Universidade Federal do Ceará

Faculdade de Medicina

Depto. Fisiologia e Farmacologia

Página principal - Homeostase

 

Sistema Nervoso 

O Sistema Nervoso tem a função de ajusar as

funções do organismo à manutenção da Homeostase.

 

SN e meninges

O neurônio

Circuitos neuronais

Sistema Nervoso Somático

Sistema Nervoso Visceral

O Eletroencefalograma

Funções corticais

Definições

Avaliação

 

 

SN e Meninges

Nível 1 de complexidade

1)      Discutir a organização geral Sistema Nervoso Central (telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, ponte, bulbo e medula espinhal). (Discuss the general organization of the diencephalon, midbrain, pons and medulla).

2)      Descrever a anatomia e funções das grandes vias ascendentes e descendentes da medula espinhal, incluindo qualquer cruzamento de linha mediana. (Describe the anatomy and functions of the major ascending and descending spinal cord tracts, including any crossing of midline). Comissura x Decursação.

3)      Fazer um diagrama do sistema ventricular encefálico do adulto e relacioná-la ao seu desenvolvimento embriológico. (Diagram the adult ventricular system and relate it to its embryological development).

4)      Descrever as meninges e a barreira hemato-encefálica, bem como a composição e gênese do líquido céfalo-raquidiano (LCR). (Describe the meninges and blood-brain barrier, and the composition and genesis of cerebral spinal fluid).

5)      Identificar num diagrama as meninges e os espaços subaracnóide. (Identify on a diagram the meninges and subarachnoid spaces).

6)      Descrever formação e reabsorção do líquor, incluindo a anatomia e a função dos plexos coróides. (Describe formation and reabsorption of cerebral spinal fluid, including the anatomy and function of the choroid plexi).

Nível 2

1)      Descrever a pressão normal, o volume e a composição do LCR. (Describe the normal pressure, volume, and composition of the CSF).

Nível 3

2)      Descrever como o LCR pode variar em determinadas condições patológicas. (Describe how CSF can vary in certain pathological conditions).

3)      Descrever a função da barreira endotelial hemato-encefálica e prever as consequências desta barreira para o sistema nervoso central, distribuição de drogas hidrofílicas e hidrofóbicas adminstradas por via intravenosa. (Describe the endothelial basis of the blood-brain barrier, and predict the consequence of this barrier for the central nervous system distribution of intravenously administered hydrophilic and hydrophobic drugs).

 

O neurônio

Nível 1

4)      Definir capacitância de membrana e como ela interfere na propagação do potencial de ação em neurônios mielinizados e desmielinizados. (Define membrane capacitance and identify how membrane capacitance affects the spread of current in myelinated and demyelinated neurons).

5)      Comparar as velocidades de condução nervosa em um nervo composto. Identificar como o diâmetro e a mielinização causam diferenças na velocidade de condução e usar essas diferenças para classificar os neurônios em grupo Ia, Ib, II, III, IV ou como fibras A-alfa, A-beta, A-delta, B e C. (Compare conduction velocities in a compound nerve, identifying how the diameter and myelination lead to differences in conduction velocity, and the use of these differences to classify neurons as group Ia, Ib, II, III, IV fibers or as Aalpha, Abeta, Adelta, b, and c fibers).

6)      Descrever as bases iônicas para os potenciais pós-sináptico inibitório e excitatórios e como estas mudanças podem alterar a transmissão sináptica. (Describe the ionic basis for inhibitory and excitatory post-synaptic potentials and how these changes can alter synaptic transmission).

7)      Comparar a transmissão nas sinapses químicas e elétricas baseadas na velocidade de condução, fidelidade e possibilidade de neuromodulação (facilitação ou inibição). (Compare electrical and chemical synapses transmission based on velocity of conduction, fidelity, and the possibility for neuromodulation (facilitation or inhibition)).

8)      Saber as vias de síntese, mecanismos de inativação, anatomia, neuroquímica e mecanismos de transdução de receptores dos seguintes neurotransmissores: 1) Catecolaminas (DA, NE, E),  2) Glutamato 3) Acetilcolina, 4) Endorfinas, 4) Serotonina, 6) Encefalinas, 7) Histamina, 8)  Dinorfinas, 9) GABA e, 10) Substância P.  (Learn the synthetic pathways, inactivation mechanisms and neurochemical anatomy and mechanisms of receptor transduction for the following neurotransmitters: Catecholamines (DA, NE, E). Glutamate. Acetylcholine (Ach). Endorphins. Serotonin (5-hydroxytryptamine; 5-HT). Enkephalins. Histamine. Dynorphins. GABA (gamma-aminobutyric acid). Substance P).

9)      Saber as principais classificações dos receptores os respectivos agonistas e antagonistas dos seguintes neurotransmissores: 1) Catecolaminas (DA, NE, E),  2) Glutamato 3) Acetilcolina, 4) Endorfinas, 4) Serotonina, 6) Encefalinas, 7) Histamina, 8)  Dinorfinas, 9) GABA e, 10) Substância P. (Learn the major receptor classifications and representative receptor agonists and antagonists for the above transmitters).

10)  Distingir entre inibição pré e pós-sináptica e fornecer exemplos de cada um. (Distinguish between postsynaptic inhibition and presynaptic inhibition and provide examples of each).

11)  Definir os termos agonistas e antagonistas relacionados aos receptores membrana. (Define the terms agonist and antagonist as related to membrane receptor ligands).

Nível 2

12)  Descrever o procedimento utilizado para medir a velocidade condução nervosa. (Describe the procedure used for measuring nerve conduction velocity).

13)  Descrever o procedimento de estimulação repetitiva do nervo para avaliar a integridade da junção neuromuscular esquelética. (Describe the repetitive nerve stimulation procedure for assessing the integrity of the neuromuscular junction).

14)  Descrever porque um único neurotransmissor pode ser excitatório em alguns tecidos e inibitório em outros. (Describe why a single neurotransmitter can be excitatory in some regions of the body, yet inhibitory in others).

15)  Discutir porque um potencial pós-sináptico inibitório pode, às vezes, ser silenciosa (ou mesmo despolarizantes) mas ainda assim ser eficaz na prevenção da excitação. (Discuss why inhibitory post-synaptic potentials can sometimes be silent (or even depolarizing) potentials, yet still be effective in preventing excitation).

16)  Discutir como as diferenças de amplitudes do potencial gerador codifica a intensidade do estímulo. (Discuss how differences in generator-potential amplitudes leads to frequency encoding of stimulus intensity). Potencial gradativo x tudo-ou-nada. Frenquência máxima do trem de impulsos. Estado dos protões de inativação h de sódio.

17)  Discutir em detalhe a anatomia de um receptor pressão, o corpúsculo Pacinian, e como o receptor de estrutura multilamelar e o mediador da adaptação dos receptores. (Discuss in detail the anatomy of a simple pressure receptor, the Pacinian corpuscle, and how the multilamellar structure mediates receptor adaptation.

18)  Discutir as propriedades de uma sinapse elétrica, como elas envolvem as gap junctions, e por que eles não são eficazes na transmissão da comunicação das pequenas para as grandes células. (Discuss the properties of an electrical synapse, how they involve gap junctions, and why they are ineffective in conveying communication from small to large cells).

19)  Listar as características dos neuromoduladores e diferenciar estes dos neurotransmissores. (Listar the characteristics of neuromodulators, and contrast these with neurotransmitters).

20)  Discutir sinápses com pré-inibição e facilitação. Discutir onde essas sinapses são encontrados no organismo. (Discuss presynaptic inhibition and facilitation. Discuss where these synapses are found in the body).

21)  Descrever os eventos deflagrados com a chegada do com o potencial de ação pré-sináptico e a exocitose do neurotransmissor, e porque esses processos são dependentes de Ca+2 extracelular. (Describe the events starting with the arrival of the presynaptic action potential and the exocytosis of neurotransmitter, and why these processes are dependent on extracellular Ca+2).

22)  Discutir o destino do neurotransmissor liberado (recaptação, hidrólise ou difusão) e a forma como estas dizem respeito ao fechamento dos canais pós-sinápticos. (Discuss the fate of released neurotransmitter (e.g., reuptake, hydrolysis, or diffusion), and how these relate to closure of postsynaptic channels).

23)  Definir o conceito de campo receptivo. (Define the term receptive field).

24)  Definir adaptação de receptores e seu papel na modulação de informações aferente (sensorial) originados de receptores sensoriais. (Describe the principle of adaptation, and its role in modulating afferent (sensory) information arising from sensory receptors).

Nível 3

25)        Descrever os efeitos da desmielinização sobre a velocidade de propagação dos potenciais de ação e da condução nervosa. (Describe the effects of demyelination on action potential propagation and nerve conduction).

26)  Calcular o tempo necessário para a difusão do neurotransmissor na fenda sináptica e discutir o porque este retardo não conta para o retardo sináptica observado. (Compute the time required for transmitter diffusion in the cleft, and discuss why this time does not account for the observed synaptic delay).

27)  Descrever as características de diferentes neurotransmissores (noradrenalina, acetilcolina, dopamina, etc) e seus efeitos locais (junção neuromuscular, neurônios motores espinhais, etc). (Describe the characteristics of a number of different transmitters (e.g., norepinephrine, acetylcholine, dopamine, etc.), and their effects at well-described locations (e.g., neuromuscular junction, spinal motor neurons, etc.).

 


Circuitos neuronais

Nível 1

28)  Definir e descrever a anatomia de um metâmero medular mostrando como os neurônio aferente e eferentes entram e saem da medula espinhal. (Define and describe the anatomy at a given level of the spinal cord, showing how afferent neurons enter the spinal cord, and efferent neurons exit the cord).

29)  Descrever os núcleos talâmicos, sua vias aferentes e eferentes.

30)  Diferenciar entre inibição por antecipação e inibição por retroalimentação em circuitos neuronal e fornecer exemplos fisiológicos de cada um. (Differentiate between feed-forward and feedback inhibition within neuronal circuits, and provide physiological examples of each).

31)  Descrever os princípios da convergência e divergência neuronal. (Describe the principles of convergence and divergence).

32)  Descrever como a informação sensorial recebida pode ser prolongada ou anulada através de conexões neurais que funcionam como circuitos de retroalimentação. (Describe how incoming sensory information can be prolonged or shortened via neural connections that act as feedback circuits).

33)  Definir o conceito de recrutamento em relação à percepção de diferentes intensidades de estímulos. (Define the term recruitment, in regards to perception of different stimulus intensities).

34)  Discutir inibição lateral, sua finalidade e como ela está conectado. (Discuss lateral inhibition, its purpose and how it is wired).

35)  Definir o termo inervação recíproca. (Define the term reciprocal innervation).

Nível 2

36)  Discutir como as conexões neurais podem ser formadas para implementar circuitos de aritmética e lógica. (Discuss how neural connections can be formed to implement arithmetic and logic circuits).

37)  Discutir as diferentes classes de receptores sensoriais, sua especificidade e por que uma cotovelada no olho é percebida como um flash de luz. (Discuss the different classes of sensory receptors, their specificity, and why one perceives a poke in the eye as a flash of light).

38)  Descrever a anatomia e função das diferentes classes de fibras do fuso muscular. (Describe the anatomy and function of the different classes of muscle-spindle fibers).

Nível 3

39)  Descrever o uso dos dermátomos, déficit sensorial e motora na identificação dos locais de transsecções totais e hemisecções da medula espinhal. Descrever as consequências imediatas e a longo prazo  de uma transecção da medula espinhal. (Describe the use of dermatones, sensory deficits, and motor deficits to identify local spinal cord lesions, and spinal cord hemisection. Describe the immediate and long-term consequences of spinal cord transection. Nerve Conduction/EMG Studies).

 

 

Sistema Nervoso Somático

Somático Sensitivo

Somático Motor

Reflexos somáticos

 

 

Somático Sensitivo

Estímulo > Órgão > Receptor > Via aferente periférica > Via aferente central > Área de projeção

Somático Sensitivo Geral

Somático Sensitivo Especial

 

Somático Sensitivo Geral

Dor, temperatura, tato e pressão nociceptivas

Sensibilidade vibratória, tato e pressão epicríticas

 

 

Dor, temperatura, tato e pressão nociceptivas

Nível 1

40)  Descrever as características gerais do sistema somatossensitivo (somestésico), incluindo as áreas sensoriais e dermátomos. (Describe the general characteristics of the somatosensory (somesthetic) system, including sensory fields and dermatomes).

41)  Descrever a teoria do portão para controle da transmissão da dor e relacioná-la com o utilização de TENS (estimulação elétrica nervosa transcutânea) e estimulação da medula espinal. (Describe gating mechanism theory for control of pain transmission, and relate it to the use of TENS (transcutaneous electrical nerve stimulation) and spinal cord stimulation).

42)  Descrever a anatomia e função da via espinotalâmica ventral. (Describe the anatomy and function of the ventral spinothalamic pathway).

43)  Descrever a anatomia e função da via espinotalâmica lateral. (Describe the anatomy and function of the lateral spinothalamic pathway).

44)  Descrever o controle da percepção da dor, incluindo o processamento central e o papel das endorfinas. (Describe the control of pain perception, including central processing and the role of endorphins).

45)  Descrever a organização funcional em todos os níveis e sub-níveis relacionados ao sistema anterolateral e do sistema trigeminal. (Describe functional organization at all levels and submodalities served by the anterolateral system and the equivalent components of the spinal trigeminal system).

46)  Diferenciar as submodalidades de tato não-discriminativo, temperatura e nocicepção baseada no mecanismo de transdução do receptor, localização dentro da substância cinzenta da medula e a área de projeção final. (Differentiate the submodalities of nondiscriminative touch, temperature and nociception based on receptor transduction mechanism, localization within the spinal gray matter, and central termination of the pathways).

Nível 3

47)  Descrever a percepção dolorosa e a síndrome de dor central, por exemplo, a síndrome talâmica da dor. (Describe pain perception and the central pain syndrome, for example, the thalamic pain syndrome).

48)  Descrever os mecanismos centrais e periféricos de hiperalgesia primária e hiperalgesia secundária. (Describe the peripheral and central mechanisms of primary hyperalgesia and secondary hyperalgesia).

 

Sensibilidade vibratória, tato e pressão epicrítica

Nível 1

49)  Listar as submodades de toque discriminativo. (List the submodalities of discriminative touch).

50)  Definir e diferenciar a localização ponto-a-ponto e a discriminação entre dois pontos psicofísica e neurofisiológicamente. Explicar porque o limiar de discriminação entre dois pontos muda nas diferentes áreas da superfície corporal, por exemplo, lábios, mãos e costas. (Define and contrast point localization and two-point discrimination in psychophysical and neurophysiological terms. Explain why the threshold for two-point discrimination changes in different areas of the body surface, e.g., lips, fingertips and back).

51)  Descrever as seguintes mecanorreceptores cutâneos e proprioceptivos e suas respectivas funções: corpúsculos de Pacinian, terminações de Ruffini, células de Merkle, terminações nervosas livres A-delta e C, órgãos tendinoso de Golgi e fusos musculares. (Describe the following cutaneous and proprioceptive mechanoreceptors and their function: Pacinian corpuscles, Meissner’s corpuscles, Ruffini endings, Merkle cell, A-delta and C free nerve endings, Golgi tendon organ, muscle spindle).

52)  Descrever a organização funcional em todos os níveis e submodades que trafegam pelo sistema colunar dorsal e lemnisco medial dorsal e os equivalentes componentes do sistema trigeminal. (Describe functional organization at all levels and submodalities served by the dorsal column-medial lemniscal and the equivalent components of the trigeminal system).

53)  Descrever a anatomia e a função da via lemniscal dorso-medial. (Describe the anatomy and function of the dorsal column-medial lemniscal pathway).

54)  Descrever a anatomia e função da via espinocerebelar. (Describe the anatomy and function of the spinocerebellar pathways).

55)  Diferenciar as vias proprioceptiva para o cerebelo e córtex cerebral. (Contrast the proprioceptive pathways to the cerebellum with that to the cerebral cortex).

 

Somático Sensitivo Especial

Olfação

Gustação

Visão

Audição

Equilíbrio

 

Olfação

Nível 1

56)  Descrever os receptores olfativos e seus mecanismos de transdução. (Describe the olfactory receptors and transduction mechanisms).

57)  Descrever as vias olfativas. (Describe olfactory pathways).

Nível 2

58)  Descrever as diferenças estruturais entre os receptores da gustação e os receptores olfativos. (Describe the structural differences between taste receptors and olfactory receptors).

59)  Discutir o papel da proteína ligadora olfatória em detectar a presença de moléculas lipofílicas. (Discuss the role of olfactory binding protein in sensing the presence of lipophilic molecules).

 

Gustação

Nível 1

60)  Descrever receptores gustativos e seus mecanismos de transdução. (Describe taste receptors and transduction mechanisms).

61)  Descrever as vias gustativas. (Describe taste pathways).

Nível 2

62)  Descrever o que se entende por sabores primário, mas discutir por que os gostos não podem ser discriminados por simples combinações destes sabores primários. (Describe what is meant by the term primary flavors, but discuss why tastes cannot be broken down to simple combinations of these primary flavors).

63)  Discutir algumas das evidências atuais sobre a forma como receptores gustativos detectam os estímulos gustativos amargo e azedo (por exemplo, o papel dos canais K+). (Discuss some of the current evidence as to how taste receptors sense sour and bitter stimuli (e.g., the role of K+ channels)).

64)  Discutir por que as moléculas devem primeiro ser solubilizadas antes de serem detectados, quer por receptores gustativos ou olfativos. (Discuss why molecules must first be solubilized before being sensed either by taste or olfactory receptors).

 

Visão

Nível 1

65)  Descrever a estrutura do olho destacando as grandes estruturas e a inervação eferente. (Describe the structure of the eye, noting the major structures and the efferent innervation).

66)  Descrever a anatomia do fotorreceptores. (Describe the cellular anatomy of the photoreceptors).

67)  Lista e comparar quatro propriedades funcionais da visão fotóptica e escotópica. (List and compare four functional properties of scotopic and photopic vision).

68)  Descrever a refração da luz atravessando todo o olho até a retina e identificar os componentes que são responsáveis pela refração no centro e na periferia da retina. (Describe the refraction of light as it passes through the eye to the retina, identifying the eye components that account for refraction of light at the center of the eye and away from the center).

69)  Descrever as funções das diferentes tipos de células da retina. (Describe the functions of the different cell types of the retina).

70)  Descrever como os seres humanos percebem cor. (Describe how humans perceive color).

71)  Descrever o processo de acomodação, contrastando a refração da luz pelo cristalino na visão de um objeto próximo e distante. (Describe the process of accommodation, contrasting the refraction of light by the lens in near vision and in far vision).

72)  Discutir como um fóton de luz interage com a rodopsina, e o ciclo de diminuição e posterior restauração da rodopsina. (Discuss how a photon of light interacts with rhodopsin, and the cycle of bleaching and subsequent restoration of rhodopsin).

Nível 2

73)  Discutir os eventos intracelulares que se inicam com a detecção de um fóton e como isto diminui a escuridão. (Discuss the intracellular events that follow detection of a photon, ultimately leading to a decrease in the dark current).

74)  Explicar as diferentes sensibilidades da fóvea e do disco óptico à luz. (Explain the differing light sensitivities of the fovea and optic disk).

75)  Discutir o comportamento das diferente células ganglionares, especificamente no centro ON e o centro OFF das células. (Discuss the different behavior of ganglion cells, notably ON center and OFF center cells).

76)  Comparar o processo de transdução dos bastonetes e os dos três tipos de cones, incluindo a gama de sensibilidade espectral e a base iônica destas respostas. (Contrast the transduction process for rods and the three types of cones, including the range of spectral sensitivity, including the ionic basis of these responses).

77)  Descrever as respostas elétrica produzida pelas células bipolares, células horizontais, células amacrinas e células ganglionares, e comentar sobre a função de cada uma delas. (Describe the electrical responses produced by bipolar cells, horizontal cells, amacrine cells, and ganglion cells, and comment on the function of each).

78)  Descrever a base dos circuitos neuronais para o antagonismo centro-lateral dos campos receptivos das células ganglionares da retina. (Describe the neuronal circuitry basis for antagonist center-surround receptive fields of retinal ganglion cells).

79)  Discutir como as imagens estão focados na retina, indicando onde ocorre a maior refração da luz e como as mudanças no cristalino permite focar objetos próximos e distantes. (Discuss how images are focused on the retina, showing where the major light bending occurs and how changes in the lens permit focusing of near and distant objects).

80)  Descrever as propriedades dos campos receptivos de todos os tipos de neurônio da via visual (da retina ao geniculado lateral e deste para a córtex visual). Descrever como convergência, divergência e atividade inibitória lateral aferente em campos receptivos dos neurônios visuais. (Describe the receptive field properties of all neuron types in the visual pathway (retina to lateral geniculate to visual cortex). Describe how convergence, divergence, and afferent surround inhibition affect visual neuron receptive fields).

