Nível 5

188)    Discutir a farmacologia dos AINES.

189)    Discutir a farmacologia dos glicocorticóides.

190)    Discutir a farmacologia dos antihistaminico.

 

Fluxo sanguíneo regional, fetal e transicional

Circulação fetal e transicional

Fluxo no Sistema Nervoso

Fluxo na pele

Fluxo nos músculos

Fluxo na face

Fluxo no Sistema Digestivo

Fluxo esplênico

 

Circulação fetal e neonatal

Extra, extra, Médico é preso acusado de homicídio...

Deu entrada na 13a DP o médico Hannibal Nascimento acusado de assassinar um recém-nascido na MEAC. Testemunhas afirmam que o acusado, após constatar uma evidente cianose, prescreveu oxigênioterapia.

O médico afirma que a melhora foi insignificante e, por isso, forçado a aumentar a concentração de O2 no ar inalado. Uma amostra de sangue do ventrículo direito apresentou uma concentração de O2 maior do que nas veias sistêmicas que aumentava progressivamente, e, a radiografia evidenciou um grande volume de sangue na circulação pulmonar que diminuía progressivamente com a continuação do tratamento.

Alguns dias depois o RN morreu.

A promotoria acusa o médico de homicídio doloso, já que ele sabia que a concentração de O2 no  sangue do D.A. é o principal fator que contribui para seu fechamento!  Uma junta médica com os estudantes aqui presentes foi convocada para opinar sobre o caso.  Suspeita-se de cardiopatia congênita.  O veredicto sairá agora.

Nível 1 de complexidade

191)    Descrever a função do ducto venoso, do forame oval e canal arterial no feto in utero. Explicar os mecanismos que causam fechamento dessas estruturas após o nascimento. (Describe the function in utero of the fetal ductus venosus, foramen ovale, and ductus arteriosus. Explain the mechanisms causing closure of these structures at birth). Normalmente o sangue mais oxigenado vai p’ra cabeça, tanto na circulação embrionária e fetal, quanto na transicional (durante 1 semana após o nascimento) e na definitiva. Cordão umbilical (artérias umbilicais e veia umbilical). Resistência vascular em paralelo da placenta. Ducto venoso (continuação da veia umbilical com a veia cava inferior). Fluxo sanguíneo laminar na veia cava inferior. O aumento da PO2 e a diminuição da prostaglandina E1 e E2 como desencadeador do fechamento do ducto arterioso. Mudança na diferença de pressão interatrial como causa do fechamento do forame oval (aumento da resistência vascular sistêmica e diminuição da pulmonar).

Nível 2

192)    Explicar as consequências desfavoráveis ao neonato se o ducto arterioso ou o forame oval não fechar. (Explain the unfavorable consequences to the neonate if either the ductus arteriosis or the foramen ovale fails to close).

193)    Comparar o padrão do fluxo sanguíneo no feto com a de um recém nascido normal, incluindo a fonte de sangue oxigenado. (Contrast the blood flow pattern in the fetus with that of a normal neonate, including the source of oxygenated blood). Início dos batimentos cardíacos na 4ª semana fetal. circulação embrionária (até a 11ª semana) e fetal (até a 40ª semana), quanto a transicional (durante 1 semana após o nascimento) e na definitiva. Laqueadura (fechar definitivamente uma estrutura com luz) do cordão umbilical. Microcirculação placentária. Microcirculação pulmonar.

194)    Listar os vestígios da circulação fetal no adulto. Veia umbilical > Ligamento redondo do fígado. Ducto venoso > Ligamento venoso. Forame oval > Fossa oval. Ducto arterioso > Ligamento arterioso. Artérias umbilicais > Ligamento redondo da bexiga.

Nível 3

195)    Discutir as diferenças relativas na saturação de O2 e da pressão sanguíneas nas grandes câmaras cardíacas e nos vasos sanguíneos do feto. Explicar de que forma esses valores mudam no momento do nascimento. (Discuss the relative differences in oxygen saturation and pressure for blood in the major blood vessels and cardiac chambers of the fetus. Explain how these values change at birth).