81)  Descrever a representação topográfica do campo visual na córtex visual primária incluindo a organização retinotópica, orientação seletiva e dominância ocular. (Describe the topographic representation of the visual field within the primary visual cortex, including the topics of retinotopic organization, orientation selectivity, and ocular dominance).

Nível 3

82)  Discutir a anatomia das vias centrais visual e as diferenças funcionais em células simples, complexas e hipercomplexas. (Discuss the anatomy of the central visual pathways, and the functional differences in simple, complex and hypercomplex cells.

83)  Descrever os diferentes tipos de movimentos oculares voluntários e movimentos reflexos do olho. (Describe the different kinds of gaze (voluntary) eye movements and reflex eye movements).

84)  Definir o termo “nistagmo rotacional” e discutir como é causada a rotação do olho. (Define the term rotational nystagmus, and discuss how it causes rotation of the eye).

85)  Descrever o déficit refrativo na miopia, hipermetropia, presbiopia e astigmatismo, e sua correção por óculos ou lentes de contato. (Describe the refractive deficits that account for myopia, hyperopia, presbyopia, and astigmatism, and their correction by eyeglasses or contact lenses).

86)  Predizer os defeitos no campo visual causados pelas seguintes lesões na via visual: lesão da retina, lesão do nervo óptico, quiasma óptico, trato óptico, núcleo geniculado lateral, radiações ópticas, córtex visual primário. (Predict the visual field defects resulting from the following lesions in the visual pathway: retinal lesion, optic nerve lesion, optic chiasm, optic tract, lateral geniculate nucleus, optic radiations, primary visual cortex).

87)  Descrever o processamento da informação no córtex visual, e as consequências de uma lesão na principal área de associação visual. (Describe the processing of information in the visual cortex, and the consequence of a lesion in the higher visual association areas).

Audição

Nível 1

88)        Descrever a anatomia do ouvido externo, médio e interno. (Describe the anatomy of the external, middle and internal ear).

89)        Descrever a função do ouvido externo, médio e interno, listando ordenadamente as estruturas mecâncias através das o som é transmitido para os receptores auditivos. (Describe the function of the outer ear, middle ear, and inner ear, listing in order the mechanical structures over which sound energy is transmitted to auditory receptors).

90)        Descrever a estrutura, o estímulo normal, a transdução ao nível do receptor e função dos canais semicirculares. (Describe the structure, normal stimulus, transduction at the receptor level, and function of the semicircular canals).

91)        Descrever em detalhe o ouvido interno e descrever a estrutura da escala vestibular, escala média, escala timpânica, membrana vestibular, órgão de Corti e membrana basilar. (Describe in detail the inner ear, discussing the scala vestibuli, scala media, scala tympani, the vestibular membrane, organ of corti and the basilar membrane).

92)        Explique a análise de frequência realizada pela cóclea na base nas suas propriedades físicas. (Explain the frequency analysis performed by the cochlea on the basis of its physical properties).

93)        Descrever a forma como os sons são transmitidos no ouvido interno, como a codificação da freqüência é feita através da membrana basilar e como as células ciliadas causam a mudança na atividade dos neurônios auditivos aferentes. (Describe how sounds are transmitted in the inner ear, how frequency coding is accomplished by the basilar membrane, and how the hair cells function to change the activity of the auditory afferent neurons).

94)        Fazer um diagrama da via auditiva central, incluindo todas as suas ligações. (Diagram the auditory pathway including all central connections).

95)        Descrever os componentes do reflexo do estapédio (reflexo acústico). Estímulo: Sonoro, intenso. Via aferente: VIII PC (nervo auditivo). Centro de integração: ?. Via eferente: Nervo do estapédio, ramo do VII PC (nervo facial). Efetor: Músculo do estribo (ou estapédio, se origina no tímpano e se insere no colo do estribo por um tendão, e, junto com o tensor do tímpano é um músculo do ouvido médio. Resposta: Contração, com aumento a rigidez da membrana timpânica e consequente aumento da resistência à transmissão de sons.

Nível 2

96)        Descrever como os ruídos, barulho e localização de sons no espaço é codificada pelos neurônios auditivos centrais. (Describe how pitch, loudness, and localization of sounds in space is coded by central auditory neurons).

97)        Descrever como a intensidade sonora é medida e as amplitudes dos sons mais comuns. (Describe how sound intensity is measured, and the amplitudes of common sounds).

Nível 3

98)        Traçar a curva de audibilidade humana e explicar as mudanças que ocorrem com o envelhecimento. (Draw the human audibility curve and explain the changes that occur with aging).

99)        Descrever o papel da inervação eferente para as células ciliadas do ouvido interno. (Describe the role of efferent innervation to the hair cells of the inner ear).

100)    Distinguir surdez de condução, central e sensorioneural e listar os testes utilizados para avaliá-las. (Distinguish conductive, central, and sensorineural deafness, and list the tests used to assess them).

 

 

Equilíbrio

Nível 1

101)    Discutir como o deslocamento do utrículo é causado por alterações na posição da cabeça e na aceleração linea enquanto que o deslocamento da cúpula dos canais semicirculares é causado por alterações na aceleração rotacional. (Discuss how displacement of the utricle is mediated by changes in head position and linear acceleration, while displacement of the cupola in the semicircular canals is mediated by changes in rotational acceleration).

102)    Descrever a estrutura, o estímulo normal, a transdução ao nível do receptor e função dos órgãos otólitos. (Describe the structure, normal stimulus, transduction at the receptor level, and function of the otolith organs).

103)    Discutir a anatomia dos canais semicirculares, incluindo a sua composição e estrutura das células ciliadas. (Discuss the anatomy of the semicircular canals, including their composition, and the structure of the hair cells).

104)    Mostrar como o deslocamento do utrículo e da cúpula dos canais semicirculares afetam as células ciliadas e como isso resulta em alterações na atividade aferente dos neurônios do nervo vestibular. (Show how these changes affect the hair cells, and how this results in changes in the activity of afferent neurons of the vestibular nerve).

105)    Discutir a função do sistema vestibular na detecção da posição da cabeça e nas mudanças na aceleração linear e rotacional. (Discuss the function of the vestibular system in detecting head position, and changes in linear and rotational acceleration).

106)    Descrever as conexões centrais do nervo vestibular (as duas projeções aferêntes de primeira ordem  aferências e as quatro de segunda ordem), relacionadas às três grandes funções do aparelho vestibular. (Describe the central connections of the vestibular nerve (the two targets of first order afferents and the four targets of second order afferents), and relate these to the three major functions of the vestibular apparatus).

Nível 2

107)    Identificar as áreas corticais que recebem projeções a partir dos seguintes núcleos talâmicos: ventral lateral, dorsomedial, pulvinar, geniculado medial, geniculado lateral, ventral  posterolateral e posteromedial. (Identify the cortical areas that receive projections from the following thalamic nuclei: ventral lateral, dorsomedial, pulvinar, medial geniculate, lateral geniculate, ventral posterolateral, and posteromedial).

Nível 3

108)    Listar e descrever quatro sinais clínicos de disfunção do sistema vestibular. (List and describe four clinical signs of vestibular system dysfunction).

109)    Descrever os mecanismos neurais de nistagmo e do teste calórico e  relacionar a direção do nistagmo à direção da rotação na qual o ouvido (direito ou esquerdo) foi  irrigado com água fria ou morna. (Describe the neural mechanisms of nystagmus, past pointing, and caloric testing, and relate the direction of the nystagmus to the direction of rotation or which ear (left or right) was irrigated with cold or warm water).

110)    Discutir como uma hemisecção em diferentes níveis da medula espinhal afeta a sensação somestésica. (Discuss how hemisection lesions at various levels of the cord affects somesthetic sensation.

 

 

Sistema Nervoso Somático Motor

Área de projeção eferente > Via eferente central > Via eferente periférica > Efetor > Resposta

Somático Motor Central

Somático Motor Periférico

 

Somático Motor Central

Motor piramidal

Motor extrapiramidal

 

Sistema Nervoso Motor Piramidal

Nível 1

111)    Desenhar uma secção transversal da medula espinhal e descrever a organização somatotópica do conjunto de neurônios motores. (Draw a cross section of the spinal cord and describe the somatotopic arrangement of motor neuron pools).

112)    Citar as subdivisões dos 31 pares de nervos espinhais. 8 cervicais, 12 torácicos,       5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo.

113)    Definir metâmero, dermátomo e campo radicular motor. Segmento da medula espinhal, teóricamente independente. Território cutâneo inervado por fibras de uma única raiz dorsal. Território inervado por uma única raiz ventral.

114)    Listar os nervos proximais do membro superior. Nervo músculocutaneo. Nervo axilar. Nervo supraescapular. Nervo torácico longo. Nervo acessório. Nervo escapular dorsal. Nervo subscapular. Nervo toracodorsal.      Nervos peitoral, medial e lateral. Nervo subclávio. Nervo cutâneo medial do braço e antebraço.

115)    Listar os nervos proximais do membro inferior. Nervo íliohipogástrico. Nervo ilioinguinal. Nervo genitofemoral. Nervo cutâneo femoral lateral. Nervo obturador. Nervo femoral. Nervo glúteo superior. Nervo glúteo inferior. Nervo cutâneo femoral posterior. Nervo pudendo. Nervo ciático. (Nervo tibial. Nervo fibular comum (Nervo fibular superficial. Nervo fibular profundo)).

116)    Descrever a origem, curso, e fim do trato piramidal. (Describe the origin, course, and termination of the pyramidal tract).

Nível 2

117)    Listar os sistemas motores medial e lateral. Descrever a sua origem, trajeto e terminação na medula espinhal. Compara suas funções no controle motor. (List the medial and lateral motor systems. Describe their origin, pathway, and termination within the spinal cord. Compare their functions in motor control).

118)    Descrever a anatomia e funções das vias corticobulbares e corticospinhais. (Describe the anatomy and functions of the corticobulbar and corticospinal pathways).

 

Sistema Nervoso Somático Motor Extrapiramidal

Nível 1

119)    Discutir  a função do sistema extrapiramidal. (Discuss the pyramidal and extrapyramidal systems).

120)    Descrever o papel do cerebelo na regulação dos movimentos. (Describe the roles of the cerebellum in the regulation of skilled movement).

121)    Lista três divisões funcionais do cerebelo, detalhando as conexoes de entrada e saída de cada um deles. Ser capaz de diferenciar as funções de cada um e a sua integração com os sistemas motores medial e lateral. (List three functional divisions of the cerebellum, detailing the input and output connections of each. Be able to differentiate the functions of each and their integration with lateral and medial motor systems).

122)    Listar e descrever as principais interligações entre os componentes dos gânglios basais e o córtex motor. Identificar os neurotransmissores determinando o fluxo de informações neste sistema. (List and describe the major interconnections between components of the basal ganglia and the motor cortex. Identify the neurotransmitters determining the flow of information in the system).

123)    Descrever a função global do gânglios basais no controle do início do movimento em associação com sistemas motores medial e lateral. (Describe the overall function of the basal ganglia in movement control and initiation in association with medial and lateral motor systems).

124)    Discutir a estrutura e função das vias extrapiramidais bem como a função dos gânglios basais. (Discuss the structure and function of the extrapyramidal pathways, and the function of the basal ganglia).

125)    Descrever do medial para lateral, rostral para caudal e da superfície para a substância branca a organizações do córtex motor primário e do córtex premotor. Desenhar em uma estas regiões do cérebro e localizar o córtex motor suplementar. (Describe the medial to lateral, rostral to caudal, and surface to white matter organizations of the primary motor cortex and the premotor cortex. Draw those regions on a sketch of the brain and also locate the supplementary motor cortex).

Nível 2

126)    Discutir os papéis relativos de todas as vias descendentes sobre o controle dos neurônios motores. (Discuss the relative roles of all the descending pathways on the control of motor neurons).

127)    Identificar áreas de Brodmann no cértex visual, auditivo, somático sensorial, motor e da fala. (Identify Brodmann areas for visual, auditory, somatic sensory, motor, and speech areas).

128)    Comparar os efeitos da estimulação elétrica entre o córtex motor e o córtex premotor em relação aos resultados esperados para o controle do movimento voluntário. (Compare the effects of electrical stimulation of motor cortex and premotor cortex, relating the expected results to the control of voluntary movement).

129)    Fazer um diagrama do sistema de controle motor, incluindo córtex cerebral, gânglios basais, cerebelo, tálamo, núcleos motores do tronco cerebral e espinal medula. Indicar com setas o fluxo de informação entre estas estruturas e, em última instância, para os neurônios motores alfa e gama. (Draw a “box” diagram of motor control systems, including cerebral cortex, basal ganglia, cerebellum, thalamus, brainstem motor nuclei, and spinal cord. Indicate with arrows the flow of information among these structures and, ultimately, to the alpha and gamma motor neurons).

Nível 3

130)    Definir neuropraxia, axonotmese e neurotmese. Interrupção da condução nervosa por lesão da bainha de mielina. Lesão do axônio. Perda da continuidade de todo o tronco nervoso.

131)    Comparar as consequências da perda do neurônio motor superior e do neurônio motor inferior. Descrever as consequências de uma transecção do trato piramidal. (Compare the consequences of upper motor neuron loss to lower motor neuron loss. Describe the consequences of pyramidal tract transection).

132)    Descrever os efeitos das lesões nos sistemas motores medial e lateral. (Describe the effects of lesions in medial and lateral systems).

133)    Descrever a anatomia do cerebelo e os efeitos de lesões na função motora. (Describe the anatomy of the cerebellum, and the effects of lesions on motor behavior).

134)    Desenhar e rotular os circuitos do córtex cerebelar. Atribuir o papel funcional de cada tipo de neurônio e determinar o tipo de ação sináptica (excitatória ou inibitória). Ser capaz de descrever a forma como este circuito funciona como um mecanismo de sincronização e como ele produz o sinergismo em grupos musculares opostos. (Draw and label the circuitry of the cerebellar cortex, assign the functional role of each neuron type and give its synaptic action (excitatory/inhibitory). Be able to describe how this circuit functions as a timing mechanism and how it produces synergy in opposing muscle groups).

135)    Com base na organização entrada-saída, organização somatotópica, função global, predizer os distúrbios neurológicos que podem resultar de doenças ou danos em diferentes  regiões do cerebelo. (On the basis of input-output organization, somatotopic organization, and overall function, predict the neurological disturbances that can result from disease or damage in different regions of the cerebellum).

136)    Listar os sinais de rigidez, discinesias, acinesia e tremores no Parkinsonismo, coréia, hemibalismo e atetose. Atribuir uma provável local da lesão ou defeito no sistema neurotransmissor para cada uma destas síndromes clínica. (List the appropriate signs of rigidity, dyskinesias, akinesia, and tremor for Parkinsonism, chorea, hemiballism, and athetosis. Assign a likely lesion site or chemical system defect for each clinical syndrome).

137)    Descrever os fundamentos para o tratamento de parkinsonismo com drogas anticolinérgicas,  L-DOPA, ou transplante de células produtoras de catecolaminas. (Describe the rationale for treatment of Parkinsonism with anticholinergic drugs, L-DOPA, or transplantation of catecholamine-producing cells).

138)    Discutir o córtex cerebral e as áreas de Brodman, particularmente, a organização do córtex motor (giro pré-central). (Discuss the cerebral cortex and Brodman’s areas, and particularly, the organization of the somesthetic cortex (precentral gyrus).

139)    Descrever as diferenças entre as lesões no motoneurônio inferior (flácida) e no motoneurônio superior (voluntária). (Describe the differences between lower motoneuron (flaccid) and upper motoneuron (voluntary) lesions).

140)     

Somático Motor Periférico

Nível 1

Unidade Motora Esquelética

A Unidade Motora Esquelética (via motora final comum de Sherrington) tem a função de possibilitar o movimento do animal (anima, autoanimado, alma) e assim contribuir para a manutenção da Homeostase.

Transporte de íons através da membrana

 Potenciais eletroquímicos da membrana celular

Junção neuromuscular esquelética

Contração e relaxamento muscular

 

 

Transporte de íons através da membrana celular

Membrana celular, difusão simples, difusão facilitada, transporte ativo primário, transporte ativo secundário, osmose, pressão osmótica, pressão oncótica e pressão hidrostática.

Nível 1 de complexidade

 

141)    Definir unidade motora esquelética e discutir a relação entre o recrutamento destas unidades e o desenvolvimento da força de contração. (Define a motor unit and describe the order of recruitment of motor units during skeletal muscle contraction of varying strengths).

142)    Descrever a composição da membrana celular. Fazer um diagrama da sua seção transversal e explicar como a distribuição de fosfolípides (e sua estrutura química) e de proteínas interferem na permeabilidade da membrana aos íons e compostos hidrofílicos e hidrofóbicos. (Describe the composition of a cell membrane. Diagram its cross section, and explain how the distribution of phospholipids and proteins influences the membrane permeability of ions, hydrophilic and hydrophobic compounds).

143)    Descrever a estrutura polar da água e explicar como a formação de pontes de hidrogênio permite a dissociação dos sais (como o NaCl), sacarídeos e outras moléculas polares. Definir substâncias hidrofóbicas e hidrofílicas em relação à polaridade da molécula de água. (Describe the polar structure of water, and explain how the formation of hydrogen bonds permits the dissociation of salts (such as NaCl), saccharides, and other polar molecules. Contrast the definitions of hydrophobic and hydrophilic related to water polarity).

144)    Descrever o papel dos canais de água (aquaporinas) como facilitador da circulação de água através das membranas biológicas. (Describe the role of water channels (aquaporins) in facilitating the movement of water across biological membranes).

145)    Definir e diferenciar os seguintes termos relativos ao transporte através da membrana, baseado na fonte de energia e nos processos moleculares, para: difusão simples, difusão facilitada, transporte ativo primário, transporte ativo secundário, osmose. (Differentiate the following terms based on the source of energy driving the process and the molecular pathway for: diffusion, facilitated diffusion, secondary active transport, and primary active transport). Osmose é o transporte de água por difusão simples de uma solução mais concentrada em água (solvente) para uma menos concentrada em água.

146)    Fazer um diagrama de um neurônio e identificar as seguintes regiões: dendritos, soma, cone axonal, axônio e fenda sináptica. (Define, and identify on a diagram of a neuron, the following regions: dendrites, axon, axon hillock, soma, and synaptic cleft).

147)    Discutir a função da bomba de Na+/K+ ATP dependente na manutenção dos gradientes químicos destes íons através da membrana e na manutenção do volume celular. (Discuss the role of the Na+,K+-ATPase (sodium pump) in maintaining solute gradients across cells, as well as maintaining cell volume).

148)    Listar as concentrações absolutas e relativas de Na+, K+ e Ca+2 nos compartimento extra e intracelular.

 

 

Potenciais eletroquímicos da membrana celular

Potencial de equilíbrio eletroquímico, potencial de repouso da membrana, hiperpolarização, potencial sublimiar,  potencial limiar de excitação e potencial de ação propagado.

Nível 1

149)    Explicar as bases químicas e elétricas da eletrofisiologia.

150)    Discutir a natureza hidrofóbica da bicamada que a torna um bom isolante elétrico. (Discuss the hydrophobic nature of the bilayer that renders it a good insulator).

151)    Diferenciar os conceitos de condutância iônica de permeabilidade iônica da membrana. (Describe the concept of a membrane's ionic conductance, and contrast it with membrane ionic permeability).

152)    Descrever as principais forças que controlam o movimento de íons para dentro e fora da célula. (Describe the forces leading to net inward or outward ionic flows across membranes). Potenciais eletroquímicos. Gradientes químicos e elétricos.

153)    Descrever as correntes iônicas da célula em repouso e como estas correntes são antagonizadas pela atividade da bomba de Na+/K+ ATP dependente. (Describe the net ionic currents in a resting cell, and how these currents are countered by the activity of the sodium pump).

154)    Baseado no princípio da atração iônica, explicar como uma diferença de potencial elétrico através de uma membrana irá interferir na distribuição de cátions e ânions. (Based on the principle of ionic attraction, explain how a potential difference across a membrane will influence the distribution of a cation and an anion).

155)    Escrever a equação de Nernst e explicar os efeitos de mudanças na concentração intra e extracelular no potencial de equilíbrio eletroquímico dos íons Na+, K+, Cl-, Ca+2. (Write the Nernst equation, and explain the effects of altering either the intracellular or extracellular Na+, K+, Cl-, or Ca2+ concentration on the equilibrium potential for that ion).

156)    Calcular o potencial de membrana de um determinado gradientes iônicos e condutância da membrana para diferentes espécies iônicas. (Compute the membrane potential of a cell given ionic gradients and membrane conductances of the different ionic species).

157)    Descrever a concentração de Na+, K+, Ca+2, Cl- transmembrana e usar a equação de condutância para explicar como a permeabilidades relativa entre estes íons pode criar o potencial de repouso da membrana. (Describe the normal distribution of Na+, K+, Ca2+, and Cl- across the cell membrane, and using the chord conductance equation, explain how the relative permeabilities to these ions create a resting membrane potential).

158)    Descrever as base iônicas do potencial de repouso da membrana, potencial limiar,  despolarização rápida (agulha), repolarização rápida e definir os termos hiperpolarização e despolarização. (Describe the ionic basis for the resting potential, and define the terms hyperpolarization and depolarization).

159)    Diferenciar potencial limiar de potencial de ação, identificar no neurônio a área onde cada um ocorre. (Contrast the generation and conduction of graded potentials with that of action potentials, identifying on the neuron the area in which each occurs). O Potencial gerador é gerado no cone axonal.

160)    Descrever o conceito de condução saltatória. (Describe saltatory conduction).

Nível 2

161)    Definir as seguintes propriedades de canais iônicos: gating, ativação e desativação. (Define the following properties of ion channels: gating, activation, and inactivation).

162)    Descrever a condução do potencial em axônio não mielinizado, e explicar por que esta condução é normalmente unidirecional. (Describe action-potential conduction in an unmyelinated axon, and why conduction is normally unidirectional).

163)    Descrever por que o potencial de ação da membrana é um evento tipo tudo ou nada e prever como as mudanças nos gradientes iônios gradientes podem mudar a froma do potencial de ação. (Describe why action potentials are considered all or none phenomena, and predict how changes in the ionic gradients will change the appearance of action potentials).

164)    Descrever os conceitos de período refratário absoluto e relativo. (Describe the concepts of absolute and relative refractory periods).

165)    Listar as características celulares que determinam a velocidade da condução eletroquímica. (State the cell properties that determine the rate of electronic conduction).

166)    Definir os conceitos de equilíbrio e potencial de equilíbrio eletroquímico, e listar as concentrações iônicas interna e externamente. Usar a equação Nernst para calcular o potencial de equilíbrio eletroquímico de um íon. Contrastar as variações no EK+ (o potencial de equilíbrio eletroquímico do K+) causadas por um aumento de 5 mEq/L no K+ extracelular com o ENa+ causada também por um aumento de 5 mEq/L no Na+ extracelular. (Define the concepts of electrochemical equilibrium and equilibrium potential, and give internal and external ion concentrations. Be able to calculate an equilibrium potential for that ion using the Nernst equation. Contrast the difference in EK (the Nernst potential for K+) caused by a 5 mEq/l increase in extracellular K+ with the change in ENa (the Nernst potential for Na+) caused by a 5 mEq/l increase in extracellular Na+).

167)    Calcular o potencial de membrana de uma célula usando a equação de Hodgkin-Katz e Goldman. (Compute the membrane potential of a cell using the Goldman equation).

168)    Descrever as bases do cálculo da constante espaço e de tempo no potencial de membrana neuronal. (Describe the basis for the calculation of the space constant and time constant of neuron process).

169)    Definir o termo estado estável X estado de equilíbrio. Correlacionar o bomba-vazamento modelo de steady-state ion conteúdo para celular soluto gradientes e volume celular manutenção. (Define the term steady state, and differentiate it from equilibrium. Relate the pump-leak model of steady-state ion content to cell solute gradients and cell volume maintenance).

170)    Escrever a equação Nernst, e indicar como esta equação representa tanto as froças químicas e elétricas que agem sobre um íon. (Write the Nernst equation, and indicate how this equation accounts for both the chemical and electrical driving forces that act on an ion).

171)    Com base no potencial de equilíbrio de Nernst, prever a direção um íons quando o potencial de membrana a) estiver no seu potencial de equilíbrio, b) for maior do que o equilíbrio potencial, ou c) for menor do que seu potencial de equilíbrio. Lista os valores normais do ENa+, EK+, ECl-, e Eca+2 em uma típica célula excitável. (Based on the Nernst equilibrium potential, predict the direction that an ion will move when the membrane potential a) is at its equilibrium potential, b) is higher than the equilibrium potential, or c) is less than the equilibrium potential. List values in a typical non-excitable cell for the membrane potential, for ENa, EK, ECl, and ECa).

172)    Explicar como o potencial de repouso da membrana é gerado e calcular este potencial usando a equação Goldman-Hodgkin-Katz e a equação de condutância da corda. Dado um aumento ou diminuição da permeabilidade do K+, Na+ e Cl-, prever como o potencial da membrana mudaria. (Explain how the resting membrane potential is generated and calculate membrane potential by using either a) the Goldman-Hodgkin-Katz equation or b) the chord conductance equation. Given an increase or decrease in the permeability of K, Na, or Cl, predict how the membrane potential would change).

173)    Descrever como a energia gerada a partir da hidrólise ATP é utilizado para o transporte de íons, como Na+, K+, Ca+2, H+ e contra seu gradiente eletroquímico (por exemplo, através da bomba Na +/K+, bomba de Ca+2 do sistema retículo sarcoplasmático e bomba de H+ gástrica). (Describe how energy from ATP hydrolysis is used to transport ions such as Na+, K+, Ca2+, and H+ against their electrochemical differences (e.g., via the Na+ pump, sarcoplasmic reticulum Ca2+ pump, and gastric H+ pump)).

174)    Explicar como os gradientes de energia do eletroquímico do Na+ e K+ através da membrana pode ser usada para impulsionar contra um gradiente de concentração de outros solutos (por exemplo, co-transporte Na+/glicose ou troca Na+/Ca+2 por contra-transporte). Aplique este princípio a predizer possíveis terapias para a diarréia secretória. (Explain how energy from the Na+ and K+ electrochemical gradients across the plasma membrane can be used to drive the net uphill (against a gradient) movement of other solutes (e.g., Na+/glucose co-transport; Na+/Ca2+ exchange or counter-transport). Apply this principle to predict possible therapies for secretory diarrhea).

175)    Diferenciar entre as propriedades de condução eletrotônica, potencial de ação propagado e condução saltatória. Identificar as regiões de um neurônio onde cada tipo de atividade elétrica pode ser encontrado. (Differentiate between the properties of electrotonic conduction, conduction of an action potential, and saltatory conduction. Identify regions of a neuron where each type of electrical activity may be found).

176)    Entender como a atividade dos canais voltagem-dependentes de Na+, K+, Ca+2 geram o potencial ação e os papéis desses canais em cada uma das fase (despolarização, overshoot, repolarização e hiperpolarização). (Understand how the activity of voltage-gated Na+, K+, and Ca2+ channels generates an action potential and the roles of those channels in each phase (depolarization, overshoot, repolarization, hyperpolarization) of the action potential).

177)    Descrever a função de mielina, e, porquê ela aumenta a constante de espaço. (Describe the function of myelin, and why it increases the length constant).

178)    Discutir somação temporal e espacial, e como o corpo neuronal age como um integrador. (Discuss temporal and spatial summation, and how a neuron's cell body acts as an integrator).

179)    Responder à pergunta: Porque os pequenos interneurônios são não-mielinizados? (Answer the question: Why are small interneurons unmyelinated?

180)    Discutir as implicações clínicas das doenças desmielinizantes, no que diz respeito à transmissão nervos. (Discuss the clinical implications of demyelinating diseases, in regards to nerve transmission).

181)    Diferenciar os mecanismos pelos quais um potencial ação é propagado ao longo de axônios mielinizados  e não mielinizados. Prever as consequências sobre a propagação de um potencial de ação nas fases precoce e tardia de doenças desmielinizantes como por exemplo a esclerose múltipla. (Contrast the mechanisms by which an action potential is propagated along both nonmyelinated and myelinated axons. Predict the consequence on action potential propagation in the early and late stages of demyelinating diseases, such as multiple sclerosis).

182)    Descrever o local onde são gerados os potencias receptores, excitatórios pós-sinápticos, inibitórios pós-sináptica e potenciais de placa terminal.. (Describe where generator, excitatory and inhibitory post-synaptic, and end-plate potentials occur).

Nível 3

183)    Contraste da célula-a-célula propagação de despolarização em uma sinapse química que, com um desfasamento junção baseada na velocidade e fidelidade (taxa de sucesso). Na sinapse química, contrariamente aos termos somação temporal e espacial somatório. (Contrast the cell-to-cell spread of depolarization at a chemical synapse with that at a gap junction based on speed and fidelity (success rate). At the chemical synapse, contrast the terms temporal summation and spatial summation).

184)    Compreender o princípio do clampeamento de voltagem e de como ele é usado para identificar a seletividade iônicas dos canais. (Understand the principle of the voltage clamp and how it is used to identify the ionic selectivity of channels).

185)    Diferenciar a atividade dos canais íon-seletivo por ligantes extracelulares, ligantes intracelulares, alongamento e voltagem. (Contrast the gating of ion-selective channels by extracellular ligands, intracellular ligands, stretch, and voltage. In electrophysiology, the term gating refers to the opening (activation) or closing (by deactivation or inactivation) of ion channels).

186)    Conhecer as propriedades dos canais de Na+, K+, Ca+2 voltagem-dependente e compreender que a voltagem interfere na sua atividade, na ativação, na desativação e na inativação. (Know the properties of voltage-gated Na+, K+, and Ca2+ channels, and understand that voltage influences their gating, activation, and inactivation).

187)    Descrever o funcionamento de um clampeador de voltagem. (Describe the operation of a voltage clamp).

188)    Descrever a voltagem-dependência e tempo-dependência dos fenômenos de propagação (por exemplo, a ativação e desativação dos canais Na+ e ativação e desativação dos canais de K+). (Describe the voltage- and time-dependence of the gating phenomena (e.g., activation and inactivation of Na+ channels, and activation of K+ channels)).

189)    Descrever as ações farmacológicas dos anestésicos locais, da tetrodotoxina (TTX) e do tetra-etil amônio (TEA). (Describe the pharmacological actions of local anesthetics, as well as tetrodotoxin and tetra-ethyl ammonium).

190)    Descrever as  correntes eletrotônicas que fluem perto de uma região excitada de um neurônio, e como estas correntes depolarizam a membrana adjacente em repouso até atingir o potencial limiar. (Describe the electrotonic currents that flow near an excited region of a neuron, and how these currents depolarize neighboring resting membrane to threshold).

191)    Descrever os determinantes da constante de espaço de um axônio, e por que ela é maior em axônios não-mielinizados apresentam condução velocidades mais rápidas do que pequenos axônios. (Describe the determinants of the length constant of an axon, and why larger unmyelinated axons exhibit faster conduction velocities than smaller axons).

192)    Discutir o espaçamento dos nós de Ranvier em relação ao fator de segurança do neurônio. (Discuss the spacing of the nodes of Ranvier in regards to a neuron's safety factor).

193)    Descrever as bases iônicas dos potenciais de membrana gerador, excitatórios e inibitórios pós-sináptica, dos potenciais de placa terminal, incluindo sua duração, em comparação com os potenciais ação neural. (Describe the ionic basis for these potentials, as well as their duration, in comparison to that of neural action potentials).

194)    Discutir as diferenças nas propriedades da membrana no soma e dendritos de um neurônio, em comparação com o segmento inicial do axônio e do resto do axônio. (Discuss the differences in the membrane properties in the soma and dendrites of a neuron, in comparison with the initial segment (axon hillock) and axon).

195)    Distinguir os efeitos da hipercalemia, hipercalcemia, hipóxia e sobre o potencial de repouso da membrana e sobre o potencial ação propagado. (Distinguish the effects of hyperkalemia, hypercalcemia, and hypoxia on the resting membrane and action potential).

 

Junção neuromuscular esquelética

Terminação nervosa, membrana pré-sináptica, membrana pós-sináptica, síntese e hidrólise da ACh, difusão na fenda sináptica, exocitose, receptor colinérgico nicotínico.

Nível 1

196)    Desenhar a estrutura da junção neuromuscular. (Draw the structure of the neuromuscular junction, e.g., presynaptic nerve terminal and membrane, synaptic vesicles, synaptic cleft, sub- and postsynaptic membrane).

197)    Definir as características de um neurotransmissor. (Define the characteristics of a neurotransmitter).

198)    Listar a sequência de etapas envolvidas na transmissão neuromuscular esquelética e localizar cada passo em um diagrama. (List in sequence the steps involved in neuromuscular transmission in skeletal muscle and point out the location of each step on a diagram of the neuromuscular junction).

199)    Descrever a neurotransmissão química, listando na sequência temporal dos eventos, iniciando com a chegada de uma onda de despolarização na membrana pré-sináptica e terminando com o potencial de ação na membrana pós-sináptica. (Describe chemical neurotransmission, listing in correct temporal sequence events beginning with the arrival of a wave of depolarization at the pre-synaptic membrane and ending with a graded potential generated at the post-synaptic membrane).

200)    Distinguir potencial placa motora X potencial de ação do músculo esquelético. (Distinguish between an endplate potential and an action potential in skeletal muscle).

Nível 2

201)    Listar os possíveis locais de bloqueio da transmissão neuromuscular esquelética e fornecer um exemplo de um agente que pode causar bloquei em cada um destes locais. (List the possible sites for blocking neuromuscular transmission in skeletal muscle and provide an example of an agent that could cause blockage at each site).

 

Contração e relaxamento do músculo esquelético

Sarcômero, sistema actina, miosina, ATP, pontes transveras, contração isométrica, contração isotônica, relaxamento.

Nível 1

202)    Descrever a inervação, vascularização e forma do músculo bíceps braquial, e diferenciar origem de inserção do tendão muscular.

203)    Desenhar e descrever a estrutura das fibras musculares, definindo os termos sarcômero, sarcolema, retículo sarcoplasmático, túbulos transversais e os dois  estágios extremos de superposição das miofibrilas. (Describe the structure of muscle fibers by defining the terms myofibril, sarcomere, sarcolemma, transverse tubules and sarcoplasmic reticulum).

204)    Discutir a base microscópica da aparência de faixas isotrópicas e anisotrópicas nas fibras musculares esqueléticas. Fazer um diagrama da estrutura dos miofilamentos grossos e finos e rotular as proteínas constituintes. Descrever a estrutura fina do sarcômero, definindo os termos de banda A, I-banda, H-zone, M-line, Z-line. (Discuss the basis for the banded microscopic appearance of muscle fibers. Diagram the structure of the thick and thin myofilaments and label the constituent proteins. Describe the fine structure of the sarcomere by defining the terms A-band, I-band, H-zone, M-line, Z-line).

205)    Desenhar uma molécula miosina e nomear as subunidades (cadeias pesadas, cadeias leves) e descrever a função de cada subunidade. (Draw a myosin molecule and label the subunits (heavy chains, light chains) and describe the function of the subunits).

206)    Listar as etapas no acoplamento excitação-contração no músculo esquelético e descrever os papéis do sarcolema, túbulos transverso, retículo sarcoplasmático, filamentos finos e dos íons cálcio. (List the steps in excitation-contraction coupling in skeletal muscle, and describe the roles of the sarcolemma, transverse tubules, sarcoplasmic reticulum, thin filaments, and calcium ions).

207)    Descreva a acumulação de Ca+2 sarcoplasmático e no retículo endoplasmático, catalizada pela bomba de Ca+2 ATPase. (Describe Ca2+ accumulation in the sarcoplasmic and endoplasmic reticulum, mediated byCa2+ ATPase).

208)    Diagramar os passos químicos e mecânicos de passos do ciclo de formação das pontes cruzadas e explicar como este ciclo causa encurtamento do músculo. (Diagram the chemical and mechanical steps in the cross-bridge cycle, and explain how the cross-bridge cycle results in shortening of the muscle).

209)    Discutir acoplamento excitação-contração desde o início do potencial de ação na placa motora, a propagação ao longo do sarcolema e túbulos transversal, a liberação de Ca+2 do retículo sarcoplasmático. (Discuss excitation-contraction coupling from the initiation of the action potential at the endplate, to propagation over the sarcolemma and transverse tubules, to release of Ca++ from the sarcoplasmic reticulum).

210)    Descrever a estrutura dos filamentos finos (actina) e grossos (miosina), observando a orientação das pontes cruzadas em relação aos finos filamentos. (Describe the structure of the thin (actin) and thick (myosin) filaments, noting the orientation of the cross bridges in relation to the thin filaments).

211)    Descrever a função do ATP no processo de contração e relaxamento do músculo esquelético. (Describe the roles of ATP in skeletal muscle contraction and relaxation).

212)    Discutir a estrutura das proteínas reguladoras troponina e tropomiosina, observando as alterações sua conformacional resultantes de aumentos nos níveis intracelulares de Ca+2. (Discuss the structure of the regulatory proteins troponin and tropomyosin, noting their conformational changes resulting from increases in intracellular Ca++ levels).

213)    Descrever o relacionamento entre a forma do segmento espesso da miosina e a relação comprimento:força. (Describe the relationship of the myosin-thick filament bare zone to the shape of the active length:force relationship).

214)    Distinguir entre uma contração isométrica e isotônica. (Distinguish between an isometric and isotonic contraction).

Nível 2

215)    Descrever as bases fisiológicas do rigor mortis. (Describe the physiological basis of rigor mortis).

216)    Definir fadiga muscular. Listar alguns fatores intracelulares que podem causar fadiga. (Define muscular fatigue. List some intracellular factors that can cause fatigue).

217)    Discutir as consequências funcionais do arranjo de miofibrilas no músculo esquelético em série e em paralelo. (Discuss the functional consequences of the parallel and series arrangement of myofibrils in a skeletal muscle).

218)    Descrever o ciclo mecânico e bioquímico das pontes trasversas. (Describe the crossbridge cycle in mechanical as well as biochemical terms).

219)    Descrever o papel da creatina fosfato no tamponamento dos níveis intracitoplasmáticos de ATP. (Describe the role of creatine phosphate in buffering ATP levels).

220)    Descrever as diferenças entre as contrações isométrica e isotônica. (Describe the differences between isometric and isotonic contractions).

221)    Explique a relação de pré, pós e carga total, no decurso de uma hora contração isotônica. (Explain the relationship of preload, afterload and total load in the time course of an isotonic contraction).

222)    Distinguir entre um abalo e um tétano no músculo esquelético e explicar porque é que um abalo é menor em amplitude do que um tétano. (Distinguish between a twitch and a tetanus in skeletal muscle and explain why a twitch is smaller in amplitude than a tetanus).

223)    Desenhar um diagrama de força x comprimento muscular e rotular as 3 linhas que representam  as forças passiva (repouso), ativa e total. Descrever a origem molecular destas 3 forças. (Draw the length versus force diagram for muscle and label the three lines that represent passive (resting), active, and total force. Describe the molecular origin of these forces).

224)    Explicar como a mobilização de Ca+2 desencadeia contrações em músculos estriados, cardíaco e lisos. Explicar o modelo de contração muscular de filamento deslizante e diferenciar as bases celulares e moleculares da contração no músculo estriado e liso. (Explain how the mobilization of calcium initiates contractions in smooth, striated, and cardiac muscle. Explain the sliding filament model of muscle contraction and contrast the cellular and molecular basis of muscle contraction in smooth and striated muscle).

Nível 3

225)    Descrever o papel das pontes tranversas de miosina agindo em paralelo para determinar a força de contração ativa e a taxa de reciclagem destas pontes como determinante da velocidade de encurtamento muscular e da taxa utilização de ATP durante a contração. (Describe the role of the myosin crossbridges acting in parallel to determine active force and the rate of crossbridge recycling to determine muscle speed of shortening and rate of ATP utilization during contraction).

226)    Listar as fontes de energia de contração muscular e classificar estas fontes em relação à sua rapidez e capacidade de fornecer ATP para contração. (List the energy sources of muscle contraction and rank the sources with respect to their relative speed and capacity to supply ATP for contraction).

227)    Descrever os diferentes tipos de músculo esquelético (por exemplo, a contração rápida x lenta), suas diferentes funções e seu metabolismo (ou seja, via glicolítica versus via oxidativa). (Describe the different types of skeletal muscle (e.g., fast versus slow), their different function, and their metabolism (i.e., glycolytic versus oxidative)).

228)    Construir uma tabela de estrutural, enzimáticas e funcionais de tiopos de fibras musculares esqueléticas de vias oxidativas rápida e lentas. (Construct a table of structural, enzymatic, and functional features of fast-glycolytic and slow-oxidative fiber types from skeletal muscle).

229)    Explicar a interação das relações comprimento:força e força:velocidade de encurtamento. (Explain the interaction of the length:force and the force:velocity relationships).

230)    Representar graficamente a relação força:velocidade de dois músculos esqueléticos de igual de capacidade de gerar força máxima mas de diferentes velocidades máximas de encurtamento. (Draw force versus velocity relationships for two skeletal muscles of equal maximum force generating capacity but of different maximum velocities of shortening).

231)    Usar um diagrama, relacionar a potência do músculo esquelético com a força:velocidade de encurtamento. (Using a diagram, relate the power output of skeletal muscle to its force versus velocity relationship).

232)    Descrever a importância dos tendões do músculo esquelético na função contrátil. (Describe the influence of skeletal muscle tendons on contractile function).

233)    Descrever como a relação do músculo esquelético com o esqueleto pode influenciar o desempenho mecânico do músculo. (Describe how the arrangement of a skeletal muscle to the skeleton can influence mechanical performance of the muscle).