 

Fluxo sanguíneo no Sistema Nervoso

Nível 3

196)    Descrever os componentes estruturais da barreira hemato-encefálica e como essa barreira impede a circulação de gases, proteínas e lipídios do sangue para neurônios. Identificar as diferenças no líquido cefalorraquidiano e plasmático em relação à concentração protéica e descrever as função do líquido cefalorraquidiano. (Describe the structural components of the blood-brain barrier and how this barrier impedes the movement of gases, proteins, and lipids from the blood to neurons. Identify the differences in cerebrospinal fluid and plasma relative to protein concentration, and describe the function of cerebrospinal fluid).

197)    Diferenciar os mecanismos dos dois principais tipos de acidente vascular cerebral: isquêmico (oclusivo) e hemorrágico.

 

Fluxo sanguíneo na pele

Nível 3

198)    Discutir as características únicas do fluxo sanguíneo da pele como elas são adaptáveis á regulação da temperatura corporal. (Discuss the unique characteristics of skin blood flow that are adaptive for body temperature regulation).

 

Fluxo sanguíneo nos músculos

Nível 2

199)    Diferenciar o controle local x controle neural do fluxo sanguíneo do músculo esquelético em repouso e durante o exercício. (Contrast the neural and local control of skeletal muscle blood flow at rest and during exercise).

Fluxo sanguíneo na face

Nível 1

200)    Descrever a vascularização sanguínea arterial da face. 1) Artéria carótida externa: Artéria Facial (Parte Cervical: A.palatina ascendente. A. submentual. Parte Facial: A. submentual. A.labial inferior. A.labial superior. A.nasal lateral. A.angular). Artéria temporal superficial: A.transversa da face. Ramo frontal. Ramo parietal). A.maxilar. 2) Artéria carótida interna (A.oftálmica). A.submentual. A.supratroclear. A.supraorbital, A.dorsal do nariz.

201)    Descrever a vascularização sanguínea venosa da face. Veia Facial (V.oftálmicas (superior e inferior)). Veia Retromandibular (Tributárias (V.Maxilar, Plexo Venoso Pterigóideo (V.emissárias esfenoidais))). V.temporal superficial). Veia jugular externa (drenagem).

202)    Descrever a vascularização linfática da face. Drenagem linfática superficial da face: Linfonodos submentuais. Linfonodos submandibulares. Linfonodos auriculares e parotídeos. Drenagem linfática profunda da face: Linfonodos Jugulares (Superiores, Médios, Inferiores). Drenagem Final (Ducto linfático Direito. Ducto Torácico).

 

Fluxo sanguíneo no Sistema Digestivo

203)    Descrever como a a circulação do trato GI está adaptada para a secreção e absorção. Explicar a circulação entero-hepática. (Describe how the GI circulation is adapted for secretion and absorption. Explain the enterohepatic circulation).

 

Fluxo sanguíneo no baço

Nível 3

204)    Diferenciar o controle local x controle neural da circulação esplâncnica. Descrever o papel do sistema porta hepático e da artéria hepática no fornecimento de fluxo de oxigênio para o fígado. (Contrast the local and neural control of the splanchnic circulation. Describe the role of the hepatic portal system and the hepatic artery in providing flow and oxygen to the liver).

 

 

Volemia e Hemostase

Desculpa de amarelão é comer barro...

Nível 1

205)    Descrever a composição do sangue, incluindo os diferentes tipos de células, a composição do plasma, do soro, etc. (Describe the composition of blood, including the numbers of the different cell types, the composition of plasma and serum, etc.).

206)    Discutir o papel funcional de eritrócitos, leucócitos e trombócitos. (Discuss the functional roles of erythrocytes, leukocytes and thrombocytes).

207)    Descrever o significado funcional da forma das hemácias. (Describe the functional significance of the shape of erythrocytes).

208)    Descrever as funções de hemoglobina e da anidrase carbônica. (Describe the functions of hemoglobin and carbonic anhydrase).

209)    Discutir o papel da eritropoetina no controle da eritropoiese. (Discuss the role of erythropoietin in the control of erythropoiesis).

210)    Definir hemostasia. Processo de manter o sangue líquido e prevenir a perda de sangue em vasos intactos e de parar o sangramento em vasos rompidos.

Nível 2

211)    Citar os tipos de células que se originam na medula óssea.

212)    Descrever o mecanismo de absorção intestinal de ferro, a taxa diária de absorção, capacidade de absorção e por que razão esta absorção pode ser insuficiente para abastecer o ferro necessário para a eritropoiese. (Describe the mechanism of intestinal iron absorption, the daily rate of absorption, and why absorptive capacity is insufficient to supply the iron needed for erythropoiesis).

213)    Discutir os papéis de ferritina e transferrina no tamponamento e no transporte de ferro. (Discuss the roles of ferritin and transferrin in iron buffering and transport.

214)    Discutir eritropoiese, onde ela ocorre em lactentes versus adultos, a taxa normal de produção de RBC, e os estádios celulares da produção de eritrócitos. (Discuss erythropoiesis, where it occurs in infants versus adults, the normal rate of production of RBCs, and the cellular stages of RBC production).

215)    Descrever a estrutura da hemoglobina, observando as diferentes subunidades protéicas, bem como a estrutura contendo o anel de ferro-porfirina. (Describe the structure of hemoglobin, noting the different protein subunits, and the structure of the iron-containing porphyrin ring).

216)    Discutir o sequestro das hemácias (RBC) pelo baço e pelo sistema reticuloendotelial, a formação e excreção de bilirrubina e as causas da icterícia. (Discuss RBC breakdown by the spleen and reticuloendothelial system, the formation and excretion of bilirubin, and causes of jaundice).

217)    Discutir a estrutura dos trombócitos e o seu papel na formação de agregação plaquetas e no inicio da cascata de coagulação. (Discuss the structure of thrombocytes, and their role in forming platelet plugs and initiating the clotting cascade).

218)    Descrever o significado funcional da cascata de ativação na formação da fibrina. (Describe the functional significance of the cascade of activation in the formation of fibrin).

219)    Descrever a via extrínseca de coagulação e do papel do fator tecidual, da via intrínseca da ativação por contacto e da via comum. (Describe the extrinsic clotting pathway and the role of tissue factor, the intrinsic pathway and contact activation, and the common pathway).

220)    Discutir os diferentes mecanismos da hemostasia incluindo vasoconstrição, agregação plaquetária e coagulação sanguínea. (Discuss the different mechanisms of hemostasis, including vasoconstriction, vessel cohesion, plug and thrombus formation, and clot retraction).

221)    Discutir as características dos fatores vitamina K-dependente de como eles são ativados na superfície plaquetária. (Discuss the characteristics of the vitamin-K-dependent factors and how they are activated on the platelet surface).

222)    Descrever a via da fibrinólise (lise do coágulo) e suas formas de ativação. (Describe the lytic pathway and its means of activation).

223)    Discutir os dois tipos mais comuns de hemofilia, as causas, sintomas e tratamento, e porque indivíduos que sofrem de hemofilia pode ainda formar coágulos de fibrina. (Discuss the two most common types of hemophilia, the causes, symptoms and treatment, and why individuals suffering from hemophilia can still form fibrin clots).

Nível 3

224)    Discutir policitemia e porque períodos curtos de treinamento físico em altas altitudes não aumentam o hematócrito. (Discuss polycythemia, and why physical training for short times at high altitude fails to increase the hematocrit).

225)    Classifique as anemias em relação: I) ao volume das hemácias,  II) à forma das hemácias e III) à quantidade de hemoglobina nas hemácias.

I) Em relação ao volume das hemácias:

1)    normocítica

2)    macrocítica

3)    microcítica

II)  Em relação à forma das hemácias:

1)    poiquilocitose (sem forma definida)

2)    anisocitose (sem tamanho definido)

III) Em relação à quantidade de hemoglobina nas hemácias:

1)    normocrômica

2)    hipocrômica

3)    anisocrômica

226)    Descrever esquematicamente as causas e os mecanismos das anemias

       I) Falta de produção de hemácias:

1) aplasia de medula óssea (agentes químicos: inseticidas, drogas, físicos: radiação, biológicos: hepatite, idiopática)

2) falta de nutrientes (1- megaloblástica por deficiência de ácido fólico ou vitamina B12: ocorre por deficiência alimentar, ou falta de absorção como na gastrectomia ou uso de certos medicamentos, 2- ferropriva)

3) produção defeituosa de hemácias (mielodisplasia)

4) substituição do tecido hemopoético (necrose, fibrose, neoplasia (metastática ou primária/leucemias)

II) Excesso de destruição de hemácias:

1) destruição excessiva ou hemólise de hemácias (veneno de cobra, infecções (malária), alterações congênitas de hemácias, imunológica: incompatibilidade do fator Rh)

2) hemorragias

3) hiperesplenismo

227)    Discutir as necessidades dietéticas na produção de eritrócitos e porque a remoção cirúrgica do estômago é a causa da anemia perniciosa. (Discuss the dietary requirements for RBC production, and why surgical removal of the stomach causes pernicious anemia).