234)    Discutir as bases fisiológicas da clínica de miotonia congênita. (Discuss the physiological basis for the clinical disorder myotonia congenital).

235)    Discutir o papel dos receptores dihidropiridina e de rianodina no acoplamento excitação-contração, bem como a função das bombas de Ca+2 e da calsequestrina no término da contração. (Discuss the roles of dihydropyridine and ryanodine receptors in excitation-contraction coupling, as well as the function of the Ca++ pumps and calsequestrin in terminating contraction).

236)    Calcular as forças exercidas por um músculo em estado de suspensão carga externa (por exemplo, barra de pesos). (Calculate the forces a muscle exerts in suspending an external load (e.g., barbell)).

237)    Discutir os registros de contrações isométricas e isotônicas observando a duração do tempo de latência, de contração, de relaxamento e do níveis intracelulares de Ca+2. (Discuss isometric and isotonic twitch recordings, noting latency, contraction and relaxation times, duration, and intracellular Ca+2 levels).

238)    Analisar quantitativamente (por exemplo, prever o período de latência em uma contração isotônica dado uma resposta isométrica, calcular a velocidade de encurtamento, etc). (Analyze twitch recordings quantitatively (e.g., predict isotonic latency given an isometric response, compute shortening velocity, etc.)).

239)    Descrever as bases do relacionamento entre velocidade de encurtamento X carga em um músculo. (Describe the basis for the shortening velocity versus load relationship in a muscle).

240)    Descrever as base de uma contração sustentada (tetânica), no que diz respeito ao somatório de abalos msuculares e frequência de fusão. (Describe the basis for a sustained (tetanic) contraction, in regards to twitch summation and fusion frequency).

241)    Discutir porquê contrações tetânicas produzem contração maior força do que abalos msuculares. (Discuss why tetanic contractions produce higher contraction force than twitches).

242)    Discutir a eficiência termodinâmica de músculos, de produção de calor e tremores. (Discuss thermodynamic efficiency of muscles, heat production and shivering).

243)    Discutir a relação do comprimento X tensão muscular ativa, a disposição dos filamentos grossos e finos em cada ponto da curva e como isso levou à teoria do filamento deslizante. (Discuss the active length-tension relationship in muscle, the arrangement of thick and thin filaments at each point of the curve, and how this led to the sliding-filament theory).

244)    Discutir a necessidade do arranjo anatômico em dobradiça. (Discuss the need for the anatomical hinge arrangement of muscles and joints due).

245)    Descrever a oxidação dos ácidos graxos, gorduras e como podem ser utilizados como fontes de energia. (Describe the oxidation of fatty acids, and how fats can be used as energy sources).

246)    Delinear como carboidratos são metabolizados em condições aeróbias (ciclo Krebs e fosforilação oxidativa) e como ATP é sintetizado. (Outline how carbohydrates are metabolized under aerobic conditions (Krebs cycle and oxidative phosphorylation) and how ATP is synthesized).

247)    Descrever como proteínas podem ser usadas como fontes de energia, e como nitrogênio é excretado. (Describe how proteins can be used as energy sources, and how nitrogen is excreted).

248)    Calcular o rendimento líquido de ATP obtidas a partir de diferentes fontes de energia. (Calculate the net yields of ATP obtained from different energy sources).

249)    Listar os tipos de componente aferente dos pares de nervos cranianos.

1)                  Sensitivo somático geral: Exteroceptivo, Proprioceptivo (temperatura, dor, pressão, tato e posição).

2)      Sensitivo somático especial: Visão, audição e equilíbrio.

3)      Sensitivo visceral geral: Vísceroreceptores – dor visceral.

4)      Sensitivo visceral especial: Gustação e olfação.

250)    Listar os tipos de componente eferentes dos pares de nervos cranianos.

1)      Motor somático: Músculos estriados miotômicos.

2)      Motor visceral geral: Músculos lisos, cardíaco e glândulas.

3)      Motor visceral especial: Músculos estriados branquioméricos.

251)    Listar os componentes do N. Olfatório- I PC.

1)      Sensitivo somático especial: Olfação.

252)    Listar os componentes do N. Óptico- II PC.

1)      Sensitivo somático especial: Visão.

253)    Listar os componentes do N. Oculomotor- III PC (Motricidade intrínseca e extrínseca do olho).

1)      Motor somático: M. elevador da pálpebra superior. M. reto superior. M. reto inferior. M. reto medial. M. oblíquo inferior.

2)      Motor visceral geral (M. circular da íris. M. circular do m. ciliar).

254)    Listar os componentes do N. troclear- IV PC.

1)      Motor somático: M. oblíquo superior.

255)    Listar os componentes do N. trigêmeo- V PC.

1)      Sensitivo somático geral: Gânglio trigeminal - de Gasser, N. oftálmico, N. maxilar. N. mandibular. (Exteroceptivo e Proprioceptivo).

2)      Motor visceral especial: M. temporal. M. masséter. M. pterigoideo lateral. M. pterigoideo medial. M. milo-hióideo. M. digástrico-ventre anterior do 1° arco branquial.

256)    Listar os componentes do N. abducente- VI PC.

1)      Motor somático: M. reto lateral.

257)    Listar os componentes do N. facial - VII PC.

1)      Sensitivo somático geral.

2)      Sensitivo visceral geral.

3)      Sensitivo visceral especial: Gustação 2/3 anterior da língua. N. lingual. N. corda do tímpano. G. geniculado.

4)      Motor visceral geral (Nervo Facial-Intermédio - VII Par): Glândulas submandibular, sublingual, lacrimal. Parasimpático.

5)      Motor visceral especial: M. mímica. M. estilo-hióideo. M. digástrico-ventre posterior 2° arco branquial.

258)    Listar os componentes do N. vestíbulo-coclear- VIII PC.

1)      Sensitivo somático especial: Parte vestibular-Equilíbrio. Parte coclear-Audição.

259)    Listar os componentes do N. glossofaríngeo- IX PC.

1)      Sensitivo visceral geral: 1/3 posterior da língua. Faringe. Úvula. Tonsilas. Tuba auditiva. Seio e Corpo carotídeo.

2)      Motor visceral geral: G. parótida.

260)    Listar os componentes do N. vago- X PC.

1)      Sensitivo visceral geral: Faringe laringe traqueia esôfago visceras do tórax e abdome.

2)      Motor visceral especial: M. faringe e laringe.

261)    Listar os componentes do N. acessório- XI PC.

1)      Motor visceral geral: Vísceras torácicas.

2)      Motor visceral especial: M. da laringe. M. esternocleidomastoideo e trapézio.

262)    Listar os componentes do N. hipoglosso- XII PC.

1)      Motor somático: M. língua.

Nível 2

263)    Listar as características comuns dos músculos dérmicos inervados pelo VII PC. (Origem embriológica no 2º arco branquial, inserção em partes profundas da derme, ausência de fáscias, bem inervados (poucas fibras  musculares por placa motora).

264)    Listar os músculos da mímica inervados pelo VII PC. 1)

1)      no couro cabeludo: Occipito-frontal. Auriculares. Superior. Anterior. Posterior)

2)      ao redor dos Olhos: Orbicular dos olhos. (Parte orbital. Parte palpebral. Parte lacrimal). Corrugador do supercílio.

3)      ao redor do nariz: Prócero. Nasal (parte compressora, parte dilatadora). Depressor do septo.

4)      ao redor da boca: Constrictor (Orbicular da boca). Dilatadores do lábio superior. Dilatadores do lábio inferior. Bochecha (risório, bucinador).

5)      dilatadores do lábio superior: Elevador do lábio superior. Elevador da asa do nariz. Elevador do lábio superior. Elevador do ângulo da boca (Zigomático menor. Zigomático maior).

6)      dilatadores do lábio inferior: Depressor do ângulo da boca. Depressor do lábio inferior. Mentual.

7)      na bochecha: Plano superficial (risórios, zigomáticos, platisma). Plano profundo (bucinador).

8)      no pescoço: Platisma.

265)    Listar os nervos das extremidades superiores.

9)      N. Supraclaviculares.

10)  N. axilar.

11)  N. musculocutâneo.

12)  N. radial (e ramo superficial do nervo radial).

13)  N. mediano (e ramo palmar do nervo mediano).

14)  N. ulnar (ramo palmar do nervo ulnar e ramo dorsal no nervo ulnar).

15)  N. cutâneo posterior do braço.

16)  N. digitais dorsais.

17)  N. digitais palmares.

266)    Listar os nervos das extremidades inferiores.

18)  N. ilioinguinal.

19)  N. cutâneo lateral da coxa

20)  N. Femoral

21)  N. Isquiático

22)  N. obturador,

23)  N. fibular comum

24)  N. safeno

25)  N. ramo infrapatelar do N. Safen

26)  N. fibular profundo

27)  N. fibular superficial

28)  Ns. digitais dorsais do pé

29)  N. ramo muscular

30)  N. tibial

31)  N. sural

32)  N. plantar medial e lateral

267)    ..

 

 

Os reflexos somáticos

Nível 1

268)    Descrever a localização anatômica, função e a neurotransmissão aferente dos fusos musculares e órgãos tendinoso de Golgi. (Describe the anatomical location, function, and afferent neurotransmission of muscle spindle and Golgi tendon organs).

269)    Discutir as diferenças entre as fibras extrafusais e intrafusais musculares bem como a sua inervação. (Discuss the differences between the extra- and intrafusal muscle fibers, as well as their innervation).

270)    Descrever o reflexo miotático (estiramento). (Describe the myotatic (stretch) reflex).

271)    Descrever a atividade neuronal iniciada por uma percussão no tendão patelar (reflexo do tendão patelar) levando a uma contração do músculo. Diferenciar este reflexo com o reflexo miotático inverso. (Trace the neuronal activity initiated by striking the patellar tendon with a percussion hammer (the patellar tendon reflex) that leads to contraction of a muscle. Contrast this reflex with the inverse myotactic reflex).

272)    Descrever o papel do sistema eferente gama no reflexo de estiramento e explicar o significado da co-ativação de do neurônio alfa e gama. (Describe the role of the gamma efferent system in the stretch reflex, and explain the significance of alpha-gamma co-activation).

273)    Descrever as propriedades do reflexo flexor iniciado por um toque em uma superfície muito quente. Identificar  quando a dor é sentida, quando ocorre a contração flexora, as conexões neuronais e o papel do reflexo extensor cruzado. (Describe the properties of the flexor reflex initiated by touching a hot stove. Identify when pain is sensed, when flexor contraction occurs, and the neuronal connections and role of the crossed extensor reflex).

274)    Discutir em detalhes o reflexo de retirada a partir de um estímulo doloroso até a retirada ao mesmo tempo que a perna oposta apoia o corpo. (Discuss in detail the withdrawal reflex starting from initiation of a painful stimulus in the foot leading to foot withdrawal while supporting the body with the opposite leg).

Nível 2

275)    Descrever as interconexões espinais que medeiam a inervação recíproca de um músculo e seu antagonista, a coativação de um músculo e o músculo sinergista, bem como o reflexo crossedextensor. (Describe the spinal interconnections that mediate reciprocal innervation of a muscle and its antagonist, coactivation of a muscle and a synergist muscle, as well as the crossedextensor reflex).

276)    Descrever as diferenças observadas quando músculos são estimulados através de um contrato de  ativação alfa, ativação gama e coactivação alfa-gama. (Describe the differences observed when muscles are stimulated to contract via a- activation, g-activation, and a-g-coactivation).

277)    Discutir as interconexões espinhais envolvendo o órgão tendinoso de Golgi. (Discuss the anatomy, function and spinal interconnections involving the Golgi tendon organs).

Nível 3

278)    Descrever os achados clínicos e que permitem distinguir entre  ditúrbios motoneuronais superiores e inferiores, incluindo o sinal de Babinski. (Describe the clinical tests and findings that allow a physician to distinguish between upper and lower motorneuron disorders, including the Babinski sign).

279)    Discutir o uso clínico de drogas paralíticas (curare-símile) durante a cirurgia, e a patologia causada pelo envenenamento da toxina tetânica. (Discuss the clinical use of paralytic (curare-like) drugs during surgery, and the pathology resulting from tetanus-toxin poisoning).

 

 

Sistema Nervoso Visceral

Estímulo > Área de projeção eferente > Via eferente central > Via eferente periférica > Efetor > Resposta

SNVisceral central (Sistema Límbico)

SNVisceral periférico (SNA)

Os efetores do SNAutônomo

Os principais reflexos viscerais

Fisiologia da emoções

 

SNVisceral central (Sistema Límbico)

Área de projeção eferente > Via eferente central

Nível 1

280)    Citar as principais estruturas do Sistema Límbico, destacando o Circuito de integração de Papez. Hipotálamo. Núcleos anteriores talâmicos. Giro do cíngulo. Hipocampo (giro hipocampal). Amígdala (complexo amigdalóide). O circuito de Papez é o principal sitema de integração dos Sistema límbico, se origina no Hipotálamo (núcleos mamilares), feixe mamilo-talâmico, núcleos anteriores talâmicos, radiações talâmicas anteriores, giro do cíngulo, fascículo do cíngulo, hipocampo, fórnix e novamente núcleos mamilares hipotalâmicos.

281)    Explicar a função do Sistema Límbico e como este Sistema contribui para a mauntenção da Homeostase. O Sistema Límbico tem a função de manter a auto-imagem (sistema de valores individuais), produzindo emoções (motivação) e ajustando on organismo a um novo e temporário patamar Homeostático.

282)    Definir Emoção, destacar a função da formação reticular do tronco encefálico, da área cortical pré-frontal e límbica. Explicar como o Hipotálamo controla o Sistema Nervoso Autônomo. Emoção é um estado de expectativa (alerta) de alteração da auto-imagem (sistema de valores). O Feixe longitudinal dorsal (feixe de Schutz) se origina no hipotálamo e termina no corpo celular dos neurônios motores autonômicos pré-ganglionares do sistema nervoso autônomo.

283)    Citar os principais núcleos hipotalâmicos, e suas respectivas funções. Núcleo supra-óptico: centro da sede e de secreção de HAD. Núcleo ventro-medial: centro da saciedade. Núcleo póstero-lateral: centro da fome. Regulação da temperatura.

284)    Descrever as consequências de uma lesão nos centro da fome e da sacideade. Centro da fome (lesão - anorexia, emagrecimento e apatia). Centro da saciedade (lesão - hiperfagia, obesidade e agressividade).

285)    Descrever a função do córtex do giro do cíngulo. Experiência emocional.

286)    Descrever a função do hipocampo. Fixação da memória a curto prazo.

287)    Descrever a função autonômica do mesencéfalo. Núcleo de Edding-Westphal (regulação do diâmetro pupilar). Centro da acomodação visual. Centro da micção.

288)    Descrever a função autonômica da ponte. Centros respiratórios (apnéustico e pneumotáxico). Centros circulatórios: Centro cárdio-inibidor (via vagal) e Centro cárdio-acelerador e vasomotor (via simpática).

289)    Descrever a função autonômica do bulbo. Centros respiratórios (área de ritmicidade bulbar). Centro da deglutição. Centro da tosse. Centro do vômito.

Nível 2

290)    Descrever o papel da dopamina no Sistema límbico em distúrbios do pensamento e  transtornos do humor. (Describe the role of dopamine in the limbic system in disorders of thought and disorders of mood).

 

SNV periférico (SNA)

 

291)    Definir Unidade Motora Visceral (UMV) comparando com a Unidade Motora Esquelética (UME). UMV é o conjunto formado por dois neurônios motores (um pré e um pós-ganglionar) e todas as fibras musculares lisas, cardíacas ou glândulas inervadas por estes neurônios, a excessão é a inervação da medula da supra-renal. UME é o conjunto formado por um neurônio motor alfa e todas as fibras musculares esqueléticas inervadas por estes neurônios.

292)    Descrever as características gerais do Sistema Nervoso Autônomo e comparar o sistema nervoso simpático como o parasimpático. Parasimpático cranial (3º, 7º, 9º e 10º pares cranianos). Parasimpático sacral. Simpático tóraco-lombar).  (Describe the general characteristics of the autonomic nervous system. Describe the origin and pathway of the parasympathetic system and the sympathetic division).

293)    Discutir as três principais formas que o sistema simpático e parasimpático controlam os efetores, destacando onde cada um atua seletivamente (vasos sanguíneos e glândulas lacrimais), atuam em sentidos opostas (a pupila) com efeito antagônico nas mesmas células-alvo (o nodo sino-atrial) e atuam de forma complementar (ereção e ejaculação). (Discuss the two major ways that sympathetic and parasympathetic system control tissues, notably, where they control effectors with opposite action (e.g., the pupil) and where they have the opposite effect on the same target cells (e.g., the AV node).

294)    Discutir o efeito de ativação simpática e parasimpática. (Discuss examples of the varied effects of effects of parasympathetic and parasympathetic activation).

 

SNA-Simpático

Nível 1

295)    Discutir a cadeia ganglionar simpática e a convergência neuronal. (Discuss the chain ganglia and convergence).

296)    Descrever o mecanismo de secreção do neurotransmissor ganglionar liberado nas sinapses pré-ganglionares e nas terminações nervosas simpáticas. Describe the neurotransmitters released at the preganglionic synapse, and the nerve endings).

297)    Descrever as classes do receptor simpático tanto no neurônio pós-ganglionar, quanto no efetor.

298)    Descrever a inervação da medula das adrenais. Neurônio pré-ganglionar simpático > secreção de acetil-colina > receptor colinérgico nicotínico > secreção de adrenalina.

Nível 2

299)    Descrever a localização dos corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares simpáticos em diversos segmentos da medula espinhal.

Nível 3

300)    Discutir a farmacologia dos agentes adrenérgicos.

301)    Discutir a farmacologia dos agentes anti-adrenérgicos.

 

SNA-Parasimpático

Nível 1

302)    Descrever o mecanismo de secreção do neurotransmissor ganglionar liberado nas sinapses pré-ganglionares e nas terminações nervosas parasimpáticas. (Describe the neurotransmitters released at the preganglionic synapse, and the nerve endings). No Parasimpático, o neurotransmissor tanto as sinapses pré-ganglionares quanto nas pós-ganglionares é a Acetilcolina (ACh).

303)    Descrever a classe do receptor parasimpático tanto no neurônio pós-ganglionar, quanto no efetor.

Nível 3

304)    Discutir a farmacologia dos agentes colinérgicos.

305)    Discutir a farmacologia dos agentes anti-colinérgicos.

306)    Discutir a farmacologia dos agentes anti-colinesterásicos.

307)    Discutir a farmacologia dos agentes bloqueadores neuromusculares.

 

Os efetores do SNAutônomo

Músculo liso

Músculo cardíaco

Glândulas

308)    Analisar o mecanismo da contração e relaxamento do músculo liso.

 

 

 

Os reflexos viscerais

Nível 1

309)    Descrever o mecanismo do reflexo pupilar, destacando o significado deste reflexo nas lesões do tronco encefálico.

Nível 2

310)    Descrever o mecanismo da dor referida de origem visceral. (Describe the mechanism of referred pain of visceral origin).

311)    Descrever as funções autonômicas do III PC.

312)    Descrever as funções autonômicas do VII PC.

313)    Descrever as funções autonômicas do IX PC.

314)    Descrever as funções autonômicas do X PC.

315)    Descrever a inervação autonômica do coração.

316)    Descrever a inervação autonômica das adrenais.

317)    Descrever a inervação autonômica arteriolar.

318)    Descrever a inervação autonômica do intestino delgado.

319)    Descrever a inervação autonômica do estomago.

320)    Descrever a inervação autonômica do sistema reprodutor feminino.

321)    Descrever a inervação autonômica do intetino grosso.

322)    Descrever a inervação autonômica do sistema reprodutor masculino.

323)    Descrever a inervação autonômica dos Sistema urinário.

 

Fisiologia da emoções

Nível 1

324)    Explicar a Teoria córtico-organismo-cortical das emoções de James e Lange (1884). “O estímulo se projeta nas áreas sensitivas corticais e destas para as áreas motoras, as qais produzem modificações nos órgãos efetores. Estas modificações retroprojetadas ao córtex são vivenciadas emocionalmente”. Sherrington (1906) mostrou que, após a  secção cervical e dos nervos vagos pode-se observar expressão emocional.

325)    Explicar a Teoria talâmica emoções de Canon e Bard (1920). “Os centros talâmicos coordenam, a córtex cerebral vivencia e o hipotálamo libera a experessão emocional”. Mountcastle (1978) mostrou que comportamento característico de medo ou terror pode ser provocado por sons de alta frequência em cães e gatos dos quais foram removidas todas as partes de prosencéfalo, inclusive o tálamo, com exceção das áreas pré-ópticas e hipotalâmicas.

326)    Explicar a Teoria hipotalâmica das emoções de Lindsley (1951). “Os impulsos somáticos e viscerais convergem para a formação reticulada, daí ativam o hipotálamo e o sistema talâmico inespecífico, através do qual ativam a córtex cerebral...”. Mountcastle (1978)  mostrou que mesmo animais mesencefálicos crônicos, sons de alta frequência causam subserviência e outros sinais indicativos de medo.