228)    Discutir a gênese dos fatores de coagulação, e porque uma doença grave da vesícula biliar pode causar distúrbios da coagulação. (Discuss the genesis of the clotting factors, and why severe gallbladder disease can lead to clotting disorders).

229)    Diferenciar as ações do anticoagulante in vitro (por exemplo, heparina) dos anticoagulantes orais (por exemplo, varfarina). (Contrast the different actions of the in vitro anticoagulants (e.g., heparin) and the oral anticoagulants (e.g., warfarin).

230)    Descrever os componentes do sangue (células, íons, proteínas, plaquetas) citar seus valores normais. Relacionar a concentração dos glóbulos vermelhos com: 1) contagem dos glóbulos vermelhos, 2) hematócrito e 3) concentração de hemoglobina. (Describe the components of blood (cells, ions, proteins, platelets) giving their normal values. Relate the three red blood cell concentration estimates, red blood cell count, hematocrit, and hemoglobin concentration).

231)    Identificar a fonte de estímulo para a formação e função do hormônio eritropoietina. Relacionar a taxa de síntese normal de células vermelhas e a porcentagem de reticulócitos imaturos no sangue. (Identify the source, stimulus for formation, and function of the hormone erythropoietin. Relate the rate of red blood cell synthesis to the normal red blood cell life span and the percentage of immature reticulocytes in the blood).

232)    Descrever as consequências funcionais da perda do núcleo, ribossomas e mitocôndrias para 1) a síntese protéica e, 2) produção de energia dentro dos glóbulos vermelhos. (Describe the functional consequence of the lack of a nucleus, ribosomes, and mitochondria for a) protein synthesis and b) energy production within the red blood cell).

233)    Discutir o equilíbrio normal de síntese e destruição dos glóbulos vermelhos, incluindo a forma como desequilíbrios podem causar anemia ou policitemia. (Discuss the normal balance of red blood cell synthesis and destruction, including how imbalances in each lead to anemia or polycythemia).

234)    Explicar como os antígenos de superfícies da membrana das hemácias contribuem para a tipagem de sangue sistema pelo sistema ABO e fator Rhesus. Com base nesses antígenos, identificar o tipo de sangue de um doador universal e de um receptor universal. (Explain how red blood cell surface antigens account for typing of blood by the ABO system and rhesus factor. Based on these antigens, identify blood type of a universal donor and a universal recipient).

235)    Classificar oss distúrbios do metabolismo dos pigmentos

I - Exógenos

1)    Tatuagens

2)    Pneumoconicoses

II - Endógenos

1)    Não hemoglobinógenos

A)              Melanina

B)               Lipofuscina

2)    Hemoglobinógenos

A)              Derivados do metabolismo normal da hemoglobina

a)                                                     Hemosiderina (deriva do Heme e contém ferro)

b)                                                    Bilirrubina (conjugada e não conjugada)

B)               Não derivados do metabolismo normal da hemoglobina

a)                                                     Hemoglobina (hemólise, como na eritroblastose fetal)

b)                                                    Metahemoglobina

c)                                                     Carboxihemoglobina

d)                                                    Sulfohemoglobina

e)                                                     Porfirinas

f)                                                      Pigmento malárico

g)                                                      Pigmento esquistossomótico’

236)    Fazer um diagrama dos substratos e das enzimas envolvidas na formação dos polímeros de fibrina, iniciando na protrombina. Diferenciar o início da formação de trombina por via intrínsecas e extrínseca. (Diagram the enzymes and substrates involved in the formation of fibrin polymers, beginning at prothrombin. Contrast the initiation of thrombin formation by intrinsic and extrinsic pathways).

237)    Diferenciar os mecanismos de anticoagulação de 1) heparina, 2) EGTA e 3) coumadin. Identificar os usos clínicos para cada um destes. (Contrast the mechanisms of anticoagulation of a) heparin, b) EGTA, and c) coumadin. Identify clinical uses for each agent).

238)    Descrever os mecanismos de fibrinólise por TPA, ativador do plasminogênio tissular e uroquinase. (Describe the mechanisms of fibrinolysis by TPA, tissue plasminogen activator and urokinase).

239)    Explicar o papel das reação de liberação das plaquetas na formação coágulo. Distinguir entre trombo e êmbolo. (Explain the role of the platelet release reaction on clot formation. Distinguish between a thrombus and an embolus).

240)    Explicar a razão pela qual a ativação da cascata da coagulação não coagula o sangue no corpo inteiro. (Explain why the activation of the clotting cascade does not coagulate all of the blood in the body).

241)    Identificar as funções críticas do sistema linfático na absorção de gordura, reabsorção do fluido intersticial e de proteínas dos espaços intersticiais. (Identify critical functions of the lymphatic system in fat absorption, interstitial fluid reabsorption, and clearing large proteins from the interstitial spaces).

242)    Descrever a liberação, órgãos-alvo e mecanismos circulatórios dos efeitos da angiotensina, fator natriurético atrial, bradicinina e óxido nítrico. (Describe the release, cardiovascular target organs, and mechanisms of cardiovascular effects for angiotensin, atrial natriuretic factor, bradykinin, and nitric oxide).

243)    Descrever o papel a longo prazo da angiogênese no ajustamento do fluxo sanguíneo tecidual com as necessidade metabólica locais. (Describe the role of angiogenesis in providing a long-term match of tissue blood flow and metabolic need).

244)    Discutir as anormalidades da hemoglobina que causam a doença falciforme, porque a doença é disseminada, os sintomas da doença e como ela é tratada. (Discuss the hemoglobin abnormality that causes sickle-cell anemia, why the disorder is widespread, the symptoms of the disorder and how it is treated).

 

Tum                  Tum                 Tum                Tum            

Antônio, é um atleta corredor fundista está em sua melhor forma física. Em um exame foi informado que sua frequência cardíaca era de apenas 55 batimentos por minuto.  Ele se lembrou que o Débito Cardíaco = Frequência cardíaca x Volume Sistólico, fez as contas e chegou a conclusão (absurda) que seu DC estava próximo da Insuficiência Cardíaca.  Como se poderia explicar este problema?

 

245)    Discutir 4 adaptações ao treinamento físico sobre o sistema circulatório. Explicar os mecanismos subjacentes cada uma delas. (Discuss four adaptations to physical training on the cardiovascular system. Explain the mechanisms underlying each).

246)    Diferenciar os efeitos do exercício estático versus o exercício dinâmico sobre a pressão arterial. (Contrast the effects of static vs. dynamic exercise on blood pressure).

247)    Descrever a redistribuição do Débito Cardíaco durante o exercício físico no fluxo sanguíneo dos leitos vasculares do Sistema Nervoso Central, coronárias, esplâncnica, cutânea e músculo esquelético. Explicar a importância relativa do controle neural e local em cada um destes leitos vasculares. (Describe the redistribution of cardiac output during exercise to the CNS, coronary, splanchnic, cutaneous, and skeletal muscle vascular beds during sustained exercise (distance running). Explain the relative importance of neural and local control in each vascular bed). Débito Cardíaco = Frequência cardíaca x Volume Sistólico. Débito cardíaco máximo. Reflexo baroceptor, manutenção da pressão arterial nas carótidas e fluxo sanguíneo no tronco encefálico. Taquicardia. Adrenalina e consumo de O2 pelo miocárdio. Período da Diástole e janela de circulação coronariana. Vasoconstricção no leito vascular do baço, intestino, renal e cutânea. Vasodilatação no leito vascular mucular esquelética, termogênese e quebra de ATP. Termoregulação.

248)    Descrever as consequências cardiovasculares do exercício sobre a resistência periférica, débito cardíaco, diferença AV de oxigênio e pressão arterial. (Describe the cardiovascular consequences of exercise on peripheral resistance, cardiac output, A-V oxygen difference, and arterial pressure).

 

Homeostase 01 x 02 Insuficiência

http://www.medstudents.com/content/diagnostico/imagens/diag20031210_01_01.jpg

Augusto, 20 anos, hemofílico, durante um assalto sofreu várias facadas, uma delas na área pré-cordial com hemorragia severa.  Quando foi socorrido, apresentava inconsciência, palidez cutâneo-mucosa, hiperventilação, taquicardia, hipotensão arterial, e a pele estava fria e úmida.

    Um estudante que acompanhou o caso não entende o que tem a ver todo o quadro clínico, inclusive a conduta terapêutica, com a definição funcional de Sistema Circulatório e com os Sinais Vitais.