327)    Explicar a Teoria cortical límbica das emoções de Papez (1937). “O córtex do giro do cíngulo atua como área receptiva na experiência das emoções resultantes de impulsos vindos do hipotálamo.  A irradiação do processo emotivo do giro do cíngulo a outras regiões do córtex cerebral daria o colorido emocional aos processos psíquicos”.

328)    Explicar a Teoria do Sistema Límbico das emoções de MacLean (1952). “MacLean integrou o Lobo Límbico de Brocca (1878) ao circuito de Papez (1937) e propôs o termo Sistema Límbico, cuja função seria a expressão e a experiência emocional, tendo como principal estrutura o hipotálamo”.

 

 

O Eletroencefalograma

Nível 2

329)    Citar as 6 camadas do éotex cerebral. A camada cortical humana possui 100 bilhões de neurônios, varia de 2 a 5mm e compreende 0,25m2. O neocórtex pode ser diferenciado sob o ponto de vista funcional (sensorial, motor e associativo) e citoarquitetônico. Brodmann dividiu o córtex em 52 áreas corticais. I. Molecular (fibras de projeção horizontal, só as células de Cajal). II. Granular externa (células granulares). III. Piramidal externa (células piramidais). IV. Granular interna (células granulares). V. Piramidal interna (células piramidais). VI. Células fusiformes (células fusiformes).

330)    Definir e explicar as bases fisiológicas dos potenciais evocados e do eletroencefalograma (EEG). Listar as principais utilizações clínica de cada um destes. (Define and explain the physiological basis of evoked potentials and the electroencephalogram (EEG). List the main clinical uses of each).

331)    Descrever os principais tipos de ritmos que compõem o EEG e seus respectivos comportamentos. (Describe the primary types of rhythms that make up the EEG and the behavioral states that correlate with each).

332)    Distinguir atividade EEG de potenciais evocados e seus respectivos usos clínicos. (Distinguish EEG activity from evoked potentials and the uses of evoked potentials).

333)    Distinguir ondas lentas do sono e sono paradoxal. (Distinguish slow wave sleep and paradoxical sleep).

334)    Descrever os sistemas neurais importantes para a regulação do ciclo sono-vigília. (Describe the neural systems important for the regulation of sleep-waking).

335)    Descrever os sistemas neuroquímicos importante para dormir e acordar. (Describe the neurochemical systems important for sleep and waking).

336)    Descrever as alterações no ciclo sono em todo o ciclo de vida. (Describe the changes in the sleep cycle across the life cycle).

Nível 3

337)    Descrever o comportamento, o EEG, e outras características das fases de ondas lentas no sono e do movimento rápido de olhos (REM). Explicar as mudanças nos estágios do sono associados ao envelhecimento, as drogas e a privação do sono. (Describe the behavioral, EEG, and other characteristics of the stages of slow-wave sleep and rapid-eye-movement (REM) sleep. Explain the changes in sleep stages associated with aging, drugs, and sleep deprivation).

338)    Diferenciar entre narcolepsia e apnéia do sono. (Describe narcolepsy and sleep apnea).

339)    Descrever os principais mecanismos do estado de coma. (Describe the mechanisms important in the production of coma).

340)    Reconhecer registros EEG normais e anormais. (Recognize normal and abnormal EEG records. ().

341)    Descrever as características das crises epiléticas parciais e generalizadas. (Describe characteristics of generalized and partial seizures).

342)    Lista das principais diferenças das funções hemisféricas em seres humanos. (List the major differences in hemispheric function in humans).

343)    Comparar os diferentes achados EMG nas neuropatias e miopatias. (Compare the different EMG findings in neuropathy and myopathy).

344)    Descrever as relações entre neurotransmissores e disfunção neuropatológica. (Describe the relationships between neurotransmitter dysfunction and neuropathology).

345)    Descrever as consequências do déficit fisiológico em doentes com miastenia gravis. (Describe the physiological deficit and the consequence for patients with myasthenia gravis).

346)    Descrever a doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral, aneurisma, enxaqueca, cefaleias) como a  principal causa e efeito, incluindo a forma como os mecanismos excitotóxicos podem levar à morte neuronal após um lesão ou acidente vascular cerebral. (Describe cerebrovascular disorders (stroke, aneurysm, migraine headache) as to primary cause and effect, including how excitotoxic mechanisms can lead to neuronal death following stroke or injury).

347)    Descrever os fatores locais de que afetam o fluxo sanguíneo cerebral e contrastar sua eficácia com a da regulação autonômica de fluxo sanguíneo cerebral. (Describe the local factors affecting brain blood flow, and contrast their effectiveness with that of autonomic regulation of cerebral blood flow).

348)    Descrever a função dos seguintes reflexos do tronco cerebral: baroreceptor e receptor de estiramento respiratório. (Describe the function of the following brain stem reflexes: cardiovascular baroreceptor, respiratory stretch receptor).

349)    Para cada um dos reflexos do tronco cerebral listar o estímulo, o receptor, a via aferente,os núcleos tronco cerebral envolvidos, a via eferente e os consequentes efeitos. (For each brain stem reflex, list the stimulus and its receptor, the afferent pathway, the brain stem nuclei involved, the efferent pathway and the resulting effect).

350)    Contraste os efeitos das lesões intra-axiais e extra-axiais do tronco encefálico. (Contrast the effects of intra-axial and extra-axial brain stem lesions).

351)    Descrever as alterações histológicas e bioquímicas que ocorrem no cérebro no processo do envelhecimento. Describe the gross, histological and biochemical changes that occur in the brain through aging).

 

Funções corticais

O Córtex Cerebral é o principal elemento da manutenção da Homeostase e tem a função de desenvolver estratégias de sobrevivência.

Consciência

SENSAÇÃO

ORIENTAÇÃO

PENSAMENTO

 

 

SENSAÇÃO

352)    Descrever o homúnculo sensitivo cortical de Penfield-Rasmussen.

353)    Definir sensação. Ato psíquico elementar da percepção resultado do potencial evocado primário no córtex cerebral por ação de um estímulo físico em um sistema aferente sensitivo. A região cortical estimulada determina o tipo e a frequência a intensidade da sensação.

Tipos fisiológicos:

1)   Sensação visual.

2)   Sensação auditiva.

3)   Sensação olfativa.

4)   Sensação gustativa.

5)   Sensação de equilíbrio.

6)   Sensação tátil, térmica, dolorosa.

Modelo clínico: Lepra.

      Principais tipos de distúrbios:

1)    Hiperestesia: Aumento da sensação cutânea.

2)    HIPOESTESIA: Diminuição da sensação cutânea.

3)   ANESTESIA: Ausência de sensação cutânea.

4)    DISESTESIAS: Sensação cutânea dolorosa ou desagradável por estímulo que normalmente não causa dor nem sensação desagradável.

354)    Nível2

Atenção

355)    Definir atenção. É o foco da consciência no processo de elaboração do pensamento.

      Tipos fisiológicos:

1)      Atenção expontânea (solicitada pelos estímulos).

2)      Atenção voluntária (orientada para um determinado propósito e dependente da tenaciadade).

Modelo clínico: Esquizofrenia catatônica.

Principais tipos de distúrbios:

1)                Distração: Aumento da atenção voluntária e diminuição da expontânea.

2)    Hiperprosexia: Aumento da atenção expontânea e diminuição da voluntária.

3)    Hipoprosexia: Diminuição da atenção expontânea e voluntária por deficiência mental ou por inibição do SRAA cortical. Olhar perdido e apagado. Atenção por breve período seguido de fadiga mental.

4)   APROSEXIA: Falta de atenção total por acentuada deficiência mental ou por inibição do SRAA cortical.

356)    Nível2

 

PERCEPÇÃO

357)    Desenhar as áreas corticais da percepção.

358)    Definir percepção. Ato psíquico de apreensão de uma situação objetiva baseada na sensação de um objeto integrado subjetivo com conteúdo afetivo.

Tipos fisiológicos:

1)   Percepção visual.

2)   Percepção auditiva.

3)   Percepção olfativa.

4)   Percepção gustativa.

5)   Percepção de equilíbrio.

6)   Percepção tátil, térmica, dolorosa.

7)   Percepção temporal.

8)   Percepção espacial.

9)   Propriocepção consciente.

Modelo clínico: Intoxicação leve por inalação de Maconha. Síndrome do lobo occipital bilateral

Principais tipos de distúrbios:

1) AGNOSIA: Incapacidade de reconhecer os objetos.

1)     VISUAL: A falta de integração das sensações elementares, de objeto, de formas, de cor, de espaço.

2)     AUDITIVA, SURDEZ VERBAL: Agnosia onde o paciente ouve os sons e ruídos mas não os identifica ou os compreende. (“Não reconhece um relógio pelo tique-taque. Não reconhece um chaveiro pelo tilintar das chaves”).

3)     TÁTIL PRIMÁRIA: Falta de discriminação das diferenças de intensidade e extensão das sensações táteis.

4)     TÁTIL SEMÂNTICA, ASSIMBOLIA: Preservado a análise da forma mas o paciente não identifica a função, valor ou a utilização do objeto exceto por deduções e suposições.

2) ASTEREOGNOSIA: Incapacidade de reconhecer objetos pelo tato.

3) DISGEUSIA: Distorção do sentido do paladar. Tipos: HIPOGEUSIA, AGEUSIA; AGEUSTIA:  A perda completa ou severa da sensação subjetiva do paladar.

4) Anosognosia: Negação, rejeição e descuido de um membro paralizado.

5) ASSOMATOGNOSIA, Síndrome da indiferença: Negação, rejeição e descuido de um dos lados (esquerdo ou direito).

6) Ilusões: É uma percepção deformada de objetos presentes e reais.

7) Aberração perceptivas (cromática): Uma percepção deformada das cores inusitadas e extremamente vivas e belas de objetos presentes e reais.

359)    Nível2

Memória

360)    Lista das partes do cérebro que parecem estar envolvidos na memória em mamíferos, e resumir a função de cada uma deles no processamento e armazenamento da memória. (List the parts of the brain that appear to be involved in memory in mammals, and summarize the proposed role of each in memory processing and storage).

361)    Definir memória. Capacidade de conservar e lembrar estados de consciência passados e dos fatos relacionados aos mesmos. Apresenta 4 etapas: 1) Aquisição ou fixação, 2) Retenção ou armazenamento, 3) Representação, reativação, evocação ou reprodução, 4) atualização.

      Tipos fisiológicos:

       I) em relação ao tempo de retenção: (Explain the mechanisms proposed for short term and long-term memory storage).

Ultra rápida: Dura fração de segundos a alguns segundos, se relaciona à memória sensorial e ocorre atividade neural contínua ou acúmulo de cálcio na terminação pré-sináptica.

Curta duração: Dura minuros ou horas, garante o sentido de continuidade do presente e ocorre atividade de neurônios facilitatórios (via serotonina) e se localiza no córtex pré-frontal.

Longa duração: Dura horas, dias ou anos, garante o registro do passado autobiográfico e dos conhecimentos do indivíduo, há modificação estrutural nas sinapses com aumento da capacidade de liberação do neurotransmissor ou do número de vesículas, além de aumentar o número de terminações pré-sinápticas.

       II) em relação à natureza:

Explícita ou declarativa: Pode ser descrita por meio de palavras (“armazena o saber que algo ocorreu”). Localização: Lobo temporal medial e diencéfalo.

       - Episódica: Tem uma referência temporal e memória de fatos sequenciados (lembranças de acontecimentos específicos).

     - Semântica: Envolve conceitos atemporais e memória cultural (lembranças de aspectos gerais).

Implícita ou não declarativa: Não pode ser descrita por meio de palavras (“armazena como aquilo ocorreu”).

- de representação perceptual: Representa imagens sem significado conhecido, memória pré-consciente.

- ee procedimento: Hábitos, regras e habilidades motoras (andar de bicicleta, localiza-se nos gânglos basais).

- associativa: Associa dois ou mais estímulos (condicionamento clássico), ou um estímulo a uma certa resposta (condicionamento operante).

- não associativa: Atenua uma resposta (habituação) ou a aumenta (sensibilização) através da repetição de um mesmo estímulo.

Operacional: Permite o raciocínio e o planejamento do comportamento.

Modelo clínico: Doença de Alzheimer.

      Principais tipos de distúrbios:

1)      Déjà vu: É uma reacção psicológica, para por vezes tornar um local mais acolhedor, fazendo com que sejam transmitidas ideias de que já se teve naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, etc.

2)      Fenômeno do já visto: Impressão de que a vivência atual já foi experimentada no passado. O oposto é o fenômeno do jamais visto. Associação: fadiga mental, consciência ligeiramente ofuscada.

3)      AMNÉSIA: Perda da habilidade de recordar informações que foram previamente codificadas na memória, em um ponto específico ou aproximado no tempo. Refere-se à incapacidade parcial ou total de adquirir, reter e/ou evocar, em um momento posterior, informações previamente adquiridas. Associação: disfunção do diencéfalo, hipocampo, psicológica.

1)      HIPOMNÉSIA: Diminuição do número de lembranças evocávies por unidade de tempo (“Paciente só reconhece outro em situações rotineiras e esquece o nome dos objetos”).

2)      AMNÉSIA ANTERÓGRADA: Perda patológica completa ou parcial da habilidade de fixar e reter novas memórias, esquecendo assim todos os fatos recentes. Associação: Síncope, Epilepsia. Trauma craniano. Anóxia. Lesão das estruturas do Circuito de Papez.

3)      AMNÉSIA RETRÓGRADA: Perda patológica completa ou parcial da habilidade de evocar experiências passadas. Associação: Trauma craniano. Síncope. AVC. Epielpsia. Demência.

4)      DESORIENTAÇÃO AMNÉSICA - Incapacidade de fixar novos acontecimentos (Amnésia anterógrada com consequente incapacidade de orientação no tempo, espaço e em relação às outras pessoas).

5)      Ilusões mnêmicas: São lembranças acrescidas de elementos falsos ao núcleo da imagem mnêmica gerando uma lembrança fictícia (“Paciente refere que nasceu a milhares de anos, tem centenas de filhos ou tomaram parte ativa da história da humanidade”).

6)      Criptominésia: É o falseamento da memória em virtude da qual as lembranças perdem suas qualidades e aparecem ao paciente como fatos novos (“Alguém conta uma história que logo é repetida pelo paciente que a apresenta como nova”). Disputa judicial por plágio.

7)      Fabulações: São criações imaginativas, instávies (mudam) que não correspondem a nenhuma imagem de épocas passadas e servem para preencher um vazio de memória (“Onde você estava na noite anterior?” “Passeando na montanha próxima!”).

362)    Nível2

 

Representação

363)    Definir representação. Ato psíquico de reprodução na consciência da impressão deixada na memória por objetos de percepção passadas.

Modelo clínico: Distúrbios MC por uso de álcool - Alucinose alcoólica.

      Principais tipos de distúrbios:

1) ALUCINAÇÃO: É uma imagem representativa ou fantástica com nitidez sensorial, corporeidade, estabilidade, projeção para o exterior e independência da vontade para ser aceita pelo juízo da realidade como proveniente de um objeto exterior.

1.1) OLFATIVAS E GUSTATIVAS: Odor de cadáver. Mofo. Pano queimado. Lixo. Odor pútrido partindo do próprio paciente. As alucinações gustativas o paciente sente gosto do veneno na comida o dia inteiro.    RARA.  Comumente juntas. Esquizofrenia.

1.2) TÁTEIS: O paciente sente no corpo pequenos animais, percevejos, piolhos, pulgas. Sob a forma de comicão, quemação, contato, especialmente nas zonas erógenas ou sensação de vento gelado, água escorrendo pelo corpo. Psicose exotóxica. Esquizofrenia.

1.3) VISUAIS: Microscópicas. Instáveis e policrômicas. EXTRACAMPINAS: Visão fora do campo visual. O paciente vê pessoas que estão atrás de sua cabeça.

1.5) AUDITIVAS; SONORIZAÇÃO DO PENSAMENTO: Alucinação sob a forma elementar (Ruídos. Zumbidos. Murmúrios. Estalidos) ou complexas (Vozes ameaçadoras. Vozes censurando. Palavras repetidas. Frases. Conversação. Sussurros) na qual o paciente sabe que o médico também está sabendo. Sintoma inicial de esquizofrenia, mais frequente.

2) AUTOSCÓPICAS: Externa (O paciente percebe a imagem de seu próprio corpo com ansiedade e sentimento de desdobramento da personalidade). Interno (o paciente percebe um ou vários órgãos ou uma região corporal isolada).

3) CENESTÉSICAS: Paciente refere dores com sensação de movimento abdominal onde se encontra alojado um animal. Crescimento da cabeça ou do cérebro) Referem serem vitimas de prática de relações sexuais, de estupro, de masturbação.

4) MNÊMICAS: Criações imaginativas com aparência de reminiscências, estávies (não mudam) que não correspondem a nenhuma imagem de épocas passadas (“Paciente diz ter sido conduzido a uma torre de igreja (inexistente) e a seguir o jogaram no rio”).

364)    Nível2

 

 

ORIENTAÇÃO

Atenção, PERCEPÇÃO, memÓria e Representação

 

365)    Definir orientação. Sistema psíquico resultante da percepção, memória e atenção pelas quais temos consciência do momento e da situação real em que nos encontramos. (“Sacou o que eu disse? ENTENDEU?”).

      Tipos fisiológicos:

1)      temporal (“Que dia é hoje?”).

2)      espacial (“Que lugar é este?”).

3)      autopsíquica (relativa à si próprio).

4)      alopsíquica (em relação à atual situação no ambiente).

Modelo clínico: Doença de Wilson.

      Principais tipos de distúrbios:

1) Desorientação apática: Incapacidade raciocinar sobre a própria situação apesar de perceber as particularidades do ambiente e indiferença com o quadro. (em resposta a pergunta “Onde você está?” o paciente responde que está “Aqui”. “De onde você veio?” a resposta é “Lá de trás”).

2) Desorientação delirante: Consiste em uma dupla orientação, ao lado da correta orientação alopsíquica o paciente acredita está numa prisão ou no inferno (Em relação à atual situação no ambiente).

Nível2

366)    Descrever a área cortical importante para as relações espaciais. (Describe the cortical area important for spatial relations).

 

 

 

PENSAMENTO

Conceito,  Juízo  E  Raciocínio

 

Conceito

367)    Definir conceito. É o significado relacional que a pessoa tem a respeito de qualquer coisa, pessoa ou processo. Ato psíquico operador do pensamento (Conceito. Juízo. Raciocínio). É uma abstração generalizada da Imagem perceptiva. Gnosiologia = Estudo dos Conceitos.

Modelo clínico: Retardo mental grave.

      Principais tipos de distúrbios:

1) Desintegração dos conceitos: A Palavra se despreende às vezes por completo de seu significado. “Ateu significa A Teu serviço, ou seja, A serviço de Deus!”.

2) Condensação dos conceitos: O paciente junta dois conceitos e os funde em um só completamente original e absurdo.

368)    Nível2

Juízo

369)    Definir juízo. Operador do pensamento e consiste na afirmação ou negação da existência de relação entre dois conceitos e, cujo critério de verdade é a realidade objetiva. (“Todo homem é mortal. Aristóteles é homem. Logo, Aristóteles é mortal”).

Tipos fisiológicos:

1)  relação entre objetos.

2)  relação entre fenômenos.

3)  relação entre processos.

4)  relação entre propriedades.

5)  relação entre relações.

6)  relação entre dimensões.

Modelo clínico: Esquizofrenia paranóide.

      Principais tipos de distúrbios:

       1) Delírio: são perturbações na formação dos juízos por necessidade afetiva.

1.1) de ciúme: O paciente tem certeza que as ocorrências triviais indicam a intenção do conjuge de está ou será traído sem nenhum indício real (“O paciente percebe um olhar intenso e especial entre o parceiro e um desconhecido”). Pode terminar em violência.

1.2) de grandeza: Delírio de invenção, erótico, ambicioso, de reforma social, de reforma econômica, de reforma curricular. O paciente tem certeza que é rico, cientista, imperador ou Deus sem nenhum indício real (“O paciente pensa que é Deus e que Jesus Cristo o está perseguindo com a ajuda de alguns santos” - delírio de grandeza junto com delírio de perseguição).

1.3) de influência: O paciente acredita e tem certeza que telepatia, forças sobrenaturais ou máquinas estranhas agem sobre si , causando-lhe sofrimento sem nenhum indício real (“Os inimigos usam fluido magnético para fritar os intestinos do paciente”). Mau prognóstico.

1.4) De perseguição: O paciente acredita e tem certeza que está sendo perseguido sem nenhum indício real (“Alguém coloca três parafusos numa bancada de trabalho e o paciente acredita que isto é uma cilada para lhe prejudicar” o paciente, não você!).

1.5) DE relação: O paciente acredita e atribui significado especial a ocorrências triviais, sem nenhum indício real.