Nível 3

249)    Utilize o ponto de intersecção da curva de função cardíaca e da curva de função vascular para predizer como intervenções, tais como hemorragia, insuficiência cardíaca, estimulação autonômica e exercício afetará o débito cardíaco e pressão atrial direita. Predizer de que maneira as mudanças fisiológicas poderiam compensar alterações agudas. (Use the intersection point of the cardiac function curve and vascular function curve to predict how interventions such as hemorrhage, heart failure, autonomic stimulation, and exercise will affect cardiac output and right atrial pressure. Predict how physiological compensatory changes would alter acute changes).

250)    Conhecer os fatores que determinam a energia total do fluxo sanguíneo e da relação entre esses fatores. Descrever o habitual ponto de referência para pressão fisiológica. (Know the factors that determine the total energy of the flowing blood and the relationship among these factors. Describe the usual reference point for physiological pressure).

251)    Discutir o significado de "supressão da arritmia" e "marcapasso ectópico", inclusive as condições necessárias para cada um de ocorrer. (Discuss the significance of “overdrive suppression” and “ectopic pacemaker,” including the conitions necessary for each to occur). Entre os mecanismos evocados para explicar a gênese das arritmias cardíacas após um exercício estão a queda da freqüência cardíaca, eliminando a “overdrive suppression”, e a venodilatação periférica, reduzindo o retorno venoso para o coração.

252)    Descrever como uma lesão celular, resultando em um potencial de repouso menos negativo, modifica os eventos iônicos na despolarização e repolarização. (Describe how cell injury, resulting in a less negative resting potential, alters ionic events in depolarization and repolarization).

253)    Definir os seguintes termos: condução decremental, reentrada, movimento circular. (Define the following terms: decremental conduction, reentry, and circus movement).

254)    Descrever as alterações no sistema de condução responsável pelas arritmias mais comuns: taquicardia, bradicardia, bloqueio AV, Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW), bloqueio de ramo, flutter e fibrilação. (Describe the alteration in conduction responsible for most common arrhythmias: i.e., tachycardia, bradycardia, A-V block, Wolff-Parkinson-White (WPW) syndrome, bundle branch block, flutter, fibrillation). Nodo sino-atrial. Inclinação do potencial diastólico. Permeabilidade ao Na+. Influxo de Na+. Limiar de excitação.

255)    Descrever as alterações eletrocardiográficas associadas respectivamente à isquemia miocárdica, lesão e morte celular. Definir lesão atual e descrever como isto altera o segmento ST do ECG. (Describe electrocardiographic changes associated respectively with myocardial ischemia, injury, and death. Define injury current and describe how it is alters the S-T segment of the ECG).

256)    Relacionar os três sistemas hormonais que regulam o volume sanguíneo em resposta às mudanças na pressão atrial (ADH, atriopeptinas) ou na perfusão renal (sistema renina-angiotensina-aldosterona) e discutir as mudanças que ocorrem nesses mediante reduções significativas no volume sanguíneo. (Relate the three hormone systems that regulate blood volume in response to changes in atrial pressure (ADH, atriopeptins) or renal perfusion (renin-angiotensin-aldosterone), and discuss the changes in these that occur upon significant reductions in blood volume).

257)    Descrever as consequências diretas no Sistema Circulatório da perda de 30% da volemia sobre o débito cardíaco, pressão arterial, fluxo microcirculatório e pressão venosa central. Descrever os mecanismos compensatórios ativados por essas mudanças. (Describe the direct cardiovascular consequences of the loss of 30% of the circulating blood volume on cardiac output, central venous pressure, and arterial pressure. Describe the compensatory mechanisms activated by these changes). Distribuição da volemia. 30% da Volemia é quase 2 litros de sangue. Capacitância venosa α 1/Tônus simpático venoso. Pressão venosa central α 1/capatitância venosa. Retorno Venoso α Pressão venosa central. Débito Cardíaco. Pressão arterial. Reflexo barorreceptor. Vasoconstricção arteriolar. Fluxo microcirculatório. Manutenção da pressão arterial nos seios aórticos e carotídeos.

258)    Explicar três mecanismos de feedback positivo ativados durante uma hemorragia severa que pode levar ao colapso circulatório e morte. (Explain three positive feedback mechanisms activated during severe hemorrhage that may lead to circulatory collapse and death).