1.6) oniróide: Síndrome psíquica com reação afetiva viva e adequada ao conteúdo da consciência, sempre apresentando algum grau de agitação psicomotora. Mais intenso ao entardecer.

2) Perda das relações conceituais: É a transformação dos sistemas de relações conceituais estabelecida antes da enfermidade (“O médico pede para o pacinte completar a frase: O pássaro está para a gaiola assim como o homem está para...? E a resposta do paciente é: Não estou bem lembrado porque venho da briga do marisco contra o oceano.”)

370)    Nível2

 

Raciocínio

371)    Descrever as funções do córtex de associação préfrontal. (Describe the functions of the prefrontal association cortex).

372)    Definir raciocínio. É um operador do pensamento e consiste na correção ou não da relação entre dois juízos formando uma série de idéias sequenciais lógicas (Modus ponens: “Todo homem é mortal. Aristóteles é homem, logo Aristóteles é mortal”).

Modelo clínico: Síndrome focal de epilepsia do lobo temporal.

      Principais tipos de distúrbios:

1)    Prolixidade do raciocínio: É a incapacidade de selecionar as representação essenciais das acessórias e desnecessárias, dando ao discurso um aspecto pegajoso e arastado (“Quero lhe homenagear, dizer a todos as pessoas da sua grandiosidade, espírito de luta e generosidade tanto para comigo como para as demais pessoas aqui presentes”).

2)    Compulsão a pensar: Consiste em se sentir forçado a pensar, com pesamento que além do conteúdo principal contém pensamentos casuais, como se uma outra pessoa estivesse pensando dentro da cabeça do doente, ou que pensamentos lhe fossem impostos.

3)    Idéia obscessiva ou Pensamento obsessivo: São pensamentos, representações ou impulsos, que se intrometem na consciência do indivíduo de modo repetitivo e estereotipado dificultando o curso do pensamento tais como idéias de sacrilégio, crimes, auto-depressiação ou de enfermidades graves.

4)    Fuga de idéias: É uma variação incessante do tema de conversa e uma incapacidade absoluta de levar o raciocínio a uma conclusão com hipervigilância por estimulação intensa do SRAA (“Boa tarde! Sim, boa tarde, se a vida é doce como mel. Gosta também de açúcar?”).

5)    Sonorização do pensamento: Alucinação por combinação de alucinações (auditiva e motora verbal) em que o paciente ouve o próprio pensamento que, as vozes, por estar a par do que o paciente está pensando, pode lhe roubar o pensamento.

373)    Nível2

 

Afetividade

374)    Definir afetividade. É a capacidade de experimentar sentimentos e emoções. Compeende o estado de ânimo ou humor, os sentimentos, as emoções e as paixões. Depende da atividade do Sistema Límbico.

Tipos fisiológicos:

 “As primeiras expressões de sofrimento e de prazer que a criança experimenta com a fome ou saciedade são manifestações com tonalidades afetivas primitivas que posteriormente se diferenciam em Emoções”.

Modelo clínico: Histeria de angústia.

      Principais tipos de distúrbios:

1)    Moria: Puerilismo com excitação alegre e agitação motora (Paciente passa o dedo sujo com fezes no nariz dos outros e ri às gargalhadas). Neoplasia frontal. Bufonarias. Caretas. Inquietação. Exuberância. Loquacidade. Gargalhadas.

2)    Desacoplamento afetivo: Alteração qualitativa dos processos afetivos tornando os sentimentos dos esquizofrênicos inadequados e inteiramente incompeensíveis para as pessoas normais. São apáticos em situações alegres e podem ser alegres em situações desinteressantes.

3)    DISFORIA: É uma mudança repentina e transitória do estado de ânimo, tais como sentimentos de tristeza, pena, angústia. É um mal estar psíquico acompanhado por sentimentos depressivos, tristeza, melancolia e pessimismo.é:

4)    Depressão leve. Aumento da reatividade para sentimentos desagradáveis. Varia entre mal-estar até o estupor melancólico. Forma leve.(Tristeza, profunda, imotivada. Lentidão e inibição de todos os processos psíquicos. Incapacidade de trabalhar. Abatimento. Sensação de inutilidade). Forma grave.(Tudo parece negro. Perda do interesse pela vida. Alimentos sem sabor. Facies abatida. Fisiomonia triste. Traços contraídos. Atitude em semi-flexão).

5)    Indiferença afetiva: Indivíduos destituídos de compaixão, vergonha, honra, remorso e de consciência moral. O principal sintoma dos psicopatas é a imperturbabilidade em realção a situações insuportáveis para os normais. Personalidade psicopática ou "natureza de aço".

6)    AMBIVALÊNCIA AFETIVA: Consiste em experimentar sentimentos opostos, simultâneamente, em relação a um mesmo objeto. São acentuações afetivas opostas extremadas (Deseja a morte da mulher e se as alucinações a apresentam como morta fica desesperado e chora por isto).

7)    ANGÚSTIA: Um temor desprovido de objeto caracterizado por sentimento de perigo iminente indeterminado, hipervigilância e convicção de incapacidade de lidar com o problema. Diferentemente, a sensação de medo se refere a algum objeto vital, real ou moral.

8)    Exaltação patológicA: Aumento da convicção do próprio valor e das aspirações. Fuga de idéias. Hiperprosexia. Rapidez entre o pensamento e a ação. Instabilidade afetiva. Hiperfagia. Libido alto. Insônia. Tendência a agir. Aumento da gesticulação.

9)    FOBIA: Medo patológico obsessivo e angustiante que certos doentes sentem em determinadas objetos, atos (ações) ou situações, que pode ser desencadeada inclusive por representações mas que podem ser temporariamente esquecido.

10)     Hipertimia: É um estado de ânimo morbidamente elevado. Varia entre euforia e exaltação patológica.

11)     TENACIDADE AFETIVA: Consiste na permanência durante muito tempo de certos estados afetivos, como ressentimentos, ódio ou rancor.

375)    Nível2

 

Motricidade

376)    Descrever o homúnculo motor cortical de Penfield- Rasmussen.

377)    Definir motricidade. É a capacidade de produzir e controlar voluntáriamente os movimentos esqueléticos (PRAXIA).

Tipos fisiológicos:

1)      Vvoluntária.

2)      Automática.

3)      Reflexa.

Modelo clínico: Crise de grande mal.

Principais tipos de distúrbios:

1)      HIPERTONIA MUSCULAR: Aumento do tônus muscular. Associação: Febre. Hipertermia. Tétano. Estricinina. Malária. Histeria. Pralisia cerebral.

2)      Disfonia espástica: Os transtornos da altura, intensidade e qualidade da voz. Disfonia refere-se a prejuízo na produção de sons pelas pregas vocais ou em consequência de respiração defeituosa.

3)      AFONIA: A perda da voz.

4)      ACATISIA: Inquietude motora.

5)      Ataxia, Incoordenação, Dissinergia: Dificuldade na habilidade em desempenhar movimentos voluntários coordenados suaves por funções motora ou sensorial deficientes. Pode afetar os membros, tronco, olhos, faringe, laringe e outras estruturas. lesões da coluna posterior ou doenças dos nervos periféricos. Associada coam doenças cerebelares, do córtex cerebral, talâmicas, dos gânglios da base e lesões do núcleo vermelho.

4.1) Ataxia motora: Associada a doenças cerebelares, doenças do córtex cerebral, doenças talâmicas, doenças dos gânglios da base, lesões do núcleo vermelho e outras condições.

4.2) Ataxia sensorial: pode resultar de lesões da coluna posterior ou doenças dos nervos periféricos.  Associada a lesões da coluna posterior ou doenças dos nervos periféricos.

6)      Atos automáticos: Transtorno da vontade que consite em praticar atos sem a interferência da vontade e sem que a pessoa saiba o que está fazendo (Ex: Súbitamente a pessoa confessa crimes que não houve).

7)      Atos impulsivos: Transtorno da vontade com ações súbitas, isoladas, involuntárias e desporvidas de finalidade (Voltando de uma missa o paciente subtamente resolve atravessar um rio nadando de roupas). Explosões emocionais acompanhadas de riso ou lágrimas. Atos impetuosos, rápidos, sem consideração para com a própria pessoa ou para com os demais.

8)      Discinesia: Movimentos involuntários anormais que afetam principalmente as extremidades, tronco ou mandíbula, e ocorrem como manifestação de um processo de doença subjacente.

Nível2

378)    Desenhe um fluxograma das regiões cerebrais envolvidas no planejamento, início, e execução de um movimento voluntário. (Draw a “flow diagram” for the brain regions involved in planning, initiating, and properly executing a skilled voluntary movement).

379)    Definir Paralisia Cerebral e descrever sua etiologia, epidemiologia, clínica e exames laboratoriais.

 

Linguagem

380)    Descrever as principais áreas corticais da linguagem. (Describe the cortical areas important for language).

381)    Esquematizar o modelo neurolinguístico de Wernicke.

382)    Definir linguagem. É a expressão do pensamento através da fala, escrita, movimentos corporais ou mímicos, cujo centro se localiza no hemisfério dominante. Desordens vasculares. Traumatismos do hemisfério cerebral esquerdo. Processos inflamatórios. Esclerose disseminadas. abscessos e gomas. Tumores intracranianos. Hematosmas intracranianos. Uremias. Diabetes. Intoxicações. Enxaqueca.

1) Linguagem corporal e mímica: Amimia. Hipomimia. Hipermimia. Paramimia. É uma das formas de expressão do pensamento.

2) Linguagem escrita: Os transtornos são semelhantes aos encontrados na linguagem falada.

3) Linguagem falada: Afasia. Anartria. Bradilalia. Verbigeração. Mutismo. Mussitação. Ecolalia. Esquizofazia com neologismos. Estereotipia verbal.

Modelo clínico: Afasia motora de Broca.

Principais tipos de distúrbios:

4) AFASIA; DISFASIA: Perda da memória parcial ou total dos sinais (falados, escritos corporais ou mímicos) usados para a expressão ou compreensão dos pensamentos. Deficiência na habilidade em compreender ou expressar a linguagem escrita ou falada.

4.1) AFASIA GLOBAL: Um transtorno da linguagem falada que consiste no prejuízo total de todas as formas de linguagem. Etiologia: Lesão maciva perisilviana esquerda. Fala não fluente e escassa. Compreensão prejudicada. Repetição das palavras, prejudicada. Afasia, motora e sensorial. Hemiplegia direita.

4.2) AFASIA MOTORA; AFEMIA; ANARTRIA; AFASIA VERBAL: Apresenta grande dificuldade de pronunciar as palavras, mas compreende o que ouve e a capacidade de leitura e de escrita é conservada.

4.3) AFASIA DE BROCA, AFASIA NÃO FLUENTE, AFASIA MOTORA, DISFASIA DE BROCA; AGRAMATISMO; AFASIA EXPRESSIVA DE BROCA: Apresenta grande dificuldade em falar (fala não fluente e mal articulada) e de escrever, entretanto, a leitura silenciosa e a linguagem corporal e mímica está preservada. As deficiências variam desde mudez quase que completa até redução na fluência e frequência da fala. Associadas a AVC (em particular, infarto da artéria cerebral média). Lesões do córtex motor da área de Broca e regiões da substância branca e cortical adjacente (lesão frontal póstero-inferior esquerda).

4.3) AFASIA DE WERNICKE, AFASIA SENSORIAL, CEGUEIRA VERBAL, SURDEZ VERBAL, AGNOSIA AUDITIVA; SURDEZ VERBAL: Impossibilidade de compreender as palavras falada ou escrita (Alguém numa terra estrangeira sem domínio da Língua e sem conseguir nomear os objetos na própria Língua), entretanto pode falar e escrever normalmente. Lesão temporal posterior superior esquerda. Neologismo. Fala vazia. Logorréia. Produção da fala fluente. Repetição comprometida. Nomeação comprometida. Hemianopsia homônima direita. Cegueira parcial.

4.4) AFASIA DE CONDUÇÃO, AFASISA DE REPETIÇÃO: Impossibilidade de repetir uma frase.

4.5) AFASIA NOMINAL, Anomia; Afasia amnésica; Afasia anômica; Disnomial. Transtorno da linguagem com incapacidade em nomear pessoas e objetos que são corretamente percebidos. Etiologia: Lesões do hemisfério dominante envolvendo as áreas de linguagem no lobo temporal.

5) Bradilalia: Transtorno da linguagem funcional falada que consiste na diminuição da velocidade de expressão.

6) Disartria e anartria: Transtorno da linguagem falada que consiste em dificuldade de articular as palavras, especialmente as consoantes labiais e linguais por paresia, paralisia ou ataxia muscular. (Repita sem titubear: “Sou caricaturista, vou caricaturar-me no caricaturista. Artilheiro de artilharia.”).

7) DISTÚRBIO ADQUIRIDO DA LEITURA, ALEXIA ADQUIRIDA, CEGUEIRA VERBAL ADQUIRIDA: Afasia visual receptiva caracterizada pela perda de uma habilidade possuída previamente, em compreendeer o significado ou significância de palavras escritas a mão, apesar da visão estar intacta.

8) Ecolalia: Transtorno da linguagem falada que consiste na repetição, como um eco, das últimas palavras ouvidas (“As estradas estão perigosas depois da nevada de ontem. O paciente diz: nevada de ontem”).

9) Esquizofazia com neologismos: Transtorno da linguagem falada que consiste em frases confusa, incoerente, como uma salada de palavras misturada com neologiasmos.

10) Mutismo: Transtorno da linguagem funcional falada que consiste na ausênica transitória da fala.

11) Mussitação: Transtorno da linguagem funcional falada que consiste na voz muito baixam com movimentos automáticos dos lábios produzindo murmúrio ou som confuso.

12) Estereotipia verbal: Transtorno da linguagem falada que consiste na repetição automática de uma palavra, sílaba ou som, intercalado entre frases e sem nenhuma finalidade. (“Muito obrigado, Doutor. O senhor rouba os direitos do Salvador. Muito obrigado, Doutor”).

13) Verbigeração: Transtorno da linguagem funcional falada que consiste na repetição incessante durante dias ou meses de palavras ou frases pronunciadas em tom monótono, declamatório ou patético (“Toda a força para Verdum. Toda a força para Verdum. Onde está a porta. Onde está a porta.”).

14) Verborragia, Logorréia: Transtorno da linguagem funcional falada que consiste na arte de "falar muito e não dizer nada."

383)    Nível2

 

Consciência

Nível 1

384)    Descrever a origem da atividade elétrica espontânea do córtex cerebral. (Describe the origin of spontaneous electrical activity of the cerebral cortex).

385)    Desenhar o mapa anátomo-funcional do córtex cerebral. Diferenciar entre os conceitos de epecialização e dominância.

386)    Descrever a principal evidência de que a especialização do hemisfério direito é em relação à forma e o esquerdo é relacionado ao conteúdo.

387)    Definir consciência. Sistema psíquico com caráter de intencionalidade que permite o conhecimento do eu e dos objetos. Conjunto de funções do encéfalo que permite ao individuo reagir intencionalmente aos estímulos do meio externo e interagir com o ambiente.

Tipos fisiológicos:

1)      Ciclo sono-vigília.

Modelo clínico: Estado vegetativo permanente.

      Principais tipos de distúrbios:

1)                hiperalerta: o paciente encontra-se ansioso, com hiperatividade autonômica e respostas exageradas. Pode ser por causa do uso de drogas (anfetaminas, cocaína), abstinência (benzodiazepínicos), ou estresse pós-traumático. Além dos exames clinicos há outros métodos.

2)                confusão Mental: O paciente apresenta embotamento sensorial, tem dificuldade de compreensão, desorientação, distúrbios das funções associativas, demora para responder aos estímulos e tem interesse diminuído para o ambiente.

3)                Sonolência: A capacidade de pensar claramente, perceber, responder e recordar os estímulos comuns está diferente da habitual. O paciente tende a cair no sono quando não estimulado. Às vezes é necessário falar bem alto ou tocá-lo para que compreenda uma pergunta.

4)                Obnubilação: Sinal patológico do curso normal dos processos psíquicos por diminuição do grau de clareza do sensório, lentidão da compreensão, dificuldade de percepção e da elaboração de impressões sensoriais associado a desorientação e sonolência.

5)                Síncope, Colapso, Apagamento, Desmaio, Lipotímia: Perda transitória da consciência e do tônus postural por insuficiência de fluxo sanguíneo cerebral com recuperação expontânea.

6)                ESTUPOR: Estado involuntário de recusa absoluta ou incapacidade de reagir ou comportar-se de acordo com as solicitações do meio ambiente onde as manifestações de atividade motora estão reduzidas ao mínimo. Estado caracterizado pela ausência ou profunda diminuição de movimentos espontâneos, mutismo, responde a estímulos vigorosos, após os quais retorna ao estupor.

7)                COMA: Estado profundo de inconsciência (não pode ser despertada) e está associado com depressão da atividade cerebral. A causa imediata pode ser lesão de ambos hemisférios cerebrais ou a formação reticulada do tronco encefálico. Etiologia primária: convulsões, anóxia cerebral, trauma craniocerebral, acidente cerebrovascular, doenças metabólicas, infecções do sistema nervoso central, neurotoxicidade, hipotermia, hipertensão intracraniana, compressão do tronco encefálico. Há abolição completa da consciência; o paciente não responde aos estímulos externos (mesmo dolorosos) e internos (fome, frio, necessidades fisiológicas, outros).

8)                Estado vegetativo permanente: Melhora de um estado inicialmente comatoso. Lesão hemisférica grave. Coma pregresso. Pareçe estar acordando. Imobilidade. Sem evidência de consciência. Sem atividade mental superior.  Morte em meses ou anos. Recuperação parcial eventual. Recuperação total rara.

Nivel 2

388)    Citar os principais núcleos da formação reticular e seus respecticos neurotransmissores. Núcleos da Rafe: neurônios ricos em serotonina. Lócus Cerúleo: neurônios ricos em noradrenalina. Substância Cinzenta Periaquedutal: regulação da analgesia. Área tegmental ventral: neurônios ricos em dopamina.

389)    Nível2

 

Definições

 

Consciência: Sistema psíquico com caráter de intencionalidade que permite o conhecimento do eu e dos objetos. Conjunto de funções do encéfalo que permite ao individuo reagir intencionalmente aos estímulos do meio externo e interagir com o ambiente.

hiperalerta: Paciente encontra-se ansioso, com hiperatividade autonômica e respostas exageradas. Pode ser por causa do uso de drogas (anfetaminas, cocaína), abstinência (benzodiazepínicos), ou estresse pós-traumático. Além dos exames clinicos há outros métodos.

confusão Mental: Paciente apresenta embotamento sensorial, tem dificuldade de compreensão, desorientação, distúrbios das funções associativas, demora para responder aos estímulos e tem interesse diminuído para o ambiente.

Sonolência: Paciente tem a capacidade de pensar claramente, perceber, responder e recordar os estímulos comuns está diferente da habitual. O paciente tende a cair no sono quando não estimulado. Às vezes é necessário falar bem alto ou tocá-lo para que compreenda uma pergunta.

Obnubilação: Sinal patológico do curso normal dos processos psíquicos por diminuição do grau de clareza do sensório, lentidão da compreensão, dificuldade de percepção e da elaboração de impressões sensoriais associado a desorientação e sonolência.

Síncope, Colapso, Apagamento, Desmaio, Lipotímia: Perda transitória da consciência e do tônus postural por insuficiência de fluxo sanguíneo cerebral com recuperação expontânea.

ESTUPOR: Estado involuntário de recusa absoluta ou incapacidade de reagir ou comportar-se de acordo com as solicitações do meio ambiente onde as manifestações de atividade motora estão reduzidas ao mínimo. Estado caracterizado pela ausência ou profunda diminuição de movimentos espontâneos, mutismo, responde a estímulos vigorosos, após os quais retorna ao estupor.

COMA: Estado profundo de inconsciência (não pode ser despertada) e está associado com depressão da atividade cerebral. A causa imediata pode ser lesão de ambos hemisférios cerebrais ou a formação reticulada do tronco encefálico. Etiologia primária: convulsões, anóxia cerebral, trauma craniocerebral, acidente cerebrovascular, doenças metabólicas, infecções do sistema nervoso central, neurotoxicidade, hipotermia, hipertensão intracraniana, compressão do tronco encefálico. Há abolição completa da consciência; o paciente não responde aos estímulos externos (mesmo dolorosos) e internos (fome, frio, necessidades fisiológicas, outros).

Estado vegetativo permanente: Melhora de um estado inicialmente comatoso. Lesão hemisférica grave. Coma pregresso. Pareçe estar acordando. Imobilidade. Sem evidência de consciência. Sem atividade mental superior.  Morte em meses ou anos. Recuperação parcial eventual. Recuperação total rara.

AFASIA; DISFASIA: Perda da memória parcial ou total dos sinais (falados, escritos corporais ou mímicos) usados para a expressão ou compreensão dos pensamentos. Deficiência na habilidade em compreender ou expressar a linguagem escrita ou falada.

AFASIA GLOBAL: Um transtorno da linguagem falada que consiste no prejuízo total de todas as formas de linguagem. Etiologia: Lesão maciva perisilviana esquerda. Fala não fluente e escassa. Compreensão prejudicada. Repetição das palavras, prejudicada. Afasia, motora e sensorial. Hemiplegia direita.

AFASIA MOTORA; AFEMIA; ANARTRIA; AFASIA VERBAL: Apresenta grande dificuldade de pronunciar as palavras, mas compreende o que ouve e a capacidade de leitura e de escrita é conservada.

AFASIA DE BROCA, AFASIA NÃO FLUENTE, AFASIA MOTORA, DISFASIA DE BROCA; AGRAMATISMO; AFASIA EXPRESSIVA DE BROCA: Apresenta grande dificuldade em falar (fala não fluente e mal articulada) e de escrever, entretanto, a leitura silenciosa e a linguagem corporal e mímica está preservada. As deficiências variam desde mudez quase que completa até redução na fluência e frequência da fala. Associadas a AVC (em particular, infarto da artéria cerebral média). Lesões do córtex motor da área de Broca e regiões da substância branca e cortical adjacente (lesão frontal póstero-inferior esquerda).

AFASIA DE WERNICKE, AFASIA SENSORIAL, CEGUEIRA VERBAL, SURDEZ VERBAL, AGNOSIA AUDITIVA; SURDEZ VERBAL: Impossibilidade de compreender as palavras falada ou escrita (Alguém numa terra estrangeira sem domínio da Língua e sem conseguir nomear os objetos na própria Língua), entretanto pode falar e escrever normalmente. Lesão temporal posterior superior esquerda. Neologismo. Fala vazia. Logorréia. Produção da fala fluente. Repetição comprometida. Nomeação comprometida. Hemianopsia homônima direita. Cegueira parcial.

AFASIA DE CONDUÇÃO, AFASISA DE REPETIÇÃO: Impossibilidade de repetir uma frase.

AFASIA NOMINAL, Anomia; Afasia amnésica; Afasia anômica; Disnomial: Transtorno da linguagem com incapacidade em nomear pessoas e objetos que são corretamente percebidos. Etiologia: Lesões do hemisfério dominante envolvendo as áreas de linguagem no lobo temporal.

Agrafia, no hemisfério não-dominante: Perda da destreza de escrita devido a causas traumáticas, independentemente de qualquer perturbação motora.

Apraxia, construcional, no hemisfério não-dominante: Perda da habilidade para executar movimentos e gestos precisos, apesar do paciente ter a vontade e a habilidade física para os executar.

Bradilalia: Diminuição da velocidade de expressão da fala.

Disartria e anartria: Dificuldade de articular as palavras, especialmente as consoantes labiais e linguais por paresia, paralisia ou ataxia muscular. (Repita sem titubear: “Sou caricaturista, vou caricaturar-me no caricaturista. Artilheiro de artilharia.”).

DISTÚRBIO ADQUIRIDO DA LEITURA, ALEXIA ADQUIRIDA, CEGUEIRA VERBAL ADQUIRIDA: Afasia visual receptiva caracterizada pela perda de uma habilidade possuída previamente, em compreendeer o significado ou significância de palavras escritas a mão, apesar da visão estar intacta.

Ecolalia: Transtorno da linguagem falada que consiste na repetição, como um eco, das últimas palavras ouvidas (“As estradas estão perigosas depois da nevada de ontem. O paciente diz: nevada de ontem”).

Esquizofazia com neologismos: Transtorno da linguagem falada que consiste em frases confusa, incoerente, como uma salada de palavras misturada com neologiasmos.

Mutismo: Transtorno da linguagem funcional falada que consiste na ausênica transitória da fala.

Mussitação: Transtorno da linguagem funcional falada que consiste na voz muito baixam com movimentos automáticos dos lábios produzindo murmúrio ou som confuso.

Estereotipia verbal: Transtorno da linguagem falada que consiste na repetição automática de uma palavra, sílaba ou som, intercalado entre frases e sem nenhuma finalidade. (“Muito obrigado, Doutor. O senhor rouba os direitos do Salvador. Muito obrigado, Doutor”).

Verbigeração: Transtorno da linguagem funcional falada que consiste na repetição incessante durante dias ou meses de palavras ou frases pronunciadas em tom monótono, declamatório ou patético (“Toda a força para Verdum. Toda a força para Verdum. Onde está a porta. Onde está a porta.”).

Verborragia, Logorréia: Transtorno da linguagem funcional falada que consiste na arte de "falar muito e não dizer nada.”

Acomodação - Regulagem automática do foco do olho,pelo cristalino,que se torna  mais espesso ou mais fino,graças aos músculos que o repuxam,sob o comando do sistema nervoso autônomo.

Acuidade Visual - É uma característica do olho de reconhecer dois pontos muito próximos. Vários fatores especificam a esta acuidade, em especial, a distância entre os foto-receptores na retina e também da precisão da refração.

Afacia - é a falta do cristalino no olho. A causa mais freqüente é a extração do cristalino por catarata senil, traumática ou congênita. A pessoa que tem afacia (afácico) perde o efeito de filtro do cristalino para os raios ultravioleta, necessitando portanto de um período de adaptação à essa nova condição visual, que será de uma visão transitoriamente azulada. O olho fica altamente hipermétrope.

Ambliopia - olho vago ou olho preguiçoso é uma disfunção oftálmica caracterizada pela redução ou perda da visão num dos olhos, ou mais raramente em ambos os olhos, sem que o olho afectado mostre qualquer anomalia estrutural. Entende-se por ambliopia à deficiência de desenvolvimento normal do sistema visual de um ou, mais raramente, ambos os olhos, durante o período de maturação do SNC - especificamente para o sistema visual estende-se até os 6-7 anos de idade - sem que haja lesão orgânica ou com uma lesão orgânica desproporcional à intensidade da baixa visual 2. A baixa acuidade visual encontrada na ambliopia é devida ao desenvolvimento incompleto da visão foveal 3, estando a visão periférica preservada e o campo visual e acuidade escotópica normais 4. Estabelece-se, basicamente, os seguintes tipos de ambliopia, a depender da causa responsável pelo comprometimento da visão: Ambliopia por estrabismo: quando ocorre desarmonia entre os dois eixos visuais paralelos e tal alteração é perene - o estrabismo intermitente não acarreta deficiência grave 3. A visão foveal do olho desviado será inferior à daquele que fixa normalmente pela mácula.  Ambliopia por ametropia: erros refracionais significativos e não corrigidos em ambos os olhos impedem a formação de uma imagem nítida, dificultando o pleno desenvolvimento da acuidade visual 3. Ambliopia por anisometropia: diferenças superiores a 2,0 dioptrias 5 entre os dois olhos - seja por miopia, hipermetropia ou astigmatismo - poderão promover uma interação binocular anormal, acarretando o fenômeno de supressão na visão do olho mais ametrópico e sua conseqüente ambliopia. Ambliopia por privação (ou "ex-anopsia"): é ocasionada pela existência de uma barreira à chegada da luz à retina em toda a sua intensidade, impedindo a formação de uma imagem bem definida. As causas podem ser: leucoma corneano, catarata congênita uni ou bilateral, ptose palpebral, opacidades vítreas, hifema dentre outras 2, 3.

Ametropia - erro da refração ocular, levando a perda da nitidez da imagem na retina. Engloba a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo. As ametropias são corrigidas com o uso de óculos, ou adaptação de lentes de contato, ou cirurgia refrativa. Importante ressaltar que graus mínimos de ametropia nem sempre necessitam de correção, dependendo de cada caso, da presença de sintomas e de doenças associadas. Por outro lado, consideramos Emétrope a pessoa que não apresenta erros de refração.

Anisometropia  - Anisometropia é o nome que se dá à condição em que o erro refrativo é diferente entre os olhos. Quanto maior a diferença existente, maior a possibilidade de causar transtornos na visão binocular. Tipos de anisometropias: Antimetropia - quando um olho é míope (miopia) e o outro hipermétrope (hipermetropia). Hipermetrópicas - quando os dois olhos são hipermétropes (hipermetropia). Miópicas - Quando os dois olhos são míopes (miopia). Dividindo-se as anisometropias em axiais e refrativas, ambas geram diferenças nos tamanhos das imagens retinianas porque os tamanhos das imagens dependem das distâncias, quanto maiores as distâncias, maiores as imagens. Além das diferenças de tamanho também ocorrem diferenças de nitidez entre os olhos. Quando há uma correção com óculos ou lentes de contato, a diferença de nitidez desaparece, mas a disparidade de tamanho se mantém. Essa disparidade de tamanho, entre imagens retinianas nítidas, recebe o nome de aniseiconia. Para fundir imagens de tamanhos distintos há uma sobrecarga no cérebro criado por um esforço fusional, gerando sintomas indesejáveis (astenopia) como cefaléia, fotofobia, prurido, queimação etc. Em crianças, quando não corrigida a tempo, a anisometropia pode levar à ambliopia no olho que tem um maior erro de refração.

Aparelho Lacrimal - Sistema responsável pela secreção e drenagem das lágrimas. Conjunto de órgãos responsáveis pela produção e condução das lagrimas. É composto pela glândula lacrimal e as glândulas acessórias (glândulas de Krause e Wolfrig), as extremidades das pálpebras e dois pontos lacrimais. Cada ponto é um pequeno orifício oval situado na borda interna da cada pálpebra, formando a entrada dos canalículos. Os dois pequenos canais, após recorrer verticalmente aproximadamente 2mm, dobram-se para o interior por volta de 8mm (o superior é ligeiramente mais curto), atravessam a fascia lacrimal e entram no saco lacrimal (cavidade em que os canalículos depositam as lagrimas) por seno de Maier. O saco lacrimal está conectado com o duto naso-lacrimal de mais ou menos 15mm, que desemboca na válvula de Hasner (prega da mucosa pituitária) nas fossas nasais.

Artéria Central da Retina - Artéria que tem sua origem na ramificação colateral da artéria oftálmica, e se distribui pela superfície interna da retina. - Ramificação da artéria oftálmica que junto com o nervo óptico, entra no olho entre 6 a 12mm, através do disco óptico, dividindo-se nas ramificações superior e inferior, que por sua vez subdividem-se em ramificação temporal e nasal, transformando-se nos capilares que fornecem alimento às camadas ganglionares e bipolares da retina, com exceção da fóvea, que são avasculares. (Artéria de Zinn )

Astenopia  - Termo geralmente utilizado para descrever queixas relacionadas a erros de refração, desequilíbrio do músculo ocular, incluindo dor ao redor dos olhos, ardência e coceira das pálpebras, fadiga ocular e cefaléias. Astenopia Acomodativa - Ocasionada em função de trabalho continuo em visão próxima. – Fadiga do músculo ciliar. – Uso prolongado da visão para perto sem correção da hipermetropia ou correção não adequada.  Astenopia Fotogénica - Ocasionada por iluminação insuficiente.  Astenopia Heterofórica - Ocasiona dor global, ou seja, dor nos olhos. Também conhecida como Astenopia Aniseiconica. Astenopia Irritativa  - Astenopia ocasionada por irritação ou inflamação ocular.  Astenopia Muscular - Ocasionada pela existência de uma heterofobia que exige o esforço continuo da musculatura ocular extrínseca a fim de manter a visão binocular. ( Astenopia Heteroforica).  Astenopia Nervosa - Astenopia produzida por transtornos nervosos em geral, anestesia ou histeria. Astenopia Neurasténica - Astenopia em pessoas emétropes ou amétropes, onde mesmo com correção refrativa, não desaparecem os sintomas de fadiga visual. Surge com maior freqüência em pessoas que sofrem de alguma doença debilitante, anemias ou tendências neuróticas. Astenopia Presbita - Ocasionada por uma presbiopia não corrigida.  Astenopia Retiniana - Ocasionada por alguma doença ou anomalia na retina.  Astenopia Tarsal – Astenopia em função do astigmatismo irregular ocasionado pela pressão das pálpebras sobra a córnea.

Astenópico - Que manifesta astenopia.

Astigmatismo - é uma deficiência visual, causada pelo formato irregular da córnea ou do cristalino formando uma imagem em vários focos que se encontram em eixos diferenciados. Uma córnea normal é redonda e lisa, como uma bola de beisebol. Nos casos de astigmatismo, a curvatura da córnea é mais ovalada, como uma bola de futebol americano. Este desajuste faz com que a luz se refracte por vários pontos da retina em vez de se focar em apenas um. Para as pessoas que sofrem de astigmatismo, todos os objetos - tanto próximos como distantes - ficam distorcidos. As imagens ficam embaçadas porque alguns dos raios de luz são focalizados e outros não. A sensação é parecida com a distorção produzida por um pedaço de vidro ondulado. O astigmatismo é hereditário e pode ocorrer em conjunto com a miopia ou a hipermetropia. Um astigmatismo ligeiro pode desenvolver-se ao longo dos anos, devido à alteração da curvatura da córnea, provocada pelos milhares de pestanejamentos diários. Pessoas que sofrem de astigmatismo podem corrigir sua visão com o uso de uma lente oftálmica chamada tórica ou cilindrica (que faz com que os raios de luz se concentrem em um plano único), em óculos ou lentes de contato. Podem, ainda, se valer de cirurgia a laser ou do procedimento conhecido como ceratotomia astigmática. Astigmatismo – Ametropia onde se detecta diferente refração nos principais meridianos do globo ocular. Refração na qual onde a imagem de um ponto, ao invés de ser outro ponto, consta de duas linhas perpendiculares entre si, situadas a diferentes distâncias do sistema óptico, com um foco em dupla imagem ocasionado pelas linhas perpendiculares entre si. Perturbação óptica congênita ou adquirida, causada por dioptrias não esféricas, impossibilitando a união dos feixes luminosos incidentes em um único ponto. “Falta de foco”. Sinônimo : (Astigmia). Astigmatismo a Favor da Regra – Astigmatismo em que o meridiano de maior refração é o vertical. – Variedade de astigmatismo onde o meridiano vertical é mais míope. – ( Astigmatismo Direto ).  Astigmatismo Acomodativo – Astigmatismo induzido pela acomodação. Não sabemos se ocorre em função de alguma inclinação do cristalino ou alguma alteração desigual de suas curvaturas.  Astigmatismo Adquirido – Astigmatismo ocasionado por algum traumatismo sobre o olho, luxação incompleta do cristalino, diabete, catarata, terçol, calázio, lentes de contato ou aberrações nas lentes oftálmicas. (Astigmatismo bi obliquo)  Astigmatismo Composto – Astigmatismo em que os dois meridianos apresentam o mesmo erro refrativo, porém com valor diferente. Astigmatismo em que os dois principais meridianos são hipermetrópicos ou miópicos, mas com graus diferentes.  Astigmatismo Congênito - Astigmatismo presente desde o nascimento.  Astigmatismo Contra a Regra – Astigmatismo em que o meridiano de maior refração é o horizontal. Variedade de astigmatismo onde o meridiano horizontal é mais míope. (Astigmatismo Inverso, Astigmatismo Indireto). Astigmatismo Corneal – Ocasionado por irregularidades na curvatura ou no poder refrativo da córnea. O de face anterior é o Astigmatismo mais significativo e importante de todos os que podem apresentar as diferentes superfícies dióptricas do olho. (pode ser Regular ou Irregular ). A diferença entre o meridiano horizontal e vertical da corneal, apresenta o astigmatismo, medido pelo ceratômetro  Astigmatismo Fisiológico – Astigmatismo que varia de 0,50 a 0,75 Dioptrías.; Astigmatismos de baixo valor refrativo sem necessidade corretiva.  Astigmatismo Hipermetrópico Composto – Variação do astigmatismo onde os dois meridianos principais são hipermétropes, mas em diferente grau. ; - Astigmatismo em que todos os meridianos são hipermetrópicos (ou hiperópicos) e o foco de cada meridiano principal se forma depois da retina.  Astigmatismo Hipermetrópico Simples – Variação de Astigmatismo em que um dos meridianos é Emétrope e o outro hipermétrope. (Um meridiano forma seu foco na retina e o outro depois da retina)  Astigmatismo Induzido - Ocasionado por indução, ou seja, compensação ou posição de eixo inadequada ou influência dos meios corretores. ; Variante de Astigmatismo que não se encontra no olho, é causada por correção errada, posição de eixo inadequada, óculos mal ajustados, influencia colateral dos meios corretores (seja ele óculos ou lentes de contato), pós-cirúrgico, pterígio, etc.  Astigmatismo Interno – Astigmatismo refrativo encontrado nos dióptricos internos do olho. (Em geral no Cristalino, mas pode ser em outro dióptrico qualquer)  Astigmatismo Irregular – Tipo de astigmatismo onde os meridianos principais não são perpendiculares entre si. ; Astigmatismo em que não há constância de curvatura em um ou mais meridianos, ou em que meridianos sucessivos diferem de maneira irregular na refração ocular. (Freqüentemente é conseqüência de ferimentos ou cicatrizações na córnea, doenças ou Ceratocone, mas pode ocorrer também em um olho com irregularidades no poder refrativo nos meridianos do Cristalino).  Astigmatismo Lenticular – Ocasionado por irregularidades ou anomalias na superfície anterior ou posterior do Cristalino.  Astigmatismo Miópico Composto – Variante do Astigmatismo em que os dois meridianos oculares principais são míopes, mas com graus diferentes. ; Astigmatismo em que todos os meridianos são miópicos, sendo que o foco dos meridianos principais se formam antes da retina.  Astigmatismo Miópico Simples – um dos meridianos é emétrope e o outro míope. (Um meridiano forma seu foco na retina e o outro antes da retina)  Astigmatismo Misto – Um dos meridianos principais é hipermetrope e o outro míope. (Um meridiano forma seu foco depois da retina e outro antes da retina).  Astigmatismo na Visão de Perto - Em astigmatismos superiores a 2,50 D quando avaliados na visão mais próxima, identifica-se uma possível mudança no eixo e no valor do astigmatismo.  Astigmatismo Oblíquo - Astigmatismo em que os dois meridianos principais se encontram afastados da linha horizontal e vertical, apesar de manterem uma diferença perpendicular de 90 graus entre si. (Linha focal tangencial e sagital). ; Astigmatismo em que a posição do meridiano principal se situa mais próximo dos 45 e 135 graus.  Astigmatismo Patológico - Quando resulta de uma doença, como a elevação da pressão intra-ocular (PIO ), calázio, pterígio, etc. No astigmatismo patológico, a diferença de refração é superior a uma dioptría. Astigmatismo Refractivo – Soma ou total do astigmatismo necessário para compensar o erro refrativo visual. Astigmatismo Regular – Variante do Astigmatismo em que a transição de curvaturas desde a máxima até a mínima entre os meridianos se realiza progressivamente, e a curvatura de cada meridiano é constante. ; - Astigmatismo em que o poder de refração do olho mostra um aumento ou redução uniforme entre os meridianos, sendo praticamente constante para cada meridiano, e a imagem produzida é praticamente regular.  Astigmatismo Residual - A diferença entre o astigmatismo da córnea e o total do astigmatismo refrativo. ; Astigmatismo ainda presente com uma lente de contato colocada sobre a córnea.; Astigmatismo que aparece na refração, mas não na ceratometria. Astigmatismo que resta sem correção, após a adaptação de uma lente de contato.  Astigmatismo Total – é gerado pela soma do astigmatismo corneal e do cristalino (interno). ; Astigmatismo total do olho abrangendo o astigmatismo da face anterior da córnea, a face posterior e espaço interno.

Campo Visual – Campimetria - O campo visual é um exame que estuda a percepção visual central e periférica. Quando o oftalmologista mede a visão de longe e de perto ele está observando a percepção visual central. A percepção periférica no ser humano é em torno de 180 graus. Em muitas doenças esta visão espacial é reduzida e a única maneira de detectar esta perda seria estudando o campo de visão. O campímetro computadorizado faz isto muito bem, informando detalhadamente, a ponto de mostrar pequenas ilhas de falha da visão que chamamos escotomas (degeneração macular senil, diabetes), outras vezes mostra as perdas periféricas (glaucoma, retinose pigmentária). No glaucoma este exame é fundamental para seu diagnóstico e controle.

Canal de Schelmn –é o conduto circular situado na união da esclerótica e da córnea, anterior ao esporão escleral, recebendo humor aquoso da câmara anterior e descarregando nas veias aquosas e ciliares anteriores. – Canal circular situado na união da esclerótica com a córnea, entre o septo escleral e o esporão escleral, e coberto pela trabécula esclerocorneal.

Catarata - é patalogia dos olhos que consiste na opacidade parcial ou total do cristalino ou de sua cápsula. Pode ser desencadeada por vários fatores, como traumatismo, idade, Diabetes mellitus, uveítes, uso de medicamentos,etc.. Tipicamente apresenta-se como embaçamento visual progressivo. É uma doença conhecida há milhares de anos e sua cirurgia já é realizada há séculos. Atualmente, a técnica cirúrgica mais moderna para o tratamento da catarata, consiste da remoção do cristalino por microfragmentação e aspiração do núcleo, num processo chamado Faco-emulsificação, e posterior implante de uma lente intra-ocular. A evolução da técnica permite hoje incisões muito pequenas, entre 2 e 3 milímetros, o que dispensa a necessidade de sutura e possibilitando assim, que o paciente seja submetido à cirurgia de catarata com anestesia tópica (apenas colírios), saindo da sala de cirurgia já enxergando, com uma visão bem próxima da visão esperada, a qual costuma ocorrer em cerca de 1 mês após a cirurgia.