259)    Diferenciar os mecanismos dos dois principais tipos de estado de choque: o choque hemorrágico e choque isquêmico. (Contrast the mechanisms of the two major types of stroke, hemorrhagic and occlusive stroke). Clínicamente, o Choque (hemorrágico ou isquêmico) é sinônimo de Insuficiência Circulatória, e, bioquímicamente o Choque é um estado de insuficiência aguda de produção de energia metabólica. Tipos de Choque: Hemorrágico, Cardiogênico, Distribuitivo e Obstrutivo. Onde PVC é a pressão venosa central, PCP é a pressão de artéria pulmonar ocluída medida pelo Cateter de Swan-Ganz, DC é o Débito Cardíaco, RVS é a resistência vascular sistêmica e TSVE é o trabalho ventricular esquerdo = VE * (PAM – PCP). No choque hemorrágico a PVC diminui, a PCP diminui, DC diminui, RVP aumenta e a TSVE diminui. No choque Distribuitivo a PVC diminui, a PCP diminui, DC aumenta, RVP diminui e a TSVE diminui.  No choque Cardiogênico a PVC aumenta, a PCP aumenta, DC diminui, RVP aumenta e a TSVE diminui.  No choque Obstrutivo a PVC aumenta, a PCP aumenta, DC diminui, RVP aumenta e a TSVE diminui.

260)    Deferenciar as mudanças na concentração de eletrólitos plasmático, no hematócrito, na pressão colóidosmótica das proteínas após ressuscitação de uma hemorragia utilizando a) água, b) 0,9% de NaCl, c) plasma e d) sangue total. (Contrast the change in plasma electrolytes, hematocrit, proteins, and colloid osmotic pressure following resuscitation from hemorrhage using a) water, b) 0.9% NaCl, c) plasma, and d) whole blood).

261)    Identificar os agentes e mecanismos pelos quais a resistência vascular é modulada através de alterações no diâmetro arteriolar (por exemplo, um bloqueador-alfa-adrenérgica X bloqueador-beta-adrenérgica, bloqueadores dos canais de cálcio, dióxido de carbono, adenosina e outros metabólitos). (Identify agents and mechanisms by which vascular resistance is modulated via changes in arteriolar diameter (e.g., a- versus b-adrenergic sympathetic amines and blockers, calcium channel blockers, carbon dioxide, adenosine, and other metabolites)).

262)    Rastrear os reflexos, percursos, e sistemas de regulação hormonais que são invocadas por um indivíduo normal para neutralizar os efeitos da perda sanguínea através de hemorragia. (Trace the reflexes, pathways, and hormonal regulatory systems that are invoked by a normal individual to counteract the effects of blood loss through hemorrhage).

263)    Notar as diferenças temporais e a eficácia dos sistemas envolvidos na respostas à perda sanguínea causada por hemorragia (por exemplo, barorreceptores, reninangiotensin, ADH, aldosterona, etc.). (Note the temporal differences in the responsiveness and effectiveness of the system involved in responses to blood loss through hemorrhage (e.g., baroreceptors, reninangiotensin, ADH, aldosterone, etc.).

 

Definições

264)    Bomba muscular da panturrilha: um mecanismo pelo qual a musculatura da panturrilha funciona como um fole durante o exercício, comprimindo o gastrocnêmio e os seios soleares e impulsionando o sangue em direção ao coração.

265)    Telangiectasias: são varicosidades intradérmicas pequenas e tendem ser esteticamente desagradáveis, mas assintomáticas.

266)    As válvulas venosas evitam o fluxo retrógrado e é sua falência que leva ao refluxo e aos sintomas associados. As válvulas venosas são prevalentes na proporção distal do membro inferior, conforme progredimos, proximalmente, o número de válvulas diminui até o ponto que deixam de existir, como nas veias cavas superior e inferior.

267)    Veias calibrosas dos membros contém relativamente poucas células musculares lisas. Estas veias de grande calibre têm capacidade contrátil limitada, quando comparadas com a veia safena interna, que possui parede espessa.

268)    Veias reticulares: são subcutâneas e dilatadas, que drenam para tributárias de veias axiais principais ou tronculares.

269)    Veias tronculares: são as nomeadas como veia safena interna e externa.

270)    Veias varicosas: engloba qualquer veia dilatada, tortuosa, alongada, independentemente do seu calibre.

271)    Vênulas: as menores veias variando de 0,1 a 1 milímetros, contêm a maioria das células musculares lisas.