Cegueira - é a falta do sentido da visão. A cegueira pode ser total ou parcial; existem vários tipos de cegueira dependendo do grau e tipo de perda de visão, como a visão reduzida, a cegueira parcial (de um olho) ou o daltonismo.

Ceracotone - pode ser definido de forma geral como uma deformação coniforme da córnea. É uma desordem ocular não inflamatória que afeta a forma da córnea, provocando a percepção de imagens distorcidas. A dificuldade na percepção das imagens é idêntica à provocada pelo astigmatismo. Não há consenso a respeito da origem da patologia. Acredita-se também que não haja uma ligação hereditária, embora esta hipótese não deva ser descartada.

Conjuntiva - também chamada de "túnica conjuntiva, é uma membrana mucosa presente nos olhos dos vertebrados que reveste a parte interna da pálpebra e a superfície exposta da esclerótica.

Córnea - é a parte anterior transparente e protetora do olho dos vertebrados. Fica localizada na região polar anterior do globo ocular. A córnea e o cristalino têm a função de focar a luz através da pupila para a retina, como se fosse uma lente fixa. São as lágrimas (secreção lacrimal) que mantêm a córnea úmida e saudável.

Cristalino - é a lente dos olhos. É um citosistema altamente organizado que se localiza entre a íris e o vítreo. É constituído por células organizadas longitudinalmente, como uma casca de cebola, que perdem as suas organelas durante a formação, assumindo desta maneira sua característica de ser transparente. Tem de 7 a 9 mm de comprimento no seu maior eixo e 2 a 4 mm de espessura, com formato parecido com uma lentilha. O cristalino cresce continuamente durante a vida do indivíduo.

Daltonismo - (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos orgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica. O distúrbio, que era desconhecido até ao século XVIII, recebeu esse nome em homenagem ao químico John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao cromossoma X, ocorre mais frequentemente entre os homens (no caso das mulheres, será necessário que os dois cromossomas X contenham o gene anômalo). Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute na percepção das restantes cores do espectro. Esta perturbação é causada por ausência ou menor número de alguns tipos de cones ou por uma perda de função parcial ou total destes, normalmente associada à diminuição de pigmento nos fotoreceptores que deixam de ser capazes de processar diferencialmente a informação luminosa de cor.

Descolamento da Retina - Enfermidade do olho caracterizada pela separação das camadas foto-sensível (camada H na figura) e de suporte e nutrição da retina (camada F). Usualmente causada por trauma, ou por uma existência prévia de uma pequena ruptura em H por onde o fluido intra-ocular (parte A da figura) entra e força a separação das camadas F e H, ou pela sucção exercida pelo fluido A na parte foto-sensível da retina, o que é mais comum em pessoas idosas.

Dioptria - é uma unidade de medida que afere o poder de refração de um sistema óptico (m-1). Exprime a capacidade de um meio transparente de modificar o trajeto da luz. Na Óptica, é a unidade de medida da potenção de uma lente corretiva. Para o olho humano, a distância focal é de aproximadamente f(norm) = 17 mm. Um olho míope tem a mesma distância focal de um olho normal, mas, sendo mais longo, necessita de uma maior distância focal para que os raios luminosos convirjam sobre a retina. Matematicamente, a dioptria é o inverso do raio de curvatura, sendo este o dobro da distância focal. De outra forma: D = 1/R = 2/f.

Distância Focal - é, junto com a abertura do diafragma, uma das mais importantes características de uma objetiva. É a partir dela que o usuário (como fotógrafo ou profissionais que utilizem um microscópio óptico) define, por exemplo, a maior ou menor aproximação de uma imagem, ou ainda escolhe o campo de visão que deseja trabalhar. A distância focal de uma objetiva é determinada a partir dos pontos nodais até dos focais, ou seja, é a distância, em milímetros, entre o ponto de convergência da luz até o ponto onde a imagem focalizada será projetada. Todas as objetivas recebem classificações como grande angular, normal e tele objetiva, e quase todas elas podem ser do tipo macro (que permite uma focalização de objetos mais próximos) ou não.

Emetropia - Olho com visão normal,isto é,possui o foco-objeto no mínimo,com o foco imagem na retina,sem qualquer esforço de acomodação.

Esclera - (anteriormente denominada "esclerótica") é a túnica externa branca e fibrosa do globo ocular, popularmente chamada de "branco do olho". É opaca e contém fibras de colágeno e elastina. Nas crianças é mais fina e apresenta um pouco de pigmento sob ela, aparentando levemente azulada. Nos idosos, entretanto, o depósito de gordura na esclera faz com que ela aparente uma coloração levemente amarelada.

Estrabismo - corresponde à perda do paralelismo entre os olhos. Pessoas com estrabismo são chamadas popularmente de "vesgas". Existem três formas de estrabismo, o mais comum é o convergente (desvio de um dos olhos para dentro), mas podem ser também divergentes (desvio para fora) ou verticais (um olho fica mais alto ou mais baixo do que o outro).

Fóvea- região fóvea ou mancha amarela é uma parte do olho humano onde se localizam os cones. Está localizada no eixo ótico. Neste local é onde se projeta a imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se forma tem grande precisão (nitidez). É a região da retina mais dedicada para a visão de alta resolução. A fóvea contém apenas cones e permite que a luz atinja os foto-receptores sem passar pelas demais camadas da retina, maximizando a acuidade visual.

Glândula Lacrimal – é uma parte do sistema lacrimal, está localizada na parte anterior e lateral do teto da órbita ocular. A glândula lacrimal está alojada na fossa da glândula lacrimal, no osso frontal, ela recebe inervação simpática e parassimpática do SNA.

Glaucoma - é a designação genérica de um grupo de doenças que atingem o nervo óptico e envolvem a perda de células ganglionares da retina num padrão característico de neuropatia óptica. A pressão intraocular elevada é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de glaucoma, não existindo contudo uma relação causal direta entre um determinado valor da pressão intraocular e o aparecimento da doença — enquanto uma pessoa pode desenvolver dano no nervo com pressões relativamente baixas outra pode ter pressão intraocular elevada durante anos sem apresentar lesões. Se não for tratado o glaucoma leva ao dano permanente do disco óptico da retina, causando uma atrofia progressiva do campo visual, que pode progredir para cegueira.

Hipermétrope - geralmente tem boa visão ao longe, pois o seu grau, se não for muito elevado, é corrigido pelo aumento do poder dióptrico do cristalino, processo designado de acomodação. No entanto, na tentativa de focalizar a imagem para perto, o cristalino além de corrigir o grau de longe, ainda tem que aumentar mais 3 graus, para focalizar a imagem a 33 centímetros dos olhos, o que faz com que o mesmo ou não consiga focalizar a imagem ou sinta desconforto visual, geralmente referido como cansaço, ou dor de cabeça.

Hipermetropia - é o nome dado ao erro de focalização da imagem no olho, fazendo com que a imagem seja formada após a retina. Isso acontece principalmente porque o olho do hipermétrope é um pouco menor do que o normal. Outras causas incluem situações onde a córnea ou o cristalino apresentam alterações no seu formato que diminuem o seu poder refrativo, como a megalocórnea, onde a córnea é mais plana do que deveria ser. O Hipermétrope geralmente tem boa visão ao longe, pois o seu grau, se não for muito elevado, é corrigido pelo aumento do poder dióptrico do cristalino, processo designado de acomodação. No entanto, na tentativa de focalizar a imagem para perto, o cristalino além de corrigir o grau de longe, ainda tem que aumentar mais 3 graus, para focalizar a imagem a 33 centímetros dos olhos, o que faz com que o mesmo ou não consiga focalizar a imagem ou sinta desconforto visual, geralmente referido como cansaço, ou dor de cabeça. A maioria das crianças apresenta hipermetropia, uma vez que os seus olhos normalmente são menores do que o que deveriam ser, contudo, têm um maior poder de acomodação do que os adultos, e suportam graus muito mais elevados de hipermetropia. O grau do hipermétrope, geralmente diminui com o crescimento do olho, e é comum assistir a pessoas que necessitavam de óculos durante a infância, mas que deixaram de os usar na idade adulta. A Hipermetropia pode também estar associada ao aparecimento de estrabismo acomodativo na infância, com aparecimento de sintomas, geralmente, ao redor dos 2 anos de idade, onde deverá ser efectuada uma correcção total com lentes de óculos adequadas. Uma alternativa de correcção do problema, restrita, geralmente, a maiores de 21 anos, é a cirurgia refrativa realizada com Excimer Laser ou Lasik. A hipermetropia ocorre quando o ponto mais próximo do olho está mais afastado do que no olho normal, devido a uma anomalia do cristalino, uma insuficiente curvatura, causando assim, dificuldades em ver ao perto. Para este problema utlizam-se lentes convergentes ou convexas, que têm a função de convergir a luz para a retina, onde se vai formar a imagem.

Humor Aquoso - É o líquido incolor, constituído por água (98%) e sais dissolvidos (2%) - predominantemente cloreto de sódio - que preenche as câmaras oculares (cavidade do olho, entre a córnea e o cristalino). Ele é produzido incessantemente, com valor médio de 3 ml por dia, no processo ciliar, uma região recoberta por uma camada de células epiteliais, que transportam ativamente o humor aquoso desses processos ciliares para a parte posterior da córnea e à parte anterior da íris. Para manter a pressão do globo ocular constante, é drenado da região trabecular para o um vaso chamado "canal de schlemm's", que circunda todo o olho, na qual está ligado à veia episcleral pelo arqueduto venoso.

Lentes oftálmicas - são lentes destinadas a compensar alguns problemas de visão denominados erros de refração (ou vícios de refração - miopia, hipermetropia, presbiopia ou astigmatismo). Elas diferem das lentes utilizadas em instrumentos ópticos porque são lentes projetadas para produzir uma interação com o olho humano, corrigindo assim o problema de visão. As lentes positivas são indicadas para hipermetropia e presbiopia, as lentes negativas para miopia e as lentes cilíndricas para astigmatismo. Sua geometria é característica porque são usualmente compostas de uma superfície convexa e outra concava para se adaptar melhor a anatomia ocular. Existem duas classes de lentes oftálmicas: as lentes para óculos, chamadas simplesmente de lentes oftálmicas e as lentes de contato que são aplicadas diretamente sobre a córnea do paciente para corrigir sua visão.

Mácula - ou macula lútea (do latim macula, "ponto" + lútea, "amarelo") é um ponto ovalado de cor amarela junto ao centro da retina do olho humano. Tem um diâmetro de cerca 1,5 mm. Do ponto de vista histológico, tem duas ou mais camadas de células ganglionares. É na mácula que se encontra a maior densidade de células cone do olho, responsáveis pela visão de cores. Essa alta densidade de cones faz com que a mácula seja o ponto do olho onde enxergamos com a maior clareza e definição. Porém, a grande quantidade de cones traz como conseqüência uma menor densidade de bastonetes. À noite, quando há pouca luz, os cones não conseguem ser estimulados com tanta eficácia, sendo nossa visão noturna fruto quase exclusivo da acção dos bastonetes. Ao olharmos diretamente para uma estrela, ela é projetada na mácula, onde há poucos bastonetes. Portanto, é freqüentemente mais fácil enxergar uma estrela olhando um pouco ao lado de sua direção do que diretamente nela.

Miopia é o nome dado ao erro de refração da luz no olho, o que acarreta uma focalização da imagem antes de chegar à retina. Uma pessoa míope consegue ver objectos próximos com nitidez, mas os objectos distantes são visualizados como se estivessem embaçados (desfocados). Para uma visão mais acurada, o ponto focal dos raios luminosos devem convergir para uma área próxima aos receptores de luminosidade (localizados na retina).

No caso da miopia, o ponto focal é formado antes, o que pode acontecer por vários motivos: Excesso de curvatura do cristalino;  Excesso de curvatura da córnea;  Combinação dos dois factores anteriores; Excessivo alongamento do globo ocular.

Nervo Óptico - ou nervo oftálmico constitui, com o homólogo contralateral, o segundo (II) par de nervos cranianos. Tem função exclusivamente sensitiva. Transporta as sensações visuais do olho para o cérebro (penetrando no crânio pelo canal óptico), formando-se por convergência das células ganglionares ao nivel da retina no olho.

Óculos - são dispositivos ópticos utilizados para a compensação de ametropias e/ou protecção dos olhos, utilizados na parte superior da face, próximos aos olhos, mas sem entrar em contacto físico com estes, constituídos geralmente por duas lentes oftálmicas e uma armação. Actualmente, quase todos os modelos de óculos são usados diante do rosto repousando sobre o nariz e orelhas.

Óculos de grau - (ou graduados) são óculos com a finalidade de corrigir distorções ópticas causadas por problemas de visão como miopia e astigmatismo.

Oftalmologista - é uma das especialidades da Medicina que investiga e trata as doenças relacionadas com a visão e com os olhos e seus anexos. Especialidade médica que se dedica ao estudo e tratamento das doenças e erros de refração apresentados pelo olho, trabalho este também realizado por optometristas. No Brasil, a prática da optometria não é reconhecida por lei e os seus praticantes podem ser enquadrados, nos termos da lei, como falsos médicos. O médico oftalmologista realiza cirurgias, prescreve tratamentos e correções para os distúrbios de visão. A oftalmologia, assim como várias outras especialidades da medicina, tem várias sub-especialidades, entre elas a oftalmo-pediatria, a plástica ocular, doenças orbitárias, doenças das vias lacrimais, o estrabismo, o glaucoma, a cirurgia refrativa, retina, etc. Etimologicamente, a palavra provém do grego ophthalmós (olho) + logos (tratado, discurso, ciência).

Oftalmoscopia - é uma técnica de observação do fundo do olho, ou seja da retina. O seu uso permite não só a avaliação de alterações oculares mas também a detecção de doenças sistémicas, pois estas podem causar retinopatia. É usado um oftalmoscópio para a visualização da retina. O principio óptico consiste na projecção de luz, proveniente do oftalmoscópio, no interior do olho e mediante a reflexão dessa luz na retina é possível observar o fundo do olho. Apresenta dois tipos de análise, a oftalmoscopia directa e a indirecta.

Oftalmoscopia Direta - Técnica em que se observa o fundo do olho através de um sistema de lentes, e que origina uma imagem direita. O campo de visão do observador é pequeno (10-12º). Utiliza oftalmoscópios mais simples.

Oftalmoscopia Indireta - Esta técnica permite ao clínico observar o fundo do olho de uma forma mono ou binocular, depende do oftalmoscópio utilizado. O princípio óptico é o mesmo, mas no oftalmoscópio existem componentes adicionais (lentes, condensadores, diafragmas. A imagem do fundo do olho observada é invertida.

Optometrista - Profissional independente, que está habilitado a examinar e avaliar o sentido da visão, identificando e compensando alterações visuais de origem não patológicas, melhorando o desempenho visual dos pacientes.

Ponto Focal - nos estudos da óptica é uma área onde os diversos ráios luminosos que passam por algum refrator estão mais próximos e capazes de formar uma imagem mais clara e definida. A conhecida experiência de se usar uma lente para concentrar os ráios solares e aquecer alguma superfície, demonstra a idéia de ponto focal.

Presbiopia - é uma doença do olho popularmente conhecida como "vista cansada" e que atinge as pessoas, normalmente, a partir dos 40 anos. Pessoas com Hipermetropia ou Diabetes mellitus tendem a apresentar a presbiopia mais precocemente , ao redor dos 35 anos de idade. Na fisiologia normal do olho, para se enxergar de perto, é necessário que o poder refrativo do olho seja aumentado, para que a imagem seja focalizada. A 33 cm, que é a distância normal de leitura, é necessário um aumento de 3 dioptrias para que a imagem seja vista com nitidez. Nós conseguimos fazer isso contraindo pequenos músculos dentro do olho, os músculos ciliares, que modificam o formato do cristalino, aumentando o seu poder dióptrico, processo este chamado de acomodação. A presbiopia é causada por vários fatores, entre eles o aumento contínuo do cristalino e perda de elasticidade de sua cápsula, o que leva a que os músculos ciliares não consigam mais modificar o seu formato, causando falta de focalização para as imagens de perto. Este processo é progressivo, e piora com o aumento da idade, mas normalmente se estabiliza ao redor dos 60 anos. A correção deste processo é realizada com o uso de lentes corretoras multifocais, bifocais ou pelo uso de óculos para leitura. Existem cirurgias experimentais, que visam aumentar o espaço onde o cristalino se encontra, fazendo com que o mesmo volte a ter capacidade de acomodação, mas isso só faz protelar o aparecimento da presbiopia, e não existem estudos a longo prazo, que avaliem as complicações tardias desta cirurgia.

Ptose - é um termo médico para referir a queda da pálpebra superior. Pode ser uni ou bilateral. Suas causas incluem a miastenia grave, lesão do nervo oculomotor e lesão da inervação simpática (síndrome de Horner). A ptose também pode ser congênita.

Refração - de um modo simplificado, é a passagem da luz por meios com diferentes índices de refração. A refração modifica a velocidade da luz, mesmo que a direção permaneça a mesma (caso a luz incida perpendicularmente à superfície).

Retina - é uma parte do olho dos vertebrados responsável pela formação de imagens, ou seja, pelo sentido da visão. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico.

Retinopatia - é o termo utilizado para designar formas de lesões não inflamatórias da retina ocular. Normalmente é associada a deficiente aporte sanguíneo. Com frequência, as retinopatias são manifestações localizadas de doenças sistémicas. As principais causas de retinopatia são: diabetes, hipertensão arterial , anemia , exposição solar direta, medicação, oclusão retinal e venal. A retinopatia pode progredir para cegueira se for severa ou afectar a mácula. Esta condição pode ser diagnoticada por um oftalmologista durante um exame ocular. O tratamento depende da causa da doença.

Retinoscopia - é o exame de avaliação da retina, por meio do retinoscópio. O objetivo do exame é avaliar o comportamento da frente de luz emitida pelo aparelho no olho humano, os resultados do exame vão detectar a existência dos erros de refração: miopia, hipermetropia e astigmatismo. Para a optometria este procedimento é de grande valia, pois através da retinoscopia é possível realizar a refração objetiva, ou seja, possuir o valor da prescrisão óptica sem a obrigatoriedade de respostas subjetivas do paciente, assim fazendo a esquiascopia. A frente de luz emitiia pelo retinoscópio é em formato de fenda. Logo a luz progetada no olho, mais precisamente pela pupila resultará no reflexo retiniano de cor vermelha. O optometrista ou oftalmologista ao realizar a retinoscopia, manipulam o retinoscópio visualizando o olho do paciente a uma distância de trabalho pela ocular do retinoscópio, a avaliação do comportamento da luz no olho é feita girando o aparelho em torno de seu próprio eixo com amplitude de movimento de aproximadamente 30º. Se o reflexo retiniano movimentar no mesmo sentido do movimento do retinoscópio indica que o olho é hipermétrope, caso contrario o reflexo seja contra o movimento do retinoscópio indica que o olho é miope, a avaliação do astigmatismo é feita em relação ao paralelismo da fenda luminosa progetada pelo retinoscópio em relação ao reflexo retiniano da frente luminosa.

Síndrome de Stickler - É uma doença genética. Tem uma transmissão (hereditariedade) autossómica dominante, com expressão variável. É causada por uma mutação que ocorre num gene que codifica à produção do colagénio, muito embora vários casos estejam ligados a mutações nonsense no gene do colagénio tipo II (cromossoma 12), enquanto outros devem-se a mutações no gene do colagénio tipo XI (cromossoma 1 para a cadeia alfa 1 e cromossoma 6 para a cadeia alfa 2).

Uveite - Doença nos olhos decorrente de uma inflamação da úvea, que é formada pela íris, corpo ciliar e coróide. A uveíte pode ser anterior (irite, iridociclite), intermediária (pars planite) e posterior (coriorretinite, retinite e coroidite). As uveítes podem ser de causa infecciosa (bactérias, fungos, vírus e protozoários), autoimune ou idiopática (causa desconhecida). O tratamento das uveítes se faz, na maioria dos casos, através de medicação (oral e colírios). É comum o uso de corticóide, antibiótico e, em determinados casos, imunossupressores.

Visão - É um dos cinco sentidos que permitem inúmeros seres vivos ter a aprimorarem suas percepções do mundo, dentre eles os seres humanos. No entanto, há que referir que os neuroanatomistas consideram que a visão engloba dois sentidos, já que são diferentes os receptores responsáveis pela percepção da cor (i.e. pela estimativa da frequência dos fotões de luz) e pela percepção da luminosidade (i.e. pela estimativa do número de fotões de luz incidente